994 resultados para Psicologia Experimental


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Para alguns teóricos, a ausência de controle sobre variáveis de procedimento tem gerado dificuldade em documentar formação de classes em sujeitos não-humanos ou humanos com desenvolvimento atrasado. O presente trabalho foi dividido em dois experimentos. O Experimento I teve como objetivo avaliar o uso combinado dos procedimentos de “reforçamento específico”, “variações de S-”, “blocos de tentativas gradualmente menores” e “omissão do S+ do bloco anterior no bloco seguinte” no treino de relações arbitrárias e teste de simetria. Foi utilizado como sujeito um macaco-prego macho jovem da espécie Cebus apella (Guga). O procedimento incluiu as seguintes fases: pré-treino; treino de discriminações simples; treino de discriminações condicionais arbitrárias (A1B1 e A2B2) e teste de simetria. Os resultados demonstram que Guga concluiu o treino de relações arbitrárias. O resultado do teste de simetria mostrou responder preciso para uma das relações testadas e em nível do acaso para a outra, com responder preciso para ambas as relações na primeira tentativa de teste. No Experimento II foram acrescentadas duas novas relações (A3B3, A4B4) às relações condicionais já treinadas (A1B1, A2B2). Os resultados do teste de simetria com as novas relações mostram responder preciso para uma delas e 75% de acerto para a outra. O presente estudo encoraja o desenvolvimento de procedimentos para reduzir incoerência de controle de estímulos e reforça a possibilidade de que variáveis de procedimento podem estar na base da dificuldade de documentar propriedades de classes de equivalência em organismos não-humanos.

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Estudos anteriores realizados no Laboratório de Psicologia Experimental da UFPA demonstraram que o treino por encadeamento era mais eficiente na formação de classes sequenciais, demonstrando maior precisão dos participantes nos testes que documentaram as propriedades de uma relação ordinal, especialmente no teste de substitutabilidade. Com base nesse estudo e através de um procedimento de encadeamento para formar oito sequências independentes com estímulos visuais, procurou-se avaliar os efeitos de uma história de treino com estímulos usuais e não usuais e se os membros das classes seqüenciais emergentes eram também equivalentes. Participaram deste estudo três indivíduos portadores de necessidades educacionais especiais, alunos da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), todos experimentalmente ingênuos. As sessões experimentais foram realizadas em uma sala da APAE, cinco vezes por semana. Foi utilizado um computador com tela sensível ao toque com um programa especialmente desenvolvido para este estudo. O procedimento contou com fases de treino e testes e foi dividido em duas condições: na Condição I foi utilizado o treino por encadeamento de respostas com quatro conjuntos de estímulos usuais seguido de teste de seqüenciação, testes com pares de estímulos não adjacentes, teste de substitutabilidade de estímulos e de equivalência. Na Condição II foi utilizado o mesmo procedimento da Condição I com quatro novos conjuntos de estímulos não usuais. Os resultados mostraram que asseqüências ensinadas apresentaram as propriedades de uma relação de ordinalidade, durante os testes de substitutabilidade de estímulos. Os participantes foram capazes de formar uma nova seqüência a partir do treino de duas seqüências independentes sugerindo assim a emergência de classes seqüenciais, em ambas as condições experimentais, demonstrando que os estímulos usuais podem ter exercido uma função básica de ordinalidade e ter facilitado o responder seqüencial com os novos estímulos. A emergência de relações de equivalência sugerem também que os estímulos são funcionalmente equivalentes. Estes resultados ampliam e estendem os resultados de estudos anteriores para uma outra população e confirmam empiricamente o que vem sendo apontado pela literatura da área.

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As discussões sobre criatividade indicam uma dificuldade tanto na definição do que seria um padrão “original” ou “criativo” quanto de identificar que variáveis o controlariam. Dentre as interpretações deste fenômeno encontra-se a chamada “interconexão espontânea de repertórios”, quando dois ou mais repertórios diferentes, aprendidos em separado, podem se juntar em novas situações produzindo sequências originais de comportamento. A resolução de um problema de forma súbita através desta interconexão foi denominada de “Insight”. Um dos processos que participariam dessa interconexão seria a “Generalização Funcional”. O presente estudo replicou com algumas mudanças, utilizando três ratos (Rattus norvegicus) como sujeitos (S1, S2 e S3), o trabalho original de Epstein (1985b) e investigou o papel da “Generalização Funcional” na interconexão dos repertórios. Ao S1 e ao S2 foram ensinados separadamente três repertórios distintos. O S1 aprendeu a (1) empurrar um cubo de maneira direcionada, (2) a subir e se erguer sobre cubo e (3) a puxar uma corrente. O S2 aprendeu a (1) empurrar um cubo de maneira não direcionada, (2) a subir e se erguer sobre cubo e a (3) puxar uma corrente. O S3 aprendeu apenas a (1) subir e se erguer sobre cubo e (2) a puxar uma corrente. Após o treino foram colocados numa situaçãoproblema que exigiria a interconexão das habilidades aprendidas para que a resolução ocorresse. O S1 e o S2 resolveram o problema de maneiras distintas: o S1 resolveu de forma aleatória e o S2 resolveu após um treino adicional de subir e puxar a corrente que estabeleceu elos importantes para a resolução. O S3 não resolveu o problema. Os dados indicaram que a generalização funcional poderia ser explicada como generalização simples e que esta não seria um requisito fundamental para a resolução súbita do problema.

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Um estímulo neutro, quando pareado a um estímulo aversivo incondicional, adquire a função de aversivo (condicional) e, indiretamente, também é capaz de suprimir operantes. Tal fenômeno foi denominado de “supressão condicionada” e está principalmente relacionado a certos estados emocionais, como a ansiedade. A literatura mostra que, em geral, o estímulo aversivo incondicional utilizado se restringe ao choque elétrico. Foram poucos os estímulos aversivos alternativos testados que se mostraram eficazes. Entretanto, mesmo utilizando o choque como aversivo incondicional, há outras variáveis que podem influenciar diretamente o surgimento do fenômeno. Este trabalho teve por objetivo examinar e comparar a produção de supressão condicionada com dois tipos de estímulos aversivos: jato de ar quente (JAQ) e choque elétrico. Foram utilizados 4 ratos albinos (Rattus norvegicus, Wistar). Duas Caixas de Condicionamento Operante, uma utilizada para o estímulo choque e a outra adaptada para o JAQ, serviram de equipamentos. Os sujeitos foram divididos em duplas e expostos a pareamentos de um estímulo neutro com diferentes estímulos aversivos: Som+JAQ (Sujeito J1 e J2) e Som+Choque elétrico (Sujeito C1 e C2). Os dados mostram que os sujeitos expostos ao delineamento com choque apresentaram uma razão supressiva total (0,0) após dois (C1) ou três (C2) pareamentos, o que significa que o som tornou-se um aversivo condicional capaz de suprimir integralmente a freqüência da resposta de pressão à barra (RPB). Já para os sujeitos expostos ao procedimento com JAQ ocorreu somente supressão parcial da RPB frente ao som, sendo necessárias no mínimo oito (J1) e sete (J2) pareamentos para que os valores da razão supressiva chegassem a 0,5 (J1) e 0,2 (J2). As análises de outras respostas mostraram que em média ocorreu um aumento de 83,3% (J1) e 275% (J2) na frequência das respostas exploratórias durante a apresentação do som, nas sessões de pareamento com o JAQ, comparado com a apresentação do som nas sessões de habituação, enquanto que para os sujeitos que foram expostos ao pareamento com o choque houve uma supressão de 44,2% (C1) e 57,1% (C2) em tais respostas. Tais dados permitem concluir que a supressão ocasionada pelo pareamento do som+choque atingiu outras classes de respostas, diferente do som pareado com o JAQ. A supressão ocasionada pelo JAQ parece ter sido conseqüência da emissão de respostas exploratórias. É possível que o parâmetro intensidade do JAQ, utilizado neste experimento, tenha sido a variável responsável por tais resultados. Futuras pesquisas poderão elucidar estes dados.

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Na pesquisa experimental sobre controle aversivo, o choque elétrico tem sido predominantemente utilizado como estímulo punidor. O presente trabalho descreve o uso de um equipamento que emite um jato de ar quente o qual pode ser um estímulo alternativo a ser usado em estudos sobre contingências aversivas. A função punidora do jato de ar quente foi avaliada tanto quando aplicado continuamente (CRF) quanto intermitentemente (FR3) e nos dois casos foi registrada supressão parcial (98,4% e 71,15%, respectivamente) da resposta de pressão à barra previamente fortalecida de forma contínua. A supressão foi maior na punição contínua, corroborando os dados com choque elétrico descritos na literatura. O equipamento e o estímulo mostraram-se adequados do ponto de vista técnico e científico e o aparato pode ser uma alternativa atraente do ponto de vista econômico.

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The research notes retrieve and review articles of Professor João Augusto de Toledo published in the Escola Normal Secundária de São Carlos Magazine. Altogether, the articles address issues of didactic teaching, national history, nationalist movement, psychology and experimental pedagogy, teacher training, organization of a primary school and childhood education. These topics are directly addressed to the person concerned.

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Este estudo avaliou o efeito de justificativas sobre o comportamento de seguir regras, quando foi construída uma história de reforço para não seguir regra. Dez crianças foram expostas a um procedimento de escolha segundo o modelo, cuja tarefa era tocar um de dois estímulos de comparação na presença de um estímulo contextual. Nas Condições I e II, as Fases 1, 2 e 4 eram iniciadas com a apresentação de instruções discrepantes das contingências programadas, cujo comportamento de segui-las produzia perda de fichas. Na Fase 3 era apresentada uma instrução correspondente com uma justificativa para seguir a instrução que produzia perda de fichas. A Condição I diferia da Condição II apenas com relação ao tipo de justificativa apresentada na Fase 3. Na Condição I era apresentada uma justificativa para ajudar crianças carentes e na Condição II uma justificativa que envolvia a aprovação do experimentador. O comportamento de nove dos 10 participantes ficou sob o controle da história de reforço para o não seguir instrução e das consequências imediatas produzidas pelo comportamento de não seguir instruções; o comportamento de um participante ficou sob o controle da justificativa para seguir a instrução correspondente.

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O presente estudo teve como objetivo testar os efeitos de diferentes instruções preliminares sobre o seguimento de regras. Dezoito estudantes universitários foram expostos a um procedimento modificado de escolha de acordo com o modelo e distribuídos em três grupos, que diferiram quanto às instruções preliminares recebidas (completa, sem trechos sobre materiais ou sem trechos sobre conseqüências). Os participantes de cada grupo foram divididos em duas condições experimentais, em que instruções correspondentes ou discrepantes foram apresentadas. Os resultados mostraram que a ausência de trechos sobre materiais dificulta a realização da tarefa e a ausência de trechos sobre as conseqüências diminui a variação de respostas, porém todos os participantes que realizaram corretamente a tarefa seguiram tanto instruções correspondentes quanto discrepantes.

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Investigando os efeitos de histórias experimentais sobre o seguimento de regras discrepantes das contingências, nove universitários foram expostos a um procedimento de escolha de acordo com o modelo; a tarefa era apontar cada um dos três estímulos de comparação, em seqüência. Cada condição era constituída de quatro sessões. As contingências na Sessão 1 eram alteradas na Sessão 2, restabelecidas na Sessão 3 e mantidas inalteradas na Sessão 4, iniciada com a regra discrepante. As três condições diferiam quanto à forma de estabelecimento do comportamento alternativo ao especificado pela regra discrepante. Independentemente de como o comportamento foi estabelecido na Sessão 1, se por contingências (Condição 1) ou por regras (Condições 2 e 3), somente os participantes que responderam corretamente nas Sessões 2 e 3 (n = 7) deixaram de seguir a regra discrepante na Sessão 4. Discutem-se algumas das características que uma história experimental deve apresentar para interferir no seguimento de regras discrepantes.

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A Psicologia, no Brasil, foi reconhecida legalmente no ano 1962. Contudo, antes desse ano, diversos profissionais já atuavam na área. Carolina Martuscelli Bori tem sido considerada um desses profissionais, e, dentre as contribuições que deu, sua luta para melhorar a formação profissional é uma das mais citadas. Com este trabalho, buscou-se conhecer sua contribuição a partir de artigos que Bori publicou até o ano 1962. A partir de uma busca feita nas revistas Ciência e Cultura, Boletim de Psicologia e Jornal Brasileiro de Psicologia, e no seu currículo Lattes, pela busca na biblioteca da Universidade de São Paulo e em referências de artigos escritos sobre a própria Carolina Bori, 19 artigos foram localizados, dos quais oito foram publicados até 1962. A análise feita permite afirmar que a obra de Carolina Bori apresenta discussões que podem auxiliar na elaboração e no direcionamento de várias questões éticas e acadêmicas atuais, como: a pesquisa experimental em cursos de graduação, a metodologia científica, o desenvolvimento científico e a produção do conhecimento.

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Tese de doutoramento em Psicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2004

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Tese de doutoramento, Psicologia (Psicologia do Desenvolvimento e Aconselhamento de Carreira), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2016

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Contribuci??n a la mejora del alumnado de la Escuela Universitaria de formaci??n del profesorado de EGB, aumentando su nivel de conocimientos acerca de la realidad educativa, reduciendo su grado de ansiedad al verse enfrentados a determinados aspectos de la problem??tica escolar y mejorando las destrezas y habilidades docentes. La hip??tesis general afirma que con la gu??a experimental se conseguir??n estos objetivos. Las hip??tesis son las siguientes: H1. Si los alumnos reciben la gu??a, entonces sus conocimientos al final del periodo de pr??cticas son superiores que si no la hubieran recibido. H2. Si los alumnos reciben la gu??a, entonces manifestar??n unos ??ndices de ansiedad inferiores frente a la realidad escolar que si no la hubieran recibido. H3. Si los alumnos reciben la gu??a, entonces sus destrezas docentes al final de las pr??cticas ser??n mejores que si no la hubieran recibido. H4. Si las orientaciones dadas en la gu??a mejoran los conocimientos, el nivel de ansiedad y las destrezas docentes de los alumnos, entonces puede afirmarse que la gu??a contribuye a mejorar la organizaci??n de esta faceta de las pr??cticas. H5. Se espera que las variables del cuestionario correlacionen positivamente en los conocimientos y destrezas docentes pero negativamente en los conocimientos y ansiedad, y en las destrezas docentes y ansiedad. Totalidad de los alumnos matriculados en segundo curso de magisterio en la escuela universitaria del profesorado de EGB de la UIB, es decir, 154. Se les aplic?? el criterio de no tener experiencia docente previa ni ser repetidor y qued?? un total de 111 alumnos entre los cuales hab??a 12 varones y 99 mujeres. Se contemplaron todas las especialidades: filolog??a, ciencias, pre-escolar y sociales. 57 escuelas en donde se realizan pr??cticas, de las cuales 23 estaban en Palma y 34 en pueblos de las diferentes islas. Se utiliza un dise??o intersujeto, estableciendo al azar un grupo experimental y un grupo control. La parte te??rica enmarca la formaci??n profesional de los estudiantes de magisterio. Se plantea una propuesta de organizaci??n en bloques de contenido para la formaci??n psicol??gica del profesorado, con objeto de conocer a fondo el sujeto de la educaci??n, su desarrollo general y de tener en cuenta las diferencias individuales. A su vez, se centra la atenci??n en el periodo de pr??cticas escolares: su importancia; su evoluci??n hist??rica; los estudios sobre el tema; los modelos formativos existentes, en especial el de la escuela de maestros de Sant Cugat de la Universidad Aut??noma de Barcelona, al ser su Plan de Pr??cticas el mejor definido y estructurado; el perfil profesional; los contenidos, organizaci??n, supervisi??n, evaluaci??n, etc., de las pr??cticas; y, por ??ltimo, las nuevas tendencias, entre ellas las propuestas renovadoras de la tesis doctoral de la Dra. Benejam. En la parte experimental se elabora y pone a prueba la gu??a para orientar las pr??cticas de los alumnos. Cuestionario para medir las expectativas de los estudiantes de magisterio ante las pr??cticas. En un principio se cuestionaba sobre los conocimientos que esperaban alcanzar, la ansiedad y las destrezas docentes a constatar pero al ser las conclusiones demasiado gen??ricas se elabor?? un nuevo cuestionario que trataba cinco aspectos: 1. Conocimientos sobre la organizaci??n escolar, ??tems 1 a 18; 2. Conocimientos psicol??gicos, ??tems 19 a 33; 3. Conocimientos did??cticos, ??tems 34 a 50; 4. Ansiedad o nerviosismo provocado por situaciones o actividades concretas, ??tems 1 a 27; y 5. Habilidades o destrezas docentes, ??tems 1 a 30. Gu??a experimental de pr??cticas, de las funciones del alumno practicante y de actividades concretas a realizar antes, durante y despu??s de las pr??cticas. El cuestionario se valora con la escala de Lickert, de 1 a 7. Para las tres primeras hip??tesis se utiliza la prueba de comparaci??n de dos medias observadas en muestras con datos independientes. Los procedimientos estad??sticos con t de Student-Fisher y an??lisis de varianza. Se compara la varianza de las medias a partir de f de Snedecor. Para la quinta hip??tesis se utiliza la prueba de correlaciones, r de Pearson. Con los resultados obtenidos se puede contrastar la cuarta hip??tesis. Se utiliza el paquete estad??stico del Microstat-PC. En todos los planes de estudio analizados se considera que las pr??cticas de ense??anza son la base para la formaci??n del futuro maestro, al permitir el contacto con la realidad escolar. Parad??jicamente se advierte insatisfacci??n, provisionalidad y criterios cambiantes en gran parte de los an??lisis recogidos. El actual plan de estudios resulta inadecuado. Es preciso revisar contenidos a impartir en todas las materias curriculares teniendo en cuenta los trabajos interdisciplinares y revisar las pautas pedag??gicas. Las orientaciones que se den para eliminar las pr??cticas tienen una importancia decisiva. Es preciso preparar cuidadosamente el material y las actividades que el alumno ha de realizar, al igual que para las dem??s personas que han de colaborar en las pr??cticas. La hip??tesis sobre la efectividad de la gu??a no puede ser rechazada, pero tampoco se confirma plenamente. Ha afectado a los conocimientos, y en menor medida, a la ansiedad y las destrezas. Perfeccion??ndola se podr??an conseguir efectos mucho m??s claros en los tres bloques. Los conocimientos tienen poca influencia en la ansiedad, en cambio, las habilidades repercuten decisivamente en ella. Los problemas pr??cticos que preocupan a los profesores noveles son: su identificaci??n como profesores, el control de la disciplina, la organizaci??n del trabajo de clase y los problemas derivados del proceso de ense??anza y aprendizaje. Estos, suelen tener dificultades para adaptar los contenidos a distintos niveles de capacidad y motivaci??n, flexibilizar la ense??anza utilizando metodolog??a y recursos complementarios, atender a peculiaridades espec??ficas de ni??os problem??ticos sin descuidar la marcha general del grupo, contactar con padres y colegas, etc. Deber??a prestarse m??s atenci??n al tema de las habilidades frente al malestar docente. Las pr??cticas podr??an ser un buen periodo para la investigaci??n-acci??n. Si esta gu??a resulta un modelo ??til, podr??a experimentarse orientaciones an??logas con los dem??s agentes implicados en las pr??cticas docentes. La gu??a de pr??cticas se podr??a modificar con las siguientes sugerencias: 1. Elaborar una gu??a multifocal que contemplara todas las variables. 2. Perfeccionar el instrumento de medida, es decir, los ??tems del cuestionario; por ejemplo, en psicolog??a. 3. Dedicar m??s atenci??n a informar, antes de incorporarse a las escuelas, acerca de los objetivos, actividades a desarrollar, etc., y no s??lo a los alumnos, sino tambi??n a los maestros que los acogen en sus aulas y a los profesores tutores de la normal. 4. Tras remodelar la gu??a, evaluar su operatividad. 5. Guiar las actividades ansi??genas revisando el tipo de competencias que deseamos tengan los futuros profesores, orientando sobre los problemas derivados del proceso de ense??anza y aprendizaje, etc.

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Analizar las posibilidades y limitaciones de la Enseñanza Programada. Analizar las características que debe reunir un material programado para que pueda ser utilizado con la máxima efectividad. Acota en problema y hace una exposición de la Enseñanza Programada desde sus principios hasta llegar a las aplicaciones de la Enseñanza Programada en la Educación, comparándolo con los resultados de otros métodos. Utiliza un análisis bibliográfico y comparativo. Bibliografía. Análisis bibliográfico y comparativo. El método de la Enseñanza Programada resulta válido si se utiliza en condiciones óptimas. Sería deseable que la Enseñanza Programada se insertase en una Reforma global de la Educación. La elaboración de programas debería realizarse llevada por especialistas en aprendizaje, en materia programada, en Lenguaje y Comunicación. El método permite una individualización del proceso de aprendizaje.