50 resultados para Metaficção.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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Por meio de rica análise do trabalho do ficcionista mineiro Roberto Drummond, Maria Lúcia Outeiro Fernandes busca, neste livro, articular o trabalho do autor de Coca-Cola e guerrilha e O tecedor de vento com vários temas centrais da arte e da cultura contemporâneas. Explicitando os traços presentes na obra do escritor, Fernandes apresenta uma expressiva contribuição ao estudo dos procedimentos formais e posicionamentos ideológicos que permeiam grande parte da produção literária das últimas décadas do século XX, como o ecletismo de estilos, a metaficção historiográfica, o pastiche, a intertextualidade e o hiper-realismo. O deslocamento de fronteiras entre produção erudita e de massas também faz parte do foco da autora. Fernandes discute ainda as possíveis relações entre essas constantes e alguns problemas que emergiram na cultura ocidental principalmente a partir da década de 1960, como a morte da arte, o ocaso das vanguardas, o anti-humanismo, a sociedade do simulacro, a supervalorização da informação, o ceticismo em relação às utopias. São temas que, em Drummond, conduzem ao que a autora chama de perspectivas pós-modernas da ficção.
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O trabalho busca analisar a apropriação que dois romances históricos brasileiros contemporâneos fazem dos mitos literários hispânicos do pícaro e de Dom Juan: O Chalaça (1994), de José Roberto Torero e O feitiço da ilha do Pavão (1997), de João Ubaldo Ribeiro. Segundo o autor, ambos privilegiam uma releitura crítica da história oficial, especialmente por meio de recursos como a carnavalização, a ironia, a intertextualidade e a metaficção. Na abordagem do romance de Torero, o autor discute as relações que o livro estabelece com a picaresca espanhola clássica, a partir de um jogo de máscaras e níveis narrativos, uma maneira engenhosa de fazer reemergir um personagem (o Chalaça) que teve grande importância política no Primeiro Reinado, mas foi soterrado pela história oficial como um mero alcoviteiro a serviço de Dom Pedro I. No romance de João Ubaldo Ribeiro, é posto em debate o processo pelo qual o texto, ao dialogar com as narrativas do realismo mágico, reitera o mito de Dom Juan em uma imaginária ilha do Pavão, localizada no Recôncavo Baiano e eivada de conflitos entre o grupo principal de personagens (e seus ideais de liberdade e igualdade) e as instituições oficiais no período colonial, como a Igreja e o Estado, que tentam impor as mais diversas formas de dominação. Para o autor, esses dois romances, além de se aproximarem pela via da apropriação mítica e da intertextualidade, ainda utilizam anti-heróis como referências de um espaço social excêntrico, contrário às normas instituídas, o que também iria ao encontro de aspectos mais tipicamente desconstrucionistas do romance histórico contemporâneo
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A autora investiga o romance O selvagem da ópera, de Rubem Fonseca, publicado em 1994 e que se destaca por certa excepcionalidade dentro da obra do escritor, conhecido pelo uso da linguagem das ruas e pela ênfase nas situações de violência social - embora neste texto, publicado quatro anos após ter lançado Agosto, em que mesclava história e ficção para narrar os acontecimentos do mês em que Getúlio Vargas se suicidou, também volte a utilizar esses elementos. No livro, Fonseca debruça-se sobre a vida do compositor Carlos Gomes, famoso por sua ópera O Guarani, desde a sua partida de Campinas para o Rio de Janeiro de D. Pedro II, e depois para a Itália, onde encontraria a glória e o fracasso. O autor não se limita, porém, à simples narrativa histórica: investe também no hibridismo de gêneros, já que é contado para o leitor que o romance servirá de base para um filme de longa-metragem. Dessa forma, segundo a pesquisadora, Fonseca, empregando o recurso da metaficção, monta um jogo de simulacros e armadilhas, deixando o leitor indeciso se está diante de um material biográfico ou de um roteiro cinematográfico. Além da análise formal, o livro também discute as implicações trazidas pelo olhar inovador de Fonseca diante do cenário artístico e cultural da segunda metade do século 19
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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This work is set in the context of the Hispanic-American literature of the twentieth century (in particular, Alejo Carpentier) viewed in a historical perspective. For this task, we focus on a specific writer’s work: the novel Baroque Concert (1974). The text is divided into three parts: the first deals with some topics concerning the intersection between sui generis Literature and History. Next, we focus on the Hispanic-American literary context, discussing it in an analytical perspective, with regard to its connections with the historical discourse. Finally, we analyze the novel Baroque Concert, by means of the basic concepts of the theory of historiographic metafiction.
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Considerado una verdadera lección de cine, ya que es una película que se refiere al propio arte cinematográfica, La ventana indiscreta (Rear Window), dirigida por Alfred Hitchcock en 1954, tuvo como base para el guión de John Michael Hayes el cuento “Tenía que ser un asesinato” (“It had to be murder”, 1942), de Cornell Woolrich. Reconocido como uno de los mayores escritores del género policial noir, Woolrich profesaba la “poética del fracaso, [...] conduciendo gradualmente la angustia de la víctima al centro del cuadro, en contraste con la indiferencia mecánica de una sociedad que no se molestaba con su suerte”. (OLIVA, 2003, p.116- 7). La película tuvo un gran éxito de público y crítica, pero esto no había ocurrido con el cuento, que solo se hizo conocido después de su adaptación para el cine. El propósito de este trabajo es realizar un análisis comparativo entre los dos textos, subrayando los siguientes aspectos: 1) la caracterización del género noir (cuando la investigación ya no es un juego para mentes refinadas, como había sido en la narrativa policial clásica) y del suspense (narrativa de tensión que se caracteriza por el aplazamiento de la resolución del enigma), tanto en la narración literaria como en la película; 2) la autorreferencialidad en la película y en el cuento mediante el uso de la metaficción; 3) el problema de la transposición del foco en primera persona de la narrativa para el cine; 4) los diferentes desenlaces, señalando en qué medida indican visiones del mundo también divergentes.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)