35 resultados para Musicalidade
Resumo:
Relatório de Estágio Profissional apresentado à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ensino de Música, variante de Instrumento e Música de Conjunto.
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Dar a ver Sertão e Sevilha: matizes hispânicas na poética cabralina is a study on the lyric reading possibilities of Cabralian poetry, from the work of the poet from Pernambuco, that shows the intercultural dialogue and the Spanish poetical approach absorbed by João Cabral de Melo Neto during his Andalusian experience. Hispanic interfaces incorporated by the Cabralian poetry through literature or through the direct contact with the culture are registered on the 133 poems that have Spain as theme, in which we can see the matrix of Hispanic tradition, rich in its diversity, was the preponderant element for the poet João Cabral to discover the core of his lyric backwards. From Hispanic corpus, it will be explored the aesthetical assimilation of Spanish poetry in the work of João Cabral de Melo Neto, with the objective of demystifying the issues of lyrical dullness and anti musicality on Cabralian poetics in which, from the appropriation of Hispanic elements investigated as a signal of lyrics and musicality, originates a reading unattached from the constructivist signal, tessitura evidenced by the critic Antonio Candido since the origin of JCMN poetry with the poem Pedra do sono (1942). The mentioned aesthetics was adopted later on by the literary critics that named it as “brain poetry” for its hermetical configuration, tessitura of rigor, concreteness of language and stiff metrics. The results obtained from this study aim to induce a reading that favors the lyrical acoustic of the Cabralian poetry in the effort to ease the aspects of the arid construction.
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Ce travail a comme point de départ l’oeuvre Les lauriers sont coupés, de l’écrivain Edouard Dujardin. Le livre, écrit en 1887, n’est devenu connu qu’en 1924, lorsque James Joyce a déclaré s’inspirer de cette œuvre pour écrire le monologue de Molly Bloom, personnage d’Ulysse, en utilisant une technique nommée monologue intérieur, qu’aucun écrivain n’avait jusqu’alors utilisée. Dujardin s’est proposé d’écrire un livre où le personnage dévoile sa pensée avant même de subir une quelconque censure. Ecrit à la fin du siècle, Les lauriers sont coupés présente des caractéristiques du symbolisme: la synesthésie, la musicalité, le jeu de mots et la subtitution du sentiment, propre aux romantiques, par les sens. Pour une génération d’écrivains ayant vécu à Paris à la fin du siècle, la métaphore est remplacée par la métonymie. Dans ce sens, notre auteur se trouve inséré dans son temps, c’est-à-dire, à la fin du XIXe siècle, subissant l’influence de Mallarmé et de Wagner dans l’écriture de son oeuvre. A Canção dos Loureiros, titre de la traduction en portugais d’Élide Valarini (1989), de l’oeuvre Les lauriers sont coupés, a été analysée, en essayant à la fois d’identifier les éléments du Symbolisme et de montrer que l’auteur, en écrivant cette œuvre, suppose que le lecteur, partage la pensée du personnage principal en employant la technique du monologue intérieur. Outre cette analyse, nous faisons la traduction en portugais d’un essai de Dujardin, qui n’avait pas été traduit jusqu’à présent et où il a pu lui-même revoir son œuvre et où il explique comment il a eu l’idée de travailler la technique adoptée ainsi que la réception de cette œuvre auprès de ses contemporains.
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Gostei muito deste livro de Maria de Fátima Santos (que já recebera uma menção honrosa no Prémio Literário João Gaspar Simões). É daqueles livros que lemos e não sabemos se é prosa ou poesia, de tão bonito que é. Bonito… talvez não seja este o adjetivo que se esperaria para classificar o conteúdo literário de um livro, mas é o que não me sai da cabeça. Não é que a história seja bonitinha ou as personagens exaltem em beleza. Não é isso. Nem quer dizer que não haja violência, mortes, traições. Que as há. Mas existe nele um tom, uma musicalidade, uma calma (ajudada por uma pontuação onde a exclamação está ausente) que dão harmonia a um conjunto de vozes que se vão fazendo ouvir através de um narrador peculiar. Mas já lá vamos. Vou primeiro apresentar a autora, que para alguns pode ser menos conhecida. Maria de Fátima Marques Correia Santos nasceu em Lagos, em 1948, e aposentou-se como professora de Física e Química. Talvez tenha sido essa condição que lhe tem dado tempo – e predisposição – para escrever e pintar. Tem publicado poemas e contos, quer no seu blogue, quer em livro (foi também vencedora de um dos cinco prémios Novos Talentos FNAC Literatura 2012). Quanto ao que desenha e pinta (a que chama «o gosto pelo traço desenhado e pelas tintas»), pode ser visto num dos seus blogues, Intimarte (http://intimarte.blogspot. pt/). Só mais um abraço é o seu primeiro romance. Mas não parece nada, pois não padece de maleita de principiante, que procura mostrar tudo quanto sabe. Antes pelo contrário: é uma escrita muito contida, onde as emoções, os sentimentos e as ações ficam-se pela esfera do não-dito e do subentendido.
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A vitalidade da Música na criação do Modernismo impõe-se no diálogo que estabelece com a Literatura e a Pintura. A Música é a arte que desperta no ser humano as emoções mais profundas, ecos e ressonâncias da alma. É uma arte da vibração e do rigor da medida, abstrata, liberta das contingências da imitação. A partir do fim do século XIX ela vai à procura de novos caminhos, muitos músicos entram em rutura com a linguagem harmónica tradicional, à procura de novas expressividades. Este processo de busca e de vanguarda da Música marca as diferentes correntes pictóricas: como temática visível, na globalidade; e como fragmentação do tempo e estruturação vibrante da forma e da cor, em Amadeu e nos artistas que sentem a pintura como um caminho interior. Perceber os sons e as vibrações dessa musicalidade dá-nos a evolução e a profundidade do percurso da obra plástica de Amadeo.