991 resultados para Pierre Bayle
Resumo:
Nesse trabalho apresentamos a função e determinamos a natureza das convenções e hipóteses para os fundamentos científicos segundo a corrente convencionalista que surgiu na França na virada do século XIX para o XX, composta por Henri Poincaré, Pierre Duhem e Édouard Le Roy. Além disso, analisamos a relação que as convenções e hipóteses podem estabelecer com teses metafísicas através dos critérios utilizados pelos cientistas para determinar a preferência por certas teorias. Para isso, promovemos uma interpretação imanente das obras publicadas entre 1891 e 1905. Como resultado, revelamos que os autores, apesar de serem classificados como pertencentes a uma mesma corrente, não possuem apenas posições comuns, mas também divergências. Poincaré e Le Roy concordam que as convenções geométricas são escolhidas de acordo com o critério de conveniência. Contudo, eles discordam sobre o valor que a conveniência agrega ao conhecimento científico. Em relação aos fenômenos naturais, os três autores concordam que a realidade não pode ser descrita univocamente por um mesmo conjunto de convenções e hipóteses. Porém, Poincaré e Duhem acreditam que há critérios que tornam umas teorias mais satisfatórias que outras. Analisamos os critérios experimentais, racionais e axiológicos que justificam a satisfação dos cientistas com certas teorias e apontamos como estes critérios se relacionam com a metafísica. Concluímos que os convencionalistas, mesmo que cautelosamente e de modo implícito, buscaram se aproximar da metafísica com o intuito de justificar a própria atividade científica.
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A presente pesquisa mostra a teoria de Pierre George, geógrafo francês que viveu e analisou o século XX. O autor produziu uma leitura crítica da realidade, a partir de um contexto com várias transformações espaciais, guerras, expansão da industrialização, desenvolvimento das políticas do meio ambiente, questões sociais, entre outros pontos. Pierre George analisa o meio ambiente relacionando com o sistema econômico e os fatores políticos, indicando a função importante do espaço o conceito geográfico central. A partir das décadas de 1960 e 1970, há no capitalismo o novo sistema verde, que promete cuidar da degradação ambiental, mas estrategicamente pretende continuar o modelo de desenvolvimento. Esta realidade será incorporada por várias cidades em países desenvolvidos e em países subdesenvolvidos, que usarão o meio ambiente como uma mercadoria. Nesta pesquisa veremos o exemplo de Cabo Frio, Rj, uma cidade turística desde a década de 1950, que utiliza o meio ambiente como uma mercadoria, explorando a praia, os espaços verdes e a lagoa. Então a cidade será um exemplo excelente para confirmar a análise de George
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Pierre Gillet was the rare sort of clergyman who escaped classification—but fishers around the world will remember him as a godsend.
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This article examines Pierre Bourdieu's sociology of the economy and his more recent politically engaged interventions on 'globalisation'. Many scholars regard these as not being in the same academic league as his classic studies on taste, academia, and state elites, etc., and, instead, dismiss them as a private matter or even, as the spleen of Pierre Bourdieu, the individual. This paper questions this disjunction of the 'academic' and 'politically engaged' sides of Pierre Bourdieu's work. First, it argues that his most recent interventions against a neo-liberal globalisation were the logical result of a particular definition of intellectual practice that had been outlined before in his sociology of the intellectual field. It then demonstrates that Bourdieu's economic sociology and critique of contemporary capitalism not only does not contradict his earlier research, but that it provides valuable and original insights into the current transformation of the political economy of the advanced capitalist countries. The paper concludes with a suggestion of how to strengthen the theoretical foundation of Bourdieu's analysis of contemporary capitalism by relating it to and making it compatible with alternative approaches in the tradition of critical political economy.
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This paper explores the relevance of Pierre Bourdieu’s ‘epistemic reflexivity’ for the sociology of religion, in particular by examining his neglected address to the French Association for the Sociology of Religion in 1982. Whilst sociologists of religion have addressed some issues of reflexivity in their practice, less attention has been paid to the crucial scientific requirement, highlighted by Bourdieu, to break from the ‘illusio’ of that field and thus avoid alignments with positions taken by religious actors themselves. As a result, many sociologists inevitably participate in religious contestations and stakes, whether or not they affirm or deny their own religious identification with those they study. Although Bourdieu’s address was a response to a particular national and historical form of the sociology of religion, we argue that it retains much significance today and may lead to fruitful debate within the discipline.
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Interview with composer Pierre Boulez