970 resultados para Personal autonomy


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Esta pesquisa visa estudar a produção da subjetividade no contexto institucional de um Seminário Católico. Este estabelecimento funciona em regime de internato no qual atualmente 70 seminaristas estudam Filosofia durante 3 anos, numa etapa preparatória para o sacerdócio. Pesquisamos o funcionamento da vida institucional através da observação participante e utilizamos entrevistas semi-estruturadas para entender como o seminarista experiencia sua vida. Os resultados preliminares indicam que a vida no contexto institucional do Seminário produz diversas modalizações da subjetividade nos seminaristas internados no estabelecimento: há uma perda considerável de autonomia pessoal, da liberdade de ir e vir, agir e decidir, originando comportamentos de dependência excessiva, de resistência à mudança, de conversão ao papel proposto, de rivalidade fraterna. A contradição detectada entre o aparelho repressivo e o discurso participativo parece produzir nos indivíduos características marcadas pela clivagem e pela recusa.

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O diabetes é uma doença crônico-degenerativa de grande prevalência na população mundial configurando-se enquanto sério problema de saúde pública. Por ser crônico exige dos sujeitos autocuidado e autogoverno longitudinal. A autonomia, por sua vez, é um direito fundamental e também um dos princípios da bioética mais discutidos na atualidade. Seu conceito é complexo e leva em conta a vida experimentada ao longo dos anos. Quando a discussão sobre autonomia se trata de diabetes, a dependência do outro e os conflitos no controle da doença, diante de novas regras e estilos de vida, nem sempre condizentes com os valores dos pacientes, torna-a fragilizada. Embora a autonomia seja claramente parte integrante do tratamento e alicerce para uma vida digna e de qualidade, observamos que os sujeitos se tornam ainda mais dependentes dos serviços de saúde, quando se deparam com o diagnóstico e não têm confiança para tomar suas próprias decisões diante da patologia limitadora. Por isso, há a necessidade dos serviços de atenção primária à saúde traçarem estratégias para promover a saúde desses sujeitos. Os Grupos de Promoção da Saúde são estratégias recentemente utilizadas para influenciar no nível de autonomia dos sujeitos, pois possibilitam, respeitando os limites éticos, a garantia de participação decisória no grupo, através de estratégias e treinamentos de habilidades com competências claramente definidas, que favorecem o empowerment e o protagonismo dos sujeitos. Desse modo, este trabalho objetiva identificar estratégias no âmbito da promoção da saúde na ESF, que contribuam para melhor autonomia e qualidade de vida dos sujeitos com diabetes mellitus, a partir de sua percepção. E, mais especificamente, analisar o perfil clínico e socioeconômico dos portadores de diabetes da ESF; identificar as experiências, necessidades e expectativas dos sujeitos com diabetes sobre autonomia, autocuidado e qualidade de vida; e realizar um levantamento em conjunto com os sujeitos com diabetes, sobre aspectos que sirvam de evidências para construção de propostas para implantação de um Grupo Estratégico de Promoção da Saúde GEPS, com foco na autonomia. Para isto, foi realizada uma pesquisa exploratória descritiva de abordagem qualitativa e quantitativa, com 65 sujeitos com diabetes acompanhados por uma Unidade de Saúde da Família do Município de Santa Cruz/RN. A pesquisa foi realizada em três etapas interdependentes: 1) coleta de dados clínicos e socioeconômicos, para o qual foi utilizado entrevista estruturada e análise retrospectiva dos registros feitos em seu prontuário; 2) a análise das experiências, necessidades e expectativas dos sujeitos sobre autonomia, autocuidado e qualidade de vida, que se utilizou de entrevista semiestruturada com 6 sujeitos, sendo 3 com mais e 3 com menos complicações autorreferidas e verificadas no prontuário; e 3) a construção coletiva de propostas para melhor autonomia e qualidade de vida dos próprios participantes do estudo, por meio de roda de conversa. Para a análise dos dados utilizamos software de estatísticas simples para os dados das questões fechadas de cunho quantitativo e os dados qualitativos foram analisados através da análise de conteúdo. Observamos que o perfil clínico e socioeconômicos dos sujeitos com diabetes aproximam-se das estatísticas nacionais, embora existam variáveis, como cor da pele, com variação significativa. A autopercepção dos sujeitos diante de algumas complicações divergem de registros encontrados em seu prontuário o que aponta uma possível desvalorização de queixas como hipoglicemia e disfunção sexual, como também baixa adesão ao tratamento por, muitas vezes, não terem suas opiniões valorizadas. As categorias encontradas: vida, qualidade de vida, diagnostico e enfrentamento do problema, autonomia, limites e dependência assim como as práticas coletivas de promoção da saúde, apontam para a necessidade de estratégias por meio de grupos que considerem as crenças e valores dos sujeitos, favoreçam sua emancipação e torne-os protagonistas de sua própria história e de seu processo saúde doença. A autonomia é fundamental para o exercício da cidadania efetiva. É por meio dela que os sujeitos transformam sua realidade e a si mesmo. A contribuição desta pesquisa consiste em identificar estratégicas que se propõe a potencializar a autonomia dos sujeitos, através dos GEPS, norteando a atuação dos profissionais na atenção primária à saúde, que deve sustentarse em ações de prevenção e promoção da saúde e também no incentivo à participação popular e protagonismo dos sujeitos

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This study aims to identify the representations about Psychosocial Rehabilitation by Mental Health professionals working in open services, and also the difficulties they have met in the process of turning the care effective for the population. The study uses a qualitative methodology, collecting data by means of semistructured interviews with 15 subjects. The professionals identify the rehabilitation process as complex, meeting several obstacles and requiring their dedication and a flexible attitude to achieve the expected results.

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Introduction. Complex relations between brain and psychopathology have attracted the interest of researchers, aiming to clarify the neurobiological mechanisms of depression in Parkinson's disease, obviously in addiction to mental features. Aims. The association of motor impairment and decline of personal autonomy with severity of depressive symptoms was the hypothesis of the present study. Aiming to check this hypothesis, the objective of this study consisted in investigating relationships between the severity of depressive symptoms and motor characteristics of Parkinson's disease. Patients and methods. Thirty patients (53 to 80 year-old) with medical diagnosis of idiopathic Parkinson's disease in initial clinic stages were studied. The Unified Parkinson's Disease Rating Scale, Hoehn-Yahr Scale, and Schwab & England Scale were used to assess the clinic signs and symptoms. The depressive symptoms were identified by complete anamnesis, examination of mental condition, and the Hamilton Rating Scale for Depression and the Anxiety and Depression Scale. Statistical analysis was performed by Pearson's correlation and multiple regression analysis. Results. A significant correlation of severity of depression symptoms with disease stage (p < 0.02), with motor signs (p < 0.008), and with functional performance (p < 0.007) was found. Conclusion. There was significant association between motor impairment and severity of depressive symptoms, and between depression and early disease onset or prolonged duration of Parkinson's disease. © 2007, Revista de Neurología.

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Professional-patient relationship and its importance for a good performance and success of the dental treatment must be reflected upon by means of their bioethical aspects. Our study aimed at evaluating dentist-surgeons' knowledge (n=163) in conducting specialization courses at São Paulo State University-UNESP, on these aspects. Out of the people surveyed, 88.1% mentioned that a decision for the treatment should be made by mutual agreement between professionals and patients, however, 26.4% report that patients' or their legal representative's participation in decision-making can cause negative interference. Professionals' acting when patients choose a less suitable treatment, 95.6% try to convince patients that it is not the best choice and persuade them for a better one by keeping the paternalistic model. It was noticed that 20.3% did not know how to relate the importance of professional-patient interaction as regards the dental treatment. It was therefore concluded that many dentist-surgeons are not taking these bioethical aspects into account in clinical practice.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Filosofia - FFC

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Estudo qualitativo empregando a análise de conteúdo, objetivando descrever a percepção de privacidade do paciente hospitalizado. Participaram 34 pacientes internados há, pelo mínimo, 3 dias. A análise das informações, fundamentada no referencial teórico da privacidade, evidenciou 3 categorias temáticas: dignidade e respeito, autonomia, espaço pessoal e territorial. Os sujeitos apontaram fatores comportamentais que contribuem ou não para a proteção e manutenção da privacidade no hospital, destacando o respeito como aspecto mais importante, seguido pelo controle pessoal sobre situações que transgridem sua privacidade. Para eles privacidade está interligada com dignidade e respeito, depende da demarcação do espaço pessoal/territorial e da garantia de autonomia, estando esses conceitos e atitudes inter-relacionados e sendo imprescindíveis para o resguardo da privacidade no ambiente hospitalar.

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Privacy is commonly seen as an instrumental value in relation to negative freedom, human dignity and personal autonomy. Article 8 ECHR, protecting the right to privacy, was originally coined as a doctrine protecting the negative freedom of citizens in vertical relations, that is between citizen and state. Over the years, the Court has extended privacy protection to horizontal relations and has gradually accepted that individual autonomy is an equally important value underlying the right to privacy. However, in most of the recent cases regarding Article 8 ECHR, the Court goes beyond the protection of negative freedom and individual autonomy and instead focuses self-expression, personal development and human flourishing. Accepting this virtue ethical notion, in addition to the traditional Kantian focus on individual autonomy and human dignity, as a core value of Article 8 ECHR may prove vital for the protection of privacy in the age of Big Data.

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Family change theory (Kagitcibasi, 1996, 2007) is an approach which can be used to explain how modernisation and globalisation processes affect the family. The most important assumption of the theory is that when traditional interdependent cultures modernise, they need not necessarily develop in the direction of the independent family model typical of Western individualistic societies. Instead, they may develop towards a family model of emotional interdependence that combines continuing emotional interdependencies in the family with declining material interdependencies and with rising personal autonomy. In this chapter a preliminary evaluation of the empirical status of family change theory is given based on a review of recent cross-cultural studies. It will be shown to what extent the few studies that have been systematically conducted in this respect have found results either supporting or not supporting aspects ofthe theory, and where the strengths and problems of this research lie.