731 resultados para Rassi, Pertti
Resumo:
This study aims to evaluate the production of cytokines, tumor necrosis factor (TNF), and interleukin 10 (IL-10) in peripheral blood mononuclear cells (PBMCs) from type 1 diabetic (T1D) patients by means of intracellular staining, flow cytometry, and ELISA and to correlate it with inadequate (IN) and adequate (A) metabolic controls. We studied 28 patients with T1D and 20 healthy individuals (C) paired by sex and age. T1D patients were divided in patients with IN and A metabolic control. PBMC cultures were stimulated with LPS to evaluate TNF or were stimulated with PMA/ionomycin or concanavalin A to evaluate IL-10. The TNF levels in supernatant of stimulated cultures, evaluated by ELISA, of diabetic patients were similar to those of healthy individuals, although the percentage of CD 33(+) cells that were positive for TNF was higher in the T1D IN group compared to the T1D A group (P = 0.01). Similarly, the IL-10 levels evaluated by ELISA in stimulated cultures of T1D patients were not different from those in the control group; moreover, the percentage of CD3(+) cells positive for intracellular IL-10 were higher in the T1D IN group compared to C groups (P = 0.007). The increased levels of cytokines in T1D IN diabetic patients, with reduction in the A group, suggests that hyperglycemia stimulates an inflammatory state that can result in a deficient immune cellular response. The data suggest that assessment by intracellular staining seems to be more accurate than the ELISA technique in evaluating diabetic patients.
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Chagas disease is a chronic, systemic, parasitic infection caused by the protozoan Trypanosoma cruzi, and was discovered in 1909. The disease affects about 8 million people in Latin America, of whom 30-40% either have or will develop cardiomyopathy, digestive megasyndromes, or both. In the past three decades, the control and management of Chagas disease has undergone several improvements. Large-scale vector control programmes and screening of blood donors have reduced disease incidence and prevalence. Although more effective trypanocidal drugs are needed, treatment with benznidazole (or nifurtimox) is reasonably safe and effective, and is now recommended for a widened range of patients. Improved models for risk stratification are available, and certain guided treatments could halt or reverse disease progression. By contrast, some challenges remain: Chagas disease is becoming an emerging health problem in non-endemic areas because of growing population movements; early detection and treatment of asymptomatic individuals are underused; and the potential benefits of novel therapies (eg, implantable cardioverter defibrillators) need assessment in prospective randomised trials.
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Acute rejection episodes (ARE) are important complications that involve the interplay between mechanisms that maintain graft tolerance and promote rejection. The proinflammatory cytokine interieukin-17 (IL-17) has been implicated in many conditions in humans and mice. In kidney transplant patients, the evaluation IL-17 levels has been performed in only a few patients. We performed a cross-sectional study correlating quantitative IL-17 levels and clinical outcomes. Patients and methods. We studied 19 specimens from biopsies performed in patients (n = 19) who received isolated kidney grafts. ARE signs were present in 9 (47%) patients who provide specimens; whereas, 10 (53%) others showed no signs of rejection. Eighteen healthy control sample IL-17 underwent measurement, all of which were performed by an enzyme-linked immunosorbent assay method. We assessed other factors, such as the recipients demographic data, cold ischemia time, HLA mismatches, time elapsed from transplantation to the biopsy, posttransplantation status, antibody panel, donor type, and immunosuppressive treatment. Results. IL-17 levels were clearly increased among samples derived from patients with ongoing rejection (125.7 +/- 27.06 pg/mL) in contrast, to the nonrejection group, (30 +/- 13.32 pg/mL) (P < .05). Healthy controls showed no detectable IL-17 levels. Conclusions. These findings suggested that IL-17 was important in the pathophysiology of acute kidney rejection.
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Background. Despite advances in immunosuppressive therapy in the past decade, allograft rejection remains an important cause of kidney graft failure. Cytokines play a major role in the inflammatory and immune responses that mediate allograft outcomes. Several studies have shown that the production of cytokines varies among individuals. These variations are determined by genetic polymorphisms, most commonly within the regulatory region of cytokine genes. The aim of the present study was to assess the effect of allelic variation on acute rejection episodes (ARE) or chronic allograft nephropathy (CAN) after kidney transplantation. Methods. To determine a possible correlation between the interferon (INF)-gamma +874 polymorphism and kidney allograft outcome, we isolated genomic DNA from 74 patients who underwent isolated kidney allografts and were classified into 2 groups-a rejection and a nonrejection group-for comparison with a control group of 163 healthy subjects. Results. We genotyped INF-gamma +874 polymorphisms in all groups. The transplant group showed a significantly increased homozygous genotype T/T (P = .0118) compared with healthy controls. Similarly, considering only patients with CAN, the homozygous genotype T/T (P = .0067) was significantly increased compared with the healthy controls. The rejection group indicated a significant increased homozygous genotype Tic compared with the control group (P = .0061). Conclusion. Homozygous genotype T/T was associated with increased levels of INF-gamma and greater numbers among the rejection and CAN cohorts.
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Os autores apresentam, sua experiência com o emprêgo áe nitrofuranos em esquemas de duração prolongada em 37 pacientes na fase aguda da doença de Chagas, parasitològicamente comprovada através do exame direto. A atividade terapêutica foi avaliada, fundamentalmente, através do xeno-diagnóstico e da reação de Guerreiro e Machado, repetidos o maior número de vêzes possível ou necessário, cuidando os Autores de não interromper tal prática enquanto resultassem negativos. Os resultados obtidos demonstraram que os nitrofuranos, especialmente a nitrofurazona e o derivado nitrofurfurilidinico "Bayer" 2502, são ativos contra o T. cruzi, exercendo manifesta diminuição da parasitemia, apreciada através do xenodiagnóstieo, negativando a reação de Guerreiro e Machado e abreviando o tempo de duração de certas manifestações clínicas. Uma estreita concordância foi notada entre os resultados do xenodiagnóstieo e da reação de Guerreiro e Machado, após o tratamento. Na maioria dos pacientes pôde ser constatado um efeito supressivo e, em 8, aparente efeito curativo. Chamamos a atenção para o cuidado que se deve ter na avaliação dos efeitos terapêuticos e, também, para a necessidade de vigilância médica durante o tratamento, em vista da ocorrência de efeitos colaterais. Concluem que, presentemente, em casos agudos, deve ser empregado o derivado nitrofurfurilidinico "Bayer" 2502.
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Os AA. fazem, inicialmente, breve revisão bibliográfica a respeito do problema da transmissão da doença de Chagas por transfusão de sangue; enfocam aspectos como o alerta dado sobre a possibilidade da ocorrência do fato, confirmação dessa possibilidade no homem, prevalência da infecção chagásica em candidatos à doação em vários Bancos de Sangue e medidas profiláticas adotadas. No Banco de Sangue do Hospital das Clínicas de Goiânia, observaram que a prevalência da infecção chagásica em candidatos a doadores, avaliada através da reação de Guerreiro e Machado, foi de 10,43%. Com vistas à verificação da sensibilidade da reação de Guerreiro e Machado na seleção dos candidatos à doação, repetiram o referido exame em 452 doadores, uma ou mais vezes, em diferentes épocas, sempre por ocasião do comparecimento dos mesmos para nova doação. Observaram resultados concordantes da reação em 427 (94,47%) e discordantes em 25 (5,53%). Ressaltam o risco de se proceder à seleção de doadores de sangue com base na reação de Guerreiro e Machado, mesmo quando repetida mais de uma vez. Terminam considerando que, no momento, o método ideal de prevenção da transmissão da doença de Chagas por transfusão de sangue é representado pela adição de violeta de genciana a todo e qualquer sangue a ser transfundido, tanto em áreas endêmicas como fora delas, desde que o doador apresente antecedente epidemiológico.
Resumo:
Estoques de tripanossomas isolados de pacientes na fase aguda da doença de Chagas foram injetados em grupos de camundongos albinos não isogênicos nas doses de 10³, 10(4) e 10(5) parasitas/camundongos. O curso da infecção foi seguido por três meses. A pctrasitemia foi em geral baixa, com picos recorrentes, na maioria das vezes os animais evoluiam para cronicidade. Somente um estoque induziu alto índice de mortalidade. Os parasitas e as lesões apesar de detectadas no pico da parasitemia e restritos ao coração estavam ausentes aos três meses. Nesta época os perfis de Igs apresentaram diferenças marcantes. Grupos de animais que foram inoculados com estes estoques foram desafiados com doses letais da cepa Y ou CL. Em alguns casos obteve-se uma parasitemia, mas patente.
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Foram realizados, simultaneamente, os xenodiagnósticos natural e artificial em 57 pacientes chagásicos, na fase crônica, com idades entre 26 e 83 anos, sendo 26 do sexo masculino e 31 do feminino, todos com sorologia reativa. Este estudo teve a finalidade de verificar a sensibilidade do método artificial, visando à sua utilização, em rotina de laboratório. Aplicaram-se 40 Dipetalogaster maximus de 1° estádiopara cada paciente tanto no xmodiagnóstico natural quanto no artificial. O xenodiagnóstico artificial foi significativamente mais sensível do que o natural para detectar o Trypanosoma cruzi, uma aplicaçao do artificial foi igual à do método natural aplicado três vezes. A "xenopositividade'' foi de 35,1%, sendo significativamente maior no sexo masculino, nas faixas etárias de 56 a 65 anos e 66 a 83 anos. Estes resultados mostram a viabilidade e a possibilidade do uso do xenodiagnóstico artificial em rotina de laboratório.
Resumo:
Indivíduos acometidos de doença de Chagas em fase crônica foram tratados com corticóide, em virtude de afecções concomitantes. A fim de avaliar repercussões sobre a infecção devida ao Trypanosoma cruzi, houve adoção de procedimentos de várias ordens, representados por métodos referentes à parasitose, exames inespecíficos e subsídios clínico, eletrocardiográfico e radiológico, tendo também sido mantido, para comparação, grupo controle. Através do xenodiagnóstico ficou constatada acentuação da parasitemia, diretamente relacionada com a dose de corticóide, sem influência na evolução da enfermidade parasitária, pelo menos durante o período no qual ocorreu a investigação.
Resumo:
Pacientes na fase crônica da doença de Chagas foram tratados com corticóide em virtude de afecções associadas e, a fim de tentar coibir reativação da infecção pelo Trypanosoma cruzi, houve uso concomitante do nifurtimox. Levando em conta o verificado em pesquisa anterior, quando corticóide de fato promoveu aumento da parasitemia detectada pelo xenodiagnóstico, pôde ser notado que o nifurtimox mostrou-se apto a evitar a citada acentuação parasitária, podendo tal constatação ser útil em procedimentos assistenciais, quando circunstancialmente estiverem presentes doença de Chagas e imunodepressão.
Resumo:
Pacientes na fase crônica da doença de Chagas foram tratados com corticóide em virtude de afecções associadas e, a fim de tentar coibir reativação da infecção pelo Trypanosoma cruzi, houve administração do benznidazol, iniciada concomitantemente em um grupo de 12 pacientes, ou 15 dias após o começo do uso daquele medicamento em outro grupo de 6. Levando em conta o verificado em pesquisa anterior, quando corticóide de fato promoveu aumento da parasitemia, como ainda valorizando os resultados de xenodiagnóstico, pôde ser notado que o benznidazol mostrou-se apto a evitar a citada acentuação parasitária, podendo tal constatação ser útil em procedimentos assistenciais, quando estiverem presentes doença de Chagas e imunodepressão.
Resumo:
Em investigação experimental, a ticlopidina mostrou ser ativa no sentido de diminuir a parasitemia e a mortalidade quando avaliada a infecção de camundongos pelo Trypanosoma cruzi. Por isso, este fármaco foi administrado a 12 pacientes com doença de Chagas, em fase crônica. Houve utilização de 150, 200 ou 250mg, durante 90 dias, conforme se tratasse de crianças, adolescentes ou adultos, respectivamente. Ficou documentado cabal insucesso sob os pontos de vista parasitológico e sorológico.
Resumo:
Estudou-se a correlação entre a positividade do xenodiagnóstico artificial e a quantidade utilizada de sangue e de triatomíneos, em 200 pacientes na fase crônica da doença de Chagas. Colheram-se 10 ou 40ml de sangue através de tubos a vácuo, heparinizados com 20,4UI, sendo realizado com 60 e 360 triatomíneos, respectivamente. Usou-se Dipetalogaster maximus, Triatoma infestans, Triatoma vitticeps e Rhodnius neglectus, nos estádios 1°, 3°, 3° e 4°, respectivamente. A coproscopia dos triatomíneos foi realizada aos 30 e 60 dias após a aplicação. A positividade do xenodiagnóstico com o primeiro e o segundo métodos foi de 19% e 44%, respectivamente, sendo altamente significativa a correlação entre a quantidade utilizada de sangue e triatomíneos e a positividade (p<0,01). A xenopositividade nas faixas etárias variou de 9,7 a 100%, sendo maior em jovens e adultos até 34 anos, e independente em relação ao sexo dos pacientes.