1000 resultados para Obesidade Teses


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O artigo tem o objetivo de discutir a relao orientador-orientando e suas influncias no processo de produo de teses e dissertaes dos programas de ps-graduao stricto sensu em Contabilidade na cidade de So Paulo. O campo de estudos foi o do ensino e pesquisa em Administrao e Contabilidade. Como abordagem metodolgica foi utilizada a avaliao qualitativa, com coleta de dados por meio de entrevistas estruturadas. Foram entrevistados orientadores e orientandos dos programas de ps-graduao em Contabilidade da USP, PUC-SP e FECAP. Os resultados indicaram que, no processo de escolha, orientadores valorizaram caractersticas tcnicas dos orientandos, enquanto os orientandos enfatizaram as caractersticas afetivas e pessoais dos orientadores. Verificou-se tambm que a atividade de orientao qualifica os orientandos para a autoria e que muitos problemas surgidos durante o processo de construo do trabalho estariam ligados relao orientador-orientando.

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Este estudo teve como objectivo avaliar prevalncia de excesso de peso e obesidade juvenil numa amostra de populao estudantil da regio de Lisboa e relacion-la com os seus determinantes (padro alimentar e sedentarismo). Material e Mtodos A populao em estudo foi constituda por 1405 estudantes de escolas pblicas da regio de Lisboa. O peso e a altura foram registados e foi calculado o ndice de Massa Corporal. Atravs de um questionrio auto-administrado foi obtida informao sobre o estilo de vida dos estudantes. A anlise estatstica teve por base o programa informtico SPSS. Resultados Verificou-se que 11,8% de jovens tinham excesso de peso e 2,9% eram obesos. 23% dos inquiridos faz 3 ou menos refeies dirias, e este parmetro est associado de forma significativa com o peso excessivo. 15% dos jovens frequenta semanalmente restaurantes de fast food, e a prevalncia de obesos maior neste grupo. 44,2% dos jovens pratica menos de 3 horas de actividade fsica por semana, e esta varivel est estatisticamente associada ao aumento do IMC. Concluso: O estilo de vida sedentrio, com poucas refeies dirias e o frequente consumo de fast food, parecem estar associados ao risco de obesidade.

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RESUMO: Esta dissertao teve como objetivo central replicar o estudo realizado por Piaget sobre aquisio do conceito de regras em crianas, a fim de procurarmos saber se passados 78 anos da obra O Juzo Moral na Criana, os dados que o mesmo encontrou sobre a aquisio do princpio da moral se mantm em nossa atualidade. Para atingir esse objetivo realizamos uma breve reviso bibliogrfica, abrangendo alguns autores, tericos e pesquisadores que enfatizaram estudos sobre o princpio da tica e a fundamentao da moral, entre os quais constam: Plato, Aristteles, Nietzsche, Kant, Durkheim. Baseamo-nos igualmente em alguns autores mais recentes como Vzquez, Loureno, Cortina e Martinez, Biaggio, dentre outros. Ao analisarmos a origem psicolgica do desenvolvimento moral da criana, buscamos suporte na teoria de Kolhberg e principalmente de Jean Piaget, autor principal para esta pesquisa. A pesquisa guiou-se por uma dimenso descritiva e qualitativa, centrada na observao direta e indireta, baseada no modelo clnico introduzido por Piaget. Os resultados da pesquisa demonstraram que os dados obtidos por Piaget h 78 anos, so compatveis com os dias de hoje, pois as crianas apresentaram dados equivalentes em mdia com as idades estipuladas para a aquisio da moral heternoma e da moral autnoma. Constatmos que a aquisio do princpio da reversibilidade leva as crianas a adquirirem capacidades cognitivas para uma moral autnoma. A concepo de regras transmitidas pelas crianas, emergiram em uma concepo de respeito a uma norma pr estabelecida, e que, gradualmente se transforma em conscincia da importncia das mesmas para o princpio da boa convivncia. ABSTRACT: This dissertation aimed to replicate the study worked out by Piaget on acquisition of concept rules in children, in order to know if, 78 years passed from "The Moral Judgment in Child", data about acquisition of morality principle remain current. To achieve this goal we conducted a brief bibliographic review, covering some authors, theorists and researchers who emphasized studies on ethics principle and moral fundamentation, such as: Plato, Aristotle, Nietzsche, Kant, Durkheim. We were also based on some latest authors as Vzquez, Loureno, Cortina and Martinez, Biaggio, and others. Considering the psychological origin of moral development of children, we sought support in Kolhbergs theory and, especially, Jean Piaget, the main author for this search. The research was led by a descriptive and qualitative dimension, focused on direct and indirect observation, based on clinical model introduced by Piaget. The survey results showed that data obtained by Piaget 78 years ago are still compatible with the present day, because children have, on average, equivalent data through all ages stipulated for the acquisition of heteronomic and autonomous moral. We found that the acquisition of the reversibility principle leads children to acquire cognitive skills for an autonomous moral. The conception of rules provided by children, emerged to a conception of respect to a pre-established standard, that gradually becomes aware of its importance to the principle of coexistence.

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RESUMO: O objectivo deste estudo identificar o ndice da insatisfao corporal e as influncias dos meios de comunicao nas atitudes da mulher face mudana da aparncia, controlo do peso e Obesidade. Pretende-se com este estudo caracterizar e relacionar o ndice de insatisfao corporal e a influncia exercida pelos meios de comunicao social, fazendo um estudo com base nas diferenas entre dois grupos, numa amostra de 118 participantes do sexo feminino. A amostra de convenincia composta por 59 mulheres diagnosticadas com obesidade mrbida grau III e grau IV, acompanhada no Servio de Obesidade do Hospital de Santa Maria e numa amostra de 59 mulheres sem o diagnstico de obesidade mrbida, com idades compreendidas entre os 19 e os 72 anos. O Protocolo de avaliao foi constitudo por um questionrio com recolhas dos dados demogrficos e mtodos utilizados pela mulher para o controlo do peso e duas escalas Sociocultural Attitudes Towards Appearance Questionnaire 3 e Body Shape Questionnaire. Verificou-se uma elevada insatisfao corporal e influncias dos meios de comunicao no grupo clnico. Foi verificado ainda que a faixa etria das mulheres entre os 26 aos 39 anos so as que mais sofrem influncias dos meios de comunicao face as atitudes para mudar a aparncia. ABSTRACT: The objective of this study is to identify the index of body dissatisfaction and the influences of media on women's attitudes will change the face looks. It is intended to characterize the study and associate the index of body dissatisfaction and the influences exerted by the media, control and obesity. Doing a study based on the differences between two groups, a sample of 118 participants were female, the non-random sample consisted by 59 women diagnosed with morbid obesity level III and Grade IV, monitored in the Office of Obesity, Hospital de Santa Maria and a random sample of 59 women without a diagnosis of morbid obesity aged between 19 and 72 years. The Protocol of evaluation was made of a questionnaire with collections of demographic data and methods used by women for weight control and two scales Sociocultural Attitudes Towards Appearance Questionnaire 3 and Body Shape Questionnaire. There was high body dissatisfaction and influences of the media in the clinical group. It was also verified that the age group of women among the 26 to 39 years who are suffering most are the influences of the media to change attitudes towards the dark.

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Foram estudados dois grupos de gestantes, sendo um de grvidas normais e outro de obesas, com a finalidade de reconhecer algumas caractersticas da evoluo da gravidez, em mulheres obesas, e suas repercusses sobre o concepto. Foram relacionadas as seguintes variveis: status scio-econmico familiar, idade, altura, permetro braquial, peso habitual, nmero de gestaes anteriores, paridade materna, ganho de peso durante a gestao, idade gestacional, intercorrncias durante a gestao, peso ao nascer e vitalidade do recm-nascido. Pelos resultados concluiu-se que as gestantes obesas so diferentes das normais e apresentam maior incidncia de complicaes obsttricas. Os recm-nascidos, filhos de obesas, registraram ndice maior de mortalidade, principalmente no perodo perinatal. Houve maior incidncia de prematuridade e de fetos macrossmicos, sendo a curva de distribuio de peso ao nascer diferente da dos recm-nascidos das gestantes normais. A mdia de peso ao nascer das crianas das gestantes obesas maior que o das normais. Concluiu-se ainda que toda vez que a gestante obesa sofre restrio alimentar, com ganho de peso inadequado, o crescimento intra-uterino afetado; no sendo, portanto, a poca da gravidez a melhor para a obesa perder peso, mas, ao contrrio, ela deveria receber uma orientao alimentar adequada. A obesidade pois um fator de aumento do risco gravdico, que pode afetar tanto a me como o concepto.

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A obesidade um dos problemas de sade mais graves que afecta crianas e adolescentes a nvel mundial. As evidncias sugerem que o problema est a agravar-se rapidamente. O aumento da prevalncia de obesidade infantil pode fazer com que a prxima gerao apresente indicadores de obesidade no adulto superiores aos indicadores actuais. Pelo facto de a obesidade estar intimamente associada a diferentes patologias crnicas faz com que estejamos perante um enorme desafio para o sistema de cuidados de sade. A definio de obesidade em crianas dificultada pelo facto de ser um processo caro e pouco prtico. O ndice de massa corporal (IMC) utilizado como indicador de obesidade no adulto. Nas crianas e adolescentes, consensual a utilizao dos percentis obtidos estatisticamente atravs de uma populao de referncia. O tratamento recomendado para que crianas e adolescentes com excesso de peso consigam atingir um peso mais saudvel utiliza quatro estratgias comportamentais primrias: reduo do aporte energtico, aumento do gasto energtico, participao activa dos pais e educadores no processo de mudana e ajuda do ambiente familiar de suporte. A preveno do excesso de peso critica para um tratamento com sucesso devido aos resultados a longo prazo. Factores genticos, ambientais ou a combinao de factores de risco que predispem a criana ou adolescente para a obesidade podem e devem ser identificados. As famlias devem ser educadas antecipadamente para reconhecer o impacto que tm nos hbitos alimentares e de actividade fsica na vida das crianas e adolescentes. Prticas alimentares que incentivem a moderao em vez do consumo excessivo devem ser promovidas, enfatizando escolhas alimentares saudveis em vez de padres alimentares restritivos. Actividade fsica regular deve ser promovida de forma prioritria no ambiente familiar, escolar e comunitrio. O caminho ideal para a preveno aliar a interveno diettica com a actividade fsica. As crianas e adolescentes devem ser ajudados precocemente a desenvolver hbitos alimentares e de actividade fsica, porque as intervenes tornam-se mais efectivas quando os hbitos comportamentais se esto a formar. Neste artigo so apresentadas a epidemiologia, a avaliao, o tratamento e a preveno associado a este fenmeno de sade pblica.

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Foi estudada a prevalncia de obesidade na populao urbana de 18-74 anos residente em 1987 no Municpio de Araraquara, SP, Brasil, cidade mdia agro industrial de 150.000 habitantes, situada a 250 km a noroeste da Capital do Estado. Foram estudados 1.126 habitantes, 502 do sexo masculino e 624 do feminino, selecionados por uma amostragem equiprobabilstica por conglomerados. A prevalncia de sobrepeso (Quetelet 25-29,9 kg/m) foi de 26,9% para o sexo masculino e de 27,7% para o feminino. A prevalncia de obesidade (Quetelet maior ou igual a 30,0 kg/m) foi de 10,2% para o sexo masculino e de 14,7% para o feminino. Estas percentagens so bastante elevadas quando se as compara com as de pases afluentes anglo-saxes. Discutem-se as causas do fenmeno, j que a cidade um Municpio afluente de economia agroindustrial. Quando se definiram critrios prprios para Araraquara (P85 e P95 do Quetelet para a idade de 20-29 anos por sexo) verificou-se que o padro "magro" para o Municpio mais magro do que o similar norte-americano, o que torna criticvel a extenso de critrios de corte oriundos de outras localidades para regies de caractersticas diferentes.

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Foi realizado estudo epidemiolgico sobre os seguintes fatores de risco de doenas cardiovasculares aterosclerticas: dislipidemias, obesidade, hipertenso, diabetes melito e alguns elementos definidores do estilo de vida (sedentarismo, etilismo, tabagismo e hbitos alimentares) em populao pertencente rea Metropolitana de So Paulo. Os objetivos da pesquisa foram os seguintes: a) desenvolver uma linha de base epidemiolgica para o estudo das doenas cardiovasculares aterosclerticas e os fatores de risco representados pelas dislipidemias, obesidades, hipertenso e diabetes melito e de suas relaes com caractersticas pessoais, familiares e sociais; b) encaminhar para tratamento clnico-educativo os indivduos doentes ou portadores de risco. A metodologia empregada a primeira parte de uma srie destinada divulgao dos resultados da pesquisa. Tendo em vista os objetivos, optou-se por se trabalhar integradamente com os centros de sade e associaes comunitrias locais na fase de coleta de dados em campo. Por isso, a metodologia empregada foi a de trabalhar em pequenas reas geogrficas, homogneas do ponto de vista socioeconmico, denominadas "reas de estudo". A caracterizao de grupos sociais foi feita atravs do conceito de classes sociais, operacionalizado por meio de indicadores como renda, escolaridade, ocupao, posio na ocupao, posse de propriedade e respectiva dimenso e emprego de mo-de-obra. Foram estabelecidas as seguintes classes sociais: burguesia, pequena burguesia tradicinal, proletariado e sub-proletariado. Foram realizados inquritos clnicos, bioqumico, alimentar e entrevistas para se obter informaes de carter demogrfico, socioeconmico e de estilo de vida. O inqurito clnico constou de tomada de medidas antropomtricas, presso arterial, eletrocardiograma e informaes sobre antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, obesidade, cardiopatias e outras morbidades. O inqurito bioqumico constou da medida dos seguintes constituintes sangneos: colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicrides, magnsio, glicose, sdio, potssio, clcio e fsforo. O inqurito alimentar envolveu informaes sobre a histria alimentar do indivduo. A interveno clnico -educativa foi feita com a participao de associaes comunitrias e centros de sade, que criaram programas locais de atendimento aos doentes e portadores de risco.

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Objetivou-se caracterizar a prevalncia de dislipidemias e outros fatores de risco em grupos populacionais, do Municpio de Cotia, "rea Metropolitana" de So Paulo, Brasil. Os grupos populacionais foram definidos a partir de caractersticas socioeconmicas e de localizao geogrfica no Municpio. Foram abordados os seguintes fatores de risco: hbitos alimentares aterognicos (consumo de protenas de origem animal, gorduras saturadas e de colesterol), tabagismo, etilismo, sedentarismo, dislipidemias, obesidade, hipertenso e diabetes melito. Os resultados encontrados foram os seguintes: 1 - O nmero mdio de fatores de risco foi significantemente maior nos homens (p<0,01), comparado s mulheres, para as faixas etrias menores de 50 anos; entre 50-55 anos as mdias se igualam para ambos os sexos, atingindo o valor mximo aos 60 anos com reduo acentuada aps essa idade, no que se refere aos homens e apresentando um aumento constante e gradativo nas mulheres; 2 - O nmero mdio de fatores de risco aumentam com a idade (p<0,01), para ambos os sexos; 3 - As prevalncias de hipercolesteolemia de "alto risco" mais hipertrigliceridemia foram significantemente maiores nas classes de maior nvel socioeconmicos; 4 - Os perfis lipmicos associados s dislipidemias demonstraram que raramente os desarranjos lipmicos ocorreram com um constituinte isoladamente; 5 - Somando-se as hipercolesterolemias de "alto risco", as "limtrofes acompanhadas de dois ou mais fatores de risco" e as hipertrigliceridemias tm-se que 39,2% dos homens e 32,8% das mulheres, ou seja, 35,4% da populao amostrada necessitaria de imediata interveno clnico-educativa.

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INTRODUO: Foi realizado estudo transversal em uma amostra representativa da populao adulta de Pelotas para determinar a prevalncia de obesidade e os fatores a ela associados, tendo em vista o acentuado aumento de excesso de peso no Brasil, entre 1974 e 1989. MATERIAL E MTODO: Foram estudadas 1.035 pessoas com idade entre 20 e 69 anos, residentes na zona urbana do municpio. A obesidade foi definida a partir do ndice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30 kg/m. A anlise multivariada foi realizada considerando um modelo hierrquico das variveis associadas com obesidade em ambos os sexos. RESULTADOS: A prevalncia de obesidade foi de 21% (IC95% 18 - 23), sendo de 25% (IC95% 22 - 29) entre as mulheres e 15% (IC95% 12 - 18) entre os homens. A relao entre as variveis socioeconmicas e a obesidade foi inversa entre as mulheres e direta entre os homens. Entre as mulheres, as variveis que se mantiveram associadas significativamente com obesidade foram: obesidade dos pais, ocorrncia de diabete ou hipertenso, no fumar, menor nmero de refeies dirias e no ter realizado exerccio fsico no lazer durante o ltimo ano. Para os homens somente a ocorrncia de obesidade nos pais e a hipertenso arterial sistmica estiveram significativamente associadas, enquanto a proteo do maior nmero de refeies apresentou uma associao quase significativa (p = 0,07). CONCLUSO: Os resultados indicam que os determinantes de obesidade so diferentes entre os sexos, ocorrendo em maior freqncia entre as mulheres e com o aumento da idade.

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OBJETIVO: Analisar a prevalncia da hipertenso, segundo sexo e grupo etrio, em grupamentos sociais, estabelecidos de acordo com critrios socioeconmicos e caracterizadar as prevalncias, segundo tipo de ocupao. MATERIAL E MTODO: A amostra utilizada, formada por 1.041 indivduos de ambos os sexos, maiores de 20 anos, corresponde soma das amostras representativas de "reas de estudo", estabelecidas por critrios socioeconmicos e geogrficos, levando-se em conta a forma de insero do grupo no meio urbano. Foram definidos estratos sociais, obedecendo um gradiente de nveis socioeconmicos, a partir do estrato I (alto) at o IV (baixo). Os padres de referncia utilizados para a definio da hipertenso foram os Joint National Committee (JNC), 140/90 mmHg, e da Organizao Mundial da Sade (OMS), 160/95 mmHg. RESULTADOS: De acordo com os padres do JNC, e da OMS, respectivamente, nos estratos, conforme a idade, as prevalncias foram as seguintes: estrato (I+II), mais ou menos 60 e 47%; estrato III, 50 e 39%; e estrato IV, 55 e 46%. Entre as mulheres os percentuais foram: no estrato (I+II), 40 e 38%; no estrato III, 56 e 48%; e no estrato IV, 55 e 46%. As prevalncias entre os homens pertencentes populao economicamente ativa (PEA), quando classificados segundo tipo de ocupao, tiveram o seguinte comportamento: profissionais autnomos, formados por microempresrio, pequenos comerciantes e profissionais liberais apresentaram uma prevalncia de mais ou menos 60 e 37%; operrios especializados e empregados em indstrias e oficinas, cerca de 47 e 37%; os assalariados do setor de servios, mais ou menos 35 e 14%; os autnomos-diaristas, trabalhadores no especializados e desempregados, cerca de 50 e 40%. Esses diferenciais foram estatiscamente significantes em relao ao conjunto, p<0,05 para o padro JNC, e p<0,005, para o padro OMS. Quando comparados dois a dois os empregados em servios, setor menos atingido pela crise econmica, apresentou prevalncia significativamente menor que os demais (p<0,05). Entre as mulheres, pertencentes e no pertencentes PEA, as prevalncias, segundo o padro da JNC, foram de 39 e 47%, respectivamente (P<0,025). De acordo com o padro da OMS os percentuais foram de 27% para as pertencentes PEA e de 45% para as no pertencentes (P<0,005). CONCLUSO: Os resultados contrariam a hiptese de que a mulher integrada ao mercado de trabalho torna-se mais exposta aos fatores de risco de doenas notransmissveis. Conclui-se, que, nessa populao a hipertenso grave problema de sade pblica, com importante determinao social. Tem peculiaridades prprias no que se refere aos homens e s mulheres.

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INTRODUO: A obesidade na adolescncia um fator preditivo da obesidade no adulto. Assim, foram avaliados os fatores associados obesidade e o uso do ndice de massa morporal (IMC). MTODO: Foram avaliados 391 estudantes aferindo-se: consumo de alimentos, hbitos alimentares, caractersticas antropomtricas dos pais e atividade fsica. O IMC foi a varivel dependente utilizada na regresso linear multivariada. RESULTADOS: A prevalncia de sobrepeso foi 23,9% para meninos e 7,2% para meninas. Fazer dieta para emagrecer foi 7 vezes mais freqente entre meninas do que entre meninos com sobrepeso. Nos meninos, idade, uso de dieta, omisso de desjejum, horas de televiso/"vdeo-game" e obesidade familiar apresentaram associao positiva e significante com IMC. Nas meninas, associaram-se positivamente: uso de dieta, omisso de desjejum e obesidade familiar e negativamente idade da menarca. A correlao do IMC com medidas antropomtricas foi maior que 0,7. CONCLUSES: Um padro esttico de magreza parece predominar entre meninas e elas o atingem com hbitos e consumo alimentar inadequados.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e a distribuio social da desnutrio e da obesidade na infncia, estabelecer a tendncia secular dessas enfermidades e analisar sua determinao, com base nos dados coletados por trs inquritos domiciliares, realizados na cidade de So Paulo em 1974/75, 1984/85 e 1995/96. MTODOS: Os trs inquritos estudaram amostras probabilsticas da populao residente na cidade com idades entre zero e 59 meses (1.008 crianas em 1973/74; 1.016 em 1984/85 e 1.280 em 1995/96). O diagnstico da desnutrio foi feito com base nos ndices altura/idade e peso/altura adotando-se, como nvel de corte, dois desvios-padro da mdia esperada para idade e sexo segundo a referncia internacional de crescimento. O diagnstico da obesidade correspondeu a ndices peso/altura, alm de dois desvios-padro da mdia esperada segundo a mesma referncia. O estudo da distribuio social dos eventos de interesse levou em conta tercis da renda familiar per capita em cada um dos inquritos. A estratgia analtica, para estudar os determinantes da tendncia secular dos eventos de interesse, empregou modelos hierrquicos de causalidade, anlises multivariadas de regresso e procedimentos anlogos aos utilizados para calcular riscos atribuveis populacionais. RESULTADOS/CONCLUSES: No perodo de 22 anos coberto pelos trs inquritos, a desnutrio na infncia foi controlada na cidade de So Paulo, tornando-se relativamente rara mesmo entre as famlias mais pobres. O risco de obesidade permaneceu baixo e restrito s crianas pertencentes s famlias mais ricas. Mudanas positivas em determinantes distais (renda familiar e escolaridade materna) e intermedirios (saneamento do meio, acesso a servios de sade e antecedentes reprodutivos) do estado nutricional justificaram parte substancial do declnio da desnutrio observado entre meados das dcadas de 80 e 90.