951 resultados para Normative authority
Resumo:
RESUMO - A presente investigação procura descrever e compreender como a estratégia influencia a liderança e como esta por sua vez interage nos processos de inovação e mudança, em organizações de saúde. Desconhecem-se estudos anteriores, em Portugal, sobre este problema de investigação e da respectiva problemática teórica. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo que envolveu 5 organizações de saúde, 4 portuguesas e 1 espanhola, 4 hospitais (dois privados e uma unidade local de saúde). Utilizou-se uma abordagem mista de investigação (qualitativa e quantitativa), que permitiu compreender, através do estudo de caso, como se articulam a estratégia, a liderança e a inovação nessas cinco organizações de saúde. Os resultados do estudo empírico foram provenientes da recolha de dados efectuada através de observação directa e estruturada, entrevistas com actores-chave, documentos em suporte de papel e digital, e ainda inquérito por questionário de auto-resposta a uma amostra (n=165) de actores do line e do staff (Administradores, Directores de Serviço/Departamento, Enfermeiros Chefe e Técnicos Coordenadores) das cinco organizações de saúde. Tanto o modelo de Miles & Snow (estratégia organizacional), como o modelo dos valores contrastantes de Quinn (cultura organizacional e liderança), devidamente adaptados, mostram-se heurísticos e provam poder aplicar-se às organizações de saúde, apesar a sua complexidade e especificidade. Tanto as organizações do sector público como do sector privado e organizações públicas concessionadas (parcerias público privadas) podem ser acompanhadas e monitorizadas nos seus processos de inovação e mudança, associados aos tipos de cultura, liderança ou estratégia organizacionais adoptadas. As organizações de saúde coabitam num continuum, onde o ambiente (quer interno quer externo) e o tempo são factores decisivos que condicionam a estratégia a adoptar. Também aqui, em função da realidade dinâmica e complexa onde a organização se move, não há tipologias puras. Há, sim, uma grande plasticidade e flexibilidade organizacionais. Quanto aos líderes, exercem habitualmente a autoridade formal, pela via da circular normativa. Não são pares (nem primi inter pares), colocam-se por vezes numa posição de superioridade, quando o mais adequado seria a relação de parceria, cooperação e procura de consensos, com todos os colaboradores, afim de serem eles os verdadeiros protagonistas e facilitadores da mudança e das inovações. Como factores facilitadores da inovação e da mudança, encontrámos nas organizações de saúde estudadas o seguinte: facilidade de aprender; visão/missão adequadas; ausência de medo de falhar; e como factores inibidores: falta de articulação entre serviços/departamentos; estrutura organizacional (no sector público muito verticalizada e no sector privado mais horizontalizada); resistência à mudança; falta de tempo; falha no tempo de reacção (o tempo útil para a tomada de decisão é, por vezes, ultrapassado). --------ABSTRACT - The present research seeks to describe and understand how strategy influences leadership and how this in turn interacts in the process of innovation and change in health organizations. Previous studies on these topics are unknown in Portugal, about this research problem and its theoretical problem. This is an exploratory and descriptive study that involved 5 health organizations, 4 Portuguese and 1 Spanish. We used a mixed approach of research (qualitative and quantitative), which enabled us to understand, through case study, how strategy and leadership were articulated with innovation in these five health organizations. The results of the empirical study came from data collection through direct observation, interviews with key actors, documents and survey questionnaire answered by 165 participants of line and staff (Administrators, Medical Directors of Service /Department, Head Nurses and Technical Coordinators) of the five health organizations. Despite their complexity and specificity, both the model of Miles & Snow (organizational strategy) and the model of the Competing Values Framework of Quinn (organizational culture and leadership), suitably adapted, have proven heuristic power and able to be apply to healthcare organizations. Both public sector organizations, private and public organizations licensed (public-private partnerships) can be tracked and monitored in their processes of innovation and change in order to understand its kind of culture, leadership or organizational strategy adopted. Health organizations coexist in a continuum, where the environment (internal and external) and time are key factors which determine the strategy to adopt. Here too depending on the dynamic and complex reality where the organization moves, there are no pure types. There is indeed a great organizational plasticity and flexibility. Leaders usually carry the formal authority by circular normative. They are not pairs (or primi inter pares). Instead they are, sometimes, in a position of superiority, when the best thing is partnership, collaboration, cooperation, building consensus and cooperation with all stakeholders, in order that they are the real protagonists and facilitators of change and innovation. As factors that facilitate innovation and change, we found in health organizations studied, the following: ease of learning; vision / mission appropriate; absence of fear of failure, and as inhibiting factors: lack of coordination between agencies / departments; organizational structure (in the public sector it is too vertical and in the private sector it is more horizontal); resistance to change; lack of time and failure in the reaction time (the time for decision making is sometimes exceeded).
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A Work Project, presented as part of the requirements for the Award of a Masters Degree in Management from the NOVA – School of Business and Economics
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A Work Project, presented as part of the requirements for the Award of a Masters Degree in Economics from the NOVA – School of Business and Economics
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International Journal of Architectural Heritage, 8: 185–212, 2014
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v.1 (1875)
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v.2 (1879)
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v.3 (1882)
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v.4 (1885)
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v.5 (1890)
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v.6 (1894)
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v.7 (1897)
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La investigación busca responder cómo experimentan, se representan y caracterizan grupos juveniles en situación de vulnerabilidad social de la ciudad de Córdoba, la autoridad en la escuela media considerada en tres actores institucionales claves: docentes, preceptores y directores. Se propone indagar acerca de la autoridad desde dos dimensiones: las representaciones juveniles de la autoridad pedagógica (ligada al desempeño de los profesores) y la autoridad en términos de límites que reconocen en los directivos y preceptores vinculándola con el espacio institucional de la escuela. Objetivos Explorar las relaciones con la autoridad escolar vivenciadas en su tránsito por la escuela secundaria por jóvenes en condiciones de vulnerabilidad social de la ciudad de Córdoba. Indagar como vivencian los jóvenes las leyes y normativas escolares atendiendo a la cercanía o distancia con las prácticas que ellos ponen en juego en el seno de sus grupos de referencia. Identificar desde las voces de adolescentes de sectores populares los problemas de convivencia escolar más frecuentes, apuntando a reconocer qué posiciones advierten ante tales situaciones en los adultos que se desempeñan en diferentes roles en la escuela. Explorar en las interacciones y conflictos que se plantean en sus relaciones con docentes, directivos y preceptores. Conocer las valoraciones que los jóvenes efectúan sobre las estrategias de autoridad puestas en juego por profesores (vinculándolas con el desempeño cotidiano en sus asignaturas), preceptores y directivos. Materiales y métodos: Se seguirán dos etapas: a) Realización de grupos focales con adolescentes de 15-17 en situación de vulnerabilidad social que asisten a la escuela media. Se prevé la utilización de muestras intencionales. b) Aplicación de un cuestionario estandarizado a jóvenes de escuelas secundarias en situación de vulnerabilidad. Las preguntas del cuestionario serán elaboradas en forma de escalas de tipo Likert construidas a partir de la información obtenida en la primera etapa Resultados: La investigación producirá conocimientos acerca de: - formas de legitimación de la autoridad escolar por parte de jóvenes socialmente vulnerables - características de la autoridad escolar en docentes, preceptores y directores - modelos institucionales de autoridad escolar Importancia: La significatividad de los resultados se vincula con el marco de las discusiones que se vienen desarrollando en torno a las transformaciones de la educación secundaria, dentro de las cuales la recreación del vínculo docente-alumno y la redefinición de los marcos de autoridad institucionales resultan sustantivos de cara a la mejora. Pertinencia: El trabajo ayudará a identificar núcleos críticos ligados con la gestión de convivencia y de la autoridad escolar, lo que servirá para identificar aspectos de los formatos institucionales que deberían ser revisados y aquellos que podrían ser objeto de afianzamiento y multiplicación.
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v.1 pt.1