806 resultados para Representações sociais


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Analisando os conflitos entre a comunidade de Oleiros e a minoria tnica cigana, pretendemos compreender a forma como os discursos,os comportamentos e as atitudes dos diversos actores sociais envolvidos neste processo reflectem a existncia de tenses na estrutura social oleirense, entrevendo-se que os ciganos se tornam bodes expiatrios das clivagens criadas e de situaes scio-econmicas e polticas que os ultrapassam. Analysing the conflicts between the Oleiros community and the gypsies ethnic minority, we aim to understand how the speeches, the behaviours and the attitudes of various social actors involved in this process reflect some tensions in the Oleiros social structure, which allow us to anticipate that the gypsies became a pretext to few created gaps and to socio-economic and politic situations that surpass them.

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CONHECIMENTO EM ENFERMAGEM: REPRESENTAES SOCIAIS CONSTRUDAS POR ESTUDANTES DE FORMAO INICIAL Fonseca, A.; Lopes, M. J.; Sebastio, L., & Magalhes, D. (2013). Conhecimento em enfermagem: representações sociais construdas por estudantes de formao inicial. In Mendes, F; Gemito, L; Cruz, D., & Lopes, M. (org). Enfermagem Contempornea. Dez Temas, Dez Debates. (pp 30-43), N 1. Coleo E-books. Oficinas Temticas. ISBN:978-989-20-4162-9. Palavras chave: enfermagem; conhecimento; representações sociais; formao inicial. A aquisio e a construo pessoal do conhecimento em enfermagem resultam de processos complexos de compreenso das situaes, nas quais, experincia e saber so estruturados e alvo de reflexo. O conhecimento em enfermagem que o estudante constri ao longo do tempo, consciente da sua responsabilidade pela prpria aprendizagem e num processo contnuo de desenvolvimento, h de possibilitar-lhe o desempenho profissional, pois ser mobilizvel, nas diversas situaes, para dar resposta s necessidades de cuidados de enfermagem. A forma como os estudantes se apropriam dos saberes, como se relacionam com eles e como constroem o seu conhecimento em enfermagem est vinculada representao que tm deste, uma vez que a constatao da realidade presente nas representações sociais alicera-se solidamente no indivduo que a possui e baliza o modo como ele se relaciona com o objeto de representao (Moscovici,1976, 2010; Jodelet, 2001; Abric, 1994). Partindo da questo quais as representações sociais do conhecimento em enfermagem, elaboradas por estudantes de enfermagem em diferentes etapas da sua formao inicial?, e tendo como referencial terico-metodolgico a Teoria das Representações Sociais proposta por Moscovici (1961), procurou-se: Identificar as representações sociais de conhecimento em enfermagem, na perspetiva dos estudantes de enfermagem; Analisar a estrutura das representações sociais de conhecimento em enfermagem, elaboradas por estudantes de enfermagem. Realizou-se um estudo exploratrio, no qual, a partir do total de estudantes da Escola Superior de Enfermagem de S. Joo de Deus da Universidade de vora, se selecionaram dois grupos: - Grupo A, composto por 33 estudantes do 1 semestre do 1 ano, recm-admitidos na escola e ainda sem participao em atividades no mbito da sua formao, obviando assim qualquer contaminao das construes previamente elaboradas; - Grupo B , constitudo por 39 estudantes do 2 semestre do 4 ano, no ltimo dia da sua formao. Os dados foram recolhidos atravs de um questionrio, previamente testado, que inclua questes para caraterizao sociodemogrfica e um estmulo indutor conhecimento em enfermagem -, para que os sujeitos, atravs da tcnica de associao livre de palavras, evocassem as cinco palavras ou expresses que, por ordem decrescente de importncia, associavam a este estmulo . Os dados foram categorizados recorrendo ao Microsoft Office Word e processados no software Evoc que forneceu estrutura das representações sociais. Cumpriram-se os procedimentos tico-legais, em conformidade com o preconizado pela Comisso de tica da rea da Sade e Bem-Estar da Universidade de vora. Apresentao dos resultados Dos 33 estudantes do 1 ano (Grupo A), 5 eram do sexo masculino e 28 do sexo feminino, com mdia de idade de 19,5 anos. Dos 39 estudantes do 4 ano (Grupo B), 5 eram do sexo masculino e 34 do sexo feminino, com mdia de idade de 23,59 anos. Relativamente ao ncleo central da estrutura das representações sociais do objeto em estudo, constata-se que os estudantes do 1 ano, ao estmulo conhecimento em enfermagem, associaram os elementos ajudar; empenho; competncia; prtica; desenvolvimento; investigao e pessoas. Os estudantes do 4 ano vincularam conhecimento em enfermagem aos elementos sabedoria; cuidados de qualidade; cuidar e responsabilidade. No que concerne segunda periferia, verifica-se que os estudantes do 1 ano associaram ao estmulo conhecimento em enfermagem os elementos processos de diagnstico; trabalho; disponibilidade para com os outros e responsabilidade, enquanto que os estudantes do 4 ano associaram prtica e reflexo. A produo das representações, em ambos os grupos, divide-se entre elementos que, embora no revelem consensos, se podem integrar nas dimenses cientfica e clnica. De salientar que, na estrutura das representações sociais, se encontra, no Grupo B, a dimenso reflexiva identificada no elemento reflexo. Consideraes finais Do estudo realizado, reala-se que no h consenso nos elementos da estrutura das representações sociais do conhecimento em enfermagem na perspetiva dos dois grupos de estudantes de formao inicial em enfermagem - estudantes recm-admitidos e estudantes finalistas -. Sendo diferentes os elementos do ncleo central das estruturas das representações dos dois grupos, como o caso, consideram-se diferentes as representações sociais do objeto em estudo construdas por aqueles (S, 1998). Tal fato, poder ser atribudo natureza das experincias pessoais e acadmicas obrigatoriamente diferentes dos estudantes a iniciar a sua formao face aos estudantes a terminar o seu percurso acadmico. Todavia, os diferentes elementos encontrados assumem caratersticas semelhantes que permitem, como anteriormente se afirmou, o seu agrupamento nas dimenses cientfica e clnica. Acresce, no grupo de estudantes finalistas e encontrada na segunda periferia, a dimenso reflexiva que poder ser reveladora da importncia atribuda reflexo como estratgia para estabelecer novas formas de desenvolvimento do conhecimento, capacidade potencialmente desenvolvida nas experincias ocorridas durantes a formao. Face estrutura das representações sociais do objeto em estudo que se aprendeu, pode-se dizer que os estudantes do 1 ano consideram a investigao promotora do desenvolvimento do conhecimento em enfermagem, indispensvel para ajudar as pessoas no contexto de uma prtica exercida com competncia e empenho. Para os estudantes do 4 ano, cuidados de qualidade so indispensveis no processo de cuidar e exigem sabedoria e responsabilidade.

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A velhice enquanto fenmeno socialmente construdo, deriva, entre outros, dos conceitos socioculturais vigentes e dos esteretipos do velho. Nos pases ditos desenvolvidos consideram-se pessoas idosas as que tm idade igual ou superior a 65 anos, constituindo, em regra, a idade da reforma uma referncia para a velhice (Spar e La Rue, 2005). Todavia, nestes pases a idade da reforma tem vindo, nos tempos mais recentes, a ser aumentada. Como as representações sociais precisam de tempo para se adequarem s transformaes que vo ocorrendo nas sociedades, ao continuarmos a utilizar conceitos como, atividade, reforma, velhice, podemos no nos aperceber que o seu contedo pode ter mudado. A Teoria das Representações Sociais uma teoria cientfica sobre os processos atravs dos quais os indivduos em interao social constroem explicaes sobre objetos sociais (Vala, 1996). O uso desta teoria para o estudo de um objeto complexo, como o a velhice, pode ser proveitoso, uma vez que permite apreender os sentidos que lhe so atribudos pelos sujeitos que privam com o objeto e sobre o qual fazem recair aes e decises (Tura, Silva, 2012). Partindo do pressuposto que a velhice poder ser perspetivada de modo diferente por quem a vive e por quem a olha distncia, decidiu-se fazer um estudo com pessoas idosas e com jovens estudantes de enfermagem que se preparam para cuidar de pessoas entre as quais os idosos. Assim, com a finalidade contribuir para um maior esclarecimento acerca das representações sociais sobre a velhice, realizou-se o estudo, com os seguintes objetivos: - Identificar as representações sociais de velhice, construdas por estudantes e idosos. - Analisar a estrutura das representações sociais na perspetiva de estudantes e de idosos.

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Este estudo foi desenvolvido com a finalidade de conhecer as representações sociais de enfarte agudo do miocrdio, junto de trs grupos sociais: doentes com enfarte agudo do miocrdio; respectivas famlias; e profissionais de sade que cuidam desses doentes. A base conceptual do estudo foi a teoria das representações sociais. Como metodologia optmos por uma abordagem multi-mtodo, com etapas complementares de recolha de dados: questionrio e entrevista. Obtivemos uma amostra de 210 participantes, aplic-mos o questionrio a todos e realizmos 120 entrevistas. Analismos os dados com re-curso anlise de contedo auxiliada por quatro softwares: Evoc, Simi, Trideux Alces-te. Encontrmos na interpretao das ancoragens e objectivao uma teia de sentidos compartilhados nas prticas sociais, nos diferentes grupos. Emergiram sentidos maiori-tariamente ancorados no biolgico/fsico e psicolgico, com especial relevncia na di-menso emocional. O grupo dos profissionais de sade fica detentor de um conjunto de representações que constituem um importante instrumento de trabalho; ### SUMMARY: Social representations of Myocardial Infarction, built by patient, family and health professionals This study was developed with the purpose of knowing the social representations of acute myocardial infarction considering three social groups: patients with acute myo-cardial infarction, respective families and health professionals who care for these pa-tients. The conceptual basis of this study was the theory of social representations. We have chosen a multi faceted method as methodology with additional gather of data col-lection through questionnaire and interviews. We obtained a sample of 210 participants applying the questionnaire to all and executing 120 interviews. The data was analyzed using content analysis supported by four software: Evoc, Simi, Trideux and Alceste. The interpretation of anchoring and objectification showed a set of shared meanings in social practices in the different groups. The biological / physical and psychological meanings emerged largely anchored with particular emphasis on the emotional dimen-sion. The group of health professionals held a set of representations that were an im-portant instrument of work.

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O trabalho de investigao documentado nesta dissertao insere-se no estudo das representações sociais da violncia contra idosos. Para tanto, recorreu-se Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici com o objetivo de conhecer as representações acerca da violncia contra o idoso, identificando as perspectivas distintas de trs grupos participantes de dois pases, Portugal e EUA Realizou-se um estudo qualitativo do tipo descritivo, explorando as representações sociais acerca da violncia contra idosos mas, tambm, de carcter comparativo j que oferece a perspectivas de trs grupos distintos. Buscou-se saber dos pensamentos acerca da violncia sobre o idoso nas perspectivas do prprio idoso, de famlias de idosos e profissionais da rea de sade que prestam assistncia pessoas idosas. O estudo propiciou uma discusso do fenmeno como comportamento social refletindo sobre questes epidemiolgicas e psico-sociais que o caracterizam como um dos mais graves na esfera da sade pblica. As questes scio-demogrficas foram processadas atravs do programa estatstico SPSS e, a produo discursiva das 240 entrevistas, analisada atravs dos programas estatsticos ALCESTE e, IRAMUTEQ.Apesar das diferenas socio-culturais, os participantes construram representações sociais da violncia contra idosos similares, associadas identidade social do idoso que os coloca como vtima iminente de violncia. As divergncias encontram-se nas expectativas de interveno e preveno do fenmeno; Violence against the elderly and its social representation Abstract: The research documented in this dissertation is part of a study about elderly violence, considered to be one of the most serious issues in the sphere of public health and examined here through the lens of the Theory of Social Representations. The main objective is to know the perspectives of the elderly, families and health professionals from two countries: Portugal and United States of America, on the subject of elderly violence. Using a qualitative design, this study applied both, descriptive and comparative methods interviewing 240 individuals. The demographic data were analyzed through SPSS and the lexical analysis which were performed by two software programs, ALCESTE and IRAMUTEQ. The social representations of elderly violence had similarities associating violence to the social identity of the elderly as an eventual victim despite cultural differences. Variations are identified in the expectations regarding strategies of intervention and prevention of the phenomena.

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O envelhecimento um processo que, a nvel individual, remete para mltiplas trajetrias de vida e que, no plano coletivo, sofre a influncia de fatores socioculturais como acesso educao, aos cuidados em sade, alimentao e ao lazer e a uma rede de relaes estveis. Na literatura gerontolgica, envelhecer considerada uma situao progressiva e multifatorial, e a velhice uma experincia heterognea, experienciada com mais ou menos qualidade de vida e potencialmente bem-sucedida (Lima, Silva & Galhardoni, 2008). Analisar a velhice como uma experincia homognea, no significa apenas minimizar os problemas enfrentados pelos idosos, decorre do fato de a sociedade moderna no ter previsto um papel especfico ou uma atividade para os velhos, remetendo-os para uma existncia sem significado (Areosa, Bevilacqua & Werner, 2003). Atualmente, tem sido o modelo de envelhecimento ativo que tem ocupado um lugar cimeiro nas agendas mundiais das diferentes organizaes internacionais desde a Organizao Mundial de Sade (OMS), Comisso Europeia e s entidades de sade e segurana social dos diferentes estados membros. Neste mbito tm vindo a ser propostas e acionadas estratgias polticas e desenvolvidas medidas de interveno social que procuram traduzir uma nova imagem da velhice e promover novas leituras e prticas sobre esta realidade. O modelo subjacente ao envelhecimento ativo conceptualiza o envelhecimento sob uma perspectiva positiva, refutando esteretipos e valorizando o papel desempenhado pelos idosos tal como os contributos que prestam sociedade. A sade, o bem-estar e a autonomia no s so possveis e desejveis, como se opem incapacidade e dependncia. O idoso deixa de ser um personagem vulnervel e passivo, para se assumir como um agente ativo e decisor no seu processo de envelhecimento, (Rozario, Morrow-Howell & Hinterlong, 2004). O envelhecimento ativo, centrado na ideologia da atividade e jovialidade desafia os idosos para a necessidade de uma reinveno pessoal atravs da criatividade na reconstruo de um novo projeto de identidade e de ocupao na aposentao, que promova a sua participao social e que contrarie a ideia de dependncia dos incentivos sociais e das iniciativas pblicas (Silva, 2009). Nesta perspetiva, pretende-se que o envelhecimento ocorra com qualidade e manuteno da autonomia dos indivduos, criando e preservando oportunidades de os mais velhos continuarem a participar da sociedade, minimizando assim as possibilidades de excluso social (Lima et al., 2008). Neste contexto, pretende-se analisar como que o envelhecimento ativo representado pelos idosos e pelos profissionais de sade. Assim, o objetivo deste estudo visou identificar a estrutura das representações sociais do envelhecimento e do envelhecimento ativo de um grupo de idosos e de um grupo de profissionais de sade, do concelho de vora.

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O volume rene um conjunto de textos de autores consagrados no campo da psicologia social e neles o leitor encontrar alguns dos aprofundamentos mais recentes da teoria iniciada em 1961 por Serge Moscovici. Dada sua variedade e abrangncia intelectual, as conferncias se debruam sobre o marco conceitual e emprico da teoria das representações sociais, expressando no apenas aquilo que lhe distinto enquanto abordagem psicossocial, mas tambm a produtividade de suas linhas de comunicao com as sociedades vivas. Surpreendentes e inspiradoras, estas vozes nos revelam o marco e a marca da teoria das representações sociais: a dinamicidade dos saberes sociais, sua diversidade interna, e, sobretudo, sua conexo profunda com as condies socioculturais dos lugares e tempos que lhes produzem. Para os que j conhecem e trabalham com a teoria, o livro oferece uma oportunidade nica de escutar grandes mestres delineando e avanando seu arcabouo terico e sua aplicao emprica. Para os que a encontraro aqui pela primeira vez, ser evidente a conexo entre representações sociais e sentido, o problema da significao e variabilidade da ordem simblica, a importncia dos saberes do cotidiano e do senso comum e a ateno emprica aos grandes problemas da contemporaneidade.

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O trabalho de investigao que desenvolvemos situa-se no mbito das representações sociais dos valores dos estudantes universitrios em Portugal. Os estudantes universitrios espelham os valores e as representações sociais da sociedade a que pertencem mas de uma forma filtrada por valores individuais prprios de indivduos com um nvel educacional mais elevado, a autonomia de pensamento em detrimento da conformidade, e a flexibilidade intelectual. E no caso portugus, so a primeira gerao que nasceu e cresceu num perodo de prosperidade econmica fruto da entrada na Unio Europeia. Considerando que procurmos situar-nos nos nveis de anlise posicional e ideolgico, ou seja, partir de um grupo concreto e definido e estudar as atitudes e valores desse grupo, procurmos seguir uma metodologia com referenciais tericos no mbito da investigao em Cincias Sociais, utilizando instrumentos tpicos da abordagem sociolgica e da psicologia social, pois procurmos caraterizar uma realidade de cariz sociocultural, a questo das representações sociais dos valores. Nesse sentido, procedemos preparao de um questionrio, baseado no European Values Survey (EVS), que visava revelar quais os valores dos estudantes universitrios em Portugal onde procurmos saber como se posicionam os jovens universitrios nas questes relacionadas com a famlia, o trabalho, a politica, a sociedade e a religio, verificando se as variaes valorativas no interior da amostra dependem de determinadas variveis sociodemogrficas (gnero, estrato social, etc.) e utilizando os resultados da amostra portuguesa da vaga do EVS 2008 para identificar possveis variaes entre os estudantes e a populao portuguesa em geral. As entrevistas que realizmos complementarmente forneceram informaes interessantes sobre as representações sociais dos estudantes sobre esta problemtica.

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Tese de Dout., Sociologia, Faculdade de Cincias e Tecnologia, Univ. do Algarve, 1998

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Tese de doutoramento, Turismo (Planeamento dos Espaos Tursticos), Universidade de Lisboa, Instituto de Geografia e Ordenamento do Territrio, 2014

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Tese de doutoramento, Educao (Superviso e Orientao da Prtica Profissional), Universidade de Lisboa, Instituto de Educao, 2015

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O tema a que se refere este estudo foi escolhido dada a atualidade e a pertinncia da temtica da violncia domstica na nossa sociedade, sendo reconhecida e assumida como um crime pblico e uma forma grave de violao dos direitos humanos. Este estudo tem como objetivo analisar, identificar e compreender as representações sociais de um grupo de mulheres migrantes brasileiras vtimas de violncia domstica. Do ponto de vista metodolgico o estudo qualitativo recorrendo aos testemunhos pessoais atravs de uma amostra de 10 participantes no qual foi aplicada a tcnica de recolha de dados, a entrevista. Os contedos das entrevistas foram analisados atravs dos softwares Textstat 2.9 e do Freemind 1.1. Os resultados demonstraram que o tipo de violncia domstica preponderante a violncia fsica e as causas da violncia domstica foram, essencialmente, o lcool e as drogas. O agressor foi representado pelas mulheres atravs de objetivaes negativas e afetivas, sendo que a maioria das mulheres acreditam na mudana do comportamento violento do agressor. No que tange s representações acerca do futuro, observaram-se representações ancoradas na resilincia e na falta de perspetivas de futuro. Os resultados so indicadores que as representações sociais que as mulheres brasileiras tm dos brasileiros so positivas e dos portugueses negativas, sendo o suporte social sustentado na famlia, nos amigos e nas instituies de apoio vtima. Os resultados demonstram que as mulheres possuem a representao de que os portugueses e os brasileiros so ambos violentos, e constatou-se que as representações sociais que as mulheres possuem em relao tolerncia so objetivaes positivas. Verificou-se tambm que a violncia contra a mulher reflete um fenmeno complexo e multifacetado.

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Dissertao apresentada Escola Superior de Educao de Lisboa para a obteno de grau de Mestre em Cincias da Educao Especializao em Interveno Precoce

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincias da Educao (rea de Especializao em Anlise e Interveno em Educao)

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Sociologia