135 resultados para Molossops neglectus


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A doença de Chagas aguda (DCA) é endêmica na Amazônia Brasileira sendo a via oral a principal forma de transmissão com surtos familiares ou multifamiliares. Esta via independe da colonização de triatomíneos no domicílio e a ocorrência é regular com média de 100 casos/ano e 5% de óbitos. Apresenta distribuição espaço-temporal bem definida, colocando a enfermidade como emergência de importância em saúde pública nos estados do Pará, Amapá e Amazonas. A presença de mamíferos e triatomíneos silvestres, infectados naturalmente com o c e habitando distintos ecótopos terrestres e arbóreos, mantém um intenso ciclo enzoótico em toda a Amazônia. Perfis moleculares de linhagens de T. cruzi na região estão associados a hospedeiros mamíferos (incluindo o homem), triatomíneos, ecótopos e manifestações clínicas. Foram estudados quatro surtos de DCA ocorridos nos Municípios de Barcarena, Belém e Cachoeira do Arari no Estado do Pará e em Santana, no Estado do Amapá e abordados os aspectos epidemiológicos (parasitológico e sorológico manifestações clínicas, reservatórios e triatomíneos silvestres associados aos surtos). Foi investigado também em São Luís, Estado do Maranhão, o ciclo domiciliar e silvestre do T. cruzi, porém sem a ocorrência de casos de DCA. O estudo incluiu também a genotipagem molecular de T. cruzi pelo gene de mini-exon dos isolados (homem, mamíferos e triatomíneos silvestres) associados aos diferentes ciclos de transmissão. O diagnóstico parasitológico foi confirmado em 63 pacientes com a seguinte sensibilidade nos testes aplicados: 41,3% (26/63) pela gota espessa; 58,7% (37/63) no QBC; 79,4% (50/63) no xenodiagnóstico e 61,9% (39/63) na hemocultura. A sorologia de 2648 pessoas por hemaglutinação indireta (HAI) foi de 3,05% (81/2648) e imunofluorescência indireta IFI apresentaram respectivamente resultados de e 2,49% (66/2648) para IgG e 2,37 (63/2648) para IgM. Os resultados em São Luís foram todos negativos. Foram capturados 24 mamíferos, 13 Didelphis marsupialis, 1 Marmosa cinerea, 5 Philander opossum, 3 Metachirus nudicaudatus, 1 Oryzomys macconnelli, 1 Oecomys bicolor e 433 R. rattus. A taxa de infecção para T. cruzi foi de 7,14% (29/404). Um total de 3279 triatomíneos foi capturado sendo: Triatoma rubrofasciata (n=3008), com taxa de infecção (TI) de 30.46%, (39/128), Rhodnius robustus (n=137), com TI de 76% (79/104), R. pictipes (n=94), TI de 56,9% (49/86%), E. mucronatus (n=6) e P. geniculatus (n=12) com TI de 50% e as demais espécies sem infecção R. neglectus (n=5) e P. lignarius (n=6). As palmeiras foram os principais ecótopos dos triatomíneos silvestres. O urucurizeiro (S. martiana) apresentava infestação de 47,41% (101/213) dos triatomíneos; o “inajazeiro” (Maximiliana regia) 35,21% (75/213); o “babaçueiro” (Orbgnya. speciosa) 5,16% (11/213); o “dendezeiro” (Eleas melanoccoca) 1,87% (4/213) e a “bacabeira” (Oenocarpus bacaba) 10,32% (22/213). Para a genotipagem foram obtidos 46 isolados de tripanossomas de origem humana, 31 isolamentos de mamíferos silvestres e 74 amostras de triatomíneos. Todos os isolados foram caracterizados como da linhagem TcI de T. cruzi. Todos os casos humanos no Pará foram caracterizados como positivos por exame parasitológico. Nem todos os casos de Santana, Amapá, apresentaram casos parasitológicos positivos, pela demora do diagnóstico, mesmo assim estes foram definidos como DCA. Exames como xenodiagnóstico, hemocultura e o QBC® foram mais sensíveis do que a gota espessa. A sorologia por HAI e IFI (IgG e IgM) tiveram excelente sensibilidade para detectar os casos agudos em tempos distintos de infecção. O achado de mamíferos (D. marsupilais) e triatomíneos silvestres (R. pictipes e P. geniculatus) infectados com consideráveis taxas de infecção para T. cruzi no entorno das residências dos pacientes sustentam a importância destes hospedeiros associados à transmissão da DCA. Apesar de na Amazônia circularem vários genótipos de T. cruzi nos diferentes hospedeiros, neste trabalho foi identificada somente a linhagem TCI de T. cruzi, a mais predominante na Região. Em São Luís, Maranhão, embora sem registro de casos de DCA apresenta um ciclo domiciliar associados ao rato doméstico e o triatomíneo da espécie T. rubrofasciata, e um ciclo silvestre mantido por didelfídeos. Nos dois ciclos circulam a linhagem TCI de T. cruzi. Estudos com marcadores de maior resolução com isolados de T. cruzi regionais podem ajudar a esclarecer os ciclos de transmissão, as rotas de contaminação e os hospedeiros envolvidos em casos de DCA na Amazônia.

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Embora a doença de Chagas seja amplamente estudada, ainda não se conhece todos os interferentes que modulam a relação parasitária Trypanosoma cruzi- vetor- hospedeiro vertebrado. Sabe-se que as aves são refratárias ao T. cruzi, ou seja, o parasito não consegue estabelecer parasitismo nas mesmas, enquanto que nos camundongos a infecção ocorre. Essa refratariedade representa um exemplo de resistência natural do hospedeiro a uma infecção parasitária. Originalmente, acreditava-se que isso ocorria devido à presença de um anticorpo natural contra o T. cruzi no sangue das aves, porém estudos atuais atribuem tal atividade ao sistema complemento presente no sangue das mesmas. Pretendeu-se avaliar neste projeto se a referida característica peculiar do sangue das aves interfere no processo e no nível de infecção dos triatomíneos, em especial de Rhodnius neglectus, espécie de comprovada importância epidemiológica. Para tanto, utilizou-se a cepa Y de T. cruzi e ninfas de 4º estádio de R. neglectus. Avaliou-se também a capacidade lítica do soro de galinha em formas epimastigotas e tripomastigotas em meio de cultura LIT, utilizando a cepa Y. Referente à influência de diferentes fontes alimentares na infecção de R. neglectus por T. cruzi, observou-se um decréscimo no número de exemplares infectados após alimentação em patos , apresentando Índice de Infecção médio de 19,74%. Por outro lado, exemplares infectados após alimentação em camundongos não apresentaram diferença significante na parasitemia total. Os testes in vitro demonstraram que a adição de soro de galinha em meio de cultura LIT, com formas epimastigotas e tripomastigotas, foi capaz de diminuir notoriamente a contagem de parasitos móveis até a contagem zero, uma hora após a adição. O conjunto desses resultados sugere que a refratariedade das aves ao T. cruzi influencia a infecção de R. neglectus pelo flagelado e foi demonstrada, in vitro, pela ...

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Background: The most substantial and best preserved area of Atlantic Forest is within the biogeographical sub-region of Serra do Mar. The topographic complexity of the region creates a diverse array of microclimates, which can affect species distribution and diversity inside the forest. Given that Atlantic Forest includes highly heterogeneous environments, a diverse and medically important Culicidae assemblage, and possible species co-occurrence, we evaluated mosquito assemblages from bromeliad phytotelmata in Serra do Mar (southeastern Brazil). Methods: Larvae and pupae were collected monthly from Nidularium and Vriesea bromeliads between July 2008 and June 2009. Collection sites were divided into landscape categories (lowland, hillslope and hilltop) based on elevation and slope. Correlations between bromeliad mosquito assemblage and environmental variables were assessed using multivariate redundancy analysis. Differences in species diversity between bromeliads within each category of elevation were explored using the Renyi diversity index. Univariate binary logistic regression analyses were used to assess species co-occurrence. Results: A total of 2,024 mosquitoes belonging to 22 species were collected. Landscape categories (pseudo-F value = 1.89, p = 0.04), bromeliad water volume (pseudo-F = 2.99, p = 0.03) and bromeliad fullness (Pseudo-F = 4.47, p < 0.01) influenced mosquito assemblage structure. Renyi diversity index show that lowland possesses the highest diversity indices. The presence of An. homunculus was associated with Cx. ocellatus and the presence of An. cruzii was associated with Cx. neglectus, Cx. inimitabilis fuscatus and Cx. worontzowi. Anopheles cruzii and An. homunculus were taken from the same bromeliad, however, the co-occurrence between those two species was not statistically significant. Conclusions: One of the main findings of our study was that differences in species among mosquito assemblages were influenced by landscape characteristics. The bromeliad factor that influenced mosquito abundance and assemblage structure was fullness. The findings of the current study raise important questions about the role of An. homunculus in the transmission of Plasmodium in Serra do Mar, southeastern Atlantic Forest.

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During Leg 119 of the Ocean Drilling Program (ODP), Quaternary sediments of the Southern Ocean were examined for the presence and abundance of Chaetoceros resting spores. Six drill sites were occupied along the Kerguelen Plateau. An additional five drill sites were clustered within Prydz Bay, Antarctica. Chaetoceros resting spores were present at all sites examined. These resting spore assemblages were comprised primarily of Chaetoceros neglectus and several unidentified Chaetoceros species. Resting spore assemblages accounted for approximately 20% of the total diatom assemblage (ranging from 0% to 91.4% of any given sample). Quantitative estimates of resting spores demonstrated considerable downcore abundance fluctuations, ranging from 0 to 1.82*10*9 valves/g sediment. The highest spore production rates (3.75*10**12 spores/cm/yr) were found on the northern Kerguelen Plateau (Sample 119-736B-1H-3,35-37 cm). A lack of adequate chronological control at all sites prevented proper between-core comparisons. Mean resting spore abundance, however, appeared highest within the sediments of Prydz Bay and across the northern Kerguelen Plateau. Deep-water stations of the southern Kerguelen Plateau demonstrated the lower spore abundances and a reduction in the percentage contribution of spore to the total diatom assemblage.

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A large spatial scale study of the diatom species inhabiting waters from the subantarctic (Argentine shelf) to antarctic was made for the first time in order to understand the relationships between these two regions with regard to the fluctuations in diatom abundances in relation with environmental features, their floristic associations and the effect of the Polar Front as a biogeographic barrier. Species-specific diatom abundance, nutrient and chlorophyll-a concentration were assessed from 64 subsurface oceanographic stations carried out during the austral summer 2002, a period characterized by an anomalous sea-ice coverage corresponding to a ''warm year". Significant relationships of both diatom density and biomass with chlorophyll-a (positive) and water temperature (negative) were found for the study area as a whole. Within the Subantarctic region, diatom density and biomass values were more uniform and significantly (in average: 35 and 11 times) lower than those of the Antarctic region, and did not correlate with chlorophyll-a. In antarctic waters, instead, biomass was directly related with chlorophyll-a, thus confirming the important contribution of diatoms to the Antarctic phytoplanktonic stock. A total of 167 taxa were recorded for the entire study area, with Chaetoceros and Thalassiosira being the best represented genera. Species richness was maximum in subantarctic waters (46; Argentine shelf) and minimum in the Antarctic region (21; Antarctic Peninsula), and showed a significant decrease with latitude. Floristic associations were examined both qualitatively (Jaccard Index) and quantitatively (correlation) by cluster analyses and results allowed differentiating a similar number of associations (12 vs. 13, respectively) and two main groups of stations. In the Drake Passage, the former revealed that the main floristic change was found at the Polar Front, while the latter reflected the Southern ACC Front as a main boundary, and yielded a higher number of isolated sites, most of them located next to different Antarctic islands. Such differences are attributed to the high relative density of Fragilariopsis kerguelensis in Argentine shelf and Drake Passage waters and of Porosira glacialis and species of Chaetoceros and Thalasiosira in the Weddell Sea and near the Antarctic Peninsula. From a total of 84 taxa recorded in antarctic waters, only 17 were found exclusively in this region, and the great majority (67) was also present in subantarctic waters but in extremely low (< 1 cell/l) concentrations, probably as a result of expatriation processes via the ACC-Malvinas Current system. The present results were compared with those of previous studies on the Antarctic region with respect to both diatom associations in regular vs. atypically warm years, and the distribution and abundance of some selected planktonic species reported for surface sediments.