1000 resultados para Realismo filosófico
Resumo:
Antropólogos y epistemólogos llaman "efecto Rashomon" a la subjetividad detectable en la percepción y la memoria, cuando testimonios de un mismo acontecimiento pueden ofrecer relatos o descripciones de éste substancialmente distintos pero, sin embargo,igualmente plausibles. Analizaremos las consecuencias filosóficas del "efecto Rashomon" en la película de Kurosawa que le da nombre y que interpretaremos.
Resumo:
La respuesta de Ortega a la fenomenología fue el descubrimiento de la vida como la nueva realidad radical del pensamiento filosófico, el cual ya no se fundamentará ni en el yo (idealismo) ni en las cosas (realismo) sino en la conjunción del yo con las cosas, lo que llanamente se conoce como vivir. Bajo la apariencia de una formulación sencilla ["solo ofrezco, modi res considerandi, una nueva manera de ver las cosas"] planteó la reforma radical de la filosofía con innovaciones importantes, entre ellas una nueva concepción de las categorías. En este proyecto la obra de Husserl fue, para Ortega, el instrumento prodigioso para abordar con garantías la compleja y necesaria superación del idealismo dentro de una nueva época de lahistoria de la filosofía capaz de asumir como propios el realismo y el idealismo -aboliéndolos y a la vez conservándolos a la manera de la Aujhebung hegeliana-. Ortega reconoció su deuda con la fenomenología, manifestación pionera y genuina de un espléndido nivel de reflexión fecunda y creación rigurosa, a caballo entre los dos siglos modernos por antonomasia. Pero como su pensamiento no aspiraba a ser "solo" moderno al considerarse también heredero dellegado antiguolmedieval, abandonó la fenomenología (sin renunciar a su nivel de exigencia) interpretando su razón vital e histórica como lo opuesto a la reducción fenomenológica.
Resumo:
Ignasi Terradas i Saborit, uno de los referentes más destacados de la Antropología Jurídica, se desempeña como Catedrático de Antropología en el Departamento de Antropología Cultural e Historia de América y África de la Universidad de Barcelona. Es autor de numerosos artículos especializados, así como de libros entre los que cabe citar: Antropología del campesino catalán (Barcelona, 1973); La colonia industrial com a particularisme històric: L 'Ametlla de Merola (Barcelona, 1979); El Món històric de les masies: conjectures generals i casos particulars (Barcelona, 1984); Mal natural, mal social. Introducción a la teoría de las ciencias humanas (Barcelona, 1988); Revolución y religiosidad: textos para una reflexión en torno a la Revolución francesa (Valencia, 1990); Eliza Kendall: reflexiones sobre una antibiografia (Bellaterra,1992); Réquiem Toda: ensayo de comprensión de las costumbres históricas de los Toda ante la muerte (Barcelona, 1995);Antropología Jurídica (Santiago de Compostela, 1999).
Resumo:
The fascinating search of the inner boundaries of the Universe, has been entangled, since the birth of greek philosophy 25 centuries ago, with the main epistemological changes in the History of Science. This paper does not intend to present a systematic description of the discovery of the elementary particles. By stressing the main achievements of the knowledge of matter's structure and their dependence on symmetry arguments, it is argued that even considering profound differences in each historical period, there is a paradgima of atom shared by Chemistry and Particle Physics. This text could help High School Teachers of Chemistry and Physics, as well as motivate them, in the challenge of explaining to their pupils how the idea of atom evolved.
Resumo:
La realidad de la naturaleza, en el último Merleau-Ponty, irrumpe como el verdaderosentido de la «actitud natural» husserliana. Al resultar entonces definitivamente cuestionada la primacía de la conciencia, emerge una inesperada filosofía del mundo natural. A partir de este momento, la naturaleza es concebida como un «surgimiento inmotivado e incontrolable», o sea como el inicio continuamente' renovado que corresponde a una génesis pura. Estainsistencia en el carácter «originano» de la naturaleza, además de evocar el compromiso deSchelling con una erste Natur o «naturaleza primordial» y su comprensión del mundo natural como «productividad originaria», suscita la posibilidad de profundizar en la actividad indagadora que es plausible denominar «ciencia de la pre-ciencia» por su propósito de reconducir el pensamiento científico al mundo natural, preteórico y antepredicativo, del cual procede, y a la que se asignan dos finalidades explícitas: 1) denunciar la ceguera de la cienciaante la realidad primordial de la cual subrepticiamente se nutre, y 2) advertir en nuestra vida perceptiva una profundidad y una riqueza que, al igual que sucede en el caso del arte, habrían permanecido ignoradas sin esta paradójica intervención de la ciencia.
Resumo:
O artigo aborda o tema do realismo político no pensamento de Carl Schmitt, à luz de suas reflexões sobre o direito e a história da política internacional no mundo moderno. Para tanto, o texto analisa sua narrativa sobre a constituição da ordem das relações internacionais a partir do século XVI, apresentada no livro Der Nomos der Erde im Völkerrecht des Jus Publicum Europaeum (O Nomos da Terra no Direito Internacional do Jus Publicum Europaeum). Essa análise busca pôr em evidência a maneira como Carl Schmitt concebe a relação entre direito e realidade na época moderna e, com isso, pretende apresentar uma imagem do seu realismo político que leve em conta algumas de suas premissas históricas e filosóficas.
Resumo:
O texto de Bayle mais frequentemente citado como contendo o seu ceticismo mais radical é a nota B do artigo Pirro do Dicionário Histórico e Crítico. A filosofia cética presente nesta nota é dramaticamente apresentada por um abade católico em diálogo com outro abade. O artigo reúne considerações históricas, biográficas, bibliográficas e filosóficas que dão plausibilidade à hipótese que Pierre-Daniel Huet (1630-1721) foi o modelo histórico do personagem bayleano. Estas considerações contribuem para esclarecer a questão, bastante controversa, da natureza e escopo do ceticismo da nota B do artigo Pyrrho.
Resumo:
O presente artigo pretende demonstrar como a Física foi imprescindível para o sistema filosófico estoico, o que permitiu a sua utilização na Antiguidade como fundamento de todo o pensamento do Pórtico. Objetiva-se inferir tal papel preponderante reservado à Física estoica mediante a análise de alguns dos seus principais temas, tais como a Ontologia corporalista que a informa e as noções de lógos, deus e mistura total, concluindo-se o texto com uma breve exposição da teoria das conflagrações.
Resumo:
Defendo que o estudo de Aristóteles sobre poiêtikê technê deve ser entendido como um estudo sobre um vocabulário meta-filosófico. Defendo ainda que a sua vantagem principal é a de tornar explícita uma contiguidade conceptual entre um conjunto de problemas relacionados com teoria da acção, racionalidade e cognição colectiva, assim como a de dar inteligibilidade indirecta à partilha de disposições em comunidades humanas.
Resumo:
Quando se acompanha o discurso filosófico acerca da sensibilidade artística, salta aos olhos que nele impera uma dupla tendência no que se refere aos recursos expressivos. Por um lado, nota-se que os meios de expressão acabam resistindo uns em relação aos outros; por outro, percebe-se que tal resistência também se revela bastante fraca, descerrando novas fronteiras e ocasionando ulteriores transições. Tendo isso em vista, o propósito geral do presente artigo consiste em pôr à prova a hipótese de que é no âmbito da música que a moderna ponderação estética descobre o sentido e o alcance do vínculo entre as artes, forjado, em geral, nos termos da auto-compreensão das vanguardas artísticas. Trata-se, em suma, de refazer os passos por meio dos quais a música terminou por se converter, no século XIX, num dos mais importantes veículos de ideias para, a partir do ponto de inflexão representado pela filosofia nietzschiana da maturidade, trazer à plena luz a concepção de "emaranhamento" [Verfransung] das artes, a qual ganha relevo, em especial, na derradeira etapa do itinerário intelectual de Th. W. Adorno.
Resumo:
O presente artigo se propõe a confrontar uma leitura antirrealista da obra do fenomenólogo Edmund Husserl e a sugerir que ela pode ser interpretada mais adequadamente como marco do realismo científico. Para tanto, primeiramente, será exposto um dos mais recentes e elaborados projetos nos quais Husserl se relaciona ao Empirismo Construtivo de Van Fraassen. Posteriormente, serão assinaladas as dificuldades encontradas para interpretar algumas teses de Husserl desde o marco antirrealista, enfocando, principalmente, a discussão sobre os inobserváveis, mostrando como a sua existência não é uma tese indiferente à fenomenologia husserliana. Por fim, será indicado como Husserl poderia estar mais próximo do marco realista.
Resumo:
No artigo, abordo a ideia de melhoramento humano (MH), visando a contestar três frustrantes tendências dos seus críticos, a saber, as ideias de: (1) que a natureza humana será artificializada, sugerindo que estaremos diante de algo novo e incomparavelmente perigoso, bem como que ainda seja possível preservar uma separação radical entre natureza e técnica; (2) que é possível abordar e criticar o MH a partir de uma singularidade semântica; e, diretamente relacionada à anterior, (3) que há univocidade entre os defensores do MH acerca de como os indivíduos devem lidar com os meios biotecnocientíficos disponibilizados, a saber, como uma ingênua e acrítica obrigação de melhorar.