934 resultados para ROCKY SHORES


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A introdução de espécies invasoras marinhas tem causado danos econômicos e ecológicos consideráveis em todo o mundo. Algumas destas espécies incluindo corais escleractíneos possuem adaptações, tais como metabólitos secundários utilizados para evitar a predação e competição por espaço por outros organismos. Este arsenal químico e as interações entre espécies invasoras e nativas podem causar alterações na distribuição das espécies e na estrutura das comunidades de costões rochosos tropicais. Os objetivos deste estudo foram (1) caracterizar os metabólitos secundários produzidos pelos corais invasores Tubastraea tagusensis e T. coccinea na Baía da Ilha Grande, Brasil, (2) detectar os compostos químicos liberados pelos tecidos de Tubastraea tagusensis in situ utilizando um aparelho submersível; (3) testar no campo os extratos metanólicos produzidos por ambas as espécies de Tubastraea contra a predação por peixes generalistas e assentamento de outros organismos, (4) testar no campo se os compostos químicos produzidos por ambos os corais invasores variaram na concentração ou tipo quando os corais foram colocados próximos de competidores nativos e (5) determinar como as comunidades de costões rochosos da Baía da Ilha Grande foram afetadas pela expansão de Tubastraea coccinea e T. tagusensis em 8 locais estudados durante 2 anos. As principais classes de substâncias encontradas nos extratos metanólicos de Tubastraea foram identificados como esteróis, ácidos graxos, hidrocarbonetos, alcalóides, ésteres e alcoóis, entretanto, o aparelho submersível identificou somente hidrocarbonetos liberados por Tubastraea na água do mar. O extrato metanólico de T. tagusensis reduziu a predação por peixes generalistas e já os extratos de ambas as espécies mostraram efeitos espécie-específicos sobre organismos incrustantes no campo. No experimento de interação competitiva foi detectada a presença de necrose nos tecidos do coral endêmico Mussismilia hispida e isso provocou variação nas concentrações de esteróis, alcalóides e ácidos graxos nos tecidos de Tubastraea. Em contraste, a esponja Desmapsamma anchorata cresceu sobre os tecidos das colônias de ambos os corais invasores. A presença de Tubastraea nas comunidades bentônicas causou uma dissimilaridade média de 4,8% nas comunidades invadidas. Uma forte relação positiva foi encontrada entre a cobertura de Tubastraea e a mudança na estrutura da comunidade da Baía da Ilha Grande. Portanto, os efeitos negativos de ambos os corais invasores são suficientes para acarretar mudanças na estrutura das comunidades bentônicas tropicais.

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As espécies de corais invasores, Tubastraea tagusensis e T. coccinea foram acidentalmente introduzidos no Brasil através de plataformas de petróleo. O rápido crescimento e estágio reprodutivo, competição contra espécies nativas, defesas químicas contra predadores e competidores naturais e uso amplo em diferentes substratos utilizados contribuem para o sucesso e expansão de Tubastraea spp. na costa brasileira. O presente estudo teve dois objetivos principais: 1) investigar uma metodologia que resulte em uma maior eficiência e custo-benefício nos processsos de monitoramento dos corais invasores Tubastraea spp. no litoral brasileiro; 2) mapear a distribuição geográfica, caracterizar as populações e estudar o efeito da inserção dos corais na comunidade bêntica de costões rochosos do litoral norte do estado de São Paulo (LNSP). O primeiro avaliou quatro metodologias, comparando o método do censo visual, e outras três metodologias que utilizam fotografia e filmagem. O método do censo visual mostrou ser mais eficiente na obtenção dos resultados quando comparado com os outros métodos, principalmente para identificar pequenos organismos. Contudo, seu tempo em campo e seus custos foram maiores. O segundo utilizou o método visual para estudar o efeito da inserção dos corais invasores na comunidade local do LNSP. Ainda, foi realizado um monitoramento espacial semi-quantitativo em larga escala para caracterizar a distribuição espacial dos corais invasores; transectos com quadrados amostrais foram usados para estimar a densidade de Tubastraea ao longo da profundidade, e transectos e arcos graduados empregados para estimar a ocorrência de colônias em diferentes inclinações do substrato, no LNSP. Os corais invasores estão aumentado sua distribuição, causando diversos impactos nas comunidades e nos organismos nativos. T. tagusensis é comumente encontrado dominando diversos costões rochosos, com uma densidade maior em ambientes mais profundos e com maior ocorência em substratos de inclinções verticais e negativas no LNSP. A erradicação e/ou controle do coral invasor é recomendado no litoral brasileiro, principalmente onde as populações estão isoladas ou ainda são pequenas.

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As comunidades marinhas são afetadas por diversos fatores, que dentro do contexto de estrutura trófica, podem ser divididos em forças bottom-up (forças ascendentes), como por exemplo, a disponibilidade de nutrientes, e forças top-down (forças descendentes), como por exemplo, a predação. Além de modificações na estrutura das comunidades e populações de organismos, essas forças podem influenciar a produção de metabólitos secundários pelos organismos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito das perturbações ambientais geradas pelas manipulações separadas e interativas de exclusão de macropredadores e enriquecimento com nutrientes sobre a estrutura e sobre as respostas metabólicas de comunidades marinhas incrustantes de substratos artificiais no costão rochoso de Biscaia, Baía da Ilha Grande, RJ. O desenho experimental utilizou blocos de concreto como substrato artificial, os quais foram espalhados aleatoriamente na região de infralitoral do costão rochoso. O experimento compreendeu o uso de blocos Controle (ausência de manipulação) e quatro tratamentos, todos com cinco réplicas cada. Os tratamentos foram: tratamento Exclusão de predação (gaiola contra a ação de macropredadores), tratamento Nutriente (sacos de fertilizante de liberação lenta), tratamento Nutriente + exclusão de predação (gaiola contra ação de macropredadores e sacos de fertilizante de liberação lenta) e o tratamento Controle de artefatos (gaiola semifechada para avaliar geração de artefatos). Uma área de 15 x 15 cm do bloco foi monitorada a cada 20 dias, totalizando dez medições. Foram utilizados métodos de monitoramento visual e digital de porcentagem de cobertura por espécie. O enriquecimento com nutrientes foi avaliado através de medições da concentração dos nutrientes Ortofosfato, Nitrato, Nitrito e Amônio na água do entorno do bloco. Para analisar os possíveis artefatos foi realizado experimento de fluxo de água (método Clod card) e a luminosidade dentro das gaiolas foi medida. Os dados demonstraram modificações na estrutura das comunidades bentônicas incrustantes dos substratos artificiais devido às manipulações realizadas, ou seja, pelo enriquecimento com nutrientes, pela exclusão de predação e pela interação entre os dois fatores (Nutriente + exclusão de predação). Além disso, diferenças metabólicas foram detectadas nas substâncias extraídas dos organismos dos diferentes tratamentos do experimento. Esses resultados indicam a existência de controle top-down e bottom-up sobre a comunidade bentônica do local.

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Poucos organismos são aptos a suportar o alto estresse provocado pelas variações de temperatura e alta dessecação na faixa superior da região entremarés de costões rochosos, sendo um deles o cirripédio Chthamalus. Apesar da sua resistência, vivem constantemente próximos ao seu limite de tolerância fisiológica, o que pode influenciar suas populações. O objetivo deste estudo foi caracterizar as flutuações das populações de Chthamalus spp. na faixa superior da região entremarés em quatro costões rochosos na Baía da Ilha Grande entre 2002 e 2012, relacionando estas variações com os fatores ambientais temperatura do ar, temperatura superficial marinha e precipitação, verificando o potencial destes organismos como indicadores de variações climáticas. Para isso foram investigadas a temperatura do ar e precipitação a partir de dados da estação meteorológica de Angra dos Reis e temperatura da superfície do mar a partir de imagens de satélite (MODIS/AQUA), além das porcentagens de cobertura de Chthamalus spp. a partir de amostragens sazonais. Em geral o estudo indica que as populações foram influenciadas pelas variáveis biológicas recrutamento e competição intraespecífica. Foram verificadas grandes diferenças entre as populações nos costões rochosos estudados. A estação C1, apresentou altas coberturas de cirripédios jovens e adultos ao longo de praticamente todo o período de estudo. Na estação C2 ocorreram as maiores variações, enquanto nas estações C3 e C4 ocorreram coberturas menores e variações menos proeminentes. Estas diferenças provavelmente estiveram ligadas às características físicas de cada costão rochoso. Os anos de 2003 e 2010 foram caracterizados como de altas temperaturas (temperaturas do mar e do ar) quando comparados com os demais anos de estudo. Estes anos foram ainda caracterizados pela ocorrência do fenômeno El Niño, com altas anomalias térmicas, o que indica que este fenômeno climático influenciou as temperaturas da região. Nestes mesmos anos as coberturas de Chthamalus spp. foram relativamente baixas, o que indica que o estresse térmico afetou as populações deste cirripédio. Pode-se inferir através deste estudo que as populações de Chthamalus spp. sofrem influência direta dos fatores ambientais investigados, sendo com isso um potencial indicador de mudanças climáticas.

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Estudos de comunidades de esponjas marinhas são escassos no Brasil, sendo este trabalho pioneiro nessa abordagem para a Ilha Grande - RJ, um local de alta diversidade biológica. A estrutura das assembleias de esponjas marinhas e da comunidade bentônica marinha séssil foi avaliada, a partir de índices descritores de diversidade, em seis pontos da Ilha Grande e ilhas próximas, sendo três do lado continental e três do lado oceânico. As assembleias foram comparadas entre os diferentes lado e profundidade, através da contagem do número de indivíduos e área de cobertura por foto-quadrados. Paralelamente, as esponjas foram coletadas, fixadas e posteriormente identificadas através de metodologia e literatura especializada. Foi encontrado um total de 5.457 indivíduos, representando as Classes Demospongiae e Calcarea, distribuídos em 41 espécies e nove morfotipos, indicando maior diversidade para Lagoa Azul e menor para Parnaióca, sendo o local com maior riqueza a Ilha do Abraão. Dentre as espécies identificadas, quatro dominaram mais de 50% do total e 26 não alcançaram nem 5% da abundância absoluta. Análises de variância por GLM só evidenciaram diferença significativa para profundidade com substratos diferentes (F= 2,79; p<0,04), enquanto o fator lado (F= 2,23; p>0,16) e a interação entre os fatores (F= 1,17; p>0,38) não tiveram diferença estatística. As análises multivariadas de ordenação Cluster e MDS indicaram a formação de quatro assembleias de esponjas: 1) quatro locais com substrato não consolidado; 2) Lagoa Azul com substrato não consolidado; 3) locais oceânicos de substrato rochoso; e 4) locais continentais de substrato consolidado. Já para a comunidade geral, 49 espécies foram encontradas, sendo o Filo Porifera o de maior representatividade específica, apesar das macroalgas terem formado o grupo mais abundante. A comunidade bentônica foi dominada por quatro espécies, que juntas alcançaram média de 50% da cobertura bentônica: alga calcária incrustante, algas formadoras de tapete de turf, a esponja Iotrochota arenosa e o zoantídeo Palythoacaribaeorum. Estatisticamente, o lado continental se mostrou diferente do oceânico, o qual possui maior riqueza, diversidade e uniformidade de espécies, muito provavelmente pelo menor número de espécies dominantes e aliado a isso maior heterogeneidade de habitats, o que promove o aumento da diversidade. Quinze novas espécies estão sendo registradas para a Baía da Ilha Grande, sendo três novas espécies, as quais estão sendo descritas por especialistas, e 12 são novos registros de espécies ou gêneros para a região, evidenciando que a diversidade de esponjas marinhas na BIG é alta e ainda pouco conhecida e que a formação de assembleias pode ser devida a singularidade de cada local, implicando na necessidade de conservação dos costões rochosos da Ilha Grande e cercanias, a qual pode ser manejada através da realização de rápidos levantamentos sobre a riqueza e o número de indivíduos da espécie na região

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One male and one female of Zozymodes cavipes (Dana, 1852) have revently been collected from the rocky shores near Karachi; the species is widely distributed in the Indo-Pacific region. It is, however, being reported for the first time from the pakistani coast of the northern Arabian Sea and thus fills the gap in the known distribution of the species. The pakistani material is housed in the Marine Reference Collection Centre, University of Karachi. The specimens are briefly descibed below. Only restricted synonym is given.

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Vertical distribution of intertidal molluscs in and around Mumbai had been studied. Each species has an upper and lower limit of distribution along the vertical intertidal gradient and are concentrated at particular levels or zones where they find optimum living conditions. Zonation of the intertidal area with reference to molluscs at rocky shores of TIFR, Bandstand and NCPA has similarities. However, there is no similarity in zonation among rocky, sandy and muddy shores. Rocky intertidal zones are more diverse and dense in terms of molluscs. The mid and lower littoral zones have rich diversity. The upper littoral zone at some sites, especially Girgaon chowpatty is totally devoid of molluscs due to anthropogenic activities. Gafrarium divaricatum, Nerita oryzarum, N. polita and Neritina crepidularia have established themselves in all three marked zones, indicating their power to adjust with the wide fluctuations in surrounding environmental conditions.

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Amoungst the three spiny lobster species in southern Iranian waters, Panulirus homarus is the only commercial species with a total landings of 20-45 tons per year indicating a decrease in both landings and CPIJE in recent years. Fishing has been regulated according to the no. of fisherman and effort, and trap ha's replaced the gillnef since 1994. Fishing is carried out along the rocky shores of Chah-Bahar region through different landing places by local fisherman for a period of about two months. Most of catch is exported mainly frozen. This research was sposored by the Fisheries Research Dept. and aimed to work on the population dynamics and stock assessment in order to stablish a better understandings of the stock and hence a proper management in this region. Sampling was done for. 10 successive months in _5 major landing places from 1994 to 1995 with no sampling during the monsoon period through June to July. Althogethere, 8500 specimen were collected and the biometry was done accordings to the sex, region and month. Average total length, total weight and carapace length was obtained 216mm., 452 gr. and 75mm. respectively. Total length-weight relationship of both sexes was calculated and follows the cubic law. Regression coefficients for both sexes was 2.8231, males 2.9616, total females 2.7490, berried females 2.6611- and non-berried females

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The community structure of intertidal macrobenthos in Changdao Archipelago (north of Shandong Peninsula, between Bohai Bay and the northern Yellow Sea) was examined based on samples collected from 14 stations in five transects in June 2007. Three stations corresponding to high, medium and low tidal areas were set up for each transect. A total of 68 macrobenthic species were found in the research region, most of which belonged to Mollusca and Crustacea. The average abundance and biomass of the macrobenthos was 1383 ind./m(2) and 372.41 g/m(2), respectively. The use of an arbitrary similarity level of 20% resulted in identification of five groups among the 14 stations in the research region. There were remarkable differences in the biomass, abundance and Shannon-Wiener diversity index of the different sediments. Specifically, the order of biomass was rocky shores > gravel > mud-sand > coarse sand > stiff mud, while the order of abundance was rocky shores > coarse sand > mud-sand > gravel > stiff mud, and that of the diversity index was mud-sand > gravel > stiff mud > rocky shores > coarse sand. The above results revealed that the sediment type was the most important factor affecting the structure of the macrobenthic community of the intertidal zone.

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Oysters are commonly found on rocky shores along China's northern coast, although there is considerable confusion as to what species they are. To determine the taxonomic status of these oysters, we collected specimens from nine locations north of the Yangtze River and conducted genetic identification using DNA sequences. Fragments from three genes, mitochondrial 165 rRNA, mitochondria! cytochrome oxidase I (COI), and nuclear 285 rRNA, were sequenced in six oysters from each of the nine sites. Phylogenetic analysis of all three gene fragments clearly demonstrated that the small oysters commonly found on intertidal rocks in north China are Crassostrea gigas (Thunberg, 1793), not C. plicatula (the zhe oyster) as widely assumed. Their small size and irregular shell characteristics are reflections of the stressful intertidal environment they live in and not reliable characters for classification. Our study confirms that the oysters from Weifang, referred to as Jinjiang oysters or C. rivularis (Gould, 1861), are C. ariakensis (Wakiya, 1929). We found no evidence for the existence of C. talienwhanensis (Crosse, 1862) and other Crassostrea species in north China. Our study highlights the need for reclassifying oysters of China with molecular data.

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Two recently-distinguished species of Chthamalus (Cirripedia) are found on rocky shores in the north-eastern Atlantic: C. stellatus predominant on islands and headlands and C. montagui more abundant in bays. Larvae of the two species were produced in laboratory cultures to describe and compare the morphology and to allow identification in plankton samples. Nauplius larvae of C. stellatus are up to 30% larger than those of C. montagui. Differences in setation are minor. The two species are easily distinguishable from the size and shape of the cephalic shield. Chthamalus stellatus has a subcircular shield with longer body processes in later stages while C. montagui is more ovoid. The former develop more slowly in culture than the latter. Chthamalus stellatus larvae in a culture at 19 °C reached stage VI in 16 d compared to 11 d for larvae of C. montagui at the same temperature. The morphology and longer development time of C. stellatus larvae suggests adaptation to a more oceanic lifestyle and wider dispersal to reach more fragmented habitats than larvae of C. montagui. --------------------------------------------------------------------------------

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Following recognition of effects in the 1980s, tributyltin (TBT) has been monitored at sites in the English Channel to evaluate the prognosis for biota – spanning the introduction of restrictions on TBT use on small boats and the recent phase-out on the global fleet. We describe how persistence and impact of TBT in clams Scrobicularia plana has changed during this period in Southampton Water and Poole Harbour. TBT contamination (and loss) in water, sediment and clams reflects the abundance and type of vessel activity: half-times in sediment (up to 8y in Poole, 33y in Southampton) are longest near commercial shipping. Recovery of clam populations – slowest in TBT-contaminated deposits – provides a useful biological measure of legislative efficacy in estuaries. On rocky shores, recovery from imposex in Nucella lapillus is evident at many sites but, near ports, is prolonged by shipping impacts, including sediment legacy, for example, in the Fal.

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Coastal processes and wildlife shape the coast into a variety of eye-catching and enticing landforms that attract people to marvel at, relax and enjoy coastal geomorphology. These landforms also influence biological communities by providing habitat and refuge. There are very few field guides to explain these processes to the general public and children. In contrast, there is a relative wealth of resources and organised activities introducing people to coastal wildlife, especially on rocky shores. These biological resources typically focus on the biology and climatic controls on their distribution, rather than how the biology interacts with its physical habitat. As an outcome of two recent rock coast biogeomorphology projects (detailed at: www.biogeomorph.org/coastal) a multi disciplinary team produced the first known guide to understanding how biogeomorphological processes help create coastal landforms. The ‘Shore Shapers’ guide (shoreshapers.org) is designed to: a. bring biotic geomorphic interactions (how animals, algae and microorganisms protect and shape rock) to life and b. introduce some of the geomorphological and geological controls on biogeomorphic processes and landform development. The guide provides scientific information in an accessible and interactive way – to help sustain children’s interest and extend their learning. We tested a draft version of the guide with children,the general public and volunteers on rocky shore rambles using social science techniques and present the findings, alongside initial results of an evaluation of a newer version of the guide and interactive workshops taking place throughout 2014.

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Lasaea rubra is an inbreeding bivalve species, living at most heights on rocky shores. Freshly collected animals from different shore heights showed significantly different upper median lethal temperatures (MLTs), with upper shore animals having higher MLTs than lower shore specimens. Experiments with animals acclimated for at least one month to a single temperature (15°C) demonstrated that these differences in upper MLT were unaffected by thermal acclimation. Electrophoretic investigation showed that the differences in thermal response had a genetic basis. Homogeneous populations of the high-water inbred line (‘Inbred line A’) had a higher MLT than homogeneous populations of ‘Inbred line C’ which was found on the middle and lower shore. No differences were detected between the MLTs of separate populations of Inbred lines A or C. A third inbred line (‘Inbred line B’) was found on the middle shore, but no homogeneous populations were found. However, indirect evidence suggests that Inbred line B has a thermal response intermediate between those of Inbred lines A and C. Study of populations made up of mixtures of inbred lines confirmed the relationship between upper MLTs and genetic composition of the population.

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Potential explanatory variables often co-vary in studies of species richness. Where topography varies within a survey it is difficult to separate area and habitat-diversity effects. Topographically complex surfaces may contain more species due to increased habitat diversity or as a result of increased area per se. Fractal geometry can be used to adjust species richness estimates to control for increases in area on complex surfaces. Application of fractal techniques to a survey of rocky shores demonstrated an unambiguous area-independent effect of topography on species richness in the Isle of Man. In contrast, variation in species richness in south-west England reflected surface availability alone. Multivariate tests and variation in limpet abundances also demonstrated regional variation in the area-independent effects of topography. Community composition did not vary with increasing surface complexity in south-west England. These results suggest large-scale gradients in the effects of heterogeneity on community processes or demography.