44 resultados para Phyllosticta capitalensis
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar o comportamento de variedades de laranjas-doces quanto à resistência a Guignardia citricarpa, agente causal da mancha preta dos citros (MPC). Os ensaios foram conduzidos em dois campos, nos municípios de Rincão e Tambaú, SP. As mudas foram formadas em viveiro localizado na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro-SP. Para tal, foram utilizadas borbulhas de plantas cítricas existentes no Banco Ativo de Germoplasma de Citros da Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (EECB), Bebedouro-SP. Avaliou-se a severidade da doença por meio de escala de notas, de zero (ausência de sintomas) a seis (sintomas severos). A partir de tais dados, foi calculado o valor do índice de doença (ID). em 2007, no experimento de Rincão, dentre as 65 variedades avaliadas, apenas 59 produziram frutos, sendo constatada ausência de sintomas da doença em Castellana, Maçã e Olivelands. Nas demais variedades, os níveis de severidade variaram de 0,35 para Grada a 3,0 para China SRA-547. Para Tambaú, os valores de severidade variaram de 0,40 para a variedade Cadenera a 2,46 para Pera. No ano de 2008, em Rincão, todas as variedades mostraram-se suscetíveis. Os níveis de severidade verificados variaram de 0,18 para a variedade Belladona, e 3,92 para Vera 97. em Tambaú, somente a variedade Navelina não apresentou sintomas da MPC. Foi observado que, dentre as plantas que frutificaram, e com exceção daquelas cujos frutos mostraram-se assintomáticos, os valores de severidade variaram de 0,11 para a variedade Tua Mamede a 3,57 para Amares.
Indução da expressão precoce de sintomas de Guignardia citricarpa em frutos de laranjeira 'pêra-rio'
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes concentrações de ethephon na expressão precoce de sintomas de Guignardia citricarpa em frutos de laranjeira 'Pêra-Rio'. Para tal, frutos assintomáticos e isentos de aplicações com fungicidas, com 20 e 28 semanas após a queda de pétalas, foram coletados em área de comprovada existência da doença, no município de Conchal-SP e levados ao Laboratório de Fitopatologia da FCAV/UNESP, em Jaboticabal-SP, onde foram tratados com soluções nas seguintes doses de ethephon: i) 1,57 g L-1; ii) 2,10 g L-1; iii) 2,42 g L-1; iv) Testemunha (água). Todas acrescidas de imazalil a 0,25 g L-1, para prevenir podridões de pós-colheita. Após os tratamentos, os frutos foram mantidos em câmara incubadora para B.O.D., calibrada à temperatura de 25ºC ±1ºC, por 15 dias. Posteriormente, os frutos foram submetidos a quatro avaliações, em intervalos semanais, sendo atribuídas notas que variaram de zero (ausência de sintomas) a 6 (sintomas severos). Os dados da severidade da doença observados nos frutos colhidos prematuramente e submetidos aos diferentes tratamentos com ethephon foram comparados aos observados em frutos ensacados e não ensacados, mantidos no campo até a maturação natural. Constatou-se maior equivalência de sintomas nos frutos com idade entre 20 e 28 semanas, quando estes foram tratados com 2,10 g L-1 de ethephon e avaliados entre 28 e 35 dias. Concluiu-se que o emprego de ethephon, nestas condições, viabilizou a expressão precoce dos sintomas da mancha preta em frutos contendo infecções quiescentes de G. citricarpa, com antecedência de, pelo menos, 105 dias antes da colheita. Tal resultado constitui-se, portanto, em alternativa de grande aplicabilidade na detecção precoce de sintomas de mancha preta.
Resumo:
Os níveis de incidência e severidade de sintomas das doenças resultam da interação hospedeiro-patógeno-ambiente. Nesse contexto, a favorabilidade do ambiente, em particular, depende do nível de umidade, intensidade de radiação solar, luminosidade e molhamento foliar, dentre outros fatores. Por outro lado, a magnitude de expressão desses fatores é dependente do ciclo e porte das plantas, e possivelmente, também, do alinhamento de plantio. No presente estudo, foi avaliada a influência dos alinhamentos de plantio N-S, L-O, NE-SO E NO-SE no desempenho agronômico de plantas de laranjas 'Natal'e 'Valência', assim como na severidade de sintomas da mancha-preta-dos-citros (MPC), causada por Guignardia citricarpa. Para tal, foram selecionadas cinco propriedades distribuídas ao longo do cinturão citrícola paulista, de talhões semelhantes, a partir das quais foram coletadas amostras de 50 frutos, em dez plantas de mesma linha, da região central dos mesmos. Tais frutos foram levados para laboratórios e analisados quanto aos níveis de severidade de sintomas da MPC, produção e qualidade do suco. Constatouse que os frutos oriundos de pomares implantados no alinhamento N-S apresentavam menores níveis de severidade da doença, enquanto no alinhamento NE-SO, os mais elevados. Propriedades localizadas mais ao sul do Estado de São Paulo apresentaram menores níveis de doença, provavelmente em consequência da ocorrência recente da doença em tais áreas. em relação à produção, os alinhamentos de plantio N-S e L-O proporcionaram maior número de frutos por planta, assim como quanto ao número de caixas por planta. Por outro lado, a menor produção foi verificada nos alinhamentos NO-SE. em relação à qualidade do suco, não foi possível estabelecer um padrão definido em termos de ratio e ºBrix e os respectivos alinhamentos de plantio. Foi verificado que os valores de ratio foram menores nos frutos de pomares localizados mais ao sul do Estado, de maiores latitudes.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Palm trees belong to the Arecaceae family and are widely utilized in landscaping of tropical countries. Although there are many species, just a few are used in Brazil's landscaping, the majority coming from other countries. So, this study had the objective to characterize the plants in the collection of palm trees at UNESP/FCAV, Campus of Jaboticabal, Sao Paulo State, Brazil. The germination of seeds was also studied to increase the production of seedlings for use in landscaping, as this is the biggest difficulty for spreading new species. The introduction of new species in the collection was accomplished. It was also made a survey of major pests and diseases that occur in the collection. The most common pests found were: Brassolis sophorae, Parisoschoenus obesulus, Rhynchophorus palmarum and Coraliomela sp., and the most common disease causing fungi: Colletrotrichum sp., Curvularia sp., Bipolaris sp., Helminthosporium sp., Alternaria sp., Phyllosticta sp., Pestalotia sp., Exosporium palmivorum and Ceratocystis pardoxa.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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In Brazil, citrus black spot (CBS) caused by Guignardia citricarpa is a major disease that has different symptoms on fruit. In this study, fruit of Citrus sinensis infected by G. citricarpa and showing the symptoms false melanosis, freckle spot and hard spot were cross-sectioned and analysed anatomically and histochemically by light microscopy. Immuno-histological assays were performed. All symptoms were accompanied by a thickening of the cuticle. False melanosis lesions did not contain pycnidia and remained restricted to the epicarp or to the first layers of the mesocarp. The stomata in this type of lesion showed phenolic compounds in the guard cells and in the sub-stomatal chamber. In some samples, the guard cells and their surrounding cells lysed, and a wound meristem began to form underneath them. Freckle spot and hard spot lesions had very similar histological alterations to the epicarp and mesocarp, but in our samples only hard spot lesions contained pycnidia. Both of these symptoms were accompanied by protein inclusions. Epidermal and sub-epidermal cells located in the oil-gland region were obliterated, causing alterations in these structures. All symptoms had regions that stained strongly for lipids and phenols.
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We investigated the diversity of endophytic fungi found on grape (Vitis labrusca cv. Niagara Rosada) leaves collected from Salesopolis, SP, Brazil. The fungi were isolated and characterized by amplified ribosomal DNA restriction analysis, followed by sequencing of the ITS1-5.8S-ITS2 rDNA. In addition, the ability of these endophytic fungi to inhibit the grapevine pathogen Fusarium oxysporum f. sp herbemontis was determined in vitro. We also observed that the climatic factors, such as temperature and rainfall, have no effect on the frequency of infection by endophytic fungi. The endophytic fungal community that was identified included Aporospora terricola, Aureobasidium pullulans, Bjerkandera adusta, Colletotrichum boninense, C. gloeosporioides, Diaporthe helianthi, D. phaseolorum, Epicoccum nigrum, Flavodon flavus, Fusarium subglutinans, F. sacchari, Guignardia mangiferae, Lenzites elegans, Paraphaeosphaeria pilleata, Phanerochaete sordida, Phyllosticta sp, Pleurotus nebrodensis, Preussia africana, Tinctoporellus epiniltinus, and Xylaria berteri. Among these isolates, two, C. gloeosporioides and F. flavus, showed potential antagonistic activity against F. oxysporum f. sp herbemontis. We suggest the involvement of the fungal endophyte community of V. labrusca in protecting the host plant against pathogenic Fusarium species. Possibly, some endophytic isolates could be selected for the development of biological control agents for grape fungal disease; alternatively, management strategies could be tailored to increase these beneficial fungi.