999 resultados para Saúde Bucal


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OBJETIVO:Avaliar mudanças em conhecimentos, atitudes e acesso/utilização de serviços odontológicos decorrentes de um programa de promoção da saúde bucal com agentes comunitários de saúde. MÃTODOS:Um projeto de capacitação combinando ensino-aprendizagem, apoio e supervisão, foi desenvolvido entre os meses de julho de 2003 a agosto de 2004. As mudanças foram avaliadas por meio de entrevistas estruturadas em que participaram 36 agentes comunitários de saúde e uma amostra de 91 mulheres e mães, representativa de donas de casa com 25 a 39 anos de idade, alfabetizadas e residentes em domicílios de três a seis cômodos no município de Rio Grande da Serra (SP). Foram colhidos dados sobre conhecimentos de saúde-doença bucal, práticas e capacidades auto-referidas em relação ao auto-exame, higiene bucal, número de residentes e de escovas dentais individuais e coletivas em cada domicílio e acesso e uso de serviços odontológicos. Por meio do teste t de Student pareado, foram comparadas as médias dos valores obtidos antes e depois do programa para cada um dos grupos estudados. As respostas foram analisadas adotando-se um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Foram observadas diferenças estatisticamente significativas para questões relativas ao conhecimento de saúde bucal entre os agentes e entre as mulheres antes e depois da capacitação (p<0,05). Desequilíbrio entre o número de escovas e de indivíduos em cada família diminuiu. A freqüência da escovação e do uso do fio dental se elevou depois da atuação dos agentes. Os valores de auto-avaliação da higiene bucal aumentaram. Modificação nas práticas e capacidades auto-referidas mostrou significativa elevação da auto-confiança. O acesso ao serviço foi mais fácil (p<0,000) e seu uso mais regular (p<0,000) entre mulheres. CONCLUSÃES: Houve mudanças positivas na percepção em relação a aspectos de saúde bucal, na auto-confiança e no acesso e uso de serviços odontológicos. Tais mudanças podem ser um importante indicativo do papel dos agentes comunitários de saúde na promoção de saúde bucal.

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Sistematiza-se o conhecimento disponível sobre o estágio atual de efetivação das principais políticas de saúde bucal no Brasil e seu impacto sobre as desigualdades em saúde. Embora a fluoretação da água de abastecimento público no Brasil seja uma determinação legal, sua implantação tem sofrido marcantes desigualdades regionais. São apresentados dados sobre o grau de efetivação da medida e são revisados estudos que avaliaram seu impacto sobre a ampliação da desigualdade na experiência de cárie dentária. A oferta de atendimento público odontológico, ampliada consideravelmente após a implantação do Sistema Único de Saúde, também é discutida em relação à provisão do serviço e seu impacto sobre a redução da desigualdade no acesso a tratamento dentário. A discussão do efeito diferencial dessas medidas propiciou a proposição de estratégias focais (direcionar a fluoretação para as áreas com maiores necessidades), visando a reduzir a desigualdade na experiência de cárie no País.

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OBJETIVO: Identificar os fatores associados à autopercepção da saúde bucal entre idosos brasileiros. MÃTODOS: Utilizaram-se dados do Projeto SB Brasil, realizado em 20022003. Foi examinada e entrevistada amostra probabilística de 5.349 idosos de 65 a 74 anos agrupados em dentados e edentados. A variável dependente foi autopercepção da condição de saúde bucal e as independentes foram: local de moradia, características individuais, comportamentos relacionados à saúde, condições objetivas de saúde e condições subjetivas relacionadas à saúde. Foram conduzidas análises descritivas e análises de regressão linear múltipla hierárquica. RESULTADOS: Nos dois grupos a autopercepção da saúde bucal foi considerada positiva, apesar das precárias condições de saúde bucal entre os idosos. No modelo final, o local de moradia e as características individuais pouco contribuíram para explicar a variabilidade da autopercepção. Entre dentados, o uso de serviços odontológicos esteve associado ao desfecho, e as condições objetivas e subjetivas se mostraram associadas nos dois grupos. Entre dentados e edentados, o R² para o ambiente externo foi de 0,00; com o acréscimo das características individuais, respectivamente, 0,05 e 0,02; incluindo o comportamento relacionado à saúde, 0,06 e 0,03; acrescentando as condições objetivas de saúde, 0,11 e 0,04; adicionando as condições subjetivas relacionadas à saúde foram 0,50 e 0,43. Foi possível explicar 50% da variabilidade da autopercepção entre dentados e 43% entre edentados. CONCLUSÃES: Os principais fatores associados à autopercepção da saúde bucal como positiva nos dois grupos foram a autopercepção da aparência como ótima seguida pela autopercepção da mastigação como positiva. O terceiro fator associado, entre dentados, foi o relato de nenhuma necessidade de tratamento odontológico e, entre edentados, a autopercepção da fala.

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OBJETIVO: Analisar fatores relacionados à integralidade na assistência à saúde bucal em centros de especialidades odontológicas segundo os princípios norteadores da Política Nacional de Saúde Bucal. MÃTODOS: Estudo exploratório transversal baseado em entrevista com 611 usuários de quatro centros de especialidades odontológicas da Bahia em 2008. A variável dependente foi descrita como "integralidade na saúde bucal", correspondente à realização de tratamento odontológico básico antes do tratamento especializado ou concomitante a este. As principais co-variáveis se referiram a cobertura da estratégia saúde da família no município, características sociodemográficas dos usuários, acessibilidade organizacional e geográfica ao serviço, além do tipo de especialidade demandada. RESULTADOS: Residentes de cidades em que o Programa Saúde da Família tinha cobertura > 50% tiveram mais chance de concluir o tratamento odontológico (RP = 2,03, IC 95%: 1,33;3,09) em relação àqueles residentes em locais com cobertura menor. Quem buscou tratamento endodôntico teve mais chance de receber assistência integral à saúde bucal do que os usuários em busca de outras especialidades (RP = 2,31, IC 95%: 1,67;3,19). Os usuários com maior facilidade no acesso geográfico ao serviço especializado (RP = 1,22, IC 95%: 1,03;1,41), com ficha de referência (RP = 2,95, IC 95%: 1,82;4,78) e oriundos da atenção primária (RP = 3,13, IC 95%: 1,70;5,77) tiveram mais chance de alcançar a integralidade na assistência à saúde bucal em relação aos demais usuários. CONCLUSÃES: Usuários com facilidade de acesso geográfico, mais jovens e necessidade de serviço endodôntico tiveram mais chance de receber assistência integral. A implantação de centros de especialidades odontológicas em municípios nos quais a atenção primária à saúde não esteja adequadamente estruturada não é recomendada, visto que a atenção secundária estaria atendendo a livre demanda e executando procedimentos básicos e, portanto, não cumprindo o princípio da integralidade pretendida.

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OBJETIVO: Descrever a autopercepção de saúde bucal em idosos e analisar fatores sociodemográficos e clínicos associados. MÃTODOS: Estudo transversal com 876 participantes em amostra representativa de idosos (65 anos ou mais) de Campinas, SP, em 2008-2009. Os exames odontológicos seguiram critérios padronizados pela Organização Mundial da Saúde para levantamentos epidemiológicos de saúde bucal. A autopercepção da saúde bucal foi avaliada pelo índice Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). Os indivíduos foram classificados segundo características sociodemográficas, odontológicas e prevalência de fragilidade biológica. O estudo de associações utilizou análise de regressão de Poisson; a análise considerou os pesos amostrais e a estrutura complexa da amostra por conglomerados. RESULTADOS: A média de idade dos indivíduos foi de 72,8 anos; 70,1% eram mulheres. A proporção de indivíduos com mais de 20 dentes presentes foi 17,2%; 38,2% usavam prótese dentária total em ambos os arcos; 8,5% necessitavam desse recurso em ao menos um arco dentário. Em média, o índice GOHAI foi elevado: 33,9 (máximo possível 36,0). Manter 20 dentes ou mais, usar prótese total nos dois arcos, não necessitar desse tratamento, não apresentar alterações de mucosa oral e não apresentar fragilidade biológica foram os fatores significantemente associados com melhor autopercepção de saúde bucal (p < 0,05). CONCLUSÃES: A avaliação de autopercepção em saúde bucal permitiu identificar os principais fatores associados a esse desfecho. Esse instrumento pode contribuir para o planejamento de serviços odontológicos, orientando estratégias de promoção em saúde voltadas à melhora da qualidade de vida das pessoas desse grupo etário.

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OBJETIVO : Analisar a associa&#231;&#227;o entre ser benefici&#225;rio do Programa Bolsa Fam&#237;lia e condi&#231;&#245;es de sa&#250;de bucal entre escolares. M&#201;TODOS : Estudo transversal com 1.107 escolares entre oito e 12 anos de idade, provenientes de 20 escolas p&#250;blicas e particulares da cidade de Pelotas, RS, em 2010. Os benefici&#225;rios do Programa Bolsa Fam&#237;lia foram verificados por meio de lista fornecida pelas escolas participantes do estudo. Informa&#231;&#245;es demogr&#225;ficas, socioecon&#244;micas, de uso de servi&#231;o odontol&#243;gico e de higiene bucal foram obtidas por meio de question&#225;rios respondidos pelos escolares e por seus pais. O exame cl&#237;nico avaliou a presen&#231;a de placa dental e experi&#234;ncia de c&#225;rie. Os dados foram analisados por meio dos testes do Qui-quadrado e Qui-quadrado de tend&#234;ncia linear e por regress&#227;o de Poisson (raz&#227;o de preval&#234;ncia; intervalo de confian&#231;a de 95%). RESULTADOS : Crian&#231;as de fam&#237;lia n&#227;o nuclear, que apresentavam CPOD &#8805; 1 e que nunca haviam feito uso de servi&#231;o odontol&#243;gico na vida estiveram associadas ao recebimento do Programa Bolsa Fam&#237;lia. O modelo final mostrou que a preval&#234;ncia de c&#225;rie foi duas vezes maior (RP 2,00; IC95% 1,47;2,69) em alunos benefici&#225;rios do Programa que tamb&#233;m apresentaram maior severidade da doen&#231;a, quando comparados aos alunos de escolas particulares (RM 1,53; IC95% 1,18;2,00). A preval&#234;ncia de escolares que nunca haviam ido ao dentista foi mais de seis vezes maior em benefici&#225;rios do Programa Bolsa Fam&#237;lia (RP 6,18; IC95% 3,07;12,45), em compara&#231;&#227;o com aqueles das escolas privadas, ap&#243;s ajustes. CONCLUS&#213;ES : Escolares benefici&#225;rios do Programa Bolsa Fam&#237;lia possuem maior carga de c&#225;rie e s&#227;o os que menos acessam os servi&#231;os odontol&#243;gicos. Esses achados sugerem a necessidade de incorpora&#231;&#227;o da sa&#250;de bucal nas condicionalidades do Programa Bolsa Fam&#237;lia.

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OBJETIVO: Apresentar aspectos do plano de amostragem da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (Projeto SBBrasil), com quest&#245;es te&#243;ricas e operacionais que n&#227;o devem ser ignoradas nas an&#225;lises dos dados prim&#225;rios. M&#201;TODOS: A popula&#231;&#227;o de estudo compreende cinco grupos demogr&#225;ficos de &#225;reas urbanas brasileiras no ano de 2010. Amostragem por conglomerados em dois ou tr&#234;s est&#225;gios foi usada adotando diferentes unidades prim&#225;rias. Pesos amostrais e efeitos de delineamento (deff) foram as medidas utilizadas para avaliar a consist&#234;ncia das amostras. RESULTADOS: No total, foram alcan&#231;ados 37.519 indiv&#237;duos. Estimativas de deff , embora aceit&#225;veis na sua maioria, apresentaram distor&#231;&#245;es em alguns dom&#237;nios. A maioria (90%) das amostras apresentou resultados concordantes com a precis&#227;o proposta no plano amostral. As medidas preventivas contra perdas e efeito do processo de conglomerados no tamanho m&#237;nimo das amostras mostrou-se efetiva e a maioria das estimativas para deff n&#227;o ultrapassou o valor 2, mesmo para os resultados decorrentes da pondera&#231;&#227;o. CONCLUS&#213;ES: As amostras alcan&#231;adas no inqu&#233;rito SBBrasil 2010 se aproximaram das principais proposi&#231;&#245;es de precis&#227;o do delineamento. Algumas probabilidades resultaram desiguais entre unidades prim&#225;rias de um mesmo dom&#237;nio. Os usu&#225;rios desse banco de dados devem considerar essa particularidade, introduzindo pesos amostrais nos c&#225;lculos das estimativas pontuais, erros padr&#227;o, intervalo de confian&#231;a e efeitos do delineamento.

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OBJETIVO: Estimar a preval&#234;ncia e identificar fatores sociodemogr&#225;ficos e par&#226;metros bucais associados ao impacto negativo da condi&#231;&#227;o bucal na qualidade de vida de adolescentes. M&#201;TODOS: Foram analisados dados de 5.445 adolescentes entre 15 e 19 anos que participaram do inqu&#233;rito nacional de sa&#250;de bucal (SBBrasil 2010), considerando a complexidade do desenho amostral. O desfecho foi a qualidade de vida relacionada &#224; sa&#250;de bucal, avaliada por meio do question&#225;rio Oral Impacts on Daily Performance e analisada de forma discreta. As vari&#225;veis de exposi&#231;&#227;o foram sexo, cor da pele, escolaridade, renda familiar, idade, c&#225;rie n&#227;o tratada, perda dent&#225;ria, dor de dente, oclusopatias, sangramento gengival, c&#225;lculo dent&#225;rio e bolsa periodontal. Foram conduzidas an&#225;lises de regress&#227;o de Poisson e apresentadas as raz&#245;es de m&#233;dias (RM), com respectivos intervalos de 95% de confian&#231;a (IC95%). RESULTADOS: Dos pesquisados, 39,4% relataram pelo menos um impacto negativo na qualidade de vida. Ap&#243;s o ajuste, a m&#233;dia do impacto negativo foi de 1,52 (IC95%1,16;2,00) vez maior no sexo feminino e 1,42 (IC95% 1,01;1,99), 2,66 (IC95% 1,40;5,07) e 3,32 (IC95% 1,68;6,56) vezes maior nos pardos, amarelos e ind&#237;genas, respectivamente, em rela&#231;&#227;o aos brancos. Quanto menor a escolaridade, maior a m&#233;dia de impacto negativo (RM 2,11, IC95% 1,30;3,41), assim como em indiv&#237;duos com renda familiar at&#233; R$ 500,00 (RM 1,84, IC95% 1,06;3,17) comparados aos de maior renda. Encontrou-se maior impacto na qualidade de vida entre adolescentes com quatro ou mais les&#245;es de c&#225;ries n&#227;o tratadas (RM 1,53, IC95% 1,12;2,10), uma ou mais perdas dent&#225;rias (RM 1,44, IC95%1,16;1,80), com dor de dente (RM 3,62, IC95% 2,93;4,46) e com oclusopatia grave (RM 1,52, IC95% 1,04;2,23) e muito grave (RM 1,32, IC95% 1,01;1,72). CONCLUS&#213;ES: Os adolescentes brasileiros relataram alto impacto negativo da sa&#250;de bucal na sua qualidade de vida. A iniquidade em sua distribui&#231;&#227;o deve ser considerada ao planejar medidas de preven&#231;&#227;o, monitoramento e tratamento dos agravos bucais nos grupos com maior impacto na qualidade de vida.

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OBJETIVO: Analisar a perda dent&#225;ria com base em estimativas do n&#250;mero m&#233;dio de dentes perdidos, preval&#234;ncia de aus&#234;ncia de denti&#231;&#227;o funcional e edentulismo em adolescentes, adultos e idosos brasileiros, comparando-a com resultados de 2003. M&#201;TODOS: Os dados referem-se &#224; Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil 2010): adolescentes de 15 a 19 anos (n = 5.445), adultos entre 35 e 44 anos (n = 9.779) e idosos entre 65 e 74 anos (n = 7.619). O n&#250;mero de dentes perdidos, a preval&#234;ncia de indiv&#237;duos sem denti&#231;&#227;o funcional (< 21 dentes naturais) e de edentulismo (perda total dos dentes) foram estimados para cada grupo et&#225;rio, capitais e macrorregi&#245;es brasileiras. Foram realizadas an&#225;lises de regress&#227;o log&#237;stica (perdas dent&#225;rias) e de Poisson (aus&#234;ncia de denti&#231;&#227;o funcional e edentulismo) multivari&#225;veis para identificar fatores socioecon&#244;micos e demogr&#225;ficos associados a cada desfecho. RESULTADOS: A preval&#234;ncia de perdas dent&#225;rias entre adolescentes foi de 17,4% (38,9% em 2002-3), variando de 8,1% entre os estratos de maior renda a quase 30% entre os menos escolarizados. Entre adolescentes, as mulheres, pardos e pretos, os de menor renda e escolaridade apresentaram maiores preval&#234;ncias de perdas. Aus&#234;ncia de denti&#231;&#227;o funcional ocorreu em aproximadamente &#188; dos adultos, sendo superior nas mulheres, nos pretos e pardos, nos de menor renda e escolaridade. A m&#233;dia de dentes perdidos em adultos declinou de 13,5 em 2002-3 para 7,4 em 2010. Mais da metade da popula&#231;&#227;o idosa &#233; ed&#234;ntula (similar em 2002-3); maiores preval&#234;ncias de edentulismo em idosos foram observadas em mulheres, nos de menores renda e escolaridade. A m&#233;dia de dentes perdidos em adolescentes variou de 0,1 (Curitiba e Vit&#243;ria) a 1,2 (interior da regi&#227;o Norte). Entre adultos, a menor m&#233;dia encontrada foi 4,2 (Vit&#243;ria) e a maior 13,6 (Rio Branco). CONCLUS&#213;ES: Houve importante redu&#231;&#227;o nas perdas dent&#225;rias em adolescentes e adultos em compara&#231;&#227;o com dados de 2003, mas n&#227;o entre os idosos. As perdas dent&#225;rias apresentam marcadas desigualdades sociais e regionais.

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OBJETIVO: Identificar a autopercep&#231;&#227;o da sa&#250;de bucal por adultos e vari&#225;veis associadas. M&#201;TODOS: Estudo realizado com os dados da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal SBBrasil 2010 relativos a 2.456 adultos de 35 a 44 anos da regi&#227;o Nordeste. A vari&#225;vel dependente foi a autopercep&#231;&#227;o da sa&#250;de bucal. As vari&#225;veis independentes foram agrupadas em: demogr&#225;ficas, predisposi&#231;&#227;o/facilita&#231;&#227;o, condi&#231;&#227;o de sa&#250;de bucal e relacionadas &#224; autopercep&#231;&#227;o da necessidade de tratamento. O teste de Rao e Scott foi utilizado para avaliar a associa&#231;&#227;o entre essas vari&#225;veis. O efeito das vari&#225;veis independentes sobre o desfecho foi avaliado pelo modelo de regress&#227;o log&#237;stica multinominal segundo modelo hierarquizado, em duas etapas: an&#225;lise simples e an&#225;lise m&#250;ltipla hierarquizada. RESULTADOS: A autopercep&#231;&#227;o positiva da sa&#250;de bucal foi observada em 37% dos participantes. No modelo final, as caracter&#237;sticas diretamente associadas a essa autopercep&#231;&#227;o foram: ser branco, ter renda familiar superior a R$ 500,00, possuir n&#250;mero de bens acima da mediana, ter maior n&#250;mero de dentes h&#237;gidos, n&#227;o apresentar sangramento, n&#227;o necessitar de pr&#243;tese, Oral Impacts on Daily Performances = 0, n&#227;o necessitar de tratamento e ter ido ao dentista h&#225; menos de tr&#234;s anos. CONCLUS&#213;ES: Os resultados mostram que a autopercep&#231;&#227;o da sa&#250;de bucal dos adultos residentes no Nordeste brasileiro est&#225; diretamente associada a uma estrutura multidimensional de fatores. As baixas condi&#231;&#245;es econ&#244;micas associadas &#224;s condi&#231;&#245;es cl&#237;nicas deficientes dessa popula&#231;&#227;o causam grande impacto na sua autopercep&#231;&#227;o da sa&#250;de bucal.

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OBJETIVO: Analisar limita&#231;&#245;es do estudo de fluorose dent&#225;ria em inqu&#233;ritos transversais. M&#201;TODOS: Foram utilizados dados dos estudos Condi&#231;&#245;es de Sa&#250;de Bucal da Popula&#231;&#227;o Brasileira (SBBrasil 2003) e da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil 2010). A estimativa de tend&#234;ncia epidemiol&#243;gica da fluorose na popula&#231;&#227;o de 12 anos, aspectos da confiabilidade dos dados, bem como a precis&#227;o das estimativas, foram avaliadas nessas duas pesquisas. A distribui&#231;&#227;o da preval&#234;ncia de fluorose foi feita segundo os dom&#237;nios de estudo (capitais e regi&#245;es) e o ano estudado. Foram expressos tamb&#233;m os intervalos de confian&#231;a (IC95%) para a preval&#234;ncia simples (sem considerar os est&#225;gios de gravidade). RESULTADOS: A preval&#234;ncia da fluorose dent&#225;ria apresentou uma varia&#231;&#227;o consider&#225;vel, de 0% a 61% em 2003 e de 0% e 59% em 2010. Foram observadas inconsist&#234;ncias nos dados em termos individuais (por ano e por dom&#237;nio) e no comportamento da tend&#234;ncia. Considerando a expectativa de preval&#234;ncia e os dados dispon&#237;veis nas duas pesquisas, o tamanho m&#237;nimo da amostra deveria ser de 1.500 indiv&#237;duos para se obterem intervalos de 3,4% e 6,6% de confian&#231;a, considerando um coeficiente de varia&#231;&#227;o m&#237;nimo de 15%. Dada a subjetividade na natureza de sua classifica&#231;&#227;o, exames de fluorose dent&#225;ria podem apresentar mais varia&#231;&#227;o do que aqueles realizados para outras condi&#231;&#245;es de sa&#250;de bucal. O poder para estabelecer diferen&#231;as entre os dom&#237;nios do estudo com a amostra do SBBrasil 2010 &#233; bastante limitado. CONCLUS&#213;ES: N&#227;o foi poss&#237;vel analisar a tend&#234;ncia da fluorose dent&#225;ria no Brasil com base nos estudos de 2003 e 2010; esses dados s&#227;o apenas indicadores explorat&#243;rios da preval&#234;ncia de fluorose. A compara&#231;&#227;o fica impossibilitada pelo fato de terem sido utilizados modelos de an&#225;lise diferentes nos dois inqu&#233;ritos. A investiga&#231;&#227;o da fluorose dent&#225;ria em inqu&#233;ritos de base populacional n&#227;o &#233; vi&#225;vel t&#233;cnica nem economicamente, a realiza&#231;&#227;o de estudos epidemiol&#243;gicos localizados com plano amostral &#233; mais adequada.

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Revis&#227;o cr&#237;tica e integrativa, de car&#225;ter descritivo-discursivo, dedicada &#224; explana&#231;&#227;o da pol&#237;tica de vigil&#226;ncia &#224; sa&#250;de bucal vigente atualmente no Brasil. Com base em uma aprecia&#231;&#227;o cr&#237;tica dos trabalhos nacionais e internacionais consultados sobre a tem&#225;tica da vigil&#226;ncia &#224; sa&#250;de, examina-se a formula&#231;&#227;o de uma agenda pol&#237;tica e cient&#237;fica em vigil&#226;ncia &#224; sa&#250;de bucal, ancorada na institucionalidade do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de. A efetiva&#231;&#227;o da referida agenda &#233; exemplificada com a apresenta&#231;&#227;o da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Bucal (SBBrasil 2010). Uma s&#237;ntese conclusiva &#233; apresentada, buscando a converg&#234;ncia te&#243;rico-metodol&#243;gica entre a identifica&#231;&#227;o, por um lado, dos obst&#225;culos e fragilidades ainda detect&#225;veis na implementa&#231;&#227;o da agenda e, por outro, no reconhecimento do seu m&#233;rito, discern&#237;vel em expressivos avan&#231;os e conquistas j&#225; consolidados.