993 resultados para Postpartum Depression


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Background Women with bipolar disorder are at increased risk of postpartum psychosis. Adverse childhood life events have been associated with depression in the postpartum period, but have been little studied in relation to postpartum psychosis. In this study we investigated whether adverse childhood life events are associated with postpartum psychosis in a large sample of women with bipolar I disorder. Methods Participants were 432 parous women with DSM-IV bipolar I disorder recruited into the Bipolar Disorder Research Network (www.BDRN.org). Diagnoses and lifetime psychopathology, including perinatal episodes, were obtained via a semi-structured interview (Schedules for Clinical Assessment in Neuropsychiatry; Wing et al., 1990) and case-notes. Adverse childhood life events were assessed via self-report and case-notes, and compared between women with postpartum psychosis (n=208) and those without a lifetime history of perinatal mood episodes (n=224). Results There was no significant difference in the rate of any adverse childhood life event, including childhood sexual abuse, or in the total number of adverse childhood life events between women who experienced postpartum psychosis and those without a lifetime history of perinatal mood episodes, even after controlling for demographic and clinical differences between the groups. Limitations Adverse childhood life events were assessed in adulthood and therefore may be subject to recall errors. Conclusions We found no evidence for an association between adverse childhood life events and the occurrence of postpartum psychosis. Our data suggest that, unlike postpartum depression, childhood adversity does not play a significant role in the triggering of postpartum psychosis in women with bipolar disorder.

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Background and Aims: Women with bipolar disorder are vulnerable to episodes postpartum, but risk factors are poorly understood. We are exploring risk factors for postpartum mood episodes in women with bipolar disorder using a prospective longitudinal design. Methods: Pregnant women with lifetime DSM-IV bipolar disorder are being recruited into the Bipolar Disorder Research Network (www.BDRN.org). Baseline assessments during late pregnancy include lifetime psychopathology and potential risk factors for perinatal episodes such as medication use, sleep, obstetric factors, and psychosocial factors. Blood samples are taken for genetic analysis. Perinatal psychopathology is assessed via follow-up interview at 12-weeks postpartum. Interview data are supplemented by clinician questionnaires and case-note review. Potential risk factors will be compared between women who experience perinatal episodes and those who remain well. Results: 80 participants have been recruited to date. 32/61 (52%) women had a perinatal recurrence by follow-up. 16 (26%) had onset in pregnancy. 21 (34%) had postpartum onset, 19 (90%) within 6-weeks of delivery: 11 (18%) postpartum psychosis, 5 (8%) postpartum hypomania, 5 (8%) postpartum depression. Postpartum relapse was more frequent in women with bipolar-I than bipolar-II disorder (45% vs 17%). 62% women with postpartum relapse took prophylactic medication peripartum and almost all received care from secondary psychiatric services (95%). Conclusions: Rate of postpartum relapse is high, despite most women receiving specialist care and medication perinatally. A larger sample size will allow us to examine potential risk factors for postpartum episodes, which will assist in providing accurate and personalised advice to women with bipolar disorder who are considering pregnancy.

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A depressão pós-parto (DPP) é uma condição prevalente que afeta globalmente as mulheres puérperas. Uma hipótese evolutiva aborda a depressão, e consequentemente a DPP, como uma resposta proveniente da evolução do comportamento humano ao longo da História, através da seleção natural. A teoria do investimento parental sugere que os pais não investem automaticamente em toda prole; o investimento é direcionado para que o sucesso reprodutivo seja máximo. No caso de os riscos superarem os benefícios reprodutivos, sintomas de depressão se desenvolvem como sinal de alerta. O objetivo do estudo foi identificar fatores associados à DPP que fossem compatíveis com a teoria do investimento parental. Estudo transversal realizado com 811 mães de lactentes até cinco meses de idade, no município do Rio de Janeiro. A presença de DPP foi definida com base no escore da Escala de Edinburgh (EPDS). Fatores potencialmente associados à DPP foram analisados através de regressão logística com ajuste para fatores de confundimento. Os fatores significativamente associados à DPP foram: apoio social inadequado (OR 3,38; IC 95% 2,32-4,94), baixa escolaridade (OR 2,82; IC 95% 1,69-4,70), violência física entre parceiros íntimos na gestação (OR 2,33; IC 95% 1,56-3,47), idade materna inferior a 35 anos (OR 2,20; IC 95% 1,05-4,64), falta de companheiro (OR 1,90; IC 95% 1,16-3,12), internações durante a gestação (OR 1,87; IC 95% 1,12-3,14) e prematuridade do recém-nascido (OR 1,87; IC 95% 1,02-3,42). Em suma, identificamos alguns fatores associados à DPP que podem ser úteis no rastreamento e acompanhamento de mulheres de risco. Alguns dos fatores associados à DPP podem ser explicados através das hipotéses evolutivas contempladas neste estudo. Entretanto, os achados encontrados não são suficientes para esgotar o conhecimento referente a esta questão. Futuras pesquisas devem focar em diferentes abordagens desta condição e acompanhamento das consequências para as mulheres e suas famílias.

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INTRODUÇÃO: As chances de adoecer e de mortalidade são maiores, em crianças com estado nutricional (EN) inadequado nos primeiros meses de vida. Fatores de risco para o EN inadequado, incluem os aspectos psicossociais maternos, como a ansiedade, a depressão pós-parto (DPP), a ausência de suporte social. No entanto, são poucos os estudos sobre o papel destes fatores na determinação do EN infantil e seus resultados controversos. OBJETIVO: Investigar a relação entre depressão no pós-parto e o estado nutricional infantil inadequado no segundo mês de vida. MÉTODOS: Trata-se de um estudo seccional com 466 crianças aos dois meses de vida (média= 65 dias; DP=0,5) oriundas de unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro, realizado entre junho de 2005 e dezembro de 2009. Para compor o desfecho, médias de peso-para-idade foram expressas em escores z e comparadas às informações da nova curva de referência WHO (2006) para menores de cinco anos. Foram classificadas como estado nutricional inadequado, crianças com escore z abaixo de -2, baixo peso-para-idade, e crianças com escore z acima de +2, excesso de peso-para- idade. Informações referentes à DPP foram obtidas por meio da aplicação da versão em português do instrumento EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale). As análises das associações entre a DPP e os desfechos foram verificadas via modelos de regressão logística multinomial, mediante estimativas de razões de chances (OR) brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95). RESULTADOS: A amostra revelou escores z médios de -0,22 para peso-para-idade, 4,51%(n=21) apresentaram baixo peso-para- idade e 1,72% (n=8) de excesso de peso-para-idade. A prevalência de depressão foi de 27,6%. Nas análises brutas, filhos de mães deprimidas apresentavam 2,45 mais chance (OR=2,45; I.C. 95%=1,01-5,93;p-valor=0,050) de baixo peso-para-idade e 0,38 chance de excesso de peso-para-idade (OR=0,38;I.C. 95%=0,04-3,17;p-valor=0,38), do que os filhos de mães não deprimidas, porém esta associação apresentou nível de significância maior que 5%. Após ajuste pelo peso ao nascer, condições ambientais, posse de utensílios, prematuridade, idade materna e escolaridade materna a associação entre depressão e estado nutricional infantil não apresentou significância estatística (OR=2,39;I.C. 95%=0,74-7,71;p- valor>0,05).CONCLUSÃO: A DPP não foi associada ao estado nutricional infantil.

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O Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno mental que ocorre em resposta a um evento traumático que coloca em risco a vida do indivíduo ou de outras pessoas. O TEPT no período pós-parto foi documentado pela primeira vez em 1978. Porém, há poucos estudos sobre o tema, principalmente em gestantes de alto risco materno e fetal. Visando preencher essa lacuna, essa dissertação tem por objetivo estimar a magnitude de TEPT no período pós-parto em uma maternidade de alto risco fetal no município do Rio de Janeiro e identificar subgrupos vulneráveis ao transtorno. Trata-se de um estudo transversal, cuja população de estudo foi composta por 456 mulheres que tiveram o parto no Instituto Fernandes Figueira e realizaram a consulta de revisão pós-parto entre fevereiro e julho de 2011. Casos suspeitos de TEPT foram identificados por meio de dois instrumentos: Trauma History Questionnaire (THQ) utilizado para a captação de situações potencialmente traumáticas ao longo da vida e Post-Traumatic Stress Disorder Checklist (PCL-C) para rastreio de sintomas de TEPT. A prevalência agregada de TEPT no período pós-parto foi de 9,4%. Subgrupos considerados vulneráveis foram: mulheres com três ou mais partos anteriores (15,1%), com o recém-nascido com APGAR menor ou igual a 7 no primeiro minuto (13,6%), com histórico de psicopatologia anterior (29,0%) ou concomitante à gestação (36,7%), com depressão pós-parto (31,5%), mulheres que sofreram violência física (19,8%) e psicológica (11,6%) perpetrada por parceiro íntimo durante a gestação, mulheres que sofreram abuso sexual na infância (25,7%) e com histórico de 5 ou mais situações traumáticas anteriores (25,9%). A elevada prevalência de TEPT encontrada entre as mulheres entrevistadas pode ser, em parte, atribuída às particularidades da população assistida nessa instituição, de reconhecido risco materno e fetal. A alta prevalência de casos suspeitos de depressão pós-parto entre as mulheres com suspeição de TEPT é um fator de preocupação adicional, já que dificulta o manejo clínico dos casos e afasta a mulher e a criança dos serviços de saúde. TEPT no período pós-parto não é um evento raro e merece atenção. Rápido diagnóstico e tratamento são fundamentais para a melhor qualidade de vida da mãe tornando-a apta aos cuidados do recém-nascido.

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O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre a depressão pós-parto e a retenção de peso no pós-parto. Trata-se de um estudo longitudinal, com 563 mulheres no baseline acolhidas em unidades de saúde do município do Rio de Janeiro entre 2005 e 2009, acompanhadas até o 6 mês pós-parto, com dados sobre peso e estatura aos 15 dias pós-parto e peso pré-gestacional. O peso retido após o parto foi calculado a partir da diferença entre o peso aferido nas ondas de seguimento (15 dias, 1, 2, 4 e 6 mês) e o peso pré-gestacional. O estado nutricional pré-gestacional foi classificado de acordo com a OMS. A presença de depressão pós-parto foi avaliada a partir da versão em português da Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) aos 15 dias e no 2 mês após o parto, utilizando-se 11/12 da EPDS como ponto de corte. Considerou-se depressão recorrente quando houve presença de depressão nos dois momentos. Inicialmente analisaram-se características da população. Para as análises estatísticas do efeito do estado nutricional pré-gestacional e do efeito da depressão pós-parto sobre a retenção de peso pós-parto empregou-se o proc mixed do pacote estatístico SAS. Dentre os principais achados, destaca-se que 22,7% (IC 95% 19,3-26,4) das mulheres iniciaram a gravidez com sobrepeso e 10,9% (IC 95% 7,0-15,7) apresentaram depressão recorrente. A retenção média de peso foi de 5,6 kg (IC 95% 5,1-6,1) aos 15 dias pós-parto. Na análise das trajetórias no tempo do peso pós-parto por estado nutricional pré-gestacional ajustadas por idade, escolaridade, número de filhos, aleitamento materno e ganho de peso gestacional, observou-se diminuição da retenção de peso pós-parto para os grupos de baixo peso e sobrepeso pré-gestacional e aumento da retenção de peso pós-parto para o grupo de obesidade pré-gestacional. Na análise das trajetórias no tempo do peso pós-parto por depressão pós-parto verifica-se que o efeito entre o tempo e a retenção de peso pós-parto se modifica para mulheres com depressão pós-parto recorrente nas análises bruta e ajustadas por idade, escolaridade, estado nutricional pré-gestacional, número de filhos, ganho de peso gestacional, aleitamento materno e rede social, nas quais observa-se que as mulheres com depressão pós-parto recorrente perdem menos peso. Os resultados permitem identificar que há no pós-parto perda e ganho de peso, apesar de ser esperada perda de peso almejando o retorno ao peso pré-gestacional. Ressalta-se o impacto da depressão pós-parto observado nesta dinâmica de peso, uma vez que mulheres com depressão pós-parto recorrente apresentaram menor perda de peso. Destaca-se a relevância dos resultados deste estudo para o desenvolvimento da promoção da saúde e da segurança alimentar e nutricional, visando um monitoramento do estado nutricional pós-parto e avaliação da saúde mental materna de forma a contribuir para a prevenção da obesidade feminina e comorbidades

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Objective: to identify non-invasive interventions in the perinatal period that could enable midwives to offer effective support to women within the area of maternal mental health and well-being.

Methods: a total of 9 databases were searched: MEDLINE, PubMed, EBSCO (CINAHL/British Nursing Index), MIDIRS Online Database, Web of Science, The Cochrane library, CRD (NHS EED/DARE/HTA), Joanne Briggs Institute and EconLit. A systematic search strategy was formulated using key MeSH terms and related text words for midwifery, study aim, study design and mental health. Inclusion criteria were articles published from 1999 onwards, English language publications and articles originating from economically developed countries, indicated by membership of the Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD). Data were independently extracted using a data collection form, which recorded data on the number of papers reviewed, time frame of the review, objectives, key findings and recommendations. Summary data tables were set up outlining key data for each study and findings were organised into related groups. The methodological quality of the reviews was assessed based on predefined quality assessment criteria for reviews.

Findings: 32 reviews were identified as examining interventions that could be used or co-ordinated by midwives in relation to some aspect of maternal mental health and well-being from the antenatal to the postnatal period and met the inclusion criteria. The review highlighted that based on current systematic review evidence it would be premature to consider introducing any of the identified interventions into midwifery training or practice. However there were a number of examples of possible interventions worthy of further research including midwifery led models of care in the prevention of postpartum depression, psychological and psychosocial interventions for treating postpartum depression and facilitation/co-ordination of parent-training programmes. No reviews were identified that supported a specific midwifery role in maternal mental health and well-being in pregnancy, and yet, this is the point of most intensive contact.

Key conclusions and implications for practice: This systematic review of systematic reviews provides a valuable overview of the current strengths and gaps in relation to maternal mental health interventions in the perinatal period. While there was little evidence identified to inform the current role of midwives in maternal mental health, the review provides the opportunity to reflect on what is achievable by midwives now and in the future and the need for high quality randomised controlled trials to inform a strategic approach to promoting maternal mental health in midwifery.

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Notre thèse de doctorat a pour but d’évaluer les contraintes psychosociales au travail et les symptômes dépressifs majeurs chez les femmes enceintes. Plus spécifiquement, il est question d’identifier les facteurs associés aux symptômes dépressifs majeurs, à une tension psychologique au travail ou travail "tendu" ("high-strain" job), à un travail "tendu" avec un faible soutien social au travail ("Iso-strain"), et enfin d’évaluer l’association entre ces contraintes psychosociales au travail et les symptômes dépressifs majeurs chez les femmes enceintes au travail. Les données analysées sont issues de l’Étude Montréalaise sur la Prématurité, une étude de cohorte prospective menée entre mai 1999 et avril 2004, auprès de 5 337 femmes enceintes interviewées à 24-26 semaines de grossesse dans quatre hôpitaux de l’île de Montréal (Québec, Canada). L’échelle CES-D (Center for Epidemiological Studies Depression Scale) a été utilisée pour mesurer les symptômes dépressifs majeurs (score CES-D ≥23). L’échelle abrégée de Karasek a été utilisée pour mesurer les contraintes psychosociales au travail. La présente étude a conduit à la rédaction de quatre articles scientifiques qui seront soumis à des revues avec comité de pairs. Le premier article a permis de comparer la prévalence des symptômes dépressifs majeurs dans différents sous-groupes de femmes enceintes : femmes au foyer, femmes au travail, femmes en arrêt de travail, femmes aux études et de rechercher les facteurs de risque associés aux symptômes dépressifs majeurs pendant la grossesse. À 24-26 semaines de grossesse, la prévalence des symptômes dépressifs majeurs était de 11,9% (11,0-12,8%) pour l’ensemble des femmes enceintes à l’étude (N=5 337). Les femmes enceintes au travail avaient une proportion de symptômes dépressifs moins élevée [7,6% (6,6-8,7%); n=2 514] par rapport aux femmes enceintes au foyer qui avaient les prévalences les plus élevées [19,1% (16,5-21,8%); n=893], suivi des femmes enceintes en arrêt de travail [14,4% (12,7-16,1%); n=1 665] et des femmes enceintes aux études [14,3% (10,3-19,1%); n=265]. Les caractéristiques personnelles (non professionnelles) associées aux symptômes dépressifs majeurs étaient, après ajustement pour toutes les variables, le statut d’emploi, un faible niveau d’éducation, un faible soutien social en dehors du travail, le fait d’avoir vécu des événements stressants aigus, d’avoir manqué d’argent pour les besoins essentiels, les difficultés relationnelles avec son partenaire, les problèmes de santé chronique, le pays de naissance et le tabagisme. Le deuxième article avait pour objectif de décrire l’exposition aux contraintes psychosociales au travail et d’identifier les facteurs qui y sont associés chez les femmes enceintes de la région de Montréal, au Québec (N=3 765). Au total, 24,4% des travailleuses enceintes se trouvaient dans la catégorie travail "tendu" ("high-strain" job) et 69,1% d’entre elles avaient eu un faible soutien social au travail ("Iso-strain"). Les facteurs de risque associés à un travail "tendu" étaient : un faible soutien social au travail, certains secteurs d’activité et niveaux de compétences, le fait de travailler plus de 35 heures par semaine, les horaires irréguliers, la posture de travail, le port de charges lourdes, le jeune âge des mères, une immigration ≥ 5 ans, un bas niveau d’éducation, la monoparentalité et un revenu annuel du ménage <50 000$. Le troisième article a évalué l’association entre les contraintes psychosociales au travail et les symptômes dépressifs majeurs chez les femmes enceintes au travail (N=3 765). Dans les analyses bivariées et multivariées, les femmes enceintes qui avaient un "high-strain job" ou un "Iso-strain" présentaient davantage de symptômes dépressifs majeurs que les autres sous-groupes. Les contraintes psychosociales au travail étaient associées aux symptômes dépressifs majeurs lorsqu’on prenait en compte les autres facteurs organisationnels et les facteurs personnels auxquels elles étaient confrontées à l’extérieur de leur milieu de travail. Notre étude confirme les évidences accumulées en référence aux modèles théoriques "demande-contrôle" et "demande-contrôle-soutien" de Karasek et Theorell. L’impact de ce dernier et le rôle crucial du soutien social au travail ont été mis en évidence chez les femmes enceintes au travail. Cependant, l’effet "buffer" du modèle "demande-contrôle-soutien" n’a pas été mis en évidence. Le quatrième article a permis d’évaluer l’exposition aux contraintes psychosociales au travail chez les femmes enceintes au travail et en arrêt de travail pour retrait préventif et de mesurer l’association entre les contraintes psychosociales au travail et les symptômes dépressifs majeurs en fonction du moment du retrait préventif (N=3 043). À 24-26 semaines de grossesse, les femmes enceintes en retrait préventif du travail (31,4%) avaient été plus exposées à un "high-strain job" (31,0% vs 21,1%) et à un "Iso-strain" (21,0% vs 14,2%) que celles qui continuaient de travailler (p<0,0001); et elles avaient des proportions plus élevées de symptômes dépressifs majeurs. Après ajustement pour les facteurs de risque personnels et professionnels, "l’Iso-strain" restait significativement associé aux symptômes dépressifs majeurs chez les femmes qui continuaient de travailler tout comme chez celles qui ont cessé de travailler, et cela quel que soit leur durée d’activité avant le retrait préventif du travail (4 à 12 semaines/ 13 à 20 semaines/ ≥ 21 semaines). Les contraintes psychosociales au travail représentent un important facteur de risque pour la santé mentale des travailleuses enceintes. Malgré l’application du programme "pour une maternité sans danger" il s’avère nécessaire de mettre en place dans les milieux de travail, des mesures de prévention, de dépistage et d’intervention afin de réduire la prévalence des symptômes dépressifs prénataux et l’exposition aux contraintes psychosociales au travail pour prévenir les complications maternelles et néonatales. D’autant plus que, la dépression prénatale est le principal facteur de risque de dépression postpartum, de même que les enfants nés de mères souffrant de dépression sont plus à risque de prématurité et de petit poids de naissance.

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Problématique : La période périnatale est critique pour la santé et le développement de l’enfant. Les problèmes de santé mentale pendant la grossesse et après l’accouchement peuvent mener à des conséquences néfastes sur le développement de l’enfant et les issues plus tardives de sa santé. Cette thèse se concentre sur deux problèmes de santé mentale périnatale d’intérêt substantiel : le stress psychosocial pendant la grossesse et la dépression postnatale. Méthodes : Dans la première partie, nous donnons un aperçu de la dépression postnatale et effectuons une revue de la littérature portant sur deux facteurs de risque qui suscitent un nouvel intérêt, soit le génotype du transporteur de la sérotonine et l’état des acides gras oméga-3 polyinsaturés. Ensuite, dans le cadre de la deuxième partie, nous effectuons une revue de la littérature sur le stress psychosocial pendant la grossesse et la naissance prématurée, le tout en discutant les mécanismes physiologiques reliant ces deux derniers. Puis, nous examinons les liens existant entre le stress psychosocial et la durée de gestation au sein de la cohorte 3D, une étude longitudinale réalisée au Québec. Pour conclure, nous effectuons une investigation plus détaillée sur les facteurs de risque de l’anxiété liée à la grossesse dans la cohorte 3D, ceci en mettant l’accent sur l’historique des grossesses antérieures. Résultats : Dans la première partie, trois études menées rigoureusement révèlent des associations entre le génotype du transporteur de la sérotonine et la dépression postnatale. De même, les preuves s’accumulent à l’effet qu’une insuffisance en acides gras oméga-3 polyinsaturés soit associée à un risque plus élevé de dépression postnatale. Des données probantes préliminaires suggèrent qu’il pourrait y avoir une interaction entre les deux nouveaux facteurs de risque. Dans la deuxième partie, la littérature montre des liens entre le stress psychosocial pendant la grossesse et la naissance prématurée qui varient selon les dimensions du stress et le moment de mesure de celui-ci. Des associations plus fortes sont généralement trouvées plus tôt durant la gestation, alors que la perception subjective du stress et l’anxiété liée à la grossesse sont les plus étroitement associées à la naissance prématurée. Les voies comportementales, infectieuses, neuroinflammatoires, et neuroendocriniennes sont identifiées comme mécanismes physiologiques potentiels. Dans notre étude sur le stress psychosocial et la durée de la gestation au sein la cohorte 3D, nous avons observé une faible association entre l’anxiété liée à la grossesse au troisième trimestre et la naissance spontanée avant 39 semaines de gestation. Dans notre étude sur l’histoire obstétrique et l’anxiété liée à la grossesse, des liens indépendants ont été observés entre plusieurs issues de grossesses antérieures et l’anxiété liée à une grossesse subséquente. Conclusions : Les données probantes de la première partie soutiennent un programme de recherche ayant pour but de clarifier les liens entre les acides gras oméga-3 polyinsaturés, le génotype du transporteur de la sérotonine et la dépression postnatale. Dans la deuxième partie, nos résultats mettent en lumière l’importance relative du stress psychosocial comme prédicteur de la durée de gestation, tout en faisant une contribution importante pour des méta-analyses futures. Ils suggèrent d’ailleurs de nouvelles pistes de recherche pour les cadres conceptuels liant le stress et les issues de la naissance.

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Fifty-nine healthy infants were filmed with their mothers and with a researcher at two, four, six and nine months in face-to-face play, and in toy-play at six and nine months. During toy-play at both ages, two indices of joint attention (JA)—infant bids for attention, and percent of time in shared attention—were assessed, along with other behavioural measures. Global ratings were made at all four ages of infants’ and mothers’ interactive style. The mothers varied in psychiatric history (e.g., half had experienced postpartum depression) and socioeconomic status, so their interactive styles were diverse. Variation in nine-month infant JA — with mother and with researcher — was predicted by variation in maternal behaviour and global ratings at six months, but not at two or four months. Concurrent adult behaviour also influenced nine-month JA, independent of infant ratings. Six-month maternal behaviours that positively predicted later JA (some of which remained important at nine months) included teaching, conjoint action on a toy, and global sensitivity. Other behaviours (e.g., entertaining) negatively predicted later JA. Findings are discussed in terms of social-learning and neurobiological accounts of JA emergence.

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A sample of 147 mother-infant dyads was recruited from a peri-urban settlement outside Cape Town and seen at 2- and 18-months postpartum. At 18 months, 61.9% of the infants were rated as securely attached (B); 4.1% as avoidant (A); 8.2% as resistant (C); and 25.8% disorganized (D). Postpartum depression at 2 months, and indices of poor parenting at both 2 and 18 months, were associated with insecure infant attachment. The critical 2-month predictor variables for insecure infant attachment were maternal intrusiveness and maternal remoteness, and early maternal depression. When concurrent maternal sensitivity was considered, the quality of the early mother-infant relationship remained important, but maternal depression was no longer predictive. Cross-cultural differences and consistencies in the development of attachment are discussed.

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Objectives: The objectives of this study were to trial the Postpartum Depression Predictors Inventory (PDPI) as a checklist to assist nurses in identifying women at risk of postnatal depression at 28 weeks of pregnancy, with repeated assessment at 6-8 weeks postpartum.

Methods: A prospective cohort design was used to include a population of women >20 years of age who were attending an antenatal clinic at a Victorian regional hospital. All women who attended the clinic for their 28 week visit were invited to participate over an 8-week period. Five data collection measures were included, two in the antenatal period and three at 6-8 weeks postpartum. Based on nurse consultation at both times, clinical judgement, and use of the PDPI, nurses recorded three outcomes: no identifiable risk, non-directive counselling or referral to a psychiatric nurse. The Postpartum Depression Screening Scale (PDSS), Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) and Kanzas Marital Satisfaction Scales were used at 6-8 weeks postpartum to assess depression and marital satisfaction.

Results: 107 women were recruited in the antenatal period with 84 being followed up 8 weeks postpartum. Information will be presented on the proportion of women who were found to be depressed at both data collection periods, the intervention outcomes as determined by nurses. The use of the PDPI and PDSS as tools to assist nurses in identifying women at risk of postnatal depression will be discussed.

Conclusion: The PDPI is a useful checklist to identify women at risk of postnatal depression. The PDSS and the EPDS identified a similar number of women, although the PDSS is a much longer and more intensive scale.

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A substantial body of research has focused on maternal perinatal mood and wellbeing, with the focus predominantly being on depression, and to a lesser extent, anxiety. Perinatal maternal stress has also been investigated recently, but to a far lesser extent. The present paper questions whether the term 'perinatal distress' accurately captures the range of challenges experienced by women during the perinatal period, when the scope of 'distress' is limited to the experience of depression and anxiety alone.

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In this thesis we tested evolutionary hypotheses, with empirically collected data, in a sample composed of pregnant Brazilian women. We consider that during pregnancy and soon after the baby's birth fundamental reproductive decisions take place, given the complete feminine involvement with the reproduction phenomenon. The results are presented in four empirical articles related to the history of female reproduction. The topics approached were mate selection, the life-history theory, the strategies of parental investment and postpartum depression. Data collection was accomplished through interviews with pregnant women and after the baby s birth, with a sample composed of women from two income classes (low income and middle class), in Natal, Brazil. With respect to mate selection, the results suggest that a real situation of reproductive mate selection shows significant differences when compared to the results obtained in studies involving potential mate selection (Article I). Considering the life-history theory, we have partially confirmed the hypothesis of the father`s absence influencing the development of the young female syndrome (Article II). In regard to parental investment strategies and the decrease of fatherhood uncertainty, we identified a larger attribution of the baby's resemblance after birth with the father, confirming our hypothesis (Article III). The results related to postpartum depression occurrence partially support the hypothesis that it is an evolutionary adaptation (Article IV). This thesis is part of a consolidation movement of Evolutionary Psychology in Brazil and it presents results on female reproductive history hitherto unpublished.

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OBJETIVO: Descrever e comparar as fases do stress de primigestas no terceiro trimestre de gestação e no pós-parto e correlacioná-las à ocorrência de depressão pós-parto (DPP). MÉTODOS: A pesquisa foi constituída de duas etapas, caracterizando-se como pesquisa longitudinal. Na Etapa 1, participaram 98 primigestas e na Etapa 2, 64 delas. Na Etapa 1, a coleta de dados aconteceu no terceiro trimestre de gestação e, na Etapa 2, no mínimo 45 dias após o parto. Na Etapa 1 aplicou-se o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL) e uma Entrevista Inicial para caracterização da amostra. Na Etapa 2, aplicou-se novamente o ISSL e também a EPDS (Escala de Edimburgo). Os dados foram analisados usando o programa estatístico SPSS for Windows®, versão 17.0. As análises estatísticas efetuadas foram o Teste t de Student e p de Spearman. RESULTADOS: No terceiro trimestre, 78% das participantes apresentaram sinais significativos para stress e, no puerpério, 63% manifestaram, apresentando diferença significativa entre o stress manifestado no terceiro trimestre e no puerpério (t=2,20; p=0,03). Observou-se, também, correlação entre o stress apresentado tanto na gestação como no puerpério e a manifestação de DPP (p<0,001). CONCLUSÃO: Tanto na gestação como no puerpério mais da metade das mulheres apresentam sinais significativos para stress. Entretanto, a frequência da manifestação dos sintomas significativos de stress na gestação foi superior à frequência apresentada no puerpério. Tais resultados parecem guardar uma estreita relação com a manifestação de DPP, indicando relação entre stress e DPP.