371 resultados para PUNTAJE DE APGAR


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Estudos populacionais sobre mortalidade neonatal de nascimentos de muito baixo peso ao nascer contribuem para identificar sua complexa rede de fatores de risco. Foi estudada uma coorte de 213 recém-nascidos com peso inferior a 1.500g (112 óbitos neonatais e 101 sobreviventes) na Região Sul do Município de São Paulo, Brasil, em 2000/2001. Foram realizadas entrevistas domiciliares e obtidos dados de prontuários hospitalares. Foi realizada análise de sobrevida e empregada regressão múltipla de Cox. A elevada mortalidade na sala de parto, no primeiro dia de vida e ausência de sobreviventes < 700g dos nascimentos < 1.000g e com menos de 28 semanas sugere que condutas mais ativas destinam-se a nascituros de maior viabilidade. Mães residentes em favela, com história anterior de cesárea e aborto provocado, adolescentes, com sangramento vaginal e ausência de pré-natal aumentaram o risco de óbito neonatal. Partos cesarianos e internação em berçários mostraram efeito protetor. O peso ao nascer abaixo de 1.000g e Apgar menor que 7 foram risco. A elevada mortalidade está associada às condições de vida, características maternas e dos nascimentos e condições assistenciais. A melhoria da atenção pré-natal e ao recém-nascido pode atuar na redução da mortalidade.

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OBJETIVO: Avaliar a validade e a confiabilidade da versão brasileira de índice de capacidade para o trabalho. MÉTODOS:Estudo transversal com amostra de 475 trabalhadores de empresa do setor elétrico no estado de São Paulo (dez municípios em Campinas e região), realizado em 2005. Foram avaliados os seguintes aspectos da versão brasileira do Índice de Capacidade para o Trabalho: validade de construto, por meio de análise fatorial confirmatória e da capacidade discriminante; validade de critério, correlacionado o escore do índice com medidas de saúde auto-referidas; e confiabilidade, por meio da análise da consistência interna utilizando o coeficiente alfa de Cronbach. RESULTADOS: A análise fatorial indicou três fatores do construto capacidade para o trabalho: questões relativas aos "recursos mentais" (20,6% da variância), à autopercepção da capacidade para o trabalho (18,9% da variância) e à presença de doenças e limitações decorrentes do estado de saúde (18,4% da variância). O índice discriminou os trabalhadores segundo nível de absenteísmo, identificando média estatisticamente significativa (p<0,001) entre aqueles com absenteísmo elevado (37,2 pontos) e baixo (42,3 pontos). A análise de critério mostrou correlação do índice com todas as dimensões do estado de saúde analisadas (p<0,0001). O índice apresentou boa confiabilidade com coeficiente alfa de Cronbach (0,72). CONCLUSÕES: A versão brasileira do Índice de Capacidade para o Trabalho mostrou propriedades psicométricas satisfatórias quanto à validade de construto, de critério e de confiabilidade, representando uma opção adequada para avaliação da capacidade para o trabalho em abordagens individuais e inquéritos populacionais.

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OBJETIVO: Este estudo tem por objetivo verificar a influência de fatores sociodemográficos, condições de saúde, capacidade funcional e dinâmica familiar na qualidade de vida de idosos dependentes residentes em domicílio em uma cidade do interior da região do Nordeste. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de caráter analítico com delineamento transversal. A amostra deste estudo foi composta por 117 idosos dependentes, cadastrados nas Unidades de Saúde da Família da área de abrangência do bairro do Jequiezinho, no município de Jequié, BA. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram o WHOQOL-OLD, o Índice de Barthel, o Apgar de Família e o levantamento de dados sociodemográficos e condições de saúde. RESULTADOS: Com a aplicação do Teste do qui-quadrado (x²) encontrou-se diferença estatística entre comprometimento da qualidade de vida e da dinâmica familiar, com exceção do domínio autonomia (p = 0,061) da qualidade de vida. CONCLUSÕES: Apenas o comprometimento da dinâmica familiar influencia de maneira negativa a qualidade de vida dos idosos dependentes, uma vez que, quanto mais prejudicada a funcionalidade familiar, pior a qualidade de vida desses.

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Objetivos: Identificar o perfil sócio-demográfico; características da vida sexual e reprodutiva; característicasdo pré-natal, intercorrências e tipo de parto; tipo de orientações recebidas no pré-natal; freqüência de baixopeso, prematuridade e Apgar. Método: Estudo descritivo, de 84 mães adolescentes com parto entre 01/10/2004 a 01/12/2004. Resultados: Das adolescentes estudadas, 96,4% tinham entre 15 a 19 anos; 73,8% viviamcom o companheiro; 65% recebiam até três salários mínimos; 79,3% nunca tinham trabalhado; 52,4%freqüentavam a escola quando engravidaram. A média de idade da primeira relação sexual foi de 15 anos;64,3% faziam uso de contraceptivo; apenas 9,5% usavam-no quando engravidaram; 100% das adolescentesfizeram pré-natal; 58,5% iniciaram no primeiro trimestre de gravidez; 84,6% fizeram de seis a doze consultas;83,3% eram primíparas e 83,3% não planejaram a gravidez. As complicações maternas foram: 44% anemia;35,7% infecção urinária; 14,3% sangramento vaginal; 14,2% pressão alta; 2,4% diabetes gestacional e 1,2%eclampsia. Parto cesárea foi feito em 61,9%. Receberam orientação para não fazer uso de medicação semordem médica 85,7% das adolescentes; para não usar drogas 73,8%; quanto aos prejuízos do fumo e bebidaalcoólica 72,6%; em relação ao tipo de alimentação na gestação 70,2%; sobre os cuidados com os dentes54,8%; sobre os sinais do início do trabalho de parto 72,6%; quanto aos tipos de parto 60,7%; sobre aimportância do aleitamento materno 76,2%; quanto ao banho do bebê 17,9% e 18,3% sobre o curativo doumbigo. Encontrou-se 6% de recém-nascidos de baixo peso e prematuros; o Apgar foi superior a 8 em 86,9%dos casos no primeiro minuto e 95,1 % no quinto minuto. Neste grupo de adolescentes, a assistência pré-natal adequada (início no primeiro trimestre e número mínimo de seis consultas) permitiu bons resultados,apesar da idade das mães estar associada com gravidezes de risco.

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Objective: to identify risk factors associated with neonatal transfers from a free-standing birth centre to a hospital. Design: epidemiological case-control study. Setting: midwifery-led free-standing birth centre in Sao Paulo, Brazil. Participants: 96 newborns were selected from 2840 births between September 1998 and August 2005. Cases were defined as all new borns transferred from the birth centre to a hospital (n = 32), and controls were defined as new borns delivered at the same birth centre, during the same time period, and who had not been transferred to a hospital (n = 64). Measurements and findings: data were collected from medical records available at the birth centre. Univariate and multivariate analyses were performed using logistic regression. The multivariate analysis included outcomes with p<0.25, specifically: smoking during pregnancy, prenatal care appointments, labour complications, weight in relation to gestational age, and one-minute Apgar score. Of the foregoing outcomes, those that remained in the full regression model as a risk factor associated with neonatal transfer were: smoking during pregnancy [p = 0.009, odds ratio (OR) = 4.1,95% confidence interval (CI) 1.03-16.33], labour complications (p<0.001, OR = 5.5, 95% CI 1.06-28.26) and one-minute Apgar score <= 7 (p<0.001, OR = 7.8,95% CI 1.62-37.03). Key conclusions and implications for practice: smoking during pregnancy, labour complications and one-minute Apgar score <= 7 were confirmed as risk factors for neonatal transfer from the birth centre to a hospital. The identified risk factors can help to improve institutional protocols and formulate hypotheses for other studies. (C) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Objective. To evaluate early neonatal morbidity and mortality in twin pregnancies with growth discordance. Design. Retrospective study. Setting. Tertiary teaching hospital, Sao Paulo, Brazil. Population. A total of 151 twin pregnancies managed and delivered at the Multiple Pregnancy Unit at Sao Paulo University Hospital between 1998 and 2004. Methods. Comparison between twin pregnancies with weight discordance 20% and pregnancies concordant for fetal weight. Cases with fetal death, abnormalities, twin-to-twin transfusion and delivery before 26 weeks or in another hospital were excluded. Outcome measures. Early neonatal morbidity (Apgar at 5 minutes 7, respiratory or neurological complications, infection, necrotizing enterocolitis, length of hospital stay) and mortality. Results. Forty (26.5%) pregnancies presented discordance 20% and 111 (73.5%) were concordant. In the discordant group, 75% of pregnancies had at least one growth restricted fetus (10th centile). In concordant twin pregnancies, monochorionic cases (22.5%) presented with lower gestational age (34.3 vs. 36.2 weeks), lower birthweight (2,067 vs. 2,334 g) and a longer period of hospital stay (5.5 vs. 3.0) compared to dichorionic concordant twins. No differences between monochorionic and dichorionic subgroups were observed in discordant twins. Pregnancies in which at least one baby was born with a birthweight below the 10th centile showed that discordant pregnancies had a lower gestational age at delivery (35.2 vs. 36.8 weeks) and a longer period of hospital stay (9 vs. 4 weeks) compared to concordant cases. Neonatal mortality was similar in discordant (3.7%) and concordant (4.5%) twins. Conclusion. Early perinatal morbidity is increased in twin pregnancies with birthweight discordance 20% only when associated with fetal growth restriction and low birthweight.

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Objective: To evaluate the relationship between ductus venosus Doppler findings on the day of delivery and postnatal outcomes in pregnancies with absent or reversed end-diastolic (ARED) flow in the umbilical arteries. Study design: Postnatal outcomes of 103 newborns of pregnancies with a diagnosis of ARED flow on Doppler velocimetry of the umbilical arteries were analyzed retrospectively between January 1997 and December 2004. Single pregnancies and fetuses without malformations were included. The cases were divided into two groups according to the flow during atrial contraction (a-wave) in the ductus venosus on the day of delivery: group A, 20 cases with absent or reversed flow in the ductus venosus and group B, 83 cases with positive flow. The results were analyzed statistically using the chi-square test, Fisher`s exact test and the Mann-Whitney U test with the level of significance set at 5%. Results: All newborns were delivered by cesarean section. Gestational age was similar in the two groups (group A: 30 weeks and group B: 30.9 weeks, P = 0.23). Absent or reversed ductus venosus flow was associated with the following adverse postnatal outcomes: lower birthweight (P < 0.001), lower Apgar scores in the first (P = 0.001) and fifth minute (P = 0.001), a higher frequency of orotracheal intubation (P = 0.001) and pH at birth less than 7.20 (P < 0.001), pulmonary hemorrhage (P = 0.03), thrombocytopenia (P = 0.02), hypoglycemia (P = 0.01), intracranial hemorrhage (P = 0.02), and postnatal death (P = 0.007). Conclusion: The study of ductus venosus flow may provide additional information regarding the best time for interruption of pregnancies with ARED flow in the umbilical arteries characterized by extreme prematurity. (C) 2008 Elsevier Ireland Ltd. All rights reserved.

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Aims: To evaluate the C-reactive protein (CRP) and interleukin-6 (IL-6) as diagnostic tools for early onset infection in preterm infants with early respiratory distress (RD). Methods: CRP and IL-6 were quantified at identification of RD and 24 h after in 186 newborns. Effects of maternal hypertension, mode of delivery, Apgar score, birth weight, gestational age, mechanical ventilation, being small for gestational age (SGA), and the presence of infection were analyzed. Results: Forty-four infants were classified as infected, 42 as possibly infected, and 100 as uninfected. Serum levels of IL-6 (0 h), CRP (0 h), and CRP (24 h), but not IL-6 (24 h) were significantly higher in infected infants compared to the remaining groups. The best test for identification of infection was the combination of IL-6 (0 h) 36 pg/dL and/or CRP (24 h) 0.6 mg/dL, which yielded 93% sensitivity and 37% specificity. The presence of infection and vaginal delivery independently increased IL-6 (0 h), CRP (0 h) and CRP (24 h) levels. Being SGA also increased the CRP (24 h) levels. IL-6 (24 h) was independently increased by mechanical ventilation. Conclusions: The combination of IL-6 (0 h) and/or CRP (24 h) is helpful for excluding early onset infection in preterm infants with RD but the poor specificity limits its potential benefit as a diagnostic tool.

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The objective of the present study was to evaluate fetal biometry, Doppler values, and perinatal outcomes in pregnant women with antiphospholipid syndrome treated with acetylsalicylic acid and heparin. Twenty-five pregnant women with antiphospholipid syndrome using 100 mg/day acetylsalicylic acid and 5,000 IU heparin every 12 h were evaluated in this prospective observational study. Ultrasonography was performed between 24 and 38 weeks of gestational age to assess estimated fetal weight, placental thickness, amniotic fluid index, fetal biophysical profile and Doppler evaluation of maternal uterine arteries, and fetal middle cerebral and umbilical arteries. Data regarding Apgar score, gender, delivery mode, and birth weight and length were recorded after birth. The observed values for ultrasonographic assessment and perinatal outcomes were not very different from the expected values for normal pregnancies. The birth weight was 2863.3 +/- A 737.7 g (mean +/- A SD) and length was 46.8 +/- A 4.2 cm. Only one newborn (4%) had the 1-min Apgar score < 7 and all had the 5-min Apgar score > 7. Gestational and perinatal evaluation of pregnant women with antiphospholipid syndrome using both acetylsalicylic acid and heparin was reassuring.

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Aims: To determine the occurrence of isolated and recurrent episodes of conductive hearing loss (CHL) during the first two years of life in very low birth weight (VLBW) infants with and without bronchopulmonary dysplasia (BPD). Study design, subjects and outcome measures: In a longitudinal clinical study. 187 children were evaluated at 6, 9, 12,15 18 and 24 months of age by visual reinforcement audiometry, tympanometry and auditory brain response system. Results: Of the children with BPD, 54.5% presented with episodes of CHL, as opposed to 34.7% of the children without BPD. This difference was found to be statistically significant. The recurrent or persistent episodes were more frequent among children with BPD (25.7%) than among those without BPD (8.3%). The independent variables that contributed to this finding were small for gestational age and a 5 min Apgar score. Conclusions: Recurrent CHL episodes are more frequent among VLBW infants with BPD than among VLBW infants without BPD. (C) 2010 Elsevier Ireland Ltd. All rights reserved.

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This study aimed to standardize signs and diagnostic criteria of respiratory function in newborn puppies delivered normally or after dystocia and caesarean operation. A total of 48 neonates were allocated into groups: eutocia (n = 20), dystocia (n = 8), caesarean (c)-section (n = 20). Neonatal health was assessed using the Apgar score and body temperature was determined at 0, 5 and 60 min after delivery. Venous blood gases (pO(2) and SO(2)) was measured immediately and 60 min after delivery, and a thoracic radiograph was made between 0 and 5 min of life. The c-section group had significantly lower Apgar scores at birth and 5 min. Hypothermia was present at 5 min in the eutocia and c-section groups, and at 60 min in all groups. The eutocia group had an irregular respiratory pattern in 78% of puppies at birth, 27.7% at 5 min and 21% at 60 min compared with 87.5%, 62.5% and 12.5% of the pups in the dystocia group where there was irregular respiratory rhythm, moderate to intense respiratory sounds with agonic episodes. The c-section group had respiratory alterations in 70%, 45% and 16% of puppies at 0, 5 and 60 min, respectively. Radiographic abnormalities were present in 17% of the pups in the eutocia group, 25% of the pups in the dystocia group and 30% of the pups in the c-section group, respectively. The c-section group had significantly lower SO(2) values at 60 min than at birth. All puppies had hypoxaemia, but a significant decrease was observed in the c-section group. Newborn puppies had tissue hypoxia and irregular respiratory pattern at birth. Caesarean-section puppies had lower vitality; however, all developed satisfactory Apgar scores at 5 min of life, regardless of the obstetric condition.

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There are limited data concerning blood gas parameters in neonatal dogs. Knowledge of the normal physiology may facilitate effective therapeutic intervention and potentially reduce neonatal mortality. This study examined acid-base parameters in pups born at normal parturition (n = 27) compared with those born after obstetrical assistance or caesarean operation (n = 13) and those born following oxytocin (OXY) administration for treatment of uterine inertia (n = 11). Pups were subjected to an objective scoring method of neonatal health adapted from use in humans (the Apgar score) at birth and again at 5 and 60 min after birth. Venous blood samples were collected at 5 and 60 min after birth for evaluation of blood gas parameters. At birth, all pups had low Apgar scores and a mixed acidosis. The base excess was lowest for pups delivered after OXY administration. The Apgar score improved for all pups after 5 min of birth and there was an improvement in carbon dioxide tension, base excess and venous blood pH at 1 h, although in all pups a metabolic acidosis persisted. These data provide an important insight into neonatal physiology and the variability of blood gas parameters in pups born at normal and abnormal parturition and provide the basis for clinical decision making following dystocia.

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A atenção primária visa garantir cobertura e acesso a cuidados de saúde abrangentes e aceitáveis pela população enfatizando a prevenção e a educação (STARFIELD, 2004). No Brasil a Estratégia Saúde da Família (ESF) é o modelo implantado pelo Ministério da Saúde (MS) com a finalidade de reestruturação da atenção primária e já abrange cerca de 50% da população. Segundo Starfield (2004) a atenção primária pode ser avaliada através de seus atributos essenciais: atenção de primeiro contato (utilização e acessibilidade), longitudinalidade, integralidade e coordenação de cuidados. No contexto da atenção à saúde brasileira, a mortalidade infantil é fato preocupante, principalmente a mortalidade que ocorre nos primeiros dias de vida. Este componente da mortalidade é intimamente relacionado à qualidade da atenção recebida no período gestacional. A atenção pré-natal deve incluir ações organizadas, amplas, integradas e com cobertura abrangente de promoção e prevenção da saúde, além de diagnóstico e tratamento adequado dos problemas que possam vir a ocorrer nesse período. O objetivo do presente estudo foi analisar o pré-natal de um grupo de puérperas quanto aos atributos da atenção primária acessibilidade e longitudinalidade. Para alcançar este objetivo foram realizadas 80 entrevistas com mulheres que realizaram pré-natal na atenção primária e 19 mulheres que realizaram pré-natal no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM). Utilizou-se parcialmente o questionário de avaliação da atenção primária PCATool. As puérperas também foram questionadas quanto à percepção da adequação do pré-natal realizado. A acessibilidade foi baixa para a maioria das entrevistadas. Nas puérperas que realizaram o pré-natal na Atenção primária a acessibilidade foi estatisticamente maior naquelas que realizaram pré-natal na ESF e naquelas que utilizaram as unidades de saúde do município de Vitória (ES). A longitudinalidade se relacionou ao tipo de unidade de saúde do pré-natal, ao número de consultas realizadas e ao índice de Ápgar no primeiro minuto. A percepção de um pré-natal adequado se relacionou com a utilização da ESF como serviço de pré-natal e à realização de seis ou mais consultas. Apesar de as puérperas do grupo que realizou o pré-natal no HUCAM perceberem o atendimento pré-natal como adequado, algumas questões revelaram fragilidades na assistência, principalmente quanto ao acesso ao serviço. A impossibilidade de receber atendimento pela equipe fora dos horários de funcionamento do ambulatório, a falta de um número de telefone no qual possam sanar dúvidas ou falar com o médico responsável pelo pré-natal, a percepção de dificuldade na marcação de consultas e a espera prolongada no dia do atendimento são pontos que devem ser melhorados nessa assistência.

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O Ministério da Saúde, considerando a existência de falhas do ponto de vista quantitativo (cobertura) no registro de nascidos vivos, no Brasil, e a impossibilidade de conhecer a distribuição dos nascidos vivos segundo algumas variáveis importantes sob a óptica clínico/epidemiológica (peso ao nascer, Índice de Apgar, duração da gestação, tipo de parto, paridade, idade e instrução da mãe), implantou em 1990, no Brasil, o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC- tendo como documento-base a Declaração de Nascido Vivo - DN - com a finalidade de suprir essas lacunas. Com o objetivo de avaliar a cobertura e a fidedignidade das informações geradas pelo SINASC, foi analisada a distribuição dos nascidos vivos hospitalares segundo características epidcmiológicas relativas ao produto de concepção, à gravidez, ao parto e à mãe. A população de estudo compreendeu 15.142 nascidos vivos hospitalares ocorridos em cinco municípios do Estado de São Paulo, Brasil, no período de janeiro a julho de 1992. Os resultados permitiram reconhecer excelente cobertura do SINASC (emissão de DN acima de 99,5%) e ótima fidedignidade do preenchimento das DNs, para a maioria das variáveis, quando comparadas aos documentos hospitalares. Para algumas características foi observada maior fragilidade (Índice de Apgar, duração da gestação, instrução da mãe, número total de filhos tidos e nome do pai). São apresentadas sugestões para o aperfeiçoamento do SINASC e recomendados treinamentos/reciclagens do pessoal envolvido no preenchimento das DNs. O estudo confirma o fato de os dados permitirem análise válida para o conhecimento de aspectos ligados à saúde materno-infantil. Do ponto de vista epidemiológico, o estudo permitiu detectar proporções elevadas de parto operatório (48,4%), mães adolescentes (17,5%) e o valor estimado para o baixo peso ao nascer foi de 8,5%.

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OBJECTIVE: To identify potential prognostic factors for neonatal mortality among newborns referred to intensive care units. METHODS: A live-birth cohort study was carried out in Goiânia, Central Brazil, from November 1999 to October 2000. Linked birth and infant death certificates were used to ascertain the cohort of live born infants. An additional active surveillance system of neonatal-based mortality was implemented. Exposure variables were collected from birth and death certificates. The outcome was survivors (n=713) and deaths (n=162) in all intensive care units in the study period. Cox's proportional hazards model was applied and a Receiver Operating Characteristic curve was used to compare the performance of statistically significant variables in the multivariable model. Adjusted mortality rates by birth weight and 5-min Apgar score were calculated for each intensive care unit. RESULTS: Low birth weight and 5-min Apgar score remained independently associated to death. Birth weight equal to 2,500g had 0.71 accuracy (95% CI: 0.65-0.77) for predicting neonatal death (sensitivity =72.2%). A wide variation in the mortality rates was found among intensive care units (9.5-48.1%) and two of them remained with significant high mortality rates even after adjusting for birth weight and 5-min Apgar score. CONCLUSIONS: This study corroborates birth weight as a sensitive screening variable in surveillance programs for neonatal death and also to target intensive care units with high mortality rates for implementing preventive actions and interventions during the delivery period.