999 resultados para Saúde Bucal do Idoso


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Ações promotoras de saúde e independência para pessoas idosas são indispensáveis. Compreender essa construção no cotidiano da provisão dos cuidados talvez estimule o desenvolvimento de capacitações ao bem estar nesta população. O objetivo deste estudo foi Identificar a repercussão da provisão do cuidado formal em saúde bucal na percepção de senescentes. Desenvolvemos uma pesquisa de base qualitativa com abordagem fenomenológica, onde realizamos entrevistas semiestruturadas e individuais com 30 pessoas de idade superior a 50 anos (22 mulheres e 08 homens), em um Centro de Convivência na cidade de Natal/Rio Grande do Norte, no nordeste do Brasil. Os relatos obtidos foram analisados em cinco estágios: transcrição dos discursos sem preocupação interpretativa; limpeza de erros linguísticos e repetições; leitura repetitiva e exaustiva para apreensão do sentido das informações coletadas; seleção das unidades significativas dos discursos, correspondendo aos trechos relevantes no horizonte do fenômeno em estudo; e compreensão da ideografia elaborada pelos participantes por grupos temáticos simbólicos. Assim, identificamos as essências temáticas de: determinante social e iniquidade em saúde bucal; e provisão de cuidados de saúde bucal e mal-estar físico, mental e social. Concluímos que a prestação de cuidados agregando abordagem humanístico-ética pode levar a vivências dignificantes no processo de envelhecimento, destacadamente quando estimula a promoção da segurança pessoal. O âmago desse trabalho descortina uma vertente multidisciplinar que perpassa a saúde, a educação e a ética

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Population aging is one of the greatest challenges to contemporary public health and, in this perspective, the functional capacity emerges as an important feature in geriatric assessment. The oral health of elderly, in turn, deserves special attention because, historically, in the dental services, this population group was not considered a priority for attention, which is verified by high rates of edentulism found even among these individuals. The present study proposes to examine the relationship between oral health status and functional capacity in an elderly population. To this end, intra-oral epidemiological examination was performed to assess the degree of dental caries, periodontal status, use and need of prosthesis and the presence of lesions. Functional capacity was assessed by the Independence in Activities of Daily Living, which considers the independence or not in the performance of six self-care functions. Socioeconomic and demographic characteristics and general health status were also investigated, in view of the possibility of intervention of these variables in the investigated relation. An factor analysis of the principal components was conducted which resulted four indicators of oral health conditions, representative of the population studied. 441 seniors were enrolled with mean age of 71.7 (± 8.7) years, the majority being female (68%). Functional capacity was dichotomized into completely independent individuals (89.6%) and dependent on at least one of the functions considered (10.4%). There was an association between functional capacity and the indicators related to the presence of many teeth and dental caries, and to that associated with the use and need of prostheses. These associations in turn, lost statistical significance when adjusting for confounding variables, combined in separate models for each indicator. Some of these variables, however, remained associated with functional capacity. It is considered that the study of oral health status of elderly, associeted with the search for an association with functional capacity is important in the construction of indicators necessary for planning preventive and therapeutic interventions that reduce the risk for loss of ability in daily physical functions and their consequences, as the harm in the oral self-care

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Dentre os vários aspectos da saúde do idoso, a saúde bucal merece atenção especial pelo fato de que, historicamente, nos serviços odontológicos, não se considera esse grupo populacional como prioridade de atenção. Por isso, se faz necessária a produção de um indicador multidimensional capaz de mensurar todas as alterações bucais encontradas em um idoso, facilitando a categorização da saúde bucal como um todo. Tal indicador representará um importante instrumento capaz de elencar prioridades de atenção voltadas à população idosa. Portanto, o estudo em questão propõe a produção e validação de um indicador de saúde bucal a partir dos dados secundários coletados pelo projeto SB Brasil 2010 referente ao grupo etário de 65 a 74 anos. A amostra foi representada pelos 7619 indivíduos do grupo etário de 65 a 74 anos que participaram da pesquisa nas 5 (cinco) regiões do Brasil. Tais indivíduos foram submetidos à avaliação epidemiológica das condições de saúde bucal, a partir dos índices CPO-d, CPI e PIP. Além disso, verificou-se o uso e necessidade de prótese, bem como características sociais, econômicas e demográficas. Uma análise fatorial identificou um número relativamente pequeno de fatores comuns, através da análise de componentes principais. Após a nomenclatura dos fatores, foi realizada a soma dos escores fatoriais por indivíduo. Por último, a dicotomização dessa soma nos forneceu o indicador de saúde bucal proposto. Para esse estudo foram incluídas na análise fatorial 12 variáveis de saúde bucal oriundas do banco de dados do SB Brasil 2010 e, também 3 variáveis socioeconômicas e demográficas. Com base no critério de Kaiser, observa-se que foram retidos cinco fatores que explicaram 70,28% da variância total das variáveis incluídas no modelo. O fator 1 (um) explica sozinho 32,02% dessa variância, o fator 2 (dois) 14,78%, enquanto que os fatores 3 (três), 4 (quatro) e 5 (cinco) explicam 8,90%, 7,89% e 6,68%, respectivamente. Por meio das cargas fatoriais, o fator um foi denominado dente hígido e pouco uso de prótese , o dois doença periodontal presente , o três necessidade de reabilitação , já o quarto e quinto fator foram denominados de cárie e condição social favorável , respectivamente. Para garantir a representatividade do indicador proposto, realizou-se uma segunda análise fatorial em uma subamostra da população de idosos investigados. Por outro lado, a aplicabilidade do indicador produzido foi testada por meio da associação do mesmo com outras variáveis do estudo. Por fim, Cabe ressaltar que, o indicador aqui produzido foi capaz de agregar diver sas informações a respeito da saúde bucal e das condições sociais desses indivíduos, traduzindo assim, diversos dados em uma informação simples, que facilita o olhar dos gestores de saúde sobre as reais necessidades de intervenções em relação à saúde bucal de determinada população

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OBJETIVO: Avaliar a autopercepção das condições de saúde bucal por idosos e analisar os fatores clínicos, subjetivos e sociodemográficos que interferem nessa percepção. MÉTODOS: Participaram do estudo 201 pessoas, dentadas, com 60 anos ou mais, funcionalmente independentes, que freqüentavam um centro de saúde localizado em Araraquara, SP, Brasil. Foi aplicado questionário com questões sobre as características sociodemográficas da amostra, a autopercepção da condição bucal e o índice Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). Realizou-se exame clínico para determinar a prevalência das principais doenças bucais. Foram usados testes estatísticos para determinar a associação das variáveis sociodemográficas e clínicas e do índice GOHAI com a autopercepção da condição bucal e a identificação dos preditores da auto-avaliação. RESULTADOS: O exame clínico revelou grande prevalência das principais doenças bucais, apesar de 42,7% das pessoas avaliarem sua condição bucal como regular. As variáveis associadas à auto-avaliação foram: classe social, índice de GOHAI, dentes cariados e indicados para extração. A análise multivariada mostrou que os preditores da auto-avaliação foram o GOHAI, os dentes com extração indicada e o índice Community Periodontal Index and Treatment Needs. Esses preditores explicaram 30% da variabilidade da auto-avaliação. CONCLUSÕES: Concluiu-se que a percepção da saúde bucal teve pouca influência nas condições clínicas, mostrando ser necessário desenvolver ações preventivas e educativas para a população.

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O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil e conhecimento sobre saúde bucal de profissionais cuidadores de idosos, que atuam em três asilos da cidade de Araçatuba. Foram entrevistados 18 cuidadores de três instituições, com o auxílio de um formulário, visando avaliar o grau de conhecimento destes quanto aos aspectos de saúde bucal. em relação à formação escolar, 83,3% desses profissionais possuem curso técnico de auxiliar de enfermagem e 16,7% não apresentam qualquer tipo de formação técnica. Mais da metade dos entrevistados (61,11%) relatou ter iniciado o trabalho por necessidade, não por afinidade. Quanto ao conhecimento em saúde bucal, detectou-se carência de informações, sendo que a maior parte necessita de esclarecimento quanto aos problemas mais prevalentes que ocorrem na boca e muitos deles (55,56%) acreditam que a perda dos dentes faz parte do envelhecimento. Constatou-se que os cuidadores precisam ser informados sobre aspectos de saúde bucal voltados para idosos.

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O presente estudo tem como propósito, através de revista de literatura, verificar as principais alterações estomatológicas na terceira idade. O edentulismo ainda é muito comum. O uso de próteses pode ocasionar o surgimento de lesões como estomatite, candidíase, hiperplasias e úlceras. Concluiu-se que a saúde bucal dos idosos brasileiros é precária e o uso de serviços odontológicos bastante incipiente. São necessários investimentos públicos em saúde bucal para reverter essa situação dos idosos com políticas concretas de ações preventivas, educativas, curativas e de reabilitação oral.

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É de extrema importância estudar a relação entre capacidade funcional e saúde bucal relacionado à qualidade vida, para auxiliar nos fatores intervenientes tanto no cuidado odontológico como em outras áreas de atenção à saúde do idoso, além de adequar planos de tratamento as reais necessidades de cada indivíduo, proporcionando melhor qualidade de vida. O objetivo desse estudo foi investigar a capacidade funcional e saúde bucal relacionada à qualidade de vida do idoso. Foram incluídos na pesquisa idosos acima de 65 anos que residem em área de cobertura da Estratégia Saúde da Família de Bauru. Foram investigadas, através de entrevistas, as variáveis capacidade funcional (Índice de Katz), saúde bucal relacionada à qualidade de vida (OHIP-14), condições socioeconômicas e comorbidades. Foram excluídos da pesquisa idosos que apresentavam alterações de compreensão e expressão da comunicação, Para a realização da análise estatística foi utilizado o Teste de Pearson ao nível de significância de 0,05 e a Regressão Linear Multivariada, ao nível de significância de p 0,01. Participaram da pesquisa 238 idosos com 65 anos ou mais, sendo que 56,3% tinham entre 65 e 74 anos e 43,7% tinham 75 anos ou mais, a média geral de idade foi 74,5 anos. Quanto ao sexo, 55,5% eram mulheres, houve predominância da raça branca (65,1%). Quanto a variável capacidade funcional, 8,8% apresentaram incapacidade funcional intermediária ou severa. Sobre os aspectos socioeconômicos, 61,3% dos idosos apresentaram renda mensal de até dois salários mínimos, 88,2% eram aposentados ou pensionistas, 68,9% tinham algum grau de escolaridade e 57,1% eram casados ou mantinham uma união estável. Quanto a saúde bucal relacionada à qualidade de vida, 20,6% dos entrevistados se sentiram desconfortáveis para mastigar alguns tipos de alimentos. A hipertensão arterial foi a comorbidade mais relatada pelos entrevistados (75,6%). As dimensões dificuldade para mastigar (0,21; p<0,05) e necessidade de parar as refeições (0,21; p<0,05) do instrumento OHIP-14 apresentaram correlação estatisticamente significante com o Índice de Katz. Através da análise multivariada, foi observado que quanto maior a incapacidade menos o idoso se preocupa com a saúde bucal. A alimentação é um aspecto importante da vida diária de qualquer pessoa, especialmente o idoso que apresenta doenças crônicas em maior quantidade e severidade conforme o envelhecimento acontece. Além disso, a incapacidade apresentou tendência de aumento com a idade, no entanto a literatura não permite concluir que o envelhecimento em si seja causa da incapacidade funcional. A maior limitação do estudo se relaciona ao próprio desenho epidemiológico, pois o estudo transversal não permite inferências de causalidade, no entanto a amplitude do grupo etário nesta pesquisa permite observar tendências sobre a capacidade funcional e a saúde bucal relacionada à qualidade de vida em idosos. A incapacidade funcional aumentou com a idade e apresentou tendência de maior impacto negativo na saúde bucal relacionada a qualidade de vida dificultando a realização de refeições.

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O objeto inicia destacando a importância dos profissionais da saúde avaliarem suas atitudes em relação a este segmento, e suas concepções sobre seu próprio envelhecimento. Comenta que para se avaliar as condições de saúde bucal de idosos, é necessário que se trabalhe sob a perspectiva interdisciplinar. Segue citando que a manutenção da saúde bucal depende principalmente da eliminação de placa bacteriana que se acumula sobre os dentes e próteses e a importância da limpeza dessas superfícies no momento da realização dos procedimentos. Apresenta um quadro com detalhes de sete pontos para a realização da higiene bucal: Escovação dental; Limpeza das superfícies próximas; Cremes dentais fluorados, Soluções orais; Higiene da mucosa da boca; Limpeza da língua e Proteção labial. Termina focando em higiene de próteses removíveis, apresentando procedimentos de limpeza mecânica e química. Unidade 4 do módulo 8 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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O objeto inicia por mostrar o estigma das pessoas para com os idosos quanto a perda dentária, vista como parte natural do envelhecimento, embora em todo o mundo, tal estigma venha deixando de existir, uma vez que se constata a melhora gradativa da condição bucal de adultos e idosos. Tal melhora é decorrente de avanços nas práticas de prevenção e tratamento odontológicos e melhoria dos hábitos de autocuidado. Segue afirmando que é possível manter íntegros os dentes durante o envelhecimento e enfatiza a prevenção ao longo da vida como fundamental para isso, além do uso racional de fluoretos. Termina alertando que o uso de fluoretos também é de extrema importância na prevenção e controle das lesões de cárie de raiz, muito comuns nos idosos e abordando a prevenção do câncer de boca, onde o consumo de álcool e tabaco associados potencializa drasticamente o risco. Unidade 4 do módulo 8 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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A redução da mortalidade, a queda na fecundidade e o aumento da expectativa de vida são alguns dos processos incentivadores do envelhecimento da população, e isso tem criado novos desafios que exigem respostas urgentes. A atenção à saúde da pessoa idosa requer o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da atenção básica em saúde no SUS, logo se percebe a importância das ações e estratégias a serem desenvolvidas no âmbito da atuação das equipes de Saúde da Família, envolvendo médicos, enfermeiros e dentistas que de forma integralizada devem compreender os principais agravos em saúde da pessoa idosa, reconhecendo situações de risco, além de identificar as ações de saúde relacionadas à pessoa idosa e assim favorecer a promoção de saúde

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Questões de múltipla escolha que abordam o conhecimento sobre assuntos relacionados à saúde bucal e às doenças sistêmicas sob a perspectiva do envelhecimento.

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Texto que compõe o módulo eletivo “Odontogeriatria” do curso de especialização em Saúde da Pessoa Idosa, produzido pela UNA-SUS/UFMA. Aborda a importância da saúde bucal dos idosos, de acordo com as Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal, propostas pelo Ministério da Saúde. Descreve o papel do odontólogo como membro efetivo da equipe de saúde bucal (ESB) na esfera da pessoa idosa, além de identificar as principais particularidades em saúde bucal da pessoa idosa, no que diz respeito às condições bucais e às considerações sistemáticas.

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Este material compõe o curso de especialização em Saúde da Pessoa Idosa produzido pela UNA-SUS/UFMA (Unidade1, Módulo eletivo 9). Trata-se de um recurso educacional interativo que apresenta as duas formas de inserção da saúde bucal nos diferentes programas integrais de saúde propostas nas Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal, sendo consideradas as linhas de cuidado e a condição de vida do indivíduo.

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Este material compõe o curso de especialização em Saúde da Pessoa Idosa produzido pela UNA-SUS/UFMA (Unidade 1, Módulo eletivo 9). Trata-se de um recurso educacional interativo que apresenta as ações de saúde bucal propostas pelos profissionais e as informações sobre a saúde geral do indivíduo que deverão ser levadas em consideração ao realizar as atividades de educação em saúde.

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O material é componente do Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa da UNA-SUS/UFMA. Trata-se de um diagrama que apresenta as ações da equipe de saúde bucal (ESB), ressaltando que esta não deve se restringir unicamente ao campo biológico ou ao trabalho técnico da odontologia, mas sim, interagir com os profissionais de outras áreas.