91 resultados para Nulliparous
Resumo:
Avaliou-se o ganho de peso de novilhas mestiças, 1/4 Simental e 3/4 Nelore, empregando-se o método experimental de esterilização, que consiste na introdução intrauterina de esferas inoxidáveis. Foram utilizadas 100 novilhas nulíparas, destinadas ao abate, com idades entre 12 e 24 meses e com média de peso de 275kg. Todos os animais receberam o mesmo manejo alimentar, em sistema de pastejo em Brachiaria brizantha, com água e sal mineral ad libitum, e pesagens a intervalos de 28 dias, obedecido o jejum prévio de 16 horas. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos (G) experimentais: G1 - composto por 25 novilhas testemunhas; G2 - por 25 novilhas esterilizadas e aplicação de um modificador orgânico; G3 - por 25 novilhas esterilizadas; e G4 - por 25 novilhas não esterilizadas e aplicação de um modificador orgânico. Foram introduzidas 12 esferas de aço inoxidável, previamente esterilizadas, no útero de cada novilha. Houve maior ganho de peso total e diário entre os animais do G2, 140,50kg e 0,578g/dia vs 108,58kg e 0,447g/dia (G1), 103,73kg e 0,427g/dia (G3), 102,68kg e 0,423g/dia (G4), respectivamente. Esta técnica pode ser recomendada aos criadores.
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Descreveu-se a morfologia do útero de cutias nulíparas e não nulíparas por meio de ovariossalpingoisterectomia. A análise macroscópica do útero foi realizada in loco e na peça retirada. Segmentos das porções proximal, média e distal do órgão foram colhidas, fixadas e preparadas histologicamente, sendo as amostras analisadas à microscopia de luz, e realizada a histomorfometria das camadas uterinas. Topograficamente, o útero localiza-se na região sublombar, caudalmente aos rins, em continuação aos ovários e às tubas uterinas, estendendo-se até à entrada da pelve, onde se posiciona dorsalmente à bexiga. Caracteriza-se como do tipo duplo, embora culmine em apenas um óstio cervical externo. Microscopicamente, a mucosa uterina é formada por variações do epitélio, de cilíndrico a pseudoestratificado, que se apoia em tecido conjuntivo frouxo, onde se observam glândulas endometriais revestidas por epitélio cilíndrico, além da presença de vasos sanguíneos. A camada muscular subdivide-se em interna ou submucosa, média ou vascular e externa ou subserosa. A camada serosa é composta por tecido conjuntivo e mesotélio. Na histomorfometria, verificou-se que a espessura uterina total e a espessura da camada mucosa, em média, foram maiores nas fêmeas não nulíparas.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: analisar a influência da via de parto sobre a força muscular do assoalho pélvico (FM-AP). MÉTODOS: estudo clínico de corte transversal, para avaliar a FM-AP pelo teste da avaliação da força do assoalho pélvico (AFA) e uso do perineômetro em primíparas, entre 20-30 anos de idade, 4-6 meses pós-parto. A contração, medida pelos dois testes, foi classificada em: zero - ausência, um - leve, dois - moderada e três - normal, sustentada por 6 segundos. Avaliaram-se 94 mulheres, entre 20 e 30 anos, divididas em três grupos: pós-parto vaginal (n=32); pós-cesárea (n=32) e nulíparas (n=30). A variável independente foi a via de parto e a dependente, a FM-AP. A comparação entre os graus de contração foi realizada pelo teste de Kruskal-Wallis e o teste de Dunn para comparações múltiplas; a influência da via de parto pelo teste chi2, o risco relativo (RR) para alteração da FM-AP e o coeficiente kappa para avaliar equivalência entre os testes. RESULTADOS: a mediana e 1º e 3º quartil da FM-AP foram menores (p=0,01) pós-parto vaginal (2,0;1-2) e intermediários pós-cesárea (2,0; 2-3) em relação às nulíparas (3,0;2-3), tanto analisadas pelo AFA como pelo perineômetro. Aumentou o RR de exame alterado pós-parto vaginal (RR=2,5; IC 95%: 1,3-5,0; p=0,002); (RR=2,3; IC 95%: 1,2-4,3; p=0,005) e pós-cesárea (RR=1,5; IC 95%: 0,94-2,57; p=0,12); (RR=1,3; IC 95%: 0,85-2,23; p=0,29) pelo PFSE e perineômetro, respectivamente. CONCLUSÕES: o parto vaginal diminuiu a força muscular do AP de primíparas quando comparado com os casos submetidos à cesárea e com as nulíparas.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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OBJETIVO: estudar os efeitos de técnicas fisioterápicas sobre os desconfortos músculo-esqueléticos na gestação. MÉTODOS: estudo coorte prospectivo, com 71 gestantes nulíparas, de baixo risco, distribuídas conforme a participação (estudo; n=38) ou não (controle; n=33). O Programa Multidisciplinar de Preparo para o Parto e Maternidade constou de 10 encontros (da 18ª à 38ª semana), com atividades educativas, fisioterápicas e de interação. Compararam-se, por questionário específico, no início e final do programa, a ocorrência (presença ou ausência), as características (local, tipo, intensidade, freqüência e duração) e a evolução dos desconfortos músculo-esqueléticos. As médias aferidas na avaliação inicial foram comparadas pela análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste do F. Para o estudo entre as proporções, verificadas no início e no final do programa, utilizou-se o teste do c². A significância estatística foi definida pelo limite de 5% (p<0,05). RESULTADOS: no início do programa, 63,6% das gestantes do grupo controle e 84,2% do Estudo relataram sintomas músculo-esqueléticos (p=0,05), caracterizados por dor na região lombossacra. No grupo controle predominaram a intensidade leve (18,2%) e grave (18,4%), e no grupo estudo, a grave (36,8%) e isolada ou associada (31,6%). No final, o grupo controle tinha sintomas de intensidade grave (60,6%), com freqüência diária (42,4%) e duração maior que três horas (69,7%) (p<0,05). O grupo estudo referia intensidade leve (57,9%) e freqüência quinzenal (50,0%) com duração máxima de uma hora (55,3%) (p<0,05). A evolução dos sintomas foi diferenciada, confirmando-se piora em 63,6% das gestantes do Controle e melhora em 65,8% das participantes do Programa (p<0,05). CONCLUSÕES: as técnicas fisioterápicas do Programa Multidisciplinar de Preparo para o Parto e Maternidade se relacionaram à diminuição da intensidade, freqüência e duração e à melhor evolução dos desconfortos músculo-esqueléticos na gestação.
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The objective was to investigate whether the productivity of rabbit does can be improved, when natural photoperiod is decreasing, by adopting a supplemental lighting program. Three experiments were conducted involving two groups: control, submitted to the natural decreasing photoperiod, and supplemented with a lighting program which provided 14 h light/24 h beginning at 10 weeks of age. In the first experiment, 20 nulliparous does, 10 from each group, were euthanized 8 h after being presented to a buck; the overall number of follicles, whose diameter exceeded I mm, was determined macroscopically. The right ovaries were collected, histologically analyzed, and electronically measured. In the second experiment, 30 nulliparous does, 15 from each group, were presented to a buck (day 1). Receptive does were euthanized on day 8 to evaluate embryonic survival (number of normal embryos/ovulation rate). In the third experiment, 48 nulliparous does, 24 from each group, were followed from the first presentation to the buck until the weaning of the first litter. The effect of treatment on reproductive and body weight traits of does, and litter performance traits, at birth and weaning, was evaluated. The average number of follicles whose diameter exceeded 1 mm was higher in the treatment group (12.05 +/- 1.07 vs. 8.63 +/- 1.00, P=0.03 7). Receptive does of the treatment group had heavier ovaries relative to those of the control group (790 +/- 59 vs. 470 +/- 64 mg, P=0.004), whereas no treatment difference regarding this trait was found for non-receptive ones. Treatment had a favorable effect on pregnancy rate of total exposed and of receptive does (80.0% vs. 33.3%, P=0.01, and 92.3% vs. 50.0%, P=0.02, respectively). The number of underdeveloped embryos was lower (0.067 +/- 0.380 vs. 2.500 +/- 0.455, P=0.004), embryonic survival up to day 8, and uterus weight was higher in the treatment group (0.839 +/- 0.075 vs. 0.534 +/- 0.087, P=0.033 and 13.83 +/- 0.72 vs. 10.99 +/- 0.84, P=0.037, respectively). Number of presentations tended to be lower (1.32 +/- 0.17 vs. 1.75 +/- 0.16, P=0.077) and adjusted litter size in the first reproductive cycle tended to be higher (7.09 +/- 0.89 vs. 5.22 +/- 0.68, P=0.091) in the treatment group relative to the control.
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In Experiments 1, 2, and 3, we evaluated the effects of temporary weaning (TW), equine chorionic gonadotropin (eCG), and follicle-stimulating hormone (FSH) treatments on results of it fixed-time artificial insemination (TAI) protocol in postpartum Bos indicus cows. In Experiment 1, treatment with 400 IU eCG or with TW for 48 h consistently improved pregnancy rates (PRs) at TAI, but, in Experiment 2, FSH treatment was less effective than eCG or TW. In Experiment 3, the inclusion of eCG treatment in cows subjected to TW did not improve PRs. We concluded that TW or 400 IU eCG should be included in the TAI protocol in postpartum Bos indicus cows to enhance fertility. In Experiment 4, we used records front heifers and cows treated with the proposed protocol during the 2006-2007 (n = 27,195) and 2007-2008 (n = 36,838) breeding seasons from multiple locations in Brazil to evaluate factors potentially affecting PRs. Overall PR at TAI was 49.6% (31,786 of 64,033). Pregnancy rate differed (P < 0.01) among farm within location (results ranging between 26.8% and 68.0%; P < 0.01), cow group within farm, by breed (Bos indicus, 48.3% [26,123 of 54,145]; Bos taurus, 61.7% [3652 of 5922]; and crossbred Bos indicus x Bos taurus, 50.7% [2011 of 3966]), category (nulliparous, 39.6% [2095 of 52901] suckled primiparous, 45.2% [3924 of 8677]; suckled multiparous, 51.8% [24,245 of 46,767]; and nonsuckled multiparous, 46.1% [1522 of 3299]), body condition score at TAI (<= 2.5 43.0% [3409 of 7923]; 3.0, 49.6% [18,958 of 38,229]; and >3.5, 52.7% [9419 of 17,881]). Days postpartum at beginning, of protocol did not affect PR (30 to 60 d, 47.6% [4228 of 8881]; 61 to 90 d, 51.7% 116,325 to 31,5721; and 91 to 150 d, 50.8% [7616 to 14,991]; P > 0.1). Pregnancy rate was also consistently affected (P < 0.01) by sire (results ranging from 7.2% to 77.3%) and artificial insemination technician (results ranging from 15.1% to 81.8%). (C) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Three experiments were conducted to evaluate plasma concentrations of glucose, insulin, IGF-I, and progesterone (P4) in pubertal beef heifers receiving exogenous glucose, insulin, or sometribove zinc. All heifers used had no luteal P4 synthesis but received a controlled internal drug-releasing device containing 1.38 g of P4 to estimate treatment effects on hepatic P4 degradation. In Exp. 1, 8 pubertal, nulliparous Angus x Hereford heifers (initial BW = 442 +/- 14 kg; initial age = 656 +/- 7 d) were randomly assigned to receive, in a crossover design containing 2 periods of 10 h, intravenous (i.v.) infusions (10 mL) of insulin (1 mu g/kg of BW; INS) or saline (0.9%; SAL). Treatments were administered via jugular venipuncture in 7 applications (0.15 mu g insulin/kg BW per application) 45 min apart (from 0 to 270 min). Blood samples were collected immediately before each infusion as well as at -120, -60, 330, 390, and 450 min relative to the first infusion. Heifers receiving INS had greater (P < 0.01) plasma insulin, reduced (P <= 0.04) plasma glucose and IGF-I, and similar (P = 0.62) plasma P4 concentrations compared with SAL heifers. In Exp. 2, the same heifers were assigned to receive, in a similar experimental design as Exp. 1, i.v. infusions (10 mL) of 1) insulin (1 mu g/kg BW) and glucose (0.5 g/kg BW; INS+G) or 2) SAL. Heifers receiving INS+G had greater (P <= 0.02) plasma insulin, glucose, and P4 but reduced (P = 0.01) plasma IGF-I concentrations compared with SAL heifers. In Exp. 3, the same heifers were assigned to receive, in a crossover design containing 2 periods of 14 d, subcutaneous (s.c.) injections of 1) 250 mg of sometribove zinc (BST) or 2) SAL. Blood samples were collected 3 h apart (0900, 1200, 1500, and 1800 h) from heifers on d 6, 8, and 10 relative to treatment administration (d 1). Heifers receiving BST had greater (P < 0.01) plasma glucose and IGF-I and similar (P >= 0.67) plasma insulin and P4 concentrations compared with SAL heifers. Results from this series of experiments suggested that concurrent increases in glucose and insulin are required to reduce hepatic catabolism and increase plasma concentrations of P4 in bovine females.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The objective was to determine whether the presence of fertility-associated antigen (FAA) on sperm collected from Nelore (Bos indicus) bulls can be used to assess potential fertility of sperm for use at first-service fixed-time AI (TAI). Six Nelore bulls were selected based on FAA status (FAA-negative: N = 3; FAA-positive: N = 3) and the ability to produce neat semen with >= 70% morphologically normal sperm and 60% estimated progressive motility before cryopmservation. In Experiment 1, suckled multiparous Nelore cows (N = 835) were evaluated for body condition score (BCS) and received an intravaginal progesterone device (CIDR) and 2.0 mg of estradiol benzoate (Day 0). on Day 9 the CIDR was removed, 12.5 mg of PGF(2 alpha) and 0.5 mg of estradiol cypionate were administered, and calves were removed for 48 h. All cows received TAI on Day II (48 h after CIDR removal). Pregnancy per TAI (P/TAI) was not different between FAA-positive and FAA-negative bulls (41.5% vs. 39.3%, respectively). There was an effect of AI technician on P/TAI (36.0% vs. 43.9%; P < 0.05) and BCS tended to affect P/TAI (P = 0.09), as cows with BCS >= 2.75 were 1.4 times more likely to become pregnant compared with cows with BCS < 2.75. In Experiment 2, nulliparous Nelore heifers (N = 617) were evaluated for BCS and received a CIDR and estradiol benzoate (2.0 mg) on Day 0. on Day 7, all heifers received PGF(2 alpha) (12.5 mg). on Day 9, CIDR inserts were removed and all heifers received estradiol cypionate (0.6 mg) and 200 IU eCG. All heifers received TAI on Day 11 (48 h after CIDR removal). Pregnancy/TAI was different (P = 0.04) between FAA-positive and FAA-negative bulls (33.7% vs. 40.7%, respectively). Presence of FAA on sperm was unsuccessful in assessing the potential fertility of sperm for use in TAI. (C) 2012 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Dados histológicos e morfométricos foram obtidos de útero de cadelas nulíparas (n=6), multíparas (n=6) e de cadelas tratadas com contraceptivo (n=6). Para esse fim foram usadas seis amostras de cornos uterinos, em corte médio, para cada grupo. As mensurações das espessuras da parede uterina, endométrio total, miométrio total, miométrio interno, miométrio externo, estrato vascular e diâmetro das glândulas endometriais normais não foram estatisticamente significantes entre as cadelas multíparas e tratadas, com exceção para a altura do epitélio de glândulas normais. As mensurações das espessuras da parede uterina, endométrio total, miométrio total, miométrio interno, diâmetro das glândulas normais e altura do epitélio glandular foram significantes, comparando cadelas nulíparas com as multíparas e/ou tratadas, com exceção para as espessuras do miométrio externo e estrato vascular. Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que os dados numéricos confirmam que (1) o uso de anticoncepcionais e sucessivas gestações afetam a estrutura uterina em seu total; (2) o miométrio externo e estrato vascular foram as regiões que menos sofreram alterações comparando-se os 3 grupos; (3) as variações morfológicas ocorreram com a mesma intensidade no endométrio e miométrio totais para as cadelas tratadas e multíparas, e (4) a presença de glândulas endometriais dilatadas foi o diferencial encontrado nas cadelas tratadas, pois as mesmas estavam ausentes nas multíparas e nulíparas.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)