996 resultados para Natural capital
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A Amazônia Brasileira encontra-se em uma posição privilegiada no cenário de escassez da água, pois a bacia Amazônica apresenta alto índice de pluviosidade e detém a maior rede hidrográfica do planeta (6.925.000 km2), da qual cerca de 63% está localizada no Brasil. Todavia, a qualidade dos recursos hídricos encontra-se ameaçada, uma vez que, desde a construção da BR-010, a rodovia Belém- Brasília, em 1958, iniciou-se um processo de ocupação acelerada da Amazônia Oriental, que tem promovido profundas mudanças na paisagem por meio do intenso desmatamento relacionado às atividades madeireiras e agropecuárias. Desse modo, considerando as significativas diferenças no uso dos recursos hídricos e os impactos ambientais sobre os mesmos, por diferentes agentes sociais, especialmente os atores envolvidos nos setores da pecuária e da agricultura de grãos na Amazônia Oriental. Pretendeu-se identificar e avaliar os fatores condicionantes que influenciam no comportamento de produtores rurais atuantes nas bacias dos igarapés Cinqüenta e Quatro e Sete, em Paragominas (PA). Nesse contexto, procurou-se verificar se esses atores utilizam técnicas agropecuárias apropriadas nos sistemas de produção adotados, incluindo o manejo do solo, e se possuem alguma preocupação pró-ativa na conservação dos igarapés amazônicos que drenam suas propriedades, e em particular na manutenção da qualidade dessas águas. Dados secundários de qualidade da água e da dinâmica do uso da terra dessas bacias embasaram o presente trabalho, tendo sido relacionados com as práticas agropecuárias e o manejo do solo adotados pelas propriedades rurais estudadas. Foram identificados alguns fatores condicionantes que influenciam no manejo praticado nas propriedades rurais, determinando as mudanças de uso da terra e de cobertura vegetal na s bacias avaliadas, e que resultam em impactos diferenciados sobre a qualidade da água nos cursos d’água. Esses fatores condicionantes são: (1) a ocupação da terra e padrões de manejo da propriedade rural adotado pelos diferentes agentes sociais atuantes nas bacias; (2) o descumprimento da legislação ambiental que institui uma política de preservação dos recursos naturais, sobretudo, dos recursos hídricos; (3) os interesses econômicos, que priorizam produtividade e lucratividade imediata, em detrimento da sustentabilidade do capital natural água; e (4) as tecnologias agropecuárias ditas conservacionistas, que não estimulam uma visão integrada entre os diferentes componentes da paisagem, desconsiderando impactos sobre os recursos hídricos. Conclui-se, desse modo, que a qualidade da água nas bacias do Igarapé Cinqüenta e Quatro e do Igarapé do Sete está comprometida, principalmente, pelas práticas agropecuárias e manejo das propriedades adotadas pelos produtores. Dentre os fatores identificados, destaca-se que a adoção ou não adoção das técnicas conservacionistas, quando não acopladas a uma visão integrada dos componentes ambientais, teve pouca influência sobre a preservação dos recursos hídricos nas bacias analisadas, assim como , de maneira geral, áreas de preservação permanente não são respeitadas. A conseqüência observada, sob a ótica da legislação brasileira, é o comprometimento do uso múltiplo da água nas bacias estudadas.
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Tendo em vista a ação do Estado na Amazônia, na esfera do governo federal e estadual, este artigo analisa se as políticas de ordenamento territorial podem gerar eficácia social e melhor uso do capital natural, considerando as dinâmicas socioeconômicas em curso. No plano empírico, a pesquisa que deu origem a este trabalho foi realizada na região atravessada pela BR-163, rodovia Cuiabá-Santarém, no Estado do Pará. A realidade social é composta de uma diversidade de lógicas e de racionalidades que determinam as práticas sociais. É nessa perspectiva que se examina a ação do Estado e suas políticas, fundiárias e de ordenamento territorial, como contraponto à dinâmica predatória de expansão da fronteira e do desmatamento, entendendo-se que a racionalidade dos atores e suas motivações, individuais e coletivas, são importantes na definição das estratégias socioespaciais do Estado.
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Modern food production is a complex, globalized system in which what we eat and how it is produced are increasingly disconnected. This thesis examines some of the ways in which global trade has changed the mix of inputs to food and feed, and how this affects food security and our perceptions of sustainability. One useful indicator of the ecological impact of trade in food and feed products is the Appropriated Ecosystem Areas (ArEAs), which estimates the terrestrial and aquatic areas needed to produce all the inputs to particular products. The method is introduced in Paper I and used to calculate and track changes in imported subsidies to Swedish agriculture over the period 1962-1994. In 1994, Swedish consumers needed agricultural areas outside their national borders to satisfy more than a third of their food consumption needs. The method is then applied to Swedish meat production in Paper II to show that the term “Made in Sweden” is often a misnomer. In 1999, almost 80% of manufactured feed for Swedish pigs, cattle and chickens was dependent on imported inputs, mainly from Europe, Southeast Asia and South America. Paper III examines ecosystem subsidies to intensive aquaculture in two nations: shrimp production in Thailand and salmon production in Norway. In both countries, aquaculture was shown to rely increasingly on imported subsidies. The rapid expansion of aquaculture turned these countries from fishmeal net exporters to fishmeal net importers, increasingly using inputs from the Southeastern Pacific Ocean. As the examined agricultural and aquacultural production systems became globalized, levels of dependence on other nations’ ecosystems, the number of external supply sources, and the distance to these sources steadily increased. Dependence on other nations is not problematic, as long as we are able to acknowledge these links and sustainably manage resources both at home and abroad. However, ecosystem subsidies are seldom recognized or made explicit in national policy or economic accounts. Economic systems are generally not designed to receive feedbacks when the status of remote ecosystems changes, much less to respond in an ecologically sensitive manner. Papers IV and V discuss the problem of “masking” of the true environmental costs of production for trade. One of our conclusions is that, while the ArEAs approach is a useful tool for illuminating environmentally-based subsidies in the policy arena, it does not reflect all of the costs. Current agricultural and aquacultural production methods have generated substantial increases in production levels, but if policy continues to support the focus on yield and production increases alone, taking the work of ecosystems for granted, vulnerability can result. Thus, a challenge is to develop a set of complementary tools that can be used in economic accounting at national and international scales that address ecosystem support and performance. We conclude that future resilience in food production systems will require more explicit links between consumers and the work of supporting ecosystems, locally and in other regions of the world, and that food security planning will require active management of the capacity of all involved ecosystems to sustain food production.
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This article analyses the impacts of four different bio-enterprise initiatives on agro-pastoral livelihoods and on improved natural resources management (NRM) in the drylands of Kenya. In this way it contributes to an area of rural development that is gaining increasing interest, but still has little empirical evidence. Data were collected through interviews, focus group discussions, informal discussions and the study of reports. One of the key findings of this article is that diversification into enterprises requires cooperation among the stakeholders with their varying experiences in development, NRM and business development. In addition to initial investments, such enterprises need sustained financial, as well as other support like capacity development to survive the market introduction phase. For such enterprises to defend their market niches, the quantity and quality of the product are critical. In addition to support in human, financial, social, physical and natural capital, mentoring is another crucial factor for success.
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Despite various research activities in the last decades across the world, many challenges remain to integrate the concept of ecosystem services (ESS) in decision-making, and a coherent approach to assess and value ESS is still lacking. There are a lot of different – often context-specific – ESS frameworks with their own definitions and understanding of terms. Based on a thorough review, the EU FP7 project RECARE (www.recare-project.eu) suggests an adapted framework for ecosystem services related to soils that can be used for practical application in preventing and remediating degradation of soils in Europe. This lays the foundation for the development and selection of appropriate methods to measure, evaluate, communicate and negotiate the services we obtain from soils with stakeholders in order to improve land management. Similar to many ESS frameworks, the RECARE framework distinguishes between an ecosystem and human well-being part. As the RECARE project is focused on soil threats, this is the starting point on the ecosystem part of the framework. Soil threats affect natural capital, such as soil, water, vegetation, air and animals, and are in turn influenced by those. Within the natural capital, the RECARE framework focuses especially on soil and its properties, classified in inherent and manageable properties. The natural capital then enables and underpins soil processes, while at the same time being affected by those. Soil processes, finally, are the ecosystem’s capacity to provide services, thus they support the provision of soil functions and ESS. ESS may be utilized to produce benefits for individuals and human society. Those benefits are explicitly or implicitly valued by individuals and human society. The values placed on those benefits influence policy and decision-making and thus lead to a societal response. Individual (e.g. farmers’) and societal decision making and policy determine land management and other (human) driving forces, which in turn affect soil threats and natural capital. In order to improve ESS with Sustainable Land Management (SLM) – i.e. measures aimed to prevent or remediate soil threats, the services identified in the framework need to be “manageable” (modifiable) for the stakeholders. To this end, effects of soil threats and prevention / remediation measures are captured by key soil properties as well as through bio-physical (e.g. reduced soil loss), socio-economic (e.g. reduced workload) and socio-cultural (e.g. aesthetics) impact indicators. In order to use such indicators in RECARE, it should be possible to associate the changes in soil processes to impacts of prevention / remediation measures (SLM). This requires the indicators to be sensitive enough to small changes, but still sufficiently robust to provide evidence of the change and attribute it to SLM.
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El artículo analiza las principales características del modelo tecnológico del agronegocio en la Argentina, discute sus principales problemas y propone una reflexión que enmarque la problemática en contextos económicos y políticos más amplios. Esta tecnología es descripta como technological fix y se presentan tres atributos principales: instantaneidad, transitoriedad y recurrencia. La supuesta eficiencia del modelo productivo ocurre a expensas de la dilapidación del capital natural y de los costos que internalizan otros actores sociales, ya sea vía acumulación por desposesión o a través de la socialización y del diferimiento temporal de sus externalidades negativas. Su fortaleza radica en que su poder trasciende largamente la esfera tecnológica. Poner en dudas al actual modelo implica no sólo cuestionar a su cabeza visible (i.e., el agronegocio), sino también objetar a las instituciones (científicas, educativas, legales y administrativas) y a las estructuras políticas que lo sostienen. Finalmente, el artículo discute algunas alternativas y propone desarrollar una agronomía política para Latinoamérica.
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El trabajo analiza la expansión del monocultivo extractivista en Costa Rica y la Argentina en detrimento del capital natural y las poblaciones campesinas. La metodología incluyó entrevistas realizadas a campo en ambos países y consultas a fuentes documentales, periodísticas y bibliográficas. Se concluye que los conflictos ecosociales son provocados por la ausencia de un ordenamiento territorial, la escasa fiscalización estatal en materia ambiental y la alianza de los gobiernos con el capital concentrado. En este contexto, también se evidencian estrategias de resistencia de los campesinos que luchan por la justicia ambiental y la concreción de una institucionalidad socioambiental acorde con sus intereses
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El artículo analiza las principales características del modelo tecnológico del agronegocio en la Argentina, discute sus principales problemas y propone una reflexión que enmarque la problemática en contextos económicos y políticos más amplios. Esta tecnología es descripta como technological fix y se presentan tres atributos principales: instantaneidad, transitoriedad y recurrencia. La supuesta eficiencia del modelo productivo ocurre a expensas de la dilapidación del capital natural y de los costos que internalizan otros actores sociales, ya sea vía acumulación por desposesión o a través de la socialización y del diferimiento temporal de sus externalidades negativas. Su fortaleza radica en que su poder trasciende largamente la esfera tecnológica. Poner en dudas al actual modelo implica no sólo cuestionar a su cabeza visible (i.e., el agronegocio), sino también objetar a las instituciones (científicas, educativas, legales y administrativas) y a las estructuras políticas que lo sostienen. Finalmente, el artículo discute algunas alternativas y propone desarrollar una agronomía política para Latinoamérica.
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El artículo analiza las principales características del modelo tecnológico del agronegocio en la Argentina, discute sus principales problemas y propone una reflexión que enmarque la problemática en contextos económicos y políticos más amplios. Esta tecnología es descripta como technological fix y se presentan tres atributos principales: instantaneidad, transitoriedad y recurrencia. La supuesta eficiencia del modelo productivo ocurre a expensas de la dilapidación del capital natural y de los costos que internalizan otros actores sociales, ya sea vía acumulación por desposesión o a través de la socialización y del diferimiento temporal de sus externalidades negativas. Su fortaleza radica en que su poder trasciende largamente la esfera tecnológica. Poner en dudas al actual modelo implica no sólo cuestionar a su cabeza visible (i.e., el agronegocio), sino también objetar a las instituciones (científicas, educativas, legales y administrativas) y a las estructuras políticas que lo sostienen. Finalmente, el artículo discute algunas alternativas y propone desarrollar una agronomía política para Latinoamérica.
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El trabajo analiza la expansión del monocultivo extractivista en Costa Rica y la Argentina en detrimento del capital natural y las poblaciones campesinas. La metodología incluyó entrevistas realizadas a campo en ambos países y consultas a fuentes documentales, periodísticas y bibliográficas. Se concluye que los conflictos ecosociales son provocados por la ausencia de un ordenamiento territorial, la escasa fiscalización estatal en materia ambiental y la alianza de los gobiernos con el capital concentrado. En este contexto, también se evidencian estrategias de resistencia de los campesinos que luchan por la justicia ambiental y la concreción de una institucionalidad socioambiental acorde con sus intereses
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El artículo analiza las principales características del modelo tecnológico del agronegocio en la Argentina, discute sus principales problemas y propone una reflexión que enmarque la problemática en contextos económicos y políticos más amplios. Esta tecnología es descripta como technological fix y se presentan tres atributos principales: instantaneidad, transitoriedad y recurrencia. La supuesta eficiencia del modelo productivo ocurre a expensas de la dilapidación del capital natural y de los costos que internalizan otros actores sociales, ya sea vía acumulación por desposesión o a través de la socialización y del diferimiento temporal de sus externalidades negativas. Su fortaleza radica en que su poder trasciende largamente la esfera tecnológica. Poner en dudas al actual modelo implica no sólo cuestionar a su cabeza visible (i.e., el agronegocio), sino también objetar a las instituciones (científicas, educativas, legales y administrativas) y a las estructuras políticas que lo sostienen. Finalmente, el artículo discute algunas alternativas y propone desarrollar una agronomía política para Latinoamérica.
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El trabajo analiza la expansión del monocultivo extractivista en Costa Rica y la Argentina en detrimento del capital natural y las poblaciones campesinas. La metodología incluyó entrevistas realizadas a campo en ambos países y consultas a fuentes documentales, periodísticas y bibliográficas. Se concluye que los conflictos ecosociales son provocados por la ausencia de un ordenamiento territorial, la escasa fiscalización estatal en materia ambiental y la alianza de los gobiernos con el capital concentrado. En este contexto, también se evidencian estrategias de resistencia de los campesinos que luchan por la justicia ambiental y la concreción de una institucionalidad socioambiental acorde con sus intereses
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The rapid growth of China's economy has brought about huge losses of natural capital in the form of natural resource depletion and damages from carbon emissions. This paper recalculates value added, capital formation, capital stock, and related multifactor productivity in China's industrial sectors by further developing the genuine savings method of the World Bank. The sector-level natural capital loss was calculated using China's official input–output table and their extensions for tracing final consumers. The capital output elasticity in the productivity estimation was adjusted based on these tables. The results show that although the loss of natural capital in China's industrial sectors in terms of value added has slowed, the impacts on their productivity during the past decades is still quite clear.