246 resultados para Pleoticus robustus
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo a elaboração de uma chave de identificação ilustrada para diferenciar as espécies de camarões marinhos Dendrobranchiata, com ocorrência no litoral do Estado de São Paulo até a profundidade de 40m. As 13 espécies apresentadas neste trabalho foram obtidas mediante coletas mensais durante os anos de 1995 a 2000 na região de Ubatuba, SP . Nesta chave estão incluídas as espécies de interesse econômico, como os peneídeos Xiphopenaeus kroyeri, Farfantepenaeus brasiliensis, F. paulensis, Litopenaeus schmitti, Artemesia longinaris e o solenocerídeo Pleoticus muelleri. Além destas espécies, também foram adicionados os camarões que não são alvos das frotas pesqueiras, entre eles, Rimapenaeus constrictus, Acetes americanus, Peisos petrunkevitchi e os sicionídeos Sicyonia dorsalis, S. typica, S. laevigata e S. parri. A chave proposta servirá como uma ferramenta no auxílio da identificação dos camarões Dendrobranchiata, quer seja por pesquisadores ligados à área científica, como também por pessoas relacionadas aos órgãos responsáveis pelo controle da pesca, principalmente, na época do defeso.
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Macrófagos são conhecidos por exercerem uma importante função de mecanismo de defesa quando estas células são estimuladas com produtos naturais e produtos bacterianos (dentre outros). Uma variedade de citocinas e compostos químicos são liberados para induzir sistema de defesa fundamental. Entre outros peróxido de hidrogênio (H2O2) tem sido identificado como moléculas tendo multifunções. Entretanto está bem estabelecido que (H2O2) está envolvido em inúmeros processos fisiológicos, como por exemplo, neurotransmissão, relaxamento da musculatura lisa ou regulação imune. Para a determinação de peróxido de hidrogênio (H2O2) em macrófago peritoneal em camundongos, determinou-se a ação imunomodulatória de extratos (etanólico e etanólico 70%) obtidos de quatro espécies do gênero Paepalanthus (Eriocaulaceae) na concentração de 10 mg/mL. Os estratos etanólicos 70 % de capítulos de P. Hilairei, P. robustus, P. vellozioides e P. speciocus apresentaram maior liberação de (H2O2) do que os outros extratos etanólicos.
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The length polymorphism of ribosomal DNA ITS-1 intergenic spacer was analyzed in eight species of triatomines belonging to Triatoma, Rhodnius, and Panstrongylus genera. The analyzed species were Rhodnius domesticus, R. neivai, R. robustus, Triatoma brasiliensis, T. infestans, T. vitticeps, Panstrongylus megistus, and P. herreri. These insects are vectors of Chagas' disease, one of the most prominent public health problems among South American countries. This work allowed the differentiation between species of the Triatomini and Rhodniini tribes through the analysis of ITS-1 length polymorphism by PCR and RFLP techniques. The species of the Triatoma and Panstrongylus genera presented an amplified ITS-1 fragment between 600 and 1000 bp, whereas Rhodnius presented a less variable ITS-1 length fragment, around 300 bp, which could reflect the monophyletic origin of the Rhodniini tribe. Species belonging to this genus were further differentiated by RFLP with HaeIII and AluI endonucleases. Our results corroborate the hypothesis of polyphyletic origin in this group of insects and contribute to knowledge about evolutionary relationships in triatomines.
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This work aims to analyse the composition, abundance and distribution of the Penaeidea species which occur in the Ubatuba Bay (23 degrees 26'S and 45 degrees 02'W). The samples were monthly collected from October/1992 to September/1993. Each collect was composed of two parallel radials: the first (radial ''A'') was carried out in the mid region of the bay and the second one (radial ''B'') in the bay mouth. The trawls took one hour in a boat equipped with one otter-trawl (10 mm of mesh). The registered environmental factors were depth, bottom water temperature, granulometric composition and organic content of the sediment. After the trawls, the shrimp were separated from other marine organisms and counted. Eight species of shrimp were obtained: Xiphopenaeus kroyeri; Artemesia longinaris; Penaeus (L.) schmitti; P. (F.) brasiliensis; Trachypenaeus; constrictus; Sicyonia typica; S. dorsalis and Pleoticus muelleri. The most abundant species were X. kroyeri, A. longinaris, P. muelleri and T. constrictus. It was verified a very strong seasonality among the species. The X. kroyeri species occurred in both radials along the months but its abundance decreased from a November to March. Such fact is attributed to the temperature which reached a minimum value of 20 degrees C during this period. The species A. longinaris and P. muelleri were more frequent in the radial B which was caracterized by 14 +/- 1.3 m of depth, low organic content in the sediment (2.97%) and granulometric composition of medium sand. The distribution and abundance of these shrimps in the bay, beyond the hydrological features can be related to biotic factors as food availability, migration, inter and intra specific relations (competition, predation, etc.).
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The aim of the present study was to analyse esterase patterns in three triatomine species of Rhodnius genus. Four loci, Est 1, Est 2, Est 3 and Est 4, were found. The corresponding enzymes were characterized as carboxylesterases (E.C. 3.1.1.1) or cholinesterases (E.C. 3.1.1.8) based on inhibitory experiments, using eserine sulphate, malathion, mercury chloride, p-chloromercuribenzoate (pCMB) and iodoacetamide. Low genetic variability was observed: Est 1, Est 2 and Est 3 were monomorphic in Rhodnius domesticus, Rhodnius robustus and Rhodnius neivai, whereas locus Est 4 was polymorphic in the first two species. The UPGMA analysis based on esterase genotypic frequencies indicated greater similarity between R. domesticus and R. robustus when compared with R. neivai. The present study expands our knowledge about genetic variability among triatomines and accords with the hypothesis that R. domesticus is a species derived from R. robustus.
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Planktonic rotifers and cyclopoid copepods were studied in two reservoirs of different trophic states (eutrophic and oligo/mesoeutrophic) in the south of Brazil. During a year, monthly samplings were carried out in three stations in each reservoir. Species richness, frequency and abundance were used to find out useful and indicatives trends of water quality based on these organisms, reinforced by literature data. Species that showed higher differences between reservoirs were chosen. For Rotifera, richness, frequency and abundance of Brachionus were higher in the eutrophic reservoir, but Plationus patulus occurred only in the oligo/mesotrophic reservoir. For copepods, Tropocyclops prasinus dominated in the eutrophic reservoir, but Thermocyclops decipiens, T. minutus, T. inversus and Microcyclops anceps were dominants in the oligo/mesotrophic reservoir. In the canonical correspondence analysis, these species were indicators of the trophic state and were related with chlorophyll-a, total phytoplankton and total phosphorus. The use of these species can be efficient in the studied regions (subtropical/temperate), but comparing with other Brazilian reservoirs of tropical climate, the results could be different. Despite the dominance of T. decipiens over T. minutus, T. inversus has been widely used in Brazil as an indicator of eutrophic waters; in those cases of excessive eutrophication, other species, more rustic, commonly dominate. In the present study, Thermocyclops was dominant in the oligo/mesotrophic reservoir. The dominance of Brachionus for rotifers and Tropocyclops prasinus and Acanthocyclops robustus for copepods were indicative of eutrophic conditions.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Os trabalhos sobre dimorfismo sexual em Cebus disponíveis na literatura apontam Cebus apella como a espécie mais dimórfica do gênero. Contudo, vale ressaltar que diversas espécies de macacos-prego eram consideradas anteriormente subespécies de C. apella, sendo analisadas em conjunto nestes estudos. O arranjo taxonômico que segui neste estudo considera tais táxons como espécies válidas, com considerável grau de diferenciação morfológica. A maior parte destes estudos utilizou somente exemplares adultos, assumindo que os indivíduos cessariam seu crescimento assim que a sua dentição estivesse completa. A falta de estudos sobre idades anteriores à idade adulta pode resultar em um entendimento incompleto sobre a natureza do dimorfismo sexual, pois níveis similares deste dimorfismo podem ser gerados por diferentes processos ontogenéticos, refletindo causas evolutivas distintas. Com base nestas informações, os objetivos do presente estudo foram verificar as diferenças sexuais cranianas e no grau de desenvolvimento dos tufos do capuz da cabeça ao longo da ontogenia de seis espécies de macacos-prego, todas pertencentes ao subgênero Sapajus (Cebus apella, C. macrocephalus, C. libidinosus, C. cay, C. nigritus e C. robustus) e confrontar os resultados obtidos entre as espécies para constatar se existem diferenças interespecíficas. Para tanto, examinei 774 espécimes depositados em coleções científicas brasileiras. Mensurei 20 variáveis craniométricas, examinei 12 caracteres cranianos discretos e estabeleci quatro estados de caráter para o grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Avaliei o dimorfismo sexual através do teste t de Student com ajustamento de Bonferroni e empreguei Análise de Componentes Principais (ACP), seguida de Análise de Função Discriminante (AFD) para testar a significância dos agrupamentos etários (infantes, jovens, subadultos e adultos, sendo este último grupo dividido em AD1 e AD2 para C. apella). Os resultados mostraram que diferenças sexuais cranianas podem ser evidenciadas no subgênero Sapajus somente a partir da idade subadulta (aproximadamente 3,5 anos de idade), sendo o comprimento dos caninos a mais conspícua. Contudo, estas diferenças ainda não são estatisticamente significativas. Somente a partir da idade adulta (cerca de 5 anos de idade) a maior parte das variáveis cranianas passou a apresentar dimorfismo sexual significativo, com as espécies comportando-se de modo distinto em relação ao tipo e número de variáveis dimórficas. As espécies que apresentaram maior número de variáveis significativas foram C. apella e C. robustus (N=15), seguidas de C. nigritus (N=13), C. libidinosus (N=10), C. cay (N=7) e C. macrocephalus (N=3). Estudos anteriores apontam que o dimorfismo sexual craniano em Cebus (Sapajus) surge em indivíduos jovens (cerca de 27 meses de idade). Os resultados obtidos neste estudo não corroboram esta idéia, pois demonstram que o dimorfismo sexual significativo surge apenas em indivíduos adultos. Tais resultados ainda sugerem que o processo heterocrônico da taxa de hipermorfose representa o principal fator para o padrão ontogenético de dimorfismo sexual craniano exibido. A despeito do dimorfismo sexual craniano, as espécies de macacos-prego diferem entre si em relação ao grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Constatei que o desenvolvimento dos tufos do capuz em Cebus (Sapajus) está diretamente relacionado à idade, não existindo dimorfismo sexual quanto ao grau de desenvolvimento desta estrutura em C. cay, C. robustus e C. nigritus. Em contrapartida, parece existir dimorfismo sexual negativo em relação ao desenvolvimento dos tufos em C. libidinosus, fato que carece de maiores investigações. Por fim, os resultados deste estudo sugerem que as espécies de macacos-prego podem ter experimentado diferentes graus e/ou tipos de pressões seletivas quanto ao dimorfismo sexual ao longo de sua história evolutiva.
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A doença de Chagas aguda (DCA) é endêmica na Amazônia Brasileira sendo a via oral a principal forma de transmissão com surtos familiares ou multifamiliares. Esta via independe da colonização de triatomíneos no domicílio e a ocorrência é regular com média de 100 casos/ano e 5% de óbitos. Apresenta distribuição espaço-temporal bem definida, colocando a enfermidade como emergência de importância em saúde pública nos estados do Pará, Amapá e Amazonas. A presença de mamíferos e triatomíneos silvestres, infectados naturalmente com o c e habitando distintos ecótopos terrestres e arbóreos, mantém um intenso ciclo enzoótico em toda a Amazônia. Perfis moleculares de linhagens de T. cruzi na região estão associados a hospedeiros mamíferos (incluindo o homem), triatomíneos, ecótopos e manifestações clínicas. Foram estudados quatro surtos de DCA ocorridos nos Municípios de Barcarena, Belém e Cachoeira do Arari no Estado do Pará e em Santana, no Estado do Amapá e abordados os aspectos epidemiológicos (parasitológico e sorológico manifestações clínicas, reservatórios e triatomíneos silvestres associados aos surtos). Foi investigado também em São Luís, Estado do Maranhão, o ciclo domiciliar e silvestre do T. cruzi, porém sem a ocorrência de casos de DCA. O estudo incluiu também a genotipagem molecular de T. cruzi pelo gene de mini-exon dos isolados (homem, mamíferos e triatomíneos silvestres) associados aos diferentes ciclos de transmissão. O diagnóstico parasitológico foi confirmado em 63 pacientes com a seguinte sensibilidade nos testes aplicados: 41,3% (26/63) pela gota espessa; 58,7% (37/63) no QBC; 79,4% (50/63) no xenodiagnóstico e 61,9% (39/63) na hemocultura. A sorologia de 2648 pessoas por hemaglutinação indireta (HAI) foi de 3,05% (81/2648) e imunofluorescência indireta IFI apresentaram respectivamente resultados de e 2,49% (66/2648) para IgG e 2,37 (63/2648) para IgM. Os resultados em São Luís foram todos negativos. Foram capturados 24 mamíferos, 13 Didelphis marsupialis, 1 Marmosa cinerea, 5 Philander opossum, 3 Metachirus nudicaudatus, 1 Oryzomys macconnelli, 1 Oecomys bicolor e 433 R. rattus. A taxa de infecção para T. cruzi foi de 7,14% (29/404). Um total de 3279 triatomíneos foi capturado sendo: Triatoma rubrofasciata (n=3008), com taxa de infecção (TI) de 30.46%, (39/128), Rhodnius robustus (n=137), com TI de 76% (79/104), R. pictipes (n=94), TI de 56,9% (49/86%), E. mucronatus (n=6) e P. geniculatus (n=12) com TI de 50% e as demais espécies sem infecção R. neglectus (n=5) e P. lignarius (n=6). As palmeiras foram os principais ecótopos dos triatomíneos silvestres. O urucurizeiro (S. martiana) apresentava infestação de 47,41% (101/213) dos triatomíneos; o “inajazeiro” (Maximiliana regia) 35,21% (75/213); o “babaçueiro” (Orbgnya. speciosa) 5,16% (11/213); o “dendezeiro” (Eleas melanoccoca) 1,87% (4/213) e a “bacabeira” (Oenocarpus bacaba) 10,32% (22/213). Para a genotipagem foram obtidos 46 isolados de tripanossomas de origem humana, 31 isolamentos de mamíferos silvestres e 74 amostras de triatomíneos. Todos os isolados foram caracterizados como da linhagem TcI de T. cruzi. Todos os casos humanos no Pará foram caracterizados como positivos por exame parasitológico. Nem todos os casos de Santana, Amapá, apresentaram casos parasitológicos positivos, pela demora do diagnóstico, mesmo assim estes foram definidos como DCA. Exames como xenodiagnóstico, hemocultura e o QBC® foram mais sensíveis do que a gota espessa. A sorologia por HAI e IFI (IgG e IgM) tiveram excelente sensibilidade para detectar os casos agudos em tempos distintos de infecção. O achado de mamíferos (D. marsupilais) e triatomíneos silvestres (R. pictipes e P. geniculatus) infectados com consideráveis taxas de infecção para T. cruzi no entorno das residências dos pacientes sustentam a importância destes hospedeiros associados à transmissão da DCA. Apesar de na Amazônia circularem vários genótipos de T. cruzi nos diferentes hospedeiros, neste trabalho foi identificada somente a linhagem TCI de T. cruzi, a mais predominante na Região. Em São Luís, Maranhão, embora sem registro de casos de DCA apresenta um ciclo domiciliar associados ao rato doméstico e o triatomíneo da espécie T. rubrofasciata, e um ciclo silvestre mantido por didelfídeos. Nos dois ciclos circulam a linhagem TCI de T. cruzi. Estudos com marcadores de maior resolução com isolados de T. cruzi regionais podem ajudar a esclarecer os ciclos de transmissão, as rotas de contaminação e os hospedeiros envolvidos em casos de DCA na Amazônia.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBB
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)