50 resultados para Merremia-dissecta
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência fotossintética, através da taxa de transporte de elétrons, de seis espécies de plantas daninhas e três cultivares de cana-de-açúcar após aplicação do herbicida diuron em pós-emergência inicial. Os cultivares utilizados (PO8862, SP80-3280 e RB83-5486) foram cortados em gemas e plantados em vasos com capacidade de 12 litros. A semeadura das seis espécies de plantas daninhas - Brachiaria decumbens, Digitaria horizontalis, Panicum maximum, Ipomoea grandifolia, Ipomoea hederifolia e Merremia cissoides - foi realizada para obter 25 plantas por vaso. A aplicação do herbicida diuron em pós-emergência inicial das plantas daninhas e dos cultivares de cana-de-açúcar foi realizada na dose de 3,0 kg ha-1, com adição de 0,2% de surfatante. As avaliações da taxa de transporte de elétrons no fotossistema (ETR) das plantas após a aplicação foram realizadas com auxílio de um fluorômetro portátil. Para as espécies de plantas daninhas, a ETR foi avaliada após intervalos de 2, 4, 24, 48, 72, 96 e 144 horas após a aplicação. Quanto aos cultivares de cana-de-açúcar, os intervalos avaliados foram de 2, 24, 48, 72, 120, 168 e 240 horas após a aplicação. de maneira geral, as reduções dos valores da ETR indicaram o nível de sensibilidade dos diferentes cultivares de cana-de-açúcar e das diferentes plantas daninhas ao diuron, e a intoxicação foi detectada antes ou mesmo sem a presença dos sintomas. A classificação da sensibilidade dos cultivares de cana-de-açúcar foi em ordem decrescente: PO-8862, SP80-3280 e RB83-5486; para as plantas daninhas, as espécies mais sensíveis foram M. cissoides, I. grandifolia e I. hederifolia, seguidas das gramíneas D. horizontalis, P. maximum e B. decumbens.
Resumo:
A palha pode alterar a dinâmica do herbicida oxyfluorfen no sistema de cana-crua; assim, este trabalho teve por objetivo avaliar a eficácia do oxyfluorfen em condições de casa de vegetação, com a cobertura de palha, no controle das plantas daninhas que ocorrem em cana-crua. Foram avaliadas as espécies de Brachiaria decumbens, Ipomoea grandifolia, Ipomoea quamoclit e Merremia cissoides. A dose utilizada do oxyfluorfen foi de 3 L ha-1 (720 g i.a. ha-1). Os tratamentos constaram de diferentes posicionamentos do herbicida e condições antes e após a aplicação. A porcentagem de controle das plantas daninhas foi avaliada aos 12, 20, 26, 33 e 38 DAA. Os maiores índices de controle aos 38 DAA, independentemente da planta daninha estudada, foram alcançados quando se aplicou oxyfluorfen em tratamentos com a presença de palha em cobertura, com ou sem umidade. No entanto, os resultados obtidos nos demais tratamentos mostraram-se eficientes no controle das diferentes espécies de plantas daninhas estudadas.
Resumo:
A eficácia dos herbicidas no sistema de cana-crua é diretamente influenciada pela quantidade e distribuição de palha na área, bem como pela ocorrência da primeira chuva superior a 20 mm posterior à aplicação, uma vez que a palha é capaz de interceptar o herbicida antes que este atinja o solo. Nesse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia e o comportamento do herbicida amicarbazone no controle de plantas daninhas no sistema de cana-crua. Para isso, foi realizado um experimento em condições controladas, considerando diferentes doses de amicarbazone (D1 = 1,05 kg ha-1, D2 = 0,875 kg ha-1, D3 = 0,700 kg ha-1 e D4 = 0,525 kg ha-1) e situações de aplicação desse herbicida, a saber: sobre 5 t de palha ha-1, sobre o solo e coberto com 5 t de palha ha-1, além de pulverização sobre o solo sem cobertura de palha, resultando assim em 12 tratamentos. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA), foi avaliada a porcentagem de controle das seguintes espécies de plantas daninhas: Ipomoea grandifolia, Brachiaria decumbens, Merremia cissoides e Euphorbia heterophylla. Pelos resultados obtidos, pode-se constatar que, independentemente da espécie de planta daninha avaliada, os maiores índices de controle foram observados quando o amicarbazone foi aplicado sobre a palha, simulando-se em seguida precipitação correspondente a 30 mm de chuva, e nos tratamentos em que o herbicida foi aplicado diretamente no solo sem palha. Dessa forma, para as espécies I. grandifolia, M. cissoides e E. heterophylla, todos os tratamentos apresentaram excelente controle (nota 6 - 100%) a partir dos 14 DAA; para B. decumbens, o controle total ocorreu aos 28 DAA. Portanto, pode-se concluir que o amicarbazone é uma excelente alternativa para o manejo dessas espécies de plantas daninhas em cana-crua.
Resumo:
Realizou-se um experimento em uma área de implantação da cultura do eucalipto no município de São Miguel Arcanjo-SP, com o objetivo de avaliar a eficácia da aplicação aérea de grânulos de argila como veículo dos herbicidas sulfentrazone e isoxaflutole, no controle de plantas daninhas. Foi realizada aplicação aérea dos herbicidas sulfentrazone, nas doses de 500 e 750 g i.a. ha-1, e isoxaflutole, nas doses de 150 e 225 g i.a. ha-1, utilizando-se como veículo grânulos de argila com densidade de 1,05 g cm ³, alta capacidade de absorção (24 mL 100 g-1), alta resistência ao desgaste e tamanho das partículas entre 500 mícrons e 1 mm. Também foram feitas aplicações via líquida dos mesmos herbicidas e doses com um pulverizador convencional, acoplado a um trator. Além desses tratamentos, foi mantida uma parcela testemunha, sem aplicação dos herbicidas. Nas parcelas experimentais foram semeadas as espécies de plantas daninhas Brachiaria decumbens, Ipomoea grandifolia, Merremia cissoides e Panicum maximum, sendo realizadas avaliações visuais de controle aos 75 e 110 dias após a aplicação. em geral, foram observados, nas plantas daninhas avaliadas, resultados de controle semelhantes ou superiores para a aplicação aérea (via grânulos) até 75 DAA e superiores para essa modalidade de aplicação aos 110 DAA, indicando uma extensão no período do efeito do residual dos herbicidas estudados.
Resumo:
Two ascomycetous yeast species, Candida flosculorum sp. nov. and Candida floris sp. nov., were isolated from tropical flowers and their associated insects. C. flosculorum was isolated from flower bracts of Heliconia velloziana and Heliconia episcopalis (Heliconiaceae) collected from two Atlantic rain forest sites in Brazil. C. floris was isolated from flowers of lpomoea sp. (Convolvulaceae) growing on the banks of the river Paraguai in the pantanal ecosystem in Brazil and from an adult of the stingless bee Trigona sp. and a flower of Merremia quinquefolia (Convolvulaceae) in Costa Rica. C. flosculorum belongs to the Metschnikowiaceae clade and C. floris belongs to the Starmerella clade. The type strain of C. flosculorum is UFMG-JL13(T) (=CBS 10566(T) =NRRL Y-48258(T)) and the type strain of C. floris is UWO(PS) 00-226.2(T) (=CBS 10593(T) =NRRL Y-48255(T)).
Resumo:
As famílias Convolvulaceae e Euphorbiaceae possuem diferentes espécies que infestam os canaviais de forma rápida e agressiva, especialmente em áreas cobertas pela palha remanescente da colheita que não foram queimadas. Essa infestação, associada às extensas áreas de cultivo, tem dificultado a operacionalidade do manejo químico exclusivamente durante a estação chuvosa do ano, levando aos produtores a necessidade de aplicar os herbicidas também no período de estiagem. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou estudar a persistência dos herbicidas aplicados durante o período de estiagem em resistir às intempéries climáticas até o início da estação chuvosa, avaliando-se o controle sobre as espécies dos gêneros de Ipomoea, Merremia e Euphorbia. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 42 tratamentos, distribuídos em esquema de parcelas subdivididas com seis repetições. Os herbicidas amicarbazone (1.050 g ha-1), imazapic (1.22,5 g ha-1), sulfentrazone (600 g ha-1) e as associações clomazone (1.000 g ha-1) + hexazinone (250 g ha-1), sulfentrazone (600 g ha-1) + diurom (936 g ha-1) + hexazinone (264 g ha-1), sulfentrazone (500 g ha-1) + amicarbazone (700 g ha-1) e testemunha foram alocados nas parcelas. As espécies Ipomoea nil, I. hederifolia, I. quamoclit, I. grandifolia, Merremia aegyptia e Euphorbia heterophylla foram semeadas diretamente no solo, cobertas com o equivalente a 15 t ha-1 de palha de cana-de-açúcar e alocadas nas subparcelas. Após a aplicação dos herbicidas, registraram-se 70 dias de ausência de chuvas e o estresse hídrico impossibilitou a avaliação de controle, devido à não emergência das plantas daninhas em todos os tratamentos. Entretanto, com o início da estação chuvosa aos 90 dias após o tratamento, iniciaram-se as avaliações de eficácia devido à emergência das plantas daninhas. Aos 150 DAT (dias após os tratamentos) os herbicidas sulfentrazone e sulfentrazone associado a amicarbazone foram os mais persistentes e apresentaram média de eficácia de controle superior a 85%, considerando todas as espécies, quando comparada à da testemunha.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
ZUSAMMENFASSUNG Die vorgelegte Dissertation enthält zwei Teile. Der erste beinhaltet eine Einführung in die Flora Südostasiens und die Untersuchungsgruppe Asteraceae-Senecioneae Cass. mit den Gattungen Cissampelopsis (DC.) Miq., Gynura Cass. und Crassocephalum Moench (Kapitel 1). Der zweite Teil besteht aus drei Manuskripten, die auf originalen Forschungsergebnissen basieren (Kapitel 2-4). In Kapitel 2 wird eine Revision der asiatischen Gattung Cissampelopsis vorgelegt. Die folgenden zwei Sektionen mit zehn Arten und zwei Varietäten werden anerkannt: sect. Buimalia C. Jeffrey & Y. L. Chen mit C. buimalia (Buch.-Ham. ex D. Don) C. Jeffrey & Y. L. Chen, C. erythrochaeta C. Jeffrey & Y. L. Chen und C. calcadensis (Ramasw.) C. Jeffrey & Y. L. Chen sowie sect. Cissampelopsis mit C. glandulosa C. Jeffrey & Y. L. Chen, C. walkeri (Arn.) C. Jeffrey & Y. L. Chen mit var. walkeri und var. floccosa Vanijajiva & Kadereit (var. nov.), C. corifolia C. Jeffrey & Y. L. Chen, C. volubilis (Bl.) Miq, C. ansteadii (Tadul. & Jacob) C. Jeffrey & Y. L. Chen, C. spelaeicola (Van.) C. Jeffrey & Y. L. Chen und C. corymbosa (Wall. ex DC.) C. Jeffrey & Y. L. Chen. Schlüssel, Artbeschreibungen, Fotographien von Blütenmerkmalen und Verbreitungskarten werden präsentiert. Kapitel 3 beinhaltet die Revision der paläotropischen Gattung Gynura. Vierundvierzig Arten werden anerkannt, darunter die folgenden drei Neubeschreibungen: G. davisii Vanijajiva & Kadereit, G. siamensis Vanijajiva & Kadereit und G. villosus Vanijajiva & Kadereit. Gynura dissecta (F. G. Davies) Vanijajiva & Kadereit, G. annua (F. G. Davies) Vanijajiva & Kadereit und G. aurantiaca (Bl) DC. subsp. parviflora (F. G. Davies) Vanijajiva & Kadereit sind Neukombinationen. Ein Schlüssel, Artbeschreibungen und Verbreitungskarten werden vorgelegt. In Kapitel 4 wird eine Analyse von Crassocephalum in Asien, einer aus Afrika eingeschleppten Gattung, präsentiert. Diese Untersuchung basiert auf umfangreicher Feldarbeit, Herbarstudien, Analysen der Pollen- und Samenfertilität, Chromosomenzählungen sowie ITS- und trnL-F-Sequenzen. Die Studie ergab, dass Crassocephalum in Asien mit zwei Arten und deren Hybrid vertreten ist. Die zwei Arten sind C. crepidioides (Benth.) S. Moore und C. rubens (Juss. ex Jacq.) S. Moore, wobei letztere einen Neufund für Asien darstellt. Der Hybrid aus diesen beiden Arten resultiert aus einer Kreuzung von C. crepidioides (2n=40) als weiblichem und C. rubens (2n=40) als männlichem Elter.
Resumo:
ODP Site 1078 situated under the coast of Angola provides the first record of the vegetation history for Angola. The upper 11 m of the core covers the past 30 thousand years, which has been analysed palynologically in decadal to centennial resolution. Alkenone sea surface temperature estimates were analysed in centennial resolution. We studied sea surface temperatures and vegetation development during full glacial, deglacial, and interglacial conditions. During the glacial the vegetation in Angola was very open consisting of grass and heath lands, deserts and semi-deserts, which suggests a cool and dry climate. A change to warmer and more humid conditions is indicated by forest expansion starting in step with the earliest temperature rise in Antarctica, 22 thousand years ago. We infer that around the period of Heinrich Event 1, a northward excursion of the Angola Benguela Front and the Congo Air Boundary resulted in cool sea surface temperatures but rain forest remained present in the northern lowlands of Angola. Rain forest and dry forest area increase 15 thousand years ago. During the Holocene, dry forests and Miombo woodlands expanded. Also in Angola globally recognised climate changes at 8 thousand and 4 thousand years ago had an impact on the vegetation. During the past 2 thousand years, savannah vegetation became dominant.
Resumo:
The distribution of pollen in marine sediments is used to record vegetation change on the continent. Generally, a good latitudinal correspondence exists between the distribution patterns of pollen in the marine surface sediments and the occurrence of the source plants on the adjacent continent. To investigate land-sea interactions during deglaciation, we compare proxies for continental (pollen assemblages) and marine conditions (alkenone-derived sea surface temperatures) of two high-resolution, radiocarbon-dated sedimentary records from the tropical southeast Atlantic. The southern site is located West of the Cunene River mouth; the northern site is located West of the Angolan Huambe Mountains. It is inferred that the vegetation in Angola developed from Afroalpine and open savannah during the last Glacial maximum (LGM) via Afromontane Podocarpus forest during Heinrich Event 1 (H1), to an early increase of lowland forest after 14.5 ka. The vegetation record indicates dry and cold conditions during the LGM, cool and wet conditions during H1 and a gradual rise in temperature starting well before the Younger Dryas (YD) period. Terrestrial and oceanic climate developments seem largely running parallel, in contrast to the situation ca. 5° further South, where marine and terrestrial developments diverge during the YD. The cool and wet conditions in tropical West Africa, South of the equator, during H1 suggest that low-latitude insolation variation is more important than the slowdown of the thermohaline circulation for the climate in tropical Africa.
Resumo:
The distribution of pollen in marine sediments is used to record vegetation changes over the past 30,000 years on the adjacent continent. A transect of marine pollen sequences from the mouth of the river Congo (~5°S) to Walvis Bay and Lüderitz (~25°S) shows vegetation changes in Congo, Angola and Namibia from the last glacial period into the Holocene. The comparison of pollen records from different latitudes provides information about the latitudinal shift of open forest and savannahs (Poaceae pollen), the extension of lowland forest (rain forest pollen) and Afromontane forest (Podocarpus pollen), and the position of the desert fringe (pollen of Caryophyllaceae, Chenopodiaceae and Amaranthaceae). High Cyperaceae pollen percentages in sediments from the last glacial period off the mouth of the river Congo suggest the presence of open swamps rather than savannah vegetation in the Congo Basin. Pollen from Restionaceae in combination with Stoebe-type pollen (probably from Elytropappus) indicates a possible northwards extension of winter rain vegetation during the last glacial period. The record of Rhizophora (mangrove) pollen is linked to erosion of the continental shelf and sea-level rise. Pollen influx is highest off river mouths (10-2000 grains year**-1 cm**-2), close to the coast (300-6000 grains year**-1 cm**-2), but is an order of magnitude lower at sites situated far from the continent (<10 grains year**-1 cm**-2).