980 resultados para Pro-oxidant agent


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The metabolic vasodilator mediating postexercise hypotension (PEH) is poorly understood. Recent evidence suggests an exercise-induced reliance on pro-oxidant-stimulated vasodilation in normotensive young human subjects, but the role in the prehypertensive state is not known.

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Objective: Enhanced oxidative stress is involved in mediating the endothelial dysfunction associated with hypertension. The aim of this study was to investigate the relative contributions of pro-oxidant and anti-oxidant enzymes to the pathogenesis of endothelial dysfunction in genetic hypertension. Methods: Dilator responses to endothelium-dependent and endothelium-independent agents such as acetylcholine (ACh) and sodium nitroprusside were measured in the thoracic aortas of 28-week-old spontaneously hypertensive rats (SHR) and their matched normotensive counterparts, Wistar Kyoto rats (WKY). The activity and expression (mRNA and protein levels) of endothelial nitric oxide synthase (eNOS), p22-phox, a membrane-bound component of NAD(P)H oxidase, and antioxidant enzymes, namely, superoxide dismutases (CuZn- and Mn-SOD), catalase and glutathione peroxidase (GPx), were also investigated in aortic rings. Results: Relaxant responses to ACh were attenuated in phenylephrine-precontracted SHR aortic rings, despite a 2-fold increase in eNOS expression and activity. Although the activity and/or expression of SODs, NAD(P)H oxidase (p22-phox) and GPx were elevated in SHR aorta, catalase activity and expression remained unchanged compared to WKY. Pretreatment of SHR aortic rings with the inhibitor of xanthine oxidase, allopurinol, and the inhibitor of cyclooxygenase, indomethacin, significantly potentiated ACh-induced relaxation. Pretreatment of SHR rings with catalase and Tiron, a superoxide anion (O) scavenger, increased the relaxant responses to the levels observed in WKY rings whereas pyrogallol, a O -generator, abolished relaxant responses to ACh. Conclusion: These data demonstrate that dysregulation of several enzymes, resulting in oxidative stress, contributes to the pathogenesis of endothelial dysfunction in SHR and indicate that the antioxidant enzyme catalase is of particular importance in the reversal of this defect. © 2003 European Society of Cardiology. Published by Elsevier B.V. All rights reserved.

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BACKGROUND: Open AAA repair is associated with ischaemia-reperfusion injury where systemic inflammation and endothelial dysfunction can lead to multiple organ injury including acute lung injury. Oxidative stress plays a role that may be inhibited by ascorbic acid.

METHODS: A double blind, allocation concealed, randomized placebo-controlled trial was performed to test the hypothesis that a single bolus dose (2g) of intra-operative parenteral ascorbic acid would attenuate biomarkers of ischaemia-reperfusion injury in patients undergoing elective open AAA repair.

RESULTS: Thirty one patients completed the study; 18 received placebo and 13 ascorbic acid. Groups were comparable demographically. Open AAA repair caused an increase in urinary Albumin:Creatinine Ratio (ACR) as well as plasma IL-6 and IL-8. There was a decrease in exhaled breath pH and oxygenation. Lipid hydroperoxides were significantly higher in the ascorbic acid group following open AAA repair. There were no other differences between the ascorbic acid or placebo groups up to 4 hours after removal of the aortic clamping.

CONCLUSIONS: Open AAA repair caused an increase in markers of systemic endothelial damage and systemic inflammation. Administration of 2g parenteral ascorbic acid did not attenuate this response and with higher levels of lipid hydroperoxides post-operatively a pro-oxidant effect could not be excluded.

TRIAL REGISTRATION: ISRCTN27369400.

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Introduction. Endothelial colony-forming cells (ECFCs) hold great cytotherapeutic potential for ischaemic disease. Emerging evidence supports a key role for NADPH oxidases in underlying angiogenic processes of these and other endothelial cells. Aims. To study the influence of Nox NADPH oxidases on the pro-angiogenic function of ECFCs. Methods. Human ECFCs isolated from umbilical cord blood were treated with pro-oxidant PMA and assessed in vitro, both under basal conditions and after siRNA knockdown of Nox4, a key endothelial NADPH oxidase isoform, alongside primary mature human aortic endothelial cells (HAoECs) for comparison, using an established scratch-wound assay as the functional end-point. Results. PMA (500nM for 8h) increased cell migration (control 18.6±2.8, PMA 32.7±6.6% wound closure; n=6, P<0.05) in a superoxide-dependent manner, as indicated by attenuation of this effect in the presence of PEG-SOD. Although HAoEC migration in response to PMA also tended to increase, this did not reach statistical significance. Notably, cell migration at 16h was reduced by Nox4 knockdown in ECFCs (control siRNA 53.4±3.5, Nox4 siRNA 35.1±4.9% closure; n=3, P<0.05), but not in HAoECs, whilst the pro-migratory effect of PMA in ECFCs was potentiated after Nox4 knockdown (control siRNA 53.4±3.5, +PMA 61.5±3.2% closure; n=3, P=NS; Nox4 siRNA 35.1±4.9, +PMA 53.0±4.9% closure; n=3, P<0.05). Conclusion. ECFC migration is enhanced by low concentrations of superoxide, to a greater extent compared to mature endothelial cells, and appears to be at least partly dependent upon NADPH oxidase, including a specific role for Nox4. Although, the precise contribution of endothelial Nox NADPH oxidases isoforms remains to be determined, it is clear that these findings may have significant implications for potential ECFC-based therapies for ischaemic disease, which is associated with an oxidative microenvironment.

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O principal objectivo desta dissertação foi estudar a acumulação de mercúrio em vários tecidos de peixes marinhos, a sua relação com factores biológicos e as respectivas respostas bioquímicas. O trabalho realizado permitiu obter novos conhecimentos sobre a acumulação de mercúrio em peixes, possibilitando avaliar a influência da biodisponibilidade do elemento e as suas possíveis implicações no ambiente. O trabalho foi desenvolvido na Ria de Aveiro (Portugal), uma zona costeira onde existe um gradiente ambiental de mercúrio, o que oferece a oportunidade de estudar a sua acumulação e os seus efeitos tóxicos em condições realísticas. As amostragens foram efectuadas em dois locais considerados críticos em termos de contaminação por mercúrio – Largo do Laranjo (L1 e L2) e num local afastado da principal fonte de poluição, usado como termo de comparação (Referência; R); L1 e L2 corresponderam a locais moderadamente e altamente contaminados, respectivamente. Foram escolhidos juvenis de duas espécies ecologicamente diferentes e representativas da comunidade piscícola local, a tainha garrento (Liza aurata) e o robalo (Dicentrarchus labrax). Em cada local foram recolhidas amostras de água e de sedimento para determinação de mercúrio. Foram quantificadas as concentrações de mercúrio total (T-Hg) e orgânico (O-Hg) em vários tecidos dos peixes, escolhidos tendo em conta a sua função relativamente à toxicocinética e toxicodinâmica de metais. As respostas antioxidantes (Catalase- CAT, glutationa peroxidase- GPx, glutationa reductase- GR, glutationa –S-transferase- GST e conteúdo em glutationa total- GSHt), o dano peroxidativo (LPO) e o conteúdo em metalotioninas (MTs) foram também avaliados. A acumulação de T-Hg foi semelhante para as duas espécies de peixes estudadas, embora D. labrax tenha apresentado concentrações tendencialmente maiores. Ambas as espécies demonstraram capacidade de reflectir o grau de contaminação ambiental existente, indicando claramente que a acumulação depende da concentração ambiental. A acumulação revelou-se específica de cada tecido. O padrão da acumulação em L. aurata foi rim > fígado > músculo > cérebro > guelras > sangue e em D. labrax foi fígado > rim > músculo > cérebro ≈ guelras > sangue. Relativamente à acumulação de OHg, verificou-se que D. labrax exibiu concentrações mais elevadas que L. aurata. Todos os tecidos foram capazes de reflectir diferenças entre R e L2. Os níveis de O-Hg no fígado, músculo e nos conteúdos intestinais foram diferentes entre espécies, sendo mais elevados para D. labrax. As guelras e o intestino foram os tecidos onde se obtiveram os valores mais baixos de O-Hg e observaram-se valores idênticos para as duas espécies. Com excepção das guelras, as concentrações de O-Hg variaram em função do valor observado nos conteúdos intestinais, indicando que a alimentação é a via dominante da acumulação. As concentrações de O-Hg nos conteúdos intestinais revelaram ser uma informação relevante para prever a acumulação de O-Hg nos tecidos, pois verificou-se uma razão praticamente constante entre o teor de mercúrio no fígado, no músculo e nos conteúdos intestinais. A percentagem de O-Hg no músculo e no fígado variou de acordo com o grau de contaminação ambiental e com o tipo de assimilação preferencial do elemento (alimentação vs. água), sugerindo que o fígado exerce um papel protector em relação à acumulação de mercúrio nos outros órgãos. Ambas as espécies de peixes demonstraram ser boas sentinelas da contaminação ambiental com mercúrio (T-Hg e O-Hg), sendo o cérebro e o músculo os tecidos que melhor reflectiram o grau de acumulação com o elemento. A análise conjunta dos dados de bioacumulação e de respostas ao stress oxidativo permitiram estabelecer uma relação entre as concentrações de mercúrio nas guelras, fígado, rim e cérebro e a sua toxicidade. As respostas do cérebro aos efeitos tóxicos do mercúrio revelaram ser específicas de cada espécie. Enquanto que para o cérebro de L. aurata se verificou um decréscimo de todos os parâmetros antioxidantes estudados nos locais contaminados, sem haver evidência de qualquer mecanismo compensatório, no D. labrax observaram-se respostas ambivalentes, que indicam por um lado a activação de mecanismos adaptativos e, por outro, o decréscimo das respostas antioxidantes, ou seja, sinais de toxicidade. Embora em ambas as espécies de peixe fosse evidente uma condição pró-oxidante, o cérebro parece possuir mecanismos compensatórios eficientes, uma vez que não se verificou peroxidação lipídica. As respostas antioxidantes do cérebro de D. labrax foram comparadas em diferentes períodos do ano - quente vs. frio. O período quente mostrou ser mais crítico, uma vez que no período frio não se verificaram diferenças nas respostas entre locais, ou seja, a capacidade antioxidante do cérebro parece ser influenciada pelos factores ambientais. As guelras revelaram susceptibilidade à contaminação por mercúrio, uma vez que se verificou uma tendência para o decréscimo da actividade de CAT em L2 e ausência de indução em L1. O fígado e o rim demonstraram mecanismos adaptativos face ao grau de contaminação moderada (L1), evidenciados pelo aumento de CAT. O rim também demonstrou adaptabilidade face ao grau elevado de contaminação (L2), uma vez que se verificou um aumento GST. Embora o grau de susceptibilidade tenha sido diferente entre os órgãos, não se verificou peroxidação lipídica em nenhum. A determinação do conteúdo em MTs em D. labrax e em L. aurata revelou que este parâmetro depende não só da espécie, mas também do tecido em causa. Assim, em D. labrax foi observado um decréscimo de MTs no cérebro, bem como a incapacidade de síntese de MTs no sangue, guelras, fígado, rim e músculo. Em L. aurata observou-se um aumento do conteúdo em MTs no fígado e no músculo. Estes resultados indicam que a aplicabilidade das MTs como biomarcador de exposição ao mercúrio parece ser incerta, revelando limitações na capacidade de reflectir os níveis de exposição ao metal e por consequência o grau de acumulação. Este trabalho comprova a necessidade de se integrarem estudos de bioacumulação com biomarcadores de efeitos, de modo a reduzir os riscos de interpretações erróneas, uma vez que as respostas nem sempre ocorrem para os níveis mais altos de contaminação ambiental com mercúrio.

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A glicosilação não-enzimática e o stress oxidativo representam dois processos importantes visto desempenharem um papel importante no que respeita às complicações de vários processos patofisiológicos. No presente, a associação entre a glicosilação não-enzimática e a oxidação de proteínas é reconhecida como sendo um dos principais responsáveis pela acumulação de proteínas não-funcionais que, por sua vez, promove uma contínua sensibilização para um aumento do stress oxidativo ao nível celular. Embora esteja disponível bastante informação no que respeita aos dois processos e suas consequências ao nível estrutural e funcional, permanecem questões por esclarecer acerca do que se desenvolve ao nível molecular. Com o objectivo de contribuir para uma melhor compreensão da relação entre a glicosilação não-enzimática e a oxidação, proteínas modelo (albumina, insulina e histonas H2B e H1) foram submetidas a sistemas in vitro de glicosilação não-enzimática e oxidação em condições controladas e durante um período de tempo específico. A identificação dos locais de glicosilação e oxidação foi realizada através de uma abordagem proteómica, na qual após digestão enzimática se procedeu à análise por cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massa tandem (MALDI-TOF/TOF). Esta abordagem permitiu a obtenção de elevadas taxas de cobertura das sequências proteicas, permitindo a identificação dos locais preferenciais de glicosilação e oxidação nas diferentes proteínas estudadas. Como esperado, os resíduos de lisina foram os preferencialmente glicosilados. No que respeita à oxidação, além das modificações envolvendo hidroxilações e adições de oxigénio, foram identificadas deamidações, carbamilações e conversões oxidativas específicas de vários aminoácidos. No geral, os resíduos mais afectados pela oxidação foram os resíduos de cisteína, metionina, triptofano, tirosina, prolina, lisina e fenilalanina. Ao longo do período de tempo estudado, os resultados indicaram que a oxidação teve início em zonas expostas da proteína e/ou localizadas na vizinhança de resíduos de cisteína e metionina, ao invés de exibir um comportamente aleatório, ocorrendo de uma forma nãolinear por sua vez dependente da estabilidade conformacional da proteína. O estudo ao longo do tempo mostrou igualmente que, no caso das proteínas préglicosiladas, a oxidação das mesmas ocorreu de forma mais rápida e acentuada, sugerindo que as alterações estruturais induzidas pela glicosilação promovem um estado pro-oxidativo. No caso das proteínas pré-glicosiladas e oxidadas, foi identificado um maior número de modificações oxidativas assim como de resíduos modificados na vizinhança de resíduos glicosilados. Com esta abordagem é realizada uma importante contribuição na investigação das consequências do dano ‘glico-oxidativo’ em proteínas ao nível molecular através da combinação da espectrometria de massa e da bioinformática.

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No contexto dos contaminantes aquáticos, os herbicidas são considerados como um dos grupos mais perigosos. Uma vez aplicados, estes são facilmente transportados para cursos de água, quer devido a uma pulverização pouco cuidada ou devido a fenómenos de escorrência superficial e/ou subterrânea. A presença destes agroquímicos no ambiente tem vindo a ser associada a efeitos nefastos em organismos não-alvo, como é o caso dos peixes. Contudo, existe ainda uma grande lacuna no que diz respeito à informação científica relacionada com o seu impacto genotóxico. Deste modo, a presente tese foi delineada com o intuito de avaliar o risco genotóxico em peixes de duas formulações de herbicidas: o Roundup®, que tem como princípio activo o glifosato, e o Garlon®, que apresenta o triclopir na base da sua constituição, produtos estes largamente utilizados na limpeza de campos agrícolas, assim como em florestas. Foi ainda planeado desenvolver uma base de conhecimento no que diz respeito aos mecanismos de dano do ADN. Como último objectivo, pretendeu-se contribuir para a mitigação dos efeitos dos agroquímicos no biota aquático, nomeadamente em peixes, fornecendo dados científicos no sentido de melhorar as práticas agrícolas e florestais. Este estudo foi realizado adoptando a enguia europeia (Anguilla anguilla L.) como organismo-teste, e submetendo-a a exposições de curta duração (1 e 3 dias) dos produtos comerciais mencionados, em concentrações consideradas ambientalmente realistas. Para a avaliação da genotoxicidade foram aplicadas duas metodologias: o ensaio do cometa e o teste das anomalias nucleares eritrocíticas (ANE). Enquanto o ensaio do cometa detecta quebras na cadeia do ADN, um dano passível de ser reparado, o aparecimento das ANE revela lesões cromossomais, sinalizando um tipo de dano de difícil reparação. O ensaio do cometa foi ainda melhorado com uma nova etapa que incluiu a incubação com enzimas de reparação (FPG e EndoIII), permitindo perceber a ocorrência de dano oxidativo no ADN. No que diz respeito ao Roundup®, o envolvimento do sistema antioxidante como indicador de um estado próoxidante foi também alvo de estudo. Uma vez que as referidas formulações se apresentam sob a forma de misturas, o potencial genotóxico dos seus princípios activos foi também avaliado individualmente. No caso particular do Roundup®, também foram estudados o seu surfactante (amina polietoxilada; POEA) e o principal metabolito ambiental (ácido aminometilfosfórico; AMPA). Os resultados obtidos mostraram a capacidade do Roundup® em induzir tanto dano no ADN (em células de sangue, guelras e fígado) como dano cromossómico (em células de sangue). A investigação sobre o possível envolvimento do stresse oxidativo demonstrou que o tipo de dano no ADN varia com as concentrações testadas e com a duração da exposição. Deste modo, com o aumento do tempo de exposição, os processos relacionados com o envolvimento de espécies reactivas de oxigénio (ERO) ganharam preponderância como mecanismo de dano no ADN, facto que é corroborado pela activação do sistema antioxidante observado nas guelras, assim como pelo aumento dos sítios sensíveis a FPG em hepatócitos. O glifosato e o POEA foram também considerados genotóxicos. O POEA mostrou induzir uma maior extensão de dano no ADN, tanto comparado com o glifosato como com a mistura comercial. Apesar de ambos os componentes contribuirem para a genotoxicidade da formulação, a soma dos seus efeitos individuais nunca foi observada, apontando para um antagonismo entre eles e indicando que o POEA não aumenta o risco associado ao princípio activo. Deste modo, realça-se a necessidade de regulamentar limiares de segurança para todos os componentes da formulação, recomendando, em particular, a revisão da classificação do risco do POEA (actualmente classificado com “inerte”). Uma vez confirmada a capacidade do principal metabolito do glifosato – AMPA – em exercer dano no ADN assim como dano cromossómico, os produtos da degradação ambiental dos princípios activos assumem-se como um problema silencioso, realçando assim a importância de incluir o AMPA na avaliação do risco relacionado com herbicidas com base no glifosato. A formulação Garlon® e o seu princípio activo triclopir mostraram um claro potencial genotóxico. Adicionalmente, o Garlon® mostrou possuir um potencial genotóxico mais elevado do que o seu princípio activo. No entanto, a capacidade de infligir dano oxidativo no ADN não foi demonstrada para nenhum dos agentes. No que concerne à avaliação da progressão do dano após a remoção da fonte de contaminação, nem os peixes expostos a Roundup® nem os expostos a Garlon® conseguiram restaurar completamente a integridade do seu ADN ao fim de 14 dias. No que concerne ao Roundup®, o uso de enzimas de reparação de lesões específicas do ADN associado ao teste do cometa permitiu detectar um aparecimento tardio de dano oxidativo, indicando deste modo um decaimento progressivo da protecção antioxidante e ainda uma incapacidade de reparar este tipo de dano. O período de pós-exposição correspondente ao Garlon® revelou uma tendência de diminuição dos níveis de dano, apesar de nunca se observar uma completa recuperação. Ainda assim, foi evidente uma intervenção eficiente das enzimas de reparação do ADN, mais concretamente as direccionadas às purinas oxidadas. A avaliação das metodologias adoptadas tornou evidente que o procedimento base do ensaio do cometa, que detecta apenas o dano nãoespecífico no ADN, possui algumas limitações quando comparado com a metodologia que incluiu a incubação com as enzimas de reparação, uma vez que a última mostrou reduzir a possibilidade de ocorrência de resultados falsos negativos. Os dois parâmetros adoptados (ensaio do cometa e teste das ANE) demonstraram possuir aptidões complementares, sendo assim recomendado a sua utilização conjunta com vista a efectuar uma avaliação mais adequada do risco genotóxico. Globalmente, os resultados obtidos forneceram indicações de grande utilidade para as entidades reguladoras, contribuindo ainda para a (re)formulação de medidas de conservação do ambiente aquático. Neste sentido, os dados obtidos apontam para a importância da avaliação de risco dos herbicidas incluir testes de genotoxicidade. A magnitude de risco detectada para ambas as formulações adverte para a necessidade de adopção de medidas restritivas em relação à sua aplicação na proximidade de cursos de água. Como medidas mitigadoras de impactos ambientais, aponta-se o desenvolvimento de formulações que incorporem adjuvantes selecionados com base na sua baixa toxicidade.

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Hydroxycinnamic acids (HCAs) are important phytochemicals possessing significant biological properties. Several investigators have studied in vitro antioxidant activity of HCAs in detail. In this review, we have gathered the studies focused on the structure-activity relationships (SARs) of these compounds that have used medicinal chemistry to generate more potent antioxidant molecules. Most of the reports indicated that the presence of an unsaturated bond on the side chain of HCAs is vital to their activity. The structural features that were reported to be of importance to the antioxidant activity were categorized as follows: modifications of the aromatic ring, which include alterations in the number and position of hydroxy groups and insertion of electron donating or withdrawing moieties as well as modifications of the carboxylic function that include esterification and amidation process. Furthermore, reports that have addressed the influence of physicochemical properties including redox potential, lipid solubility and dissociation constant on the antioxidant activity were also summarized. Finally, the pro-oxidant effect of HCAs in some test systems was addressed. Most of the investigations concluded that the presence of ortho-dihydroxy phenyl group (catechol moiety) is of significant importance to the antioxidant activity, while, the presence of three hydroxy groups does not necessarily improve the activity. Optimization of the structure of molecular leads is an important task of modern medicinal chemistry and its accomplishment relies on the careful assessment of SARs. SAR studies on HCAs can identify the most successful antioxidants that could be useful for management of oxidative stress-related diseases.

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RESUMO: A isquémia cerebral é uma das doenças mais predominantes a nivel mundial, sendo uma das principais causas de mortalidade e invalidez. Parte da propagação de dano no cérebro é causado por inflamação descontrolada, causada principalmente por disfunção da microglia. Desta forma, existe a necessidade de tentar desenvolver estratégias para melhor compreender e modular as acções destas células. O monóxido de carbono (CO), é uma molécula endógena com provas dadas como anti-neuroinflamatório em vários modelos. Assim, o principal objectivo do trabalho foi o estudo do CO como um modulador da acção da microglia, com principal foco dado à comunicação entre estas células e neurónios, tentando entender se existe um efeito neuroprotector por inibição da inflamação. Um protocolo de meio condicionado foi estabelecido usando as linhas celulares BV2 e SH-SY5Y, de microglia e neurónio. A molécula CORM-A1, que liberta expontaniamente CO, foi usada como método de entrega da molécula às celulas. Demonstrámos que o pre-tratamento de células BV2 com CORM-A1 gera neuroprotecção já que reduz a morte celular de neurónios SH-SY5Y quando são incubados com meio condicionado de microglia activada em conjunto com o pró-oxidante t-BHP (tert-butil hidroperóxido). Assim, considerámos que o CO promove neuroprotecção ao inibir as acções inflamatórias da microglia. O papel anti-inflamatório da molécula CORM-A1 foi confirmado quando se verificou que pré-tratamento desta molécula em microglia BV2 limita a secreção de TNF-α mas estimula a secreção de IL-10. Por último, a CORM-A1 induziu a expressão do receptor da microglia CD200R1, molécula que participa na comunicação neurónio-microglia e fundamental para a modulação das acções inflamatórias destas últimas. Em suma, o nosso trabalho reforçou as propriedades anti-neuroinflamatórias do CO e uma capacidade de modular viabilidade neuronal através do seu efeito a nível de comunicação célula-célula. ---------------------------- ABSTRACT: Brain ischemia is a widespread disease worldwide, being one of the main causes of mortality and permanent disability. A portion of the damage that ensues following the ischemic event is caused by unrestrained inflammation, which is mainly orchestrated by exacerbated microglial activity. Hence, developing strategies for modulating microglial inflammation is a major concern nowadays. The endogenous molecule carbon monoxide (CO) has been shown to possess anti-neuroinflammatory properties using in vitro and in vivo approaches. Thus, our objective was to study CO as modulator of microglial activity, in particular in what concerns their communication with neurons, by promoting neuronal viability and limiting inflammatory output of activated microglia. A conditioned media strategy was established with BV2 microglia and SH-SY5Y neurons as cell models. CO-releasing molecule A1 (CORM-A1), a compound that releases CO spontaneously, was used as method of CO delivery to cells. We found that CORM-A1 pre-treatment in BV2 cells yields neuroprotective results, as it limits cell death when SH-SY5Y neurons are challenged with conditioned media from LPS-activated microglia and the pro-oxidant t-BHP (tert-butyl-hydroperoxide). Thus, we assumed carbon monoxide promotes neuroprotection via inhibition of microglial inflammation, displaying a non-cell autonomous role. CORM-A1 pre-treatment limited inflammation by inhibiting BV2 secretion of TNF-α and stimulating IL-10 production. These results reinforce that CO’s anti-inflammatory role confers neuroprotection, as the alterations in these cytokines occur concurrently with the increase in SH-SY5Y viability. Finally, we showed for the first time that carbon monoxide promotes the expression of CD200R1, a microglial receptor involved in neuron-glia communication and modulation of microglia inflammation. Further studies are necessary to clarify this role. Altogether, other than just highlighting CO as an anti-inflammatory and neuroprotective molecule, this work set the foundation for disclosing its involvement in cell-to-cell communication.

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Des études présentées dans cette thèse ont permis de démontrer que le gène du groupe Polycomb (PcG) Bmi1 est essentiel à l’auto-renouvellement des progéniteurs rétiniens immatures et pour le développement rétinien après la naissance. Ce travail illustre chez l’embryon que Bmi1 est hautement enrichie dans une sous-population de progéniteurs rétiniens exprimant le marqueur de surface SSEA-1 et différents marqueurs de cellules souches. À tous les stades de développement analysés, l’absence de Bmi1 résulte en une diminution de la prolifération et de l’auto-renouvellement des progéniteurs immatures. Pour mieux comprendre la cascade moléculaire en absence de Bmi1, nous avons inactivé p53 dans les colonies Bmi1-/-. Cette inactivation a permis une restauration partielle du potentiel d’auto-renouvellement. De plus, en absence de Bmi1, la prolifération et la maintenance de la population de progéniteurs rétiniens immatures localisés dans le corps ciliaire sont aussi affectées après la naissance. Bmi1 permet donc de distinguer les progéniteurs immatures de la population principale de progéniteurs, et est requis pour le développement normal de la rétine. Nous avons également démontré que l’oncogène Bmi1 est requis dans les neurones pour empêcher l’apoptose et l’induction d’un programme de vieillissement prématuré, causé par une baisse des défenses anti-oxydantes. Nous avons observé dans les neurones Bmi1-/- une augmentation des niveaux de p53, de la concentration des ROS et de la sensibilité aux agents neurotoxiques. Nous avons démontré ainsi que Bmi1 contrôle les défenses anti-oxydantes dans les neurones en réprimant l’activité pro-oxydante de p53. Dans les neurones Bmi1-/-, p53 provoque la répression des gènes anti-oxydants, induisant une augmentation des niveaux de ROS. Ces résultats démontrent pour la première fois que Bmi1 joue un rôle critique dans la survie et le processus de vieillissement neuronal.

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Thèse réalisée dans le cadre d'une cotutelle entre l'Université de Montréal et l'Université d'Auvergne en France

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Various compositions of linear low density polyethylene(LLDPE) containing bio-filler(either starch or dextrin)of various particle sizes were prepared.The mechanical,thermal,FTIR,morphological(SEM),water absorption and melt flow(MFI) studies were carried out.Biodegradability of the compositions were determined using a shake culture flask containing amylase producing bacteria(vibrios),which were isolated from marine benthic environment and by soil burial test. The effect of low quantities of metal oxides and metal stearate as pro-oxidants in LLDPE and in the LLDPE-biofiller compositions was established by exposing the samples to ultraviolet light.The combination of bio-filler and a pro-oxidant improves the degradation of linear low density polyethylene.The maleation of LLDPE improves the compatibility of the c blend components and thepro-oxidants enhance the photodegradability of the compatibilised blends.The responsibility studies on the partially biodegradable LLDPE containing bio-fillers and pro-oxidants suggest that the blends could be repeatedly reprocessed without deterioration in mechanical properties.

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LLDPE was blended with poly (vinyl alcohol) and mechanical, thermal, spectroscopic properties and biodegradability were investigated. The biodegradability of LLDPE/PVA blends has been studied in two environments, viz. (1) a culture medium containing Vibrio sp. and (2) a soil environment over a period of 15 weeks. Nanoanatase having photo catalytic activity was synthesized by hydrothermal method using titanium-iso-propoxide. The synthesized TiO2 was characterized by X-Ray diffraction (XRD), BET studies, FTIR studies and scanning electron microscopy (SEM). The crystallite size of titania was calculated to be ≈ 6nm from the XRD results and the surface area was found to be about 310m2/g by BET method. SEM shows that nanoanatase particles prepared by this method are spherical in shape. Linear low density polyethylene films containing polyvinyl alcohol and a pro-oxidant (TiO2 or cobalt stearate with or without vegetable oil) were prepared. The films were then subjected to natural weathering and UV exposure followed by biodegradation in culture medium as well as in soil environment. The degradation was monitored by mechanical property measurements, thermal studies, rate of weight loss, FTIR and SEM studies. Higher weight loss, texture change and greater increments in carbonyl index values were observed in samples containing cobalt stearate and vegetable oil. The present study demonstrates that the combination of LLDPE/PVA blends with (I) nanoanatase/vegetable oil and (ii) cobalt stearate/vegetable oil leads to extensive photodegradation. These samples show substantial degradation when subsequent exposure to Vibrio sp. is made. Thus a combined photodegradation and biodegradation process is a promising step towards obtaining a biodegradable grade of LLDPE.

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Biodegradation is the chemical degradation of materials brought about by the action of naturally occurring microorganisms. Biodegradation is a relatively rapid process under suitable conditions of moisture, temperature and oxygen availability. The logic behind blending biopolymers such as starch with inert polymers like polyethylene is that if the biopolymer component is present in sufficient amount, and if it is removed by microorganisms in the waste disposal environment, then the base inert plastic should slowly degrade and disappear. The present work focuses on the preparation of biodegradable and photodegradable blends based on low density polyethylene incorporating small quantities of ionomers as compatibilizers. The thesis consists of eight chapters. The first chapter presents an introduction to the present research work and literature survey. The details of the materials used and the experimental procedures undertaken for the study are described in the second chapter. Preparation and characterization of low density polyethylene (LDPE)-biopolymer (starch/dextrin) blends are described in the third chapter. The result of investigations on the effect of polyethylene-co-methacrylic acid ionomers on the compatibility of LDPE and starch are reported in chapter 4. Chapter 5 has been divided into two parts. The first part deals with the effect of metal oxides on the photodegradation of LDPE. The second part describes the function of metal stearates on the photodegradation of LDPE. The results of the investigations on the role of various metal oxides as pro-oxidants on the degradation of ionomer compatibilized LDPE-starch blends are reported in chapter 6. Chapter 7 deals with the results of investigations on the role of various metal stearates as pro-oxidants on the degradation of ionomer compatibilized LDPE-starch blends. The conclusion of the investigations is presented in the last chapter of the thesis.

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Apoptosis of macrophages and smooth muscle cells is observed in atherosclerotic lesions and may play an important role in the disease progression. Oxidised low density lipoprotein (LDL) is cytotoxic and induces apoptosis in a variety of cell types. We reported previously that ascorbate protects arterial smooth muscle cells from apoptosis induced by oxidised LDL containing the peak levels of lipid hydroperoxides. We now demonstrate that macrophages undergo apoptosis when treated with this species of oxidised LDL, as detected by increased annexin V binding and DNA fragmentation. Ascorbate treatment of macrophages did not protect against the cytotoxicity of oxidised LDL, and modestly increased the levels of annexin V binding and DNA fragmentation. Oxidised LDL treatment also increased the expression of the antioxidant stress protein heme oxygenase-1 in macrophages; however, this increase was markedly attenuated by ascorbate pretreatment. Although apoptosis induced by oxidised LDL was modestly promoted by ascorbate, ascorbate apparently decreased the levels of oxidative stress in macrophages, suggesting that this pro-apoptotic effect was not mediated by a pro-oxidant mechanism, but may instead have been due to intracellular protection of the apoptotic machinery by ascorbate. (c) 2006 Elsevier Inc. All rights reserved.