36 resultados para Sílex
Resumo:
In this paper we analyze the set of Bronze Age bone tools recovered at the archaeological site of El Portalón of Cueva Mayor in the Sierra de Atapuerca (Burgos). The Bronze Age cultural period is the best represented in the cavity and its study has forced us to unify the different excavation and stratigraphical criteria undertaken from the earliest archaeological excavations developed by J.M. Apellániz during the 70s until the excavations of the current research team (EIA) since 2000. We propose here for the first time a relationship between the initial system of “beds” used by Apellániz and our recent sedimentary sequence that recognizes eleven stratigraphic levels radiometrically dated from the late Upper Pleistocene to the Middle Age. Within the bone industry assemblage we recognize a large variety of utensils and ornamental elements, with native and allochthonous features, that make evident a regional as well as long distance relationships of these populations of the interior of the Iberian Peninsula during the recent Prehistory.
Resumo:
La crisis como coyuntura y tránsito a una nueva situación, y el cambio social que parece conllevar, lejos de ser un fenómeno exclusivamente actual, viene acompañando a los museos españoles desde décadas atrás, debido a indecisiones, faltas de planificación, cambios políticos y de estrategias de funcionamiento. Pero será a partir de la Transición democrática, y la década de 1980, en que comenzará a fraguarse la llamada “burbuja” de los museos, que estalla bajo el “efecto Guggenheim” a finales del siglo XX, seguida de la merma de presupuestos oficiales para el sostenimiento del sistema museístico que trae como consecuencia la tan mencionada “crisis” económica desde aproximadamente 2008. El artículo examina esta situación y advierte de que el momento delicado que viven los museos en la actualidad es ocasión para replantearse su futuro y adaptarse a una nueva realidad cambiante. El Museo Etnológico de Navarra “Julio Caro Baroja” constituye un caso de adaptación a tales circunstancias.
Resumo:
El artículo se centra en la actividad internacional del Partido Comunista de España (PCE) desde las secuelas de la represión de la Primavera de Praga hasta 1977. Fue un período caracterizado por el principio del declive definitivo del movimiento comunista internacional. El análisis abarca múltiples cuestiones. Examina las crecientes críticas del PCE hacia el modelo soviético, y sus repercusiones en las relaciones entre el partido liderado por Santiago Carrillo y el movimiento comunista. Además, el artículo explora el intento del PCE de promover un nuevo tipo de internacionalismo en Europa occidental, auspiciando una renovada colaboración entre comunistas y socialistas y aprovechando las condiciones brindadas por la distensión. En este contexto tuvo lugar el surgimiento del eurocomunismo, que el ensayo analiza ilustrando los factores internos y externos que determinaron su crisis en la segunda mitad de los setenta.
Resumo:
xii, 459 p.
Resumo:
Neste trabalho apresenta-se o resultado das escavações realizadas respectivamente em 1998 e em 2001 nos núcleos de menires de Lavajo I e de Lavajo II, distanciados cerca de 250 m na direcção NNE e separados pelo pequeno vale do Lavajo. Os locais, actualmente, são intervisíveis, graças à implantação destacada no terreno: Lavajo I situa-se no topo de colina enquanto Lavajo II ocupa a linha de festo de uma encosta, conferindo ao local visibilidade tanto do lado sul como do lado norte. O conjunto de Lavajo I é constituído actualmente por três monólitos, todos de grauvaque: um, quase inteiro, de tendência fálica, é actualmente o maior menir de grauvaque conhecido em território português, atingindo o comprimento máximo de 3,14 m; outro, quase completo, fragmentado em três grandes blocos, possui formato estelar; o restante apresenta-se muito incompleto, dele se conservando apenas uma lasca da sua face frontal. É crível, no entanto, que pudessem existir mais monólitos, tendo em conta os abundantes fragmentos de grauvaque ali observados, quase todos com fracturas frescas. Todos os menires de Lavajo I se apresentam decorados, com destaque para o maior deles, o qual exibe complexa decoração estreitamente relacionada com a morfologia do suporte lítico. Apenas para este foi possível determinar o local de implantação, correspondente a um alvéolo de planta circular e fundo aplanado, parcialmente danificado pelos trabalhos realizados em 1994, que conduziram ao seu reerguimento, infelizmente feito de forma pouco cuidada e incorrecta, visto ter sido colocado no terreno em posição invertida. Seja como for, na zona culminante daquele pequeno cabeço, implantaram-se três menires decorados, os quais não podem ser vistos isoladamente, já que se articulariam directamente com o conjunto de Lavajo II, que se avista ao longe, do outro lado do pequeno vale do Lavajo e na linha de festo da encosta, da qual ocupa a parte média. Neste segundo local, identificaram-se quatro estelas-menir não decoradas, todas de grauvaque, das quais apenas uma, representada por fragmento de pequenas dimensões, se encontrava in situ. Foi, no entanto, possível reconstituir a posição relativa das restantes, através da escavação integral do respectivo alvéolo, correspondente a rasgo alongado, orientado Este-Oeste, aberto no substrato geológico, constituído por xistos do Carbónico Superior finamente folheados. Deste modo, é de concluir que as estelas menir se dispunham em linha, constituindo um painel lítico contínuo. No interior do alvéolo, recolheram-se diversos artefactos ali ritualmente depositados aquando da fundação do monumento, cuja tipologia indica o Neolítico Final, cronologia aliás compatível com a do conjunto megalítico de Lavajo I, tendo presente a iconografia patente nos menires. Muito embora não se conheça ainda suficientemente o padrão de povoamento da região no Neolítico Final, estes dois núcleos megalíticos podem ser interpretados como marcadores de territórios e/ou de espaços sagrados, sendo de destacar a existência, durante todo o ano, de água nas proximidades imediatas, recurso escasso e precioso, que propiciaria a horticultura. Por outro lado, a natureza das matérias-primas utilizadas na confecção dos artefactos encontrados (sílex, anfibolito), para além de outros materiais de circulação transregional muito mais alargada (fibrolite), evidencia a forte interacção destas populações tanto com o interior do Baixo Alentejo (Zona de Ossa/Morena), como com o litoral algarvio ou andaluz, compatível com estádio de desenvolvimento económico do final do Neolítico do sul peninsular. Numa vasta região, correspondente a todo o sotavento algarvio, onde o megalitismo não funerário era até agora totalmente desconhecido, os testemunhos ora estudados constituem, doravante, uma das expressões mais interessantes e significativas do Sudoeste peninsular.
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Neste artigo procuramos sistematizar algumas informações sobre as relações do poeta com personalidades portuguesas do seu tempo, como o Infante D. Pedro (Regente) e com o seu filho, o Condestável D. Pedro, e mostrar como foi reconhecida em Portugal a autoridade poética de Juan de Mena. Centraremos a nossa atenção particularmente na poesia do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende (ed. 1516) e nas diferentes referências a Mena, quer através da evocação da sua poesia, da citação dos seus versos, e mesmo da simulação da sua voz poética.