72 resultados para Pronome clítico


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este trabalho investiga a variação dos pronomes “tu” e “você” no português falado em seis capitais da Região Norte do Brasil: Belém (PA), Boa Vista (RR), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC). Baseado nos estudos de Labov (2008), analisa fatores linguísticos e extralinguísticos que influem a escolha de um ou outro pronome e a relação destes com as formas verbais de segunda e terceira pessoas. Foram utilizados como corpus dados produzidos por 8 moradores de Belém; 8 de Boa Vista; 8 de Manaus; 8 de Macapá; 8 de Porto Velho; e 8 de Rio Branco, sendo 4 homens e 4 mulheres de cada capital, por meio de entrevistas de fala espontânea, com base nos Questionários do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALIB). Os resultados apontam o favorecimento do pronome “tu” em Belém, Manaus e Rio Branco. Boa Vista, Macapá e Porto Velho desfavorecem o pronome “tu”.

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A partir de uma definição operacional do gênero, analisa-se o gênero do nome (N), dos modificadores do N (determinante e adjetivo) e dos pronomes (Pron.) No curso dessa análise demonstra-se que o gênero em português é a rigor uma variável sintática determinada pelo valor semântico substantivo (classificador substantivo) do sintagma nominal (SN) ou do nome (N). Ao final, conclui-se que o gênero específico (MASC/FEM) tanto pode ser motivado pela referência atual do SN (matriz gramatical) quanto pela referência virtual do N (matriz lexical).

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Este trabalho descreve a classe dos Pronomes Relativos em Português, considerando o papel dos mesmos na organização sintático-semântica do texto. A descrição procura privilegiar aspectos semânticos e critérios desses pronomes como elementos de coesão na configuração textual.

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Há períodos de três orações das quais a segunda, aparentemente introduzida por um pronome relativo, é na verdade uma oração solta, principal da última, que por isso tem duplo valor, geralmente adjetiva e substantiva. Já existiam em latim e sobreviveram nas línguas românicas; em português são conhecidas nos três períodos da língua, mas receberam pouca atenção de nossos gramáticos e professores, que ainda se mostram admirados quando confrontados com uma estrutura tão exótica.

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Erotilde Goreti Pezatti e Michel Gustavo Fonte tratam, nesta obra, de questões avançadas do campo da Linguística. Eles investigam aqui o uso e a estrutura morfossintática de sentenças interrogativas do português brasileiro, especificamente de sentenças interrogativas diretas que contêm um pronome ou advérbio interrogativo, que neste trabalho foram denominadas Interrogativas de Conteúdo. Durante a pesquisa eles analisaram, com base no funcionalismo de linha holandesa, a estrutura das Interrogativas de Conteúdo na história do português brasileiro, por meio de textos de peças de teatro e cartas pessoais de duas diferentes épocas: séculos 19 e 20. A investigação foi orientada pelo objetivo principal de averiguar e demonstrar os condicionamentos discursivo-pragmáticos envolvidos na estruturação morfossintática das Interrogativas de Conteúdo. Os autores avaliaram especificamente a ordenação do constituinte interrogativo e do sujeito, já que ambos os constituintes podem ocupar ora a posição inicial, ora a posição final da oração. E se voltaram ainda para a separação do constituinte interrogativo em posição inicial por meio dos expletivos é que e que

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This study focuses on the current use of the relative pronoun qual and variants or alternatives (o/os/a/as/ qual/quais, preceded or not by prepositions) in Brazilian Portuguese concerning mainly on the phenomenon of hypercorrection. As a theoretical basis, it was used the study of William Labov about the phenomenon and also the rules of use of this pronoun present in both traditional grammars and linguistic studies. It was performed a qualitative analysis of a corpus of written language with the intention of describing the different uses of the pronoun, and looking for their possible motivations. There were also found different types of occurrences of hypercorrection, which has led to propose a scale of uses of this relative pronoun, which reveals an increasing loss of its functions towards an use as an index of prestige. It discusses also the stylistic factor as a potential motivator of this phenomenon

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This work discusses the importance of the language varieties in the Spanish language to the process of teaching and learning Spanish as a foreign language (ELE), focusing on the approach, ie, how to deal with the phenomenon voseo in Brazilian textbooks. It presents a brief historical overview on the arising of this language and its implementation in Latin America. From an educational approach that values a good development of communicative competence, it’s driven to a presentation of the Spanish schoolbooks selected by PNLD for the year 2012, as well as an observation of activities that demonstrate the phenomenon called voseo, in other words, the use of the variety of the pronoun vos instead of tú for the treatment of the second person. Given the vast range of Spanish courses as a foreign language for high school students, and the growing interest of young people in learning a second language, this study addresses the importance of developing the communicative competence of a foreign language

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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This paper presents methodology for an integrated treatment of three variable phenomena in Brazilian portuguese: (i) encoding of first-person plural into the forms nós (we) and a gente (the people), (ii) verbal agreement with the pronoun nós and (iii) verbal agreement with the pronominal form a gente. Based on the theoretical framework provided by Labovian sociolinguistics (LABOV, 1966, 1972), the methodology is applied to a sample of Brazilian portuguese spoken in the countryside of São Paulo State (GONÇALVES, 2007). The results indicate that distinct factors predominate in the choice of the alternative forms of each phenomenon: in the verbal agreement with a gente, linguistic factors are the most prominent; in the verbal agreement with nós, social factors are the most salient; and in the use of nós/a gente both linguistic and social factors prevail.

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This paper analyzes unconventional segmentation of word found in texts of the sixth grade of Elementary School. Through quantitative and qualitative analysis, we describe the prosodic characteristics that may be motivated the hyper and hippossegmentation of words found in 27,4% of 606 investigated texts. We identified a tendency toward a more text with hippossegmentation than hypersegmentation, characteristic similar to what is reported about children’s text. Taking into account the theoretical framework of Prosodic Phonology, we argue about the relevance of prosodic word and clitic group in the description of the regularities observed in data of unconventional segmentation of word. We note that (i) in cases of hipposegmentation, it predominates the hollow of a clitic followed by a phonological word, (ii) in cases of hypersegmentation, it predominates a segmentation of a prosodic word into a clitic group. We present evidences to be the spelling of clitic elements a challenge to students analyzed. By investigating in the grammatical class that owned the clitics spelled unconventionally, we verified that they are prepositions (“em, de, com”) and pronouns (“me, lhe, lo”), a characteristic that particularize these data in relation to data from students in the early stage of language acquisition.

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This paper deals with unconventional segmentations of words in texts produced by students of the last four years of elementary school. The main hypothesis is that these data allow us to observe the characteristics of written and spoken utterances. Through analysis of data on prosodic constituents, we argue that students deal with (conflicting) hypotheses on the organization of unstressed syllables into prosodic constituents: metric feet, prosodic word and clitic group. We found evidence that unconventional spellings have their main motivation in the difficulty of students to assign the status of written word to grammatical items that are prosodic clitics.

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Neste trabalho, o foco de nossa reflexão é a grafia dos dados de escrita não-convencional de palavras, como ‘com tinuou’ e ‘ciesconder’. A questão que formulamos é: em que medida os erros de segmentação não-convencional também são resultados de decisões acerca da grafia das palavras? A resposta a essa questão é dada a partir da análise de erros de segmentação de palavras (tanto de hipossegmentação quanto de hipersegmentação) que ocorreram em textos produzidos por alunos que, à época da produção, cursavam a quinta série de uma escola pública da rede estadual de São Paulo. Os dados deste estudo foram extraídos de 107 textos produzidos a partir de uma mesma proposta de produção textual por alunos pertencentes a três turmas de quinta série. No total, foram identificadas 58 ocorrências de segmentação não-convencional, sendo 27 hipossegmentações, 28 hipersegmentações e 3 rasuras (quando há oscilação entre hipossegmentação e hipersegmentação de uma mesma palavra identificável por meio de algum elemento gráfico). Analisamos todas essas ocorrências de segmentação não-convencional, classificando-as como casos de hiper e hipossegmentação, buscando observar em que medida fatores de natureza ortográfica, juntamente com os de natureza prosódica, poderiam ser motivadores dessas grafias não-convencionais. Para fundamentar nossa resposta, ampliamos o conjunto de dados analisados às ocorrências de palavras que não estão ortograficamente corretas quanto à escolha de letras, mas que estão corretas quanto à segmentação convencional, como ‘emtão’. Ao consideramos a grafia das segmentações não-convencionais, observamos que as hipersegmentações de palavras que têm sílabas pretônicas ‘con’ e ‘en’ – como ‘com tinuou’, ‘com migo’, ‘com sigo’, e ‘em bora’, ‘en tão’, ‘em quanto’ – estão em parte motivadas no fato de essas sílabas poderem ser elementos funcionais – grafados como ‘com e ‘em’, respectivamente – e ainda no fato de, possivelmente, haver, por parte do escrevente, a observação de, pelo menos, duas regras ortográficas: uma que prevê que a letra ‘M’ só ocorre diante de ‘P, B’, dentro de palavra, e outra que prevê que a letra ‘M’ é a letra com que se grafam as preposições ‘com’ e ‘em’. Uma outra evidência de que há a formulação, por parte do aluno, de hipóteses conflitantes sobre a decisão quanto à grafia das palavras está no fato de ocorrer, em um mesmo texto, erros ortográficos relacionados à escolha entre ‘M’ e ‘N’, como ‘emtão’ e ‘en tão’. Vale observar que a grafia das nasais, particularmente em contexto de coda, oferece uma complexidade extra aos escreventes, desde o início do processo de alfabetização, como atestam os resultados de Chacon e Berti (2008), quando analisam dados de Educação Infantil. As ocorrências de hipossegmentação que envolvem o clítico ‘se’, como ‘ciesconder’, ‘cecasar’, chamam a atenção por serem grafadas com a letra ‘C’, que apresenta o valor de [s] somente quando seguida das letras ‘I’ e ‘E’, como em ‘cidade’ e ‘cebola’. Tem-se, pois, a consideração, por parte do aluno escrevente, de uma possibilidade de representação do sistema ortográfico. Assim, a flutuação na forma de grafar itens gramaticais pode ser interpretada como evidência de hipóteses do escrevente sobre o que seja palavra na escrita, particularmente, quando em jogo as formas dependentes (nos termos de CÂMARA Jr., 1970) ou os clíticos prosódicos (nos termos de BISOL, 2000). As hipóteses (conflitantes, por vezes) do que seja palavra na escrita – e que buscamos explicitar – são ancoradas, principalmente, em informações prosódicas, sobre o estatuto prosódico do clítico, e informações letradas, que dizem respeito à colocação de espaços em branco indicadores de palavra na escrita (que não se confunde com a palavra fonológica, nem com o grupo clítico) e à escolha de letras relacionadas às convenções ortográficas.

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Este trabalho objetiva estudar o fenômeno da posposição do sujeito com relação ao verbo em distintos tipos e gêneros do jornal: O Araraquarense do início do século XX, e verificar se há alguma diferença entre eles, quanto à posição do sujeito na frase. A escolha de um corpus jornalístico é devida ao fato de seu texto ser muito propício para analisar os processos de implementação de uma possível mudança no português brasileiro; por se tratar de um texto público, o qual atua sobre os elementos da situação sócio-histórica em que está inserido e por sofrer influências dessa situação. Foram analisados dados coletados de artigos de opinião e notas sociais, levando em conta os tipos textuais: descrição, dissertação, injunção e narração (TRAVAGLIA, 2003, p.103). Constatou-se que os tipos (dissertativo e narrativo) foram predominantes nos artigos de opinião, e que somente o tipo narrativo esteve presente nas notas sociais. A posição do sujeito foi analisada em função dos seguintes grupos de fatores: tipo sintático do verbo, tipo morfológico do sujeito, padrão de construção e tipo textual. Como principais resultados, constatou-se: (i) um índice de posposição de 47% em notas sociais e de 19,2% em artigos de opinião; (ii) tipo do verbo (transitivo direto) 21,7% em artigos de opinião e 44,7% em notas sociais; neste mesmo gênero os verbos (inacusativo, bitransitivo, intransitivo e verbo de ligação) apresentaram, respectivamente, 71%, 45%, 37% e 37,9%; (iii) tipo morfológico do sujeito (sintagma nominal) em artigo de opinião 16,5% e 41,4% em notas sociais, 28,2% de (pronome pessoal) em artigo de opinião e 68,3% de (nome próprio) em notas sociais; (iiii) tipo textual (narrativo) 47,6% em notas sociais e em artigo de opinião 18,8% (dissertativo) e 27,8% (injuntivo)

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This article intends to study sandhi phenomena in Archaic Portuguese (13th century), in order to obtain clues about the prosodic status of clitics. Analyzing the texts of the reminiscent religious medieval cantigas (420 Cantigas de Santa Maria, compiled by Alfonso X, the Wise) this study intends to determine the cliticization direction, in order to find clues to the formation of superior prosodic constituents, based on the consideration of the syntactic structure of the sentence and the direction of the syntactic cliticization.