531 resultados para Postpartum Depression


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Research shows that social support and maternal self-efficacy are inversely related to postpartum depression; however, little is known about the mechanisms by which these variables impact on depressive symptomatology. This study uses path analysis to examine the proposal that maternal self-efficacy mediates the effects of social support on postpartum depressive symptomatology. Primiparous women (n=247) completed questionnaires during their last trimester and then again at 4 weeks' postpartum (n=192). It was hypothesized that higher levels of parental support, partner support, and maternal self-efficacy would be associated with lower levels of depressive symptomatology postpartum and that the relationship between social support and depressive symptomatology would be mediated by maternal self-efficacy. Results indicated that as expected, higher parental support and maternal self-efficacy were associated with lower levels of depressive symptomatology postpartum. Partner support was found to be unrelated to both depressive symptomatology and maternal self-efficacy. Results from the path analysis supported the mediation model. Findings suggest that parental support lowers depressive symptomatology by the enhancement of maternal self-efficacy.

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Background Women with bipolar disorder are at increased risk of postpartum psychosis. Adverse childhood life events have been associated with depression in the postpartum period, but have been little studied in relation to postpartum psychosis. In this study we investigated whether adverse childhood life events are associated with postpartum psychosis in a large sample of women with bipolar I disorder. Methods Participants were 432 parous women with DSM-IV bipolar I disorder recruited into the Bipolar Disorder Research Network (www.BDRN.org). Diagnoses and lifetime psychopathology, including perinatal episodes, were obtained via a semi-structured interview (Schedules for Clinical Assessment in Neuropsychiatry; Wing et al., 1990) and case-notes. Adverse childhood life events were assessed via self-report and case-notes, and compared between women with postpartum psychosis (n=208) and those without a lifetime history of perinatal mood episodes (n=224). Results There was no significant difference in the rate of any adverse childhood life event, including childhood sexual abuse, or in the total number of adverse childhood life events between women who experienced postpartum psychosis and those without a lifetime history of perinatal mood episodes, even after controlling for demographic and clinical differences between the groups. Limitations Adverse childhood life events were assessed in adulthood and therefore may be subject to recall errors. Conclusions We found no evidence for an association between adverse childhood life events and the occurrence of postpartum psychosis. Our data suggest that, unlike postpartum depression, childhood adversity does not play a significant role in the triggering of postpartum psychosis in women with bipolar disorder.

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Background and Aims: Women with bipolar disorder are vulnerable to episodes postpartum, but risk factors are poorly understood. We are exploring risk factors for postpartum mood episodes in women with bipolar disorder using a prospective longitudinal design. Methods: Pregnant women with lifetime DSM-IV bipolar disorder are being recruited into the Bipolar Disorder Research Network (www.BDRN.org). Baseline assessments during late pregnancy include lifetime psychopathology and potential risk factors for perinatal episodes such as medication use, sleep, obstetric factors, and psychosocial factors. Blood samples are taken for genetic analysis. Perinatal psychopathology is assessed via follow-up interview at 12-weeks postpartum. Interview data are supplemented by clinician questionnaires and case-note review. Potential risk factors will be compared between women who experience perinatal episodes and those who remain well. Results: 80 participants have been recruited to date. 32/61 (52%) women had a perinatal recurrence by follow-up. 16 (26%) had onset in pregnancy. 21 (34%) had postpartum onset, 19 (90%) within 6-weeks of delivery: 11 (18%) postpartum psychosis, 5 (8%) postpartum hypomania, 5 (8%) postpartum depression. Postpartum relapse was more frequent in women with bipolar-I than bipolar-II disorder (45% vs 17%). 62% women with postpartum relapse took prophylactic medication peripartum and almost all received care from secondary psychiatric services (95%). Conclusions: Rate of postpartum relapse is high, despite most women receiving specialist care and medication perinatally. A larger sample size will allow us to examine potential risk factors for postpartum episodes, which will assist in providing accurate and personalised advice to women with bipolar disorder who are considering pregnancy.

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A depressão pós-parto é um transtorno de alta prevalência que pode comprometer a qualidade da relação mãe-criança. Este estudo pretende determinar a prevalência do referido transtorno, comparar a interação mãe-bebê nos grupos com e sem depressão e verificar a relação entre depressão, apoio social e estilos de relacionamento e disponibilidade emocional maternos. As participantes eram gestantes que pretendiam dar à luz no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo entre dezembro de 2006 e dezembro de 2008. A prevalência de depressão pós-parto em nossa amostra foi 28%. Não houve diferença significativa na relação mãe-criança no grupo com e sem depressão. Encontrou-se correlação positiva entre sensibilidade materna e escolaridade e entre sensibilidade e certas dimensões de apoio social e estilo de relacionamento. Conclui-se que a prevalência de depressão pós-parto em nossa amostra é mais alta que a média mundial, mas a sintomatologia depressiva não interfere significativamente na qualidade da interação mãe-bebê. A sensibilidade materna é influenciada por fatores sócio-cognitivos e afetivos.

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OBJETIVO: O pós-parto é um período de alterações biológicas, psicológicas e sociais. Essa é considerada a época mais vulnerável para a ocorrência de transtornos psiquiátricos. A disforia puerperal, a depressão pós-parto e a psicose pós-parto têm sido classicamente relacionadas ao pós-parto. Atualmente, tem sido observado que os transtornos ansiosos também estão associados a esse período. MÉTODO: Neste artigo é feita uma revisão da bibliografia acerca de transtornos psiquiátricos no pós-parto a partir de artigos encontrados no PubMed e no SciELO entre os anos de 2000 e 2009. Livros, teses e outros artigos considerados relevantes citados no material consultado também foram incluídos. RESULTADOS: A disforia puerperal ocorre em 50% a 85% das mulheres, o quadro é leve e transitório e não requer tratamento. A depressão pós-parto tem prevalência em torno de 13%, pode causar repercussões negativas na interação mãe-bebê e em outros aspectos da vida da mulher e deve ser tratada. A psicose pós-parto é rara, aparecendo em cerca de 0,2% das puérperas. Tem quadro grave que envolve sintomas psicóticos e afetivos, havendo risco de suicídio e infanticídio e geralmente requerendo internação hospitalar. Os transtornos ansiosos podem ser exacerbados ou precipitados no pós-parto, especialmente o transtorno de ansiedade generalizada, o transtorno de estresse pós-traumático e o transtorno obsessivo-compulsivo. CONCLUSÃO: Apesar de não serem reconhecidos como entidades diagnósticas pelos sistemas classificatórios atuais, os transtornos mentais no puerpério apresentam peculiaridades clínicas que merecem atenção por parte de clínicos e pesquisadores.

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Objectives: estimate the Prevalence and track the risk factors associated with, Maternity blues (MB). Methods: a transversal study was performed with 113 women, on the tenth day of puerperium. The following instruments were used: Pitt Scale (1968), Stein (1980), Inventory for stressful life events by Holmes & Rahe (1967), and a questionnaire with sociodemographic and obstetric data. Results: the prevalence of MB was 32.7% according to the Stein scale. In the univariated analysis, civil status and tobacco use were associated with MB, Legally married women and nonsmokers showed a risk approximately 4 times lower of experiencing the problem. Conclusions: MB was very prevalent in this sample, Obstetricians must be aware of this condition which may be associated with postpartum depression.

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RESUMO: A Dissertação teve por objectivos comparar e estudar as relações entre os fenómenos psicológicos observados no puerpério, nomeadamente a ansiedade-estado e ansiedade-traço, os sintomas depressivos e a sensibilidade ao stresse. A amostra foi composta de 200 puérperas, com idades compreendidas entre os 18 e os 42 anos (M = 28,88; DP = 5,87), que sabiam ler e falar Língua Portuguesa, possuíam pelo menos quatro anos de escolaridade, residiam em Portugal há mais de um ano e tinham tido um parto de termo. As participantes responderam a um protocolo de avaliação constituído por um Questionário de dados sociodemográficos, um Questionário de dados clínicos e os instrumentos DASS e STAI. Com a DASS pretendia-se avaliar os construtos ansiedade hiperfisológica, depressão e stresse; através da STAI observou-se a ansiedade-traço e ansiedade-estado. Os resultados demonstraram que as primíparas, quando comparadas com as multíparas, possuíam maior ansiedade-estado. Constatou-se que as mulheres que tiveram um parto distócico mostraram mais sensibilidade ao stresse. Também se concluiu que as puérperas que manifestaram patologias médicas durante a gestação apresentaram, no puerpério, ansiedade-traço, sintomas depressivos e sensibilidade ao stresse. Por último, confirmou-se que as mulheres com um trabalho de parto mais longo revelaram maior ansiedade-estado. Espera-se, com esta investigação, contribuir para um maior conhecimento psicológico das puérperas. ABSTRACT: The aims of this Dissertation were to compare and to ascertain the relationships between postpartum psychological phenomena, namely state-anxiety, trait-anxiety, depressive symptoms and stress sensitivity. The sample encompassed 200 puerperas aged 18 to 42 (M = 28,88; SD = 5,87), who were able to read and write in Portuguese, attended at least four years at school, lived in Portugal for at least one year and had a term delivery. Participants were requested to answer an evaluation protocol composed by a sociodemographic Questionnaire, clinical data Questionnaire, DASS and STAI instruments. DASS enabled the evaluation of hyperphysiological anxiety, depression and stress constructs; through STAI state-anxiety and trait-anxiety were scrutinized. Results revealed that primiparas had greater state-anxiety than multiparas. Women who had a dystocic delivery showed increased stress sensitivity. Postpartum women who suffered medical intercurrences during pregnancy exhibited traitanxiety, depressive symptoms and stress sensitivity. Women who underwent protracted labour had greater state-anxiety. This research is expected to attain a greater psychological knowledge regarding postpartum women.

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OBJECTIVE: A single course of antenatal corticosteroids (ACS) is associated with a reduction in respiratory distress syndrome and neonatal death. Multiple Courses of Antenatal Corticosteroids Study (MACS), a study involving 1858 women, was a multicentre randomized placebo-controlled trial of multiple courses of ACS, given every 14 days until 33+6 weeks or birth, whichever came first. The primary outcome of the study, a composite of neonatal mortality and morbidity, was similar for the multiple ACS and placebo groups (12.9% vs. 12.5%), but infants exposed to multiple courses of ACS weighed less, were shorter, and had smaller head circumferences. Thus for women who remain at increased risk of preterm birth, multiple courses of ACS (every 14 days) are not recommended. Chronic use of corticosteroids is associated with numerous side effects including weight gain and depression. The aim of this postpartum assessment was to ascertain if multiple courses of ACS were associated with maternal side effects. METHODS: Three months postpartum, women who participated in MACS were asked to complete a structured questionnaire that asked about maternal side effects of corticosteroid use during MACS and included the Edinburgh Postnatal Depression Scale. Women were also asked to evaluate their study participation. RESULTS: Of the 1858 women randomized, 1712 (92.1%) completed the postpartum questionnaire. There were no significant differences in the risk of maternal side effects between the two groups. Large numbers of women met the criteria for postpartum depression (14.1% in the ACS vs. 16.0% in the placebo group). Most women (94.1%) responded that they would participate in the trial again. CONCLUSION: In pregnancy, corticosteroids are given to women for fetal lung maturation and for the treatment of various maternal diseases. In this international multicentre randomized controlled trial, multiple courses of ACS (every 14 days) were not associated with maternal side effects, and the majority of women responded that they would participate in such a study again.

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Background: Multiple Sclerosis (MS) is an autoimmune disease of the central nervous system that affects most commonly young women in their childbearing age. Previous studies have shown that MS relapse rate usually reduces during pregnancy and increases again after delivery. Patients with MS and their treating physicians are interested to know more about the risks the disease can cause to pregnancy and how pregnancy affects the disease. The reasons for increased relapse rate after delivery are not entirely clear, but loss of pregnancy related immune tolerance and changes in the hormonal status at the time of delivery seem to be of relevance. Aims and methods: The aims of this study were to follow the natural course of MS during and after pregnancy, evaluate pregnancy related risks among MS patients, follow the inflammatory response of MS patients during and after pregnancy and clarify the risk of relevant co-morbidities known to affect other autoimmune diseases after pregnancy and compare these results to healthy controls. This study was a part of a prospective nation-wide follow-up study of 60 Finnish MS patients. All eligible MS patients were enrolled in the study during the years 2003-2005. A prospective followup continued from early pregnancy until six months postpartum. MS relapses, EDSS scores and obstetric details were recorded. Blood samples were obtained from the patients at early, middle, and late pregnancy, after delivery and one month, three months and six months postpartum. Results: MS patients were no more likely to experience pregnancy or delivery complications than the Finnish mothers in general. The need of instrumental assistance, however, was higher among mothers with MS. Disease activity followed the course seen in previous studies. The majority of mothers (90.2%) breastfed their babies. Contrary to previous results, breastfeeding did not protect MS patients from disease worsening after delivery in present study. Mothers with active pre-pregnancy disease chose to breastfeed less frequently and started medication instead. MS patients presented with higher prevalence of elevated thyroid autoantibodies postpartum than healthy controls, but the rate of thyroid hormonal dysfunction was similar as that of healthy controls. The mode of delivery nor the higher rate of tissue damage assessed with C-reactive protein concentration were not predictive of postpartum relapses. The prevalence of gestational diabetes was slightly higher among mothers with MS compared to Finnish mothers in general, but postpartum depression was observed in similar rates. MS patients presented with significantly lower serum concentrations of vitamin D during pregnancy and postpartum than healthy controls. Conclusions: Childbearing can be regarded as safe for mothers with MS as it is for healthy mothers in general. Breastfeeding can be recommended, but it should be done only after careful evaluation of the individual risk for postpartum disease activation. Considering MS patients tend to develop thyroid antibody positivity after delivery more often than healthy controls and that certain treatments can predispose MS patients to thyroid hormonal dysfunction, we recommend MS mothers to be screened for thyroid abnormalities during pregnancy and after delivery. Increased risk for gestational diabetes should be kept in mind when following MS mothers and glucose tolerance test in early pregnancy should be considered. Adequate vitamin D supplementation is essential for MS mothers also during pregnancy and postpartum period.

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Notre thèse de doctorat a pour but d’évaluer les contraintes psychosociales au travail et les symptômes dépressifs majeurs chez les femmes enceintes. Plus spécifiquement, il est question d’identifier les facteurs associés aux symptômes dépressifs majeurs, à une tension psychologique au travail ou travail "tendu" ("high-strain" job), à un travail "tendu" avec un faible soutien social au travail ("Iso-strain"), et enfin d’évaluer l’association entre ces contraintes psychosociales au travail et les symptômes dépressifs majeurs chez les femmes enceintes au travail. Les données analysées sont issues de l’Étude Montréalaise sur la Prématurité, une étude de cohorte prospective menée entre mai 1999 et avril 2004, auprès de 5 337 femmes enceintes interviewées à 24-26 semaines de grossesse dans quatre hôpitaux de l’île de Montréal (Québec, Canada). L’échelle CES-D (Center for Epidemiological Studies Depression Scale) a été utilisée pour mesurer les symptômes dépressifs majeurs (score CES-D ≥23). L’échelle abrégée de Karasek a été utilisée pour mesurer les contraintes psychosociales au travail. La présente étude a conduit à la rédaction de quatre articles scientifiques qui seront soumis à des revues avec comité de pairs. Le premier article a permis de comparer la prévalence des symptômes dépressifs majeurs dans différents sous-groupes de femmes enceintes : femmes au foyer, femmes au travail, femmes en arrêt de travail, femmes aux études et de rechercher les facteurs de risque associés aux symptômes dépressifs majeurs pendant la grossesse. À 24-26 semaines de grossesse, la prévalence des symptômes dépressifs majeurs était de 11,9% (11,0-12,8%) pour l’ensemble des femmes enceintes à l’étude (N=5 337). Les femmes enceintes au travail avaient une proportion de symptômes dépressifs moins élevée [7,6% (6,6-8,7%); n=2 514] par rapport aux femmes enceintes au foyer qui avaient les prévalences les plus élevées [19,1% (16,5-21,8%); n=893], suivi des femmes enceintes en arrêt de travail [14,4% (12,7-16,1%); n=1 665] et des femmes enceintes aux études [14,3% (10,3-19,1%); n=265]. Les caractéristiques personnelles (non professionnelles) associées aux symptômes dépressifs majeurs étaient, après ajustement pour toutes les variables, le statut d’emploi, un faible niveau d’éducation, un faible soutien social en dehors du travail, le fait d’avoir vécu des événements stressants aigus, d’avoir manqué d’argent pour les besoins essentiels, les difficultés relationnelles avec son partenaire, les problèmes de santé chronique, le pays de naissance et le tabagisme. Le deuxième article avait pour objectif de décrire l’exposition aux contraintes psychosociales au travail et d’identifier les facteurs qui y sont associés chez les femmes enceintes de la région de Montréal, au Québec (N=3 765). Au total, 24,4% des travailleuses enceintes se trouvaient dans la catégorie travail "tendu" ("high-strain" job) et 69,1% d’entre elles avaient eu un faible soutien social au travail ("Iso-strain"). Les facteurs de risque associés à un travail "tendu" étaient : un faible soutien social au travail, certains secteurs d’activité et niveaux de compétences, le fait de travailler plus de 35 heures par semaine, les horaires irréguliers, la posture de travail, le port de charges lourdes, le jeune âge des mères, une immigration ≥ 5 ans, un bas niveau d’éducation, la monoparentalité et un revenu annuel du ménage <50 000$. Le troisième article a évalué l’association entre les contraintes psychosociales au travail et les symptômes dépressifs majeurs chez les femmes enceintes au travail (N=3 765). Dans les analyses bivariées et multivariées, les femmes enceintes qui avaient un "high-strain job" ou un "Iso-strain" présentaient davantage de symptômes dépressifs majeurs que les autres sous-groupes. Les contraintes psychosociales au travail étaient associées aux symptômes dépressifs majeurs lorsqu’on prenait en compte les autres facteurs organisationnels et les facteurs personnels auxquels elles étaient confrontées à l’extérieur de leur milieu de travail. Notre étude confirme les évidences accumulées en référence aux modèles théoriques "demande-contrôle" et "demande-contrôle-soutien" de Karasek et Theorell. L’impact de ce dernier et le rôle crucial du soutien social au travail ont été mis en évidence chez les femmes enceintes au travail. Cependant, l’effet "buffer" du modèle "demande-contrôle-soutien" n’a pas été mis en évidence. Le quatrième article a permis d’évaluer l’exposition aux contraintes psychosociales au travail chez les femmes enceintes au travail et en arrêt de travail pour retrait préventif et de mesurer l’association entre les contraintes psychosociales au travail et les symptômes dépressifs majeurs en fonction du moment du retrait préventif (N=3 043). À 24-26 semaines de grossesse, les femmes enceintes en retrait préventif du travail (31,4%) avaient été plus exposées à un "high-strain job" (31,0% vs 21,1%) et à un "Iso-strain" (21,0% vs 14,2%) que celles qui continuaient de travailler (p<0,0001); et elles avaient des proportions plus élevées de symptômes dépressifs majeurs. Après ajustement pour les facteurs de risque personnels et professionnels, "l’Iso-strain" restait significativement associé aux symptômes dépressifs majeurs chez les femmes qui continuaient de travailler tout comme chez celles qui ont cessé de travailler, et cela quel que soit leur durée d’activité avant le retrait préventif du travail (4 à 12 semaines/ 13 à 20 semaines/ ≥ 21 semaines). Les contraintes psychosociales au travail représentent un important facteur de risque pour la santé mentale des travailleuses enceintes. Malgré l’application du programme "pour une maternité sans danger" il s’avère nécessaire de mettre en place dans les milieux de travail, des mesures de prévention, de dépistage et d’intervention afin de réduire la prévalence des symptômes dépressifs prénataux et l’exposition aux contraintes psychosociales au travail pour prévenir les complications maternelles et néonatales. D’autant plus que, la dépression prénatale est le principal facteur de risque de dépression postpartum, de même que les enfants nés de mères souffrant de dépression sont plus à risque de prématurité et de petit poids de naissance.

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Problématique : La période périnatale est critique pour la santé et le développement de l’enfant. Les problèmes de santé mentale pendant la grossesse et après l’accouchement peuvent mener à des conséquences néfastes sur le développement de l’enfant et les issues plus tardives de sa santé. Cette thèse se concentre sur deux problèmes de santé mentale périnatale d’intérêt substantiel : le stress psychosocial pendant la grossesse et la dépression postnatale. Méthodes : Dans la première partie, nous donnons un aperçu de la dépression postnatale et effectuons une revue de la littérature portant sur deux facteurs de risque qui suscitent un nouvel intérêt, soit le génotype du transporteur de la sérotonine et l’état des acides gras oméga-3 polyinsaturés. Ensuite, dans le cadre de la deuxième partie, nous effectuons une revue de la littérature sur le stress psychosocial pendant la grossesse et la naissance prématurée, le tout en discutant les mécanismes physiologiques reliant ces deux derniers. Puis, nous examinons les liens existant entre le stress psychosocial et la durée de gestation au sein de la cohorte 3D, une étude longitudinale réalisée au Québec. Pour conclure, nous effectuons une investigation plus détaillée sur les facteurs de risque de l’anxiété liée à la grossesse dans la cohorte 3D, ceci en mettant l’accent sur l’historique des grossesses antérieures. Résultats : Dans la première partie, trois études menées rigoureusement révèlent des associations entre le génotype du transporteur de la sérotonine et la dépression postnatale. De même, les preuves s’accumulent à l’effet qu’une insuffisance en acides gras oméga-3 polyinsaturés soit associée à un risque plus élevé de dépression postnatale. Des données probantes préliminaires suggèrent qu’il pourrait y avoir une interaction entre les deux nouveaux facteurs de risque. Dans la deuxième partie, la littérature montre des liens entre le stress psychosocial pendant la grossesse et la naissance prématurée qui varient selon les dimensions du stress et le moment de mesure de celui-ci. Des associations plus fortes sont généralement trouvées plus tôt durant la gestation, alors que la perception subjective du stress et l’anxiété liée à la grossesse sont les plus étroitement associées à la naissance prématurée. Les voies comportementales, infectieuses, neuroinflammatoires, et neuroendocriniennes sont identifiées comme mécanismes physiologiques potentiels. Dans notre étude sur le stress psychosocial et la durée de la gestation au sein la cohorte 3D, nous avons observé une faible association entre l’anxiété liée à la grossesse au troisième trimestre et la naissance spontanée avant 39 semaines de gestation. Dans notre étude sur l’histoire obstétrique et l’anxiété liée à la grossesse, des liens indépendants ont été observés entre plusieurs issues de grossesses antérieures et l’anxiété liée à une grossesse subséquente. Conclusions : Les données probantes de la première partie soutiennent un programme de recherche ayant pour but de clarifier les liens entre les acides gras oméga-3 polyinsaturés, le génotype du transporteur de la sérotonine et la dépression postnatale. Dans la deuxième partie, nos résultats mettent en lumière l’importance relative du stress psychosocial comme prédicteur de la durée de gestation, tout en faisant une contribution importante pour des méta-analyses futures. Ils suggèrent d’ailleurs de nouvelles pistes de recherche pour les cadres conceptuels liant le stress et les issues de la naissance.

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Fifty-nine healthy infants were filmed with their mothers and with a researcher at two, four, six and nine months in face-to-face play, and in toy-play at six and nine months. During toy-play at both ages, two indices of joint attention (JA)—infant bids for attention, and percent of time in shared attention—were assessed, along with other behavioural measures. Global ratings were made at all four ages of infants’ and mothers’ interactive style. The mothers varied in psychiatric history (e.g., half had experienced postpartum depression) and socioeconomic status, so their interactive styles were diverse. Variation in nine-month infant JA — with mother and with researcher — was predicted by variation in maternal behaviour and global ratings at six months, but not at two or four months. Concurrent adult behaviour also influenced nine-month JA, independent of infant ratings. Six-month maternal behaviours that positively predicted later JA (some of which remained important at nine months) included teaching, conjoint action on a toy, and global sensitivity. Other behaviours (e.g., entertaining) negatively predicted later JA. Findings are discussed in terms of social-learning and neurobiological accounts of JA emergence.

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A sample of 147 mother-infant dyads was recruited from a peri-urban settlement outside Cape Town and seen at 2- and 18-months postpartum. At 18 months, 61.9% of the infants were rated as securely attached (B); 4.1% as avoidant (A); 8.2% as resistant (C); and 25.8% disorganized (D). Postpartum depression at 2 months, and indices of poor parenting at both 2 and 18 months, were associated with insecure infant attachment. The critical 2-month predictor variables for insecure infant attachment were maternal intrusiveness and maternal remoteness, and early maternal depression. When concurrent maternal sensitivity was considered, the quality of the early mother-infant relationship remained important, but maternal depression was no longer predictive. Cross-cultural differences and consistencies in the development of attachment are discussed.