985 resultados para Rede Hospitalar


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Contexto: O diabetes mellitus (DM) é uma causa importante de morbimortalidade nas sociedades ocidentais devido à carga de sofrimento, incapacidade, perda de produtividade e morte prematura que provoca. No Brasil, seu impacto econômico é desconhecido. Objetivos: Dimensionar a participação do DM nas hospitalizações da rede pública brasileira (1999-2001), colaborando na avaliação dos custos diretos. Especificamente, analisar as hospitalizações (327.800) e os óbitos hospitalares (17.760) por DM como diagnóstico principal (CID-10 E10-E14 e procedimento realizado) e estimar as hospitalizações atribuíveis ao DM, incluindo as anteriores e aquelas por complicações crônicas (CC) e condições médicas gerais (CMG). Métodos: A partir de dados do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) (37 milhões de hospitalizações), foram calculados indicadores por região de residência do paciente e sexo (ajustados por idade pelo método direto, com intervalos de confiança de 95%), faixas etárias, médias de permanência e de gastos por internação e populacional em US$. Realizou-se regressão logística múltipla para o desfecho óbito. As prevalências de DM foram combinadas aos riscos relativos de hospitalização por CC e CMG (metodologia do risco atribuível) e somadas às internações por DM como diagnóstico principal. Utilizou-se análise de sensibilidade para diferentes prevalências e riscos relativos. Resultados: Os coeficientes de hospitalizações e de óbitos hospitalares e a letalidade por DM como diagnóstico principal atingiram respectivamente 6,4/104hab., 34,9/106hab. e 5,4%. As mulheres apresentaram os coeficientes mais elevados, porém os homens predominaram na letalidade em todas as regiões. O gasto médio (US$ 150,59) diferiu significativamente entre as internações com e sem óbito, mas a média de permanência (6,4 dias) foi semelhante. O gasto populacional equivaleu a US$ 969,09/104hab. As razões de chances de óbito foram maiores para homens, pacientes ≥75 anos, e habitantes das regiões Nordeste e Sudeste. As hospitalizações atribuíveis ao DM foram estimadas em 836,3 mil/ano (49,3/104hab.), atingindo US$ 243,9 milhões/ano (US$ 14,4 mil/104hab.). DM como diagnóstico principal (13,1%), CC (41,5%) e CMG (45,4%) responderam por 6,7%, 51,4% e 41,9% respectivamente dos gastos. O valor médio das internações atribuíveis (US$ 292) situou-se 36% acima das não-atribuíveis. As doenças vasculares periféricas apresentaram a maior diferença no valor médio entre hospitalizações atribuíveis e não-atribuíveis (24%), porém as cardiovasculares destacaram-se em quantidade (27%) e envolveram os maiores gastos (37%). Os homens internaram menos (48%) que as mulheres, porém com gasto total maior (53%). As internações de pacientes entre 45-64 anos constituíram o maior grupo (45%) e gastos (48%) enquanto os pacientes com ≥75, os maiores coeficientes de hospitalização (350/104hab.) e de despesa (US$ 93,4 mil/104hab.). As regiões mais desenvolvidas gastaram o dobro (/104hab.) em relação às demais. Considerações Finais e Recomendações: As configurações no consumo de serviços hospitalares foram semelhantes às de países mais desenvolvidos, com importantes desigualdades regionais e de sexo. O gasto governamental exclusivamente com hospitalizações atribuíveis ao DM foi expressivo (2,2% do orçamento do Ministério da Saúde). A ampliação de atividades preventivas poderia diminuir a incidência do DM, reduzir a necessidade de internações, minimizar as complicações e minorar a severidade de outras condições médicas mais gerais.

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O presente estudo, de natureza exploratória, descritiva e correlacional, pretende compreender e possibilitar a reflexão sobre os aspetos que possam ser predicativos da situação em que se encontram os idosos hospitalizados na Região Autónoma da Madeira (RAM) com dificuldades de reinserção social - denominadas por “altas problemáticas”. Para o efeito foram estudadas a componente cognitiva ( Mini Mental State Examination), a dependência nas atividades de vida ( Indíce de Barthel) e a rede de suporte social (Lubben). Correlacionamos estas variáveis e as variáveis sociodemográficas de forma a analisarmos a significância das relações. A população é constituída pela totalidade dos idosos hospitalizados (97) dos quais participaram 94. A maioria dos inquiridos é do género feminino (68%), com idades entre os 60 e 97 anos e com uma média de 82 anos, hospitalizados no serviço de Medicina (87,6%) e provenientes do concelho do Funchal (52,6%). A maioria dos participantes (80,9%) é totalmente dependente para as atividades de vida diária e 75,5% apresentam uma rede social muito limitada, sendo que, os homens têm menor rede de apoio social do que as mulheres (96,6%). Dos 18 idosos que não têm dependência total, 72,2% apresentam défice cognitivo. Os resultados apontam para uma correlação não significativa nesta população, nas variáveis estudadas. Aferimos que entre os idosos com dependência moderada, 50% tem rede social menos limitada enquanto que nos restantes níveis de dependência apresenta com maior frequência uma rede social muito limitada e que a ocorrência das altas problemáticas acontecem independentemente do acumular de situações com dependência e défice cognitivo. Resultado idêntico apuramos, na relação estudada entre o défice cognitivo e a rede de apoio social, uma vez que podemos afirmar que não existe associação entre a presença de défice cognitivo e rede social de apoio, pois 60% dos idosos sem défice cognitivo apresentam uma rede social muito limitada e 69% dos idosos com défice cognitivo apresentam resultado similar. Constata-se, assim que apesar de não serem observados coeficientes de correlação significativos, os parâmetros estudados indicam que um idoso pode incorrer numa situação de alta problemática independentemente do grau de dependência, rede social e/ ou presença de défice cognitivo, sem que seja possível aferir do efeito aditivo destes fatores.

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Com a incorporação de conceitos da automação em ambientes hospitalares surge uma série de novos requisitos pertinentes a área médica. Dentre esses requisitos, um que merece destaque é a necessidade do estabelecimento de uma rede de comunicação segura e eficiente entre os elementos do ambiente hospitalar, visto que, os mesmos encontram-se de maneira distribuída. Nesse sentido, existe uma série de protocolos que podem ser utilizados no estabelecimento dessa rede, dentre os quais, um que merece destaque é o PM-AH (Protocolo Multiciclos para Automação Hospitalar) justamente por ser voltado a automatização de ambientes hospitalares tanto no que diz respeito ao cumprimento dos requisitos impostos nesse tipo de ambiente, como pelo fato de ser projetado para funcionar sobre a tecnologia Ethernet, padrão esse que é comumente utilizado pela rede de dados dos hospitais. Em decorrência disso, o presente trabalho aborda uma análise de desempenho comparativa entre redes PM-AH e puramente Ethernet visando atestar a eficiência do primeiro no que diz respeito ao cumprimento dos requisitos impostos pela automação hospitalar

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As peculiaridades presentes no ser humano são observadas a partir da manifestação de sua cultura. Estas manifestações podem ser influenciadas pelo contexto social do indivíduo. A cultura nacional é uma destas influências. A brasileira, por exemplo, possui alguns traços nacionais peculiares ao seu povo que amenizam a sua complexidade e pluralidade. Estes traços podem se tornar influentes na cultura organizacional, através da manifestação das práticas e dos valores utilizados pela organização. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo diagnosticar a cultura organizacional dos hospitais, enfatizando as práticas e os valores organizacionais e a percepção dos colaboradores sobre a cultura organizacional. A metodologia utilizada na pesquisa foi de caráter descritivo e explicativo. A pesquisa ocorreu através da aplicação do Instrumento Brasileiro para a Avaliação da Cultura Organizacional IBACO, com 283 sujeitos distribuídos em três hospitais da rede privada de Natal/RN. As evidências encontradas pelo estudo foram analisadas através do software estatístico SPSS, com as técnicas multivariadas de análise fatorial, análise de aglomerados e análise discriminante. A partir dessas análises, foram obtidos cinco fatores distribuídos entre práticas e valores apresentados pelo IBACO, que foram: as práticas de recompensa e treinamento; integração externa e promoção do relacionamento interpessoal; e, os valores de satisfação, bem-estar e cooperação dos empregados e profissionalismo competitivo. Os grupos encontrados na análise apresentaram divergências de opinião quanto às práticas e os valores utilizados nos hospitais. Concluiu-se, portanto, que o Hospital A apresentou uma cultura mais proativa e voltada mais para a satisfação e bem-estar dos funcionários. Já os outros dois hospitais apresentaram culturas semelhantes, com limitações quanto à valorização do bem-estar e da cooperação entre os colaboradores, porém com uma boa prática do relacionamento interpessoal

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In a hospital environment, these bacteria can be spread by insects such as ants, which are characterized by high adaptability to the urban environment. Staphylococcus is a leading cause of hospital infection. In Europe, Latin America, USA and Canada, the group of coagulase negative staphylococci (CoNS) is the second leading cause of these infections, according to SENTRY (antimicrobial surveillance program- EUA). In this study, we investigated the potential of ants (Hymenoptera: Formicidae) as vehicle mechanics of Staphylococcus bacteria in a public hospital, in Natal-RN. The ants were collected, day and night, from June 2007 to may 2008, in the following sectors: hospitals, laundry, kitchen, blood bank. The ants were identified according to the identification key of Bolton, 1997. For the analysis of staphylococci, the ants were incubated in broth Tryptic Soy Broth (TSB) for 24 hours at 35 º C and then incubated on Mannitol Salt Agar. The typical colonies of staphylococci incubated for 24 hours at 35 ° C in Tryptic Soy Agar for the characterization tests (Gram stain, catalase, susceptibility to bacitracin and free coagulase). The identification of CoNS was performed through biochemical tests: susceptibility to novobiocin, growth under anaerobic conditions, presence of urease, the ornithine decarboxylation and acid production from the sugars mannose, maltose, trehalose, mannitol and xylose. The antimicrobial susceptibility examined by disk-diffusion technique. The technique of Polymerase Chain Reaction was used to confirm the presence of mecA gene and the ability to produce biofilm was verified by testing in vitro using polystyrene inert surface, in samples of resistant staphylococci. Among 440 ants, 85 (19.1%) were carrying coagulase-negative staphylococci (CoNS) of the species Staphylococcus saprophyticus (17), Staphylococcus epidermidis (15), Staphylococcus xylosus (13), Staphylococcus hominis hominis (10), Staphylococcus lugdunensis (10), Staphylococcus warneri (6), Staphylococcus cohnii urealyticum (5), Staphylococcus haemolyticus (3), Staphylococcus simulans (3), Staphylococcus cohnii cohnii (2), and Staphylococcus capitis (1). No Staphylococcus aureus was found. Among the isolates, 30.58% showed resistance to erythromycin. Two samples of CoNS (2.35%), obtained from the ant Tapinoma melanocephalum collected in the post-surgical female ward, S. Hominis hominis and S. lugdunensis harbored the mecA gene and were resistant to multiple antibiotics, and the specie S. hominis hominis even showed to be a biofilm producer. This study proves that ants act as carriers of multidrug-resistant coagulase-negative Staphylococci and biofilm producers and points to the risk of the spreading of pathogenic microorganisms by this insect in the hospital environment

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The Nursing Process (NP) is considered as the dynamics of the systemized and inter-related actions of human care. We believe that the nursing manager, as the representative of all the nursing care provided in the hospital setting, is an important agent for the implementation of institutional policies, such as the NP, in the service. However, there is little information in the literature about the NP in the perspective of the nurse manager. The objective of this study was to analyze the viability of the Nursing Process in the hospital context based on the attitudes of the nurse managers toward the Process. We conducted a descriptive-exploratory research study, of quantitative approach, with a population of 45 nurse managers that worked in the state hospitals located in Natal, RN and in the university hospitals of the UFRN. Two instruments were used for the collection of data: a nursing process questionnaire, constructed for use in this study, and the scale for the measurement of the attitudes titled Positions on the Nursing Process. The population is predominantly feminine (91,0%) and have relative nursing practice experience (Mean=17,6 years). However, they have little experience in management (Mean=8,6 years). They express little knowledge of the PE nursing terms and little experience with the Process. They have a positive atitude toward the NP (Mean = 110,9); are favorable to its developement in the service (86,7%); 48,9% indicated little possibility of institutionalization in the service and 37,8% indicated large possibility. The Spearman test for association between the variables of attitude about the NP and the possibility of its institutionalization demonstrated a weak negative association in the total individual scores of the attitudes (-,316) as in the 20 itens of the instrument, with coefficients varying from 0,014 to 0,464. Factorial analysis of the instrument identified three underlying factors to the attitudes of the managers in this study: relevance, operationalization and collaboration, with Cronbach Alpha coeficients of 0,955, 0,844 and 0,807, respectively, and 0,956 for the whole instrument, indicating that the scale and its factorial subscales have internal consistency. We conclude that there is a weak tendency for the managers with a favorable attitude to have a negative perception about the possibility of institutionalization of the NP in the service. The favorable position does not appear to be sufficient for the viability of this methodology in the hospital sector, results that is worrisome for nursing. This situation suggests that the difficulties with the institution of the NP in the hospitals may be related to other factors, including the organizational conditions. We believe that the institucionalization of the NP in a servisse where it is not known and not practiced, constitutes the introduction of an innovative work technology that involves many demands, among them the adherence of the persons to the proposed innovation. This demands time and the institutional adjustments and the human resources necessary. In this process, the involvement of the health professional of the institution is necessary. This situation brings to light the discussions of professional autonomy, the action limits and perspectives, the redefinition of roles, delimiation (or consensus) of the objects of study and of the work processes, among others.

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The concepts of the industrial automation are being incorporated in the medical area, in other words, they also pass to be applied in the hospital automation. In this sense, researches have been developed and have usually been approached several of the problems that are pertinent to the processes that can be automated in the hospital environment. Considering that in the automation processes, an imperative factor is the communication, because the systems are usually distributed, the network for data transference becomes itself an important point in these processes. Because this network should be capable to provide the exchange of data and to guarantee the demands that are imposed by the automation process. In this context, this doctorate thesis proposed, specified, analyzed and validated the Multicycles Protocol for Hospital Automation (MP-HA), which is customized to assist the demands in these automation processes, seeking to guarantee the determinism in the communications and to optimize the factor of use of the mean of transmission

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The monitoring of patients performed in hospitals is usually done either in a manual or semiautomated way, where the members of the healthcare team must constantly visit the patients to ascertain the health condition in which they are. The adoption of this procedure, however, compromises the quality of the monitoring conducted since the shortage of physical and human resources in hospitals tends to overwhelm members of the healthcare team, preventing them from moving to patients with adequate frequency. Given this, many existing works in the literature specify alternatives aimed at improving this monitoring through the use of wireless networks. In these works, the network is only intended for data traffic generated by medical sensors and there is no possibility of it being allocated for the transmission of data from applications present in existing user stations in the hospital. However, in the case of hospital automation environments, this aspect is a negative point, considering that the data generated in such applications can be directly related to the patient monitoring conducted. Thus, this thesis defines Wi-Bio as a communication protocol aimed at the establishment of IEEE 802.11 networks for patient monitoring, capable of enabling the harmonious coexistence among the traffic generated by medical sensors and user stations. The formal specification and verification of Wi-Bio were made through the design and analysis of Petri net models. Its validation was performed through simulations with the Network Simulator 2 (NS2) tool. The simulations of NS2 were designed to portray a real patient monitoring environment corresponding to a floor of the nursing wards sector of the University Hospital Onofre Lopes (HUOL), located at Natal, Rio Grande do Norte. Moreover, in order to verify the feasibility of Wi-Bio in terms of wireless networks standards prevailing in the market, the testing scenario was also simulated under a perspective in which the network elements used the HCCA access mechanism described in the IEEE 802.11e amendment. The results confirmed the validity of the designed Petri nets and showed that Wi-Bio, in addition to presenting a superior performance compared to HCCA on most items analyzed, was also able to promote efficient integration between the data generated by medical sensors and user applications on the same wireless network

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Pós-graduação em Saúde Coletiva - FMB

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Com a incorporação de conceitos da automação em ambientes hospitalares surge uma série de novos requisitos pertinentes a área médica. Dentre esses requisitos, um que merece destaque é a necessidade do estabelecimento de uma rede de comunicação segura e eficiente entre os elementos do ambiente hospitalar, visto que, os mesmos encontram-se de maneira distribuída. Nesse sentido, existe uma série de protocolos que podem ser utilizados no estabelecimento dessa rede, dentre os quais, um que merece destaque é o PM-AH (Protocolo Multiciclos para Automação Hospitalar) justamente por ser voltado a automatização de ambientes hospitalares tanto no que diz respeito ao cumprimento dos requisitos impostos nesse tipo de ambiente, como pelo fato de ser projetado para funcionar sobre a tecnologia Ethernet, padrão esse que é comumente utilizado pela rede de dados dos hospitais. Em decorrência disso, o presente trabalho aborda uma análise de desempenho comparativa entre redes PM-AH e puramente Ethernet visando atestar a eficiência do primeiro no que diz respeito ao cumprimento dos requisitos impostos pela automação hospitalar

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As peculiaridades presentes no ser humano são observadas a partir da manifestação de sua cultura. Estas manifestações podem ser influenciadas pelo contexto social do indivíduo. A cultura nacional é uma destas influências. A brasileira, por exemplo, possui alguns traços nacionais peculiares ao seu povo que amenizam a sua complexidade e pluralidade. Estes traços podem se tornar influentes na cultura organizacional, através da manifestação das práticas e dos valores utilizados pela organização. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo diagnosticar a cultura organizacional dos hospitais, enfatizando as práticas e os valores organizacionais e a percepção dos colaboradores sobre a cultura organizacional. A metodologia utilizada na pesquisa foi de caráter descritivo e explicativo. A pesquisa ocorreu através da aplicação do Instrumento Brasileiro para a Avaliação da Cultura Organizacional IBACO, com 283 sujeitos distribuídos em três hospitais da rede privada de Natal/RN. As evidências encontradas pelo estudo foram analisadas através do software estatístico SPSS, com as técnicas multivariadas de análise fatorial, análise de aglomerados e análise discriminante. A partir dessas análises, foram obtidos cinco fatores distribuídos entre práticas e valores apresentados pelo IBACO, que foram: as práticas de recompensa e treinamento; integração externa e promoção do relacionamento interpessoal; e, os valores de satisfação, bem-estar e cooperação dos empregados e profissionalismo competitivo. Os grupos encontrados na análise apresentaram divergências de opinião quanto às práticas e os valores utilizados nos hospitais. Concluiu-se, portanto, que o Hospital A apresentou uma cultura mais proativa e voltada mais para a satisfação e bem-estar dos funcionários. Já os outros dois hospitais apresentaram culturas semelhantes, com limitações quanto à valorização do bem-estar e da cooperação entre os colaboradores, porém com uma boa prática do relacionamento interpessoal

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Na literatura acadêmica sobre inovação em serviços o tema da aprendizagem se destaca como um processo capaz de alavancar capacidades dinâmicas da empresa a curto, médio e longo prazo através da criação e transmissão do conhecimento. Os resultados desse processo podem impactar positivamente o desempenho da organização e melhorar seu posicionamento entre os concorrentes. Com objetivo de contribuir para o debate nesta área, este trabalho tem como objetivo principal identificar evidências empíricas sobre ativos de conhecimento capazes de sustentar a inovação e impulsionar a vantagem competitiva do Serviço de Cirurgia Cardiovascular (SCC) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Vantagem competitiva é tratada neste trabalho como a capacidade de se distinguir de outros serviços de atendimento médico na área, identificando o que confere vantagem na disputa por investimentos públicos em inovações e tecnologias. Assim, a ideia central deste artigo é evidenciar a capacidade operacional/funcional que distingue o SCC dos outros serviços em termos de ativos de conhecimento gerados. Neste sentido, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com o médico responsável pelo SCC e análise documental de aspectos relevantes em relação ao processo de aprendizagem e produção de conhecimento no SCC utilizando as seguintes fontes: (a) publicações da equipe presentes no currículo Lattes; (b) linhas de pesquisas em que o SCC atua, apresentadas nos sites do HPCA e do Programa de Pós Graduação em Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; e (c) redes de conhecimento médico especializado onde estão inseridos, que estão discriminadas no site da Rede Nacional de Terapia Celular. Os ativos do conhecimento foram classificados pela taxonomia proposta por Li and Tsai (2009). A dinâmica de circulação dos ativos de conhecimento observados neste estudo de caso foi analisada através do modelo teórico de Gallouj (2002) para inovações em serviços de saúde intensivos na produção de conhecimento. Os resultados obtidos demonstraram dois aspectos essenciais no processo de aprendizagem do serviço de saúde investigado: (a) o incremento cumulativo das capacidades tecnológicas únicas do SCC, as quais sustentam sua diferenciação no setor de forma única; e (b) inovação de procedimentos cirúrgicos de alta complexidade diretamente relacionados com sua capacidade dinâmica para responder rapidamente à volatilidade ambiental onde o SCC está inserido. Tais dados se caracterizam como relevantes para compreender de que forma um serviço desta natureza pode gerenciar seu conhecimento, aumentando seu impacto nas estratégias de vantagem competitiva sustentável.

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O estudo objetivou conhecer as vivências do cuidador principal no cuidado do idoso no hospital. Realizou-se uma pesquisa descritiva exploratória de cunho qualitativo. Foi executada nas unidades de clínica médica, cirúrgica e serviço de pronto atendimento de um hospital universitário do sul do país, entre os meses de novembro e dezembro de 2013, através de um roteiro de entrevista, respondido por 11 cuidadores de idosos com doenças crônicas. As entrevistas foram transcritas e analisadas com a técnica de análise temática de Minayo. Nesta pesquisa, os cuidadores se caracterizam por ser, na sua maioria, do sexo feminino, casadas, com filhos, sem emprego remunerado e serem filhas do idoso hospitalizado. Os cuidadores participantes entendem a atividade de cuidar como um dever moral, resultado das relações pessoais e familiares. A partir do momento em que necessitam desempenhar tal papel, o assumem como uma exigência decorrente do fato de viverem em família. Os motivos que levaram o cuidador a desempenhar este papel relacionam-se com fatores inerentes ao idoso, como estado de saúde e grau de parentesco. Ao cuidador, fazem alusão ao dever/obrigação, gratidão/retribuição, grau de parentesco, gênero, proximidade afetiva, estado civil, situação atual de emprego e ausência de outra pessoa para realizar o cuidado. Durante o processo de hospitalização do idoso, o cuidador desenvolve ações, tem facilidades e dificuldades e utiliza estratégias que o auxiliam a cuidar. Ao vivenciar o cuidado ao idoso no hospital é influenciado a tornar-se cuidador, apresenta diversas experiências ao cuidar e precisa promover mudanças, em relação ao cuidado, com a internação do idoso. Ao implementar estratégias de cuidado durante a hospitalização do idoso, o familiar cuidador se organiza para cuidar e faz uso de uma rede de apoio para o cuidado. Constatou-se que o idoso e seu cuidador centralizam as necessidades e as decisões, que a rede de apoio informal é a principal provedora de auxílio durante a hospitalização do idoso e que a rede de apoio formal extrahospitalar é existente, porém não apresenta participação ativa no suporte do cuidador familiar. Por outro lado, a equipe de enfermagem responsável pelo cuidado intra-hospitalar foi uma participante ativa na totalidade dos relatos, provendo tanto o cuidado técnico especializado quanto a ajuda nas situações cotidianas emergentes, bem como suporte emocional aos cuidadores e idosos. Outro aspecto relevante destacado foi a falta de ajuda de alguns familiares no amparo aos cuidadores ou até mesmo ao idoso hospitalizado. Esse fato é considerado, pelos cuidadores, uma situação inaceitável, pois a família é vista como o sustentáculo em momentos de crise. As implicações deste estudo nas intervenções da enfermagem no cuidado ao doente e sua família estão relacionadas às discussões e reflexões, a serem realizadas pela equipe de saúde, acerca da inclusão do familiar no espaço hospitalar, pois a sua presença auxilia na manutenção da estabilidade física e emocional do idoso. Desta forma, a enfermagem poderá oferecer apoio ao familiar acompanhante para que se mantenha estável e possa formar uma parceria de cuidados, contribuindo na reabilitação do idoso.

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Com a incorporação de conceitos da automação em ambientes hospitalares surge uma série de novos requisitos pertinentes a área médica. Dentre esses requisitos, um que merece destaque é a necessidade do estabelecimento de uma rede de comunicação segura e eficiente entre os elementos do ambiente hospitalar, visto que, os mesmos encontram-se de maneira distribuída. Nesse sentido, existe uma série de protocolos que podem ser utilizados no estabelecimento dessa rede, dentre os quais, um que merece destaque é o PM-AH (Protocolo Multiciclos para Automação Hospitalar) justamente por ser voltado a automatização de ambientes hospitalares tanto no que diz respeito ao cumprimento dos requisitos impostos nesse tipo de ambiente, como pelo fato de ser projetado para funcionar sobre a tecnologia Ethernet, padrão esse que é comumente utilizado pela rede de dados dos hospitais. Em decorrência disso, o presente trabalho aborda uma análise de desempenho comparativa entre redes PM-AH e puramente Ethernet visando atestar a eficiência do primeiro no que diz respeito ao cumprimento dos requisitos impostos pela automação hospitalar