411 resultados para Morcegos neotropicais
Resumo:
Acanthodoxus Martins & Monné, 1974, Cleodoxus Thomson, 1864 and Lathroeus Thomson, 1864 are studied. Cleodoxus lineaticollis Gounelle, 1910 is transferred to Baryssinus Bates, 1864. A key to the genera is added.
Resumo:
New species described from Brazil: Curuapira tuberosa (Espírito Santo); Stereomerus maculatus (Bahia); Gyrpanetes oryba (Espírito Santo); Desmiphora (D.) santossilvai (Pará); Desmiphora (D.) uniformis (Bahia). Icublabia gen. nov., type-species, I. multispinosa sp. nov. from Ecuador (Napo) are described. Curuapira exotica Martins & Galileo, 1998, originally described from Venezuela, is recorded from Brazil (Amazonas, Rondônia and Mato Grosso).
Resumo:
The external features of egg, larva and pupa of Dryas iulia alcionea (Cramer, 1779) are described and illustrated.
Resumo:
As estruturas externas do ovo, larva e pupa de Agraulis vanillae maculosa (Stichel, [1908]) são descritas e ilustradas, baseadas em microscopia óptica e eletrônica de varredura.
Resumo:
A influência da luz da lua no padrão de atividade de morcegos já foi documentada em algumas espécies. Geralmente os morcegos reagem ao aumento da iluminação reduzindo o uso de espaços abertos e restringindo a atividade de forrageio ou a duração do período de atividade. Para estabelecer a influência do ciclo lunar na eficiência de captura de morcegos, foi realizada uma análise com 28 noites de capturas no sudeste do Brasil. A taxa de captura e a riqueza de espécies apresentaram relação linear inversa com a porção iluminada pela lua. Das espécies mais freqüentemente capturadas, apenas duas apresentaram relação significativa e negativa com o aumento da iluminação pela lua. Maiores variações na riqueza de espécies foram observadas em morcegos catadores e nectarívoros. Os dias após a lua nova são os mais produtivos em relação a capturas e riqueza. A riqueza local não pode ser totalmente amostrada se a amostragem for restrita a qualquer período do ciclo lunar. Para estudar a comunidade de morcegos é mais apropriado realizar amostragem durante todo o ciclo lunar.
Resumo:
Brachiacantha Chevrolat in Dejean, 1837, Hinda Mulsant, 1850, Cyra Mulsant, 1850 e Tiphysa Mulsant, 1850 foram estudados e é fornecida uma chave para os gêneros. Cleothera loricata Mulsant, 1850 é designada espécie-tipo de Cyra. O lectótipo de Brachiacantha sellata é designado. Três novas combinações são feitas: Cyra loricata (Mulsant, 1850), Cyra scapulata (Mulsant, 1853) e Cyra turbata (Mulsant, 1850). Estão incluídas diagnoses e ilustrações dos caracteres.
Sinopse das espécies neotropicais do grupo brasiliensis do gênero Apenesia (Hymenoptera, Bethylidae)
Resumo:
São descritas e ilustradas Apenesia longa sp. nov., A. peccata sp. nov., A. magna sp. nov., A. permaxima sp. nov., A. perconcava sp. nov. e A. recta sp. nov. da região Neotropical. São adicionados dados novos de variações estruturais e distribuição geográfica de A. transversa Evans, 1963, A. spinipes Evans, 1969, A. tlahuicana Evans, 1963, A. triangula Azevedo & Batista, 2002, A. megaventris Azevedo & Batista, 2002, A. venezuelana Evans, 1963, A. acia Lanes & Azevedo, 2004 e A. ventosa Azevedo & Batista, 2002. Duas sinonímias novas são propostas: A. peruana Evans, 1963 como sinônimo junior de A. brasiliensis (Kieffer, 1910); A. subangulata Azevedo & Batista, 2002 como sinônimo junior de A. fulvicollis (Westwood, 1874), esta ultima considerada dentro ao grupo nitida. É fornecida uma chave de identificação para as espécies do grupo, baseada em machos.
Resumo:
Uma análise comparativa da riqueza de espécies de morcegos da Região Sul do Brasil é apresentada, assim como análises de similaridades entre estados. O estado do Paraná apresentou a maior riqueza de espécies de morcegos, com 64 espécies, seguido por Santa Catarina com 46 e pelo Rio Grande do Sul com 40. A família Phyllostomidae influencia fortemente este padrão de riqueza. As distribuições geográficas de Trachops cirrhosus (Spix, 1823), Artibeus cinereus (Gervais, 1851) e Thyroptera tricolor Spix, 1823 são ampliadas até o Paraná, estabelecendo um novo limite sul de distribuição dessas espécies e da família Thyropteridae. Além disso, Myotis dinellii Thomas, 1902 foi registrado pela primeira vez no Brasil, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, estabelecendo um novo limite leste para sua distribuição. Ainda, é ampliada a distribuição de Eptesicus taddeii Miranda, Bernardi & Passos, 2006 a partir de seu primeiro registro no estado do Rio Grande do Sul. Uma lista atualizada dos morcegos dos estados sul-brasileiros é apresentada bem como algumas adequações nomenclaturais. É enfatizada a importância do emprego de maiores esforços de campo para levantamentos da quiropterofauna, que assim podem contribuir para medidas de conservação embasadas em inventariamentos e coleções científicas representativas.
Resumo:
São descritas e ilustradas duas espécies: Apenesia quelata sp. nov. e A. trivisa sp. nov. São fornecidos registros geográficos novos e dados sobre variações morfoestruturais de A. membranaceus Lanes & Azevedo, 2004, A. paraensis Kieffer, 1910, A. quadrata Evans, 1963, A. serrulata Azevedo & Batista, 2002 e A. williamsi Evans, 1966. Duas espécies são sinonimizadas: A. laticeps Evans, 1963 como sinônimo júnior de A. quadrata Evans, 1963; A. truncaticeps (Kieffer, 1910) como sinônimo júnior de A. paraensis Kieffer, 1910. A fêmea de A. quadrata é descrita e ilustrada pela primeira vez. É fornecida chave de identificação para as espécies do grupo nitida, baseada em machos.
Resumo:
Streblidae e Nycteribiidae são encontradas exclusivamente em associação com morcegos. Este trabalho teve como objetivo investigar a diversidade de insetos ectoparasitas encontrados em morcegos da Reserva Biológica das Perobas, Estado do Paraná, Brasil. O trabalho foi realizado nos meses de maio, junho e agosto de 2008 e fevereiro, março e abril de 2009. Para a captura dos morcegos, foram utilizadas 32 redes-de-neblina, totalizando esforço de captura de 43.520m².h. A coleta de ectoparasitas foi feita manualmente ou com auxílio de pinça reta de ponta fina. Os espécimes foram conservados em álcool 70% e identificados com auxílio de microscópio estereoscópico. Os dados foram analisados por meio do estimador não paramétrico Bootstrap e estatística descritiva. As espécies de ectoparasitas identificadas foram: Aspidoptera falcata Wenzel, 1976, Megistopoda proxima (Séguy, 1926), Megistopoda aranea (Coquillett, 1899), Paratrichobius longicrus (Miranda Ribeiro, 1907), Trichobius tiptoni Wenzel, 1976 e Basilia quadrosae Graciolli & Moura, 2005. A curva de riqueza estimada indicou tendência à ocorrência de outras espécies de ectoparasitas na unidade de conservação, haja vista que não foi alcançada a assíntota horizontal. Os dados obtidos corroboram com os verificados em outras regiões do Brasil e contribuem com as informações sobre a diversidade do grupo no bioma Mata Atlântica do noroeste do Paraná.
Resumo:
O presente estudo teve por objetivo determinar o conteúdo calórico e fator de condição de uma espécie de peixe iliófaga e outra piscívora, na planície de inundação do alto rio Paraná, e suas possíveis diferenças sazonais e temporais. As espécies foram amostradas entre junho de 2010 e março de 2011 e, dos indivíduos que se apresentaram no estádio de desenvolvimento gonadal em repouso, extraíram-se músculos próximos à nadadeira dorsal, os quais foram enxaguados em água destilada, e secos a 60°C. Posteriormente, foram macerados e queimados em bomba calorimétrica. Em relação aos subsistemas, a densidade energética e o fator de condição apresentaram diferenças significativas apenas para Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1837), com os maiores valores constatados no subsistema Ivinhema para as duas análises. Nas análises por tipo de ambiente não foram encontradas diferenças significativas para nenhuma das espécies, tanto para densidade energética, quanto para fator de condição. Em relação ao ciclo hidrológico, foram registradas diferenças significativas para a densidade energética e fator de condição de Pseudoplatystoma corruscans (Spix & Agassiz, 1829), com os maiores valores para o mês de setembro e março, respectivamente. Apesar das análises para Prochilodus lineatus não terem apresentado diferenças significativas, constataram-se os maiores valores de densidade energética e fator de condição para o mês de junho, indicando a possível influência do ciclo hidrológico no período reprodutivo das referidas espécies. Assim, conclui-se que a densidade energética e o fator de condição dos peixes podem sofrer variações sazonais e temporais, de acordo com o ambiente analisado e o ciclo hidrológico.
Resumo:
A estrutura do ambiente é um importante fator que influencia a distribuição das comunidades. Neste sentido, ambientes fisicamente mais complexos sustentam maior riqueza de espécies que aqueles mais simples. Este estudo teve por objetivo avaliar a influência da heterogeneidade ambiental sobre os atributos da comunidade de Chironomidae, determinando a distribuição espacial do grupo em diferentes lagoas da planície de inundação do alto rio Paraná. As coletas foram realizadas trimestralmente de março a dezembro de 2011, em seis ambientes (três lagoas com conexão e três lagoas sem conexão ao rio principal). A heterogeneidade das lagoas foi determinada pelo Escore Ambiental, o qual foi calculado através da soma das características físicas, químicas e biológicas das lagoas. As correlações entre o Escore Ambiental das lagoas com a riqueza, densidade e a diversidade de larvas de Chironomidae foram significativas. Tais resultados sugerem que as lagoas com maior Escore Ambiental ou maior heterogeneidade são mais propícias à suportar um número mais elevado de indivíduos e de táxons.
Resumo:
Fica assinalada a infecção natural dos Phyllostomideos Lonchoglossa ecaudata e Carollia perspicillata no Estado de Minas Gerais e na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, por um Schizotrypanum. 2) em ambos os morcegos as formas de tripanosoma apresentam morfologia idêntica, caracterisada principalmente por suas pequenas dimensões (15µ) e pelo núcleo localisado muito próximo ao extremo anterior do corpo. 3) Tais características morfológicas são muito visinhas, sinão idênticas, ás do Schizotrypanum vespertilionis (Battaglia), e distinguem o parasito em estudo do Schizotrypanum cruzi humano, de um Schizotrypanum do morcego Carollia perspicillata da Venezuela (= T. phyllostomae Cartaya?) e do Schizotrypanum do morcego Phyllostomus hastatus do Brasil. 4) Em córtes de coração de Lonchoglossa ecaudata foram encontrados parasitos com a morfologia de leishmania. 5) Xenodiagnosticos realisados com Panstrongylus megistus, Triatoma infestans e Rhodnius prolixus, em morcegos com tripanosomas no sangue ao exame a fresco, resultaram negativos. 6) Em amplas as espécies de morcegos, no Rio de Janeiro, foi encontrado tambem um grande tripanosoma do grupo megadermae, parecido com o Trypanosoma heybergi Rodhain do morcego africano Nycteris hispidus. Em C. perspicillata da mesma cidade foi verificada tambem a infecção pela Bartonella rocha-limai Faria & Pinto, e tambem a presença de microfilarias no sangue. No rim de C. perspicillata de B. Constant encontramos fórmas esquisogonicas de um protozoário.