999 resultados para Mata Atlântica Nordeste Brasil


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Os insetos da famlia Scarabaeidae se alimentam da matria orgnica em decomposio, participando ativamente da ciclagem de nutrientes. C. ensifer um necrfago de grande porte que ocorre em reas de florestas tropicais. Este estudo teve por objetivo conhecer o padro sazonal da espcie neste ambiente e avaliar a atratividade das iscas utilizadas. Foram realizadas 13 coletas entre os meses de Dezembro/98 e Dezembro/99 na Mata do Buraquinho, um remanescente de Mata Atlântica em Joo Pessoa, PB. Foram coletados 71 espcimes usando armadilhas com quatro tipos de isca: 35 em carne de porco, 22 em rim bovino e 14 indivduos em carne bovina, no havendo diferenas significativas entre as iscas em relao a sua atratividade para com os insetos. No foi coletado nenhum espcime em fgado bovino. A abundncia mensal esteve diretamente correlacionada com a precipitao (r s=0,65; p<0,05) e com a umidade (r s=0,55; p<0,05) e inversamente com a temperatura (r s=-0,70; p<0,01). Os espcimes somente foram coletados entre os meses de Abril a Setembro, coincidindo com o perodo chuvoso na regio, o que corrobora o padro sazonal da espcie.

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Foram analisadas a composio e sazonalidade da comunidade de lepidpteros visitantes florais de S. cayennensis na Estao Ambiental de Peti. Registrou-se a visita de 445 lepidpteros pertencentes a 98 espcies, distribudos em 6 famlias: Hesperiidae (81,8%), Pieridae (10,8%), Lycaenidae (3,6%), Nymphalidae (2,2%), Papilionidae (1,3%) e Sesiidae (0,3%). Os hesperdeos tambm apresentaram a maior riqueza, com 70 espcies amostradas. Das espcies amostradas, apenas quatro tiveram abundncia relativa acima de 5% (Pyrgus orcus (Stoll, 1780), Pompeius pompeius (Latreille, [1824]), Urbanus dorantes dorantes (Stoll, 1790) e Corticea corticea (Pltz, 1882)). De acordo com a classificao de Palma, duas espcies foram comuns, 12 intermedirias e 84 foram consideradas raras. Os valores de diversidade e uniformidade foram altos (H'= 3,98 e E = 0,87). Existe ntida diferena na composio e abundncia das espcies ao longo do ano, onde foi observado que a maior riqueza de espcies e nmero de indivduos estiveram concentrados na estao chuvosa. A similaridade entre as duas estaes foi relativamente baixa, 25 ocorreram na estao seca, 93 na chuvosa e apenas 18 ocorreram nas duas estaes. Os lepidpteros apresentaram maior atividade de forrageamento em temperaturas entre 23 e 32 C, sendo a maior abundncia registradas por volta das 10:00 horas.

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Os Scarabaeidae consomem fezes e carcaas de grandes vertebrados. Comunidades de escarabedeos foram comparadas entre reas de Mata e Tabuleiro da Reserva Biolgica Guaribas, Mamanguape, Paraba. As amostragens foram realizadas mensalmente durante o perodo de Novembro/2001 a Abril/2002 em reas de Tabuleiro e Mata. Para coleta dos insetos foram utilizadas 24 armadilhas pitfall iscadas, 12 em cada rea, sendo seis iscadas com fezes humanas e seis com fgado apodrecido. Na rea de Mata foram coletados 15 espcies e 1298 indivduos. Na rea de Tabuleiro, 25 espcies e 2235 indivduos. Onze espcies ocorrem conjuntamente nos dois ambientes, sendo 14 registradas apenas para o Tabuleiro e 4 para a Mata. Dichotomius sericeus (Harold, 1867) foi a espcie mais abundante nas duas reas. A rea de Tabuleiro apresentou maior riqueza, entretanto a Mata apresentou maior dominncia. O compartilhamento de espcies comuns entre a Mata e o Tabuleiro confere a estes ambientes similaridade moderada.

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Neste estudo investigamos a fauna de larvas de Chironomidae presente em depsitos submersos de matria orgnica (folhio) em um riacho de primeira ordem na regio serrana (cerca de 1100 m) do Estado do Rio de Janeiro. A fauna de Chironomidae do folhio submerso foi quantitativamente amostrada durante o outono, inverno, primavera e vero. A fragmentao do folhio foi estimada e a presena de folhas, madeira, razes e frutos foi investigada. Foram estudadas variaes na composio da fauna e na estrutura do folhio entre as estaes do ano e levantadas hipteses acerca de possveis fatores que influenciariam os quironomdeos nestes depsitos de folhio. As subfamlias Chironominae, Orthocladiinae e Tanypodinae foram encontradas e as participaes de freqncia de cada subfamlia e gnero calculadas em cada estao. Chironominae e Orthocladiinae foram identificados at o nvel genrico, e 23 gneros foram encontrados. Lauterborniella, Polypedilum e Tanytarsus foram os gneros mais abundantes. Foi observada uma variao na estrutura do folhio submerso entre as estaes do ano, sendo provavelmente influenciada pelas interaes entre fatores climticos (principalmente precipitaes) e o relevo e seus efeitos na bacia de drenagem. A fauna de Chironomidae tambm apresentou mudanas durante o perodo estudado, com grupos variando quanto participao relativa e quanto ocorrncia entre as estaes. Os efeitos do clima na vegetao e nas caractersticas fsicas do riacho foram discutidos para elucidar suas influncias nos depsitos de folhio e na fauna de Chironomidae.

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Um estudo foi realizado sobre mosquitos adultos de abril 1995 a maro 1996 na Mata Atlântica do municpio de Morretes, Paran, Brasil. A investigao foi procedida com auxlio de duas armadilhas luminosas CDC-M instaladas em estratos verticais diferentes. Os mosquitos foram capturados mensalmente durante um ano, com incio s 18 horas e trmino s 6 horas do dia seguinte, totalizando 144 horas de trabalho de campo. Obteve-se 1.408 exemplares de mosquitos (409 na copa e 999 prximo ao solo), pertencentes a 10 gneros e 31 espcies. Anopheles cruzii e Culex ribeirensis foram predominantes e so objetos do presente estudo. No foi observada diferena entre as armadilhas para Anopheles cruzii. Mas Culex ribeirensis foi coletado em maior nmero pela CDC-M/solo. Anopheles cruzii, quanto freqncia horria, apresentou picos nas primeiras horas da noite, depois a sua atividade decresceu progressivamente at o crepsculo matutino, sem apresentar um pico secundrio. Em referncia a distribuio mensal, Anopheles cruzii foi mais freqente nos meses de abril e maio de 1995 e maro de 1996. No houve correlao do nmero de exemplares com a temperatura ou precipitaes pluviomtricas. Culex ribeirensis apresentou maior atividade de vo de 22h s 4h, mas no houve picos significativos. Nas coletas obtidas por ms, Culex ribeirensis teve picos em dezembro e janeiro. Houve correlao do nmero de espcimes deste culicneo com a temperatura e precipitaes pluviomtricas. Constituem os primeiros registros para o Estado do Paran: Ochlerotatus rhyacophilus, Culex misionensis, Culex pedroi, Culex ribeirensis e Culex zeteki.

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A comunidade de abelhas Euglossina foi amostrada atravs de armadilhas com iscas aromticas, ao longo de 12 meses (novembro de 2004 a outubro de 2005) em cinco fragmentos de Floresta Atlântica submontana com diferentes tamanhos e nveis de degradao, na bacia do Rio So Joo, norte do estado do Rio de Janeiro: Reserva Biolgica Unio (3126 ha), Andorinhas (145 ha), Imba (130 ha), Estreito (21 ha) e Afetiva (19 ha). Foram registrados 4094 indivduos pertencentes a 17 espcies de trs gneros (Euglossa, Eulaema e Exaerete) nas 5 reas. As espcies com maior abundncia relativa foram Euglossa cordata (Linnaeus, 1758), Eulaema cingulata (Fabricius, 1804), Eulaema nigrita Lepeletier, 1841 e Euglossa sapphirina Moure, 1968, sendo maior a importncia relativa desta ltima nos fragmentos menores. Dentre as espcies encontradas, Euglossa analis Westwood, 1840 sugerida como possvel indicadora de florestas mais preservadas. Na comparao entre as cinco reas foram verificadas correlaes positivas e significativas da riqueza de espcies de abelhas com o tamanho da rea e da diversidade de abelhas (H) com a diversidade florstica (H). Estes dados sugerem que perdas de rea e qualidade de hbitat influenciam negativamente a comunidade destas abelhas, reduzindo a riqueza e diversidade de espcies. Os maiores valores de similaridade foram observados na comparao entre os fragmentos da regio do Imba, distantes entre si por at 2 Km, sugerindo que estes no estejam isolados para as populaes de Euglossina, ou que venham sofrendo igualmente os efeitos da fragmentao.

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Este estudo foi realizado em um fragmento de Floresta Atlântica pertencente fazenda Biovert, no municpio de Silva Jardim, Rio de Janeiro. Teve como objetivos a caracterizao da vegetao e a anlise da estrutura da comunidade arbrea que ocorre ao longo de uma toposseqncia de um trecho de Floresta Atlântica bastante alterado antropicamente, de forma a estabelecer critrios adequados para seu manejo e sua recuperao. Para o estudo foi empregado o mtodo de amostragem por parcelas de rea fixa, distribudas de forma sistemtica, na toposseqncia. Os dados foram coletados de parcelas amostrais de 600 m, alocadas nos teros inferior, mdio e superior de uma toposseqncia. Foram registrados, por espcie, os nomes vulgares e cientficos e a circunferncia do tronco a 1,30 m (CAP). No levantamento da composio florstica foram constatadas 43 famlias, 95 gneros e 129 espcies, obtendo-se um ndice de diversidade de Shannon (H') de 4,137 nats/indivduo. As espcies mais importantes (VI) foram Euterpe edulis, Cecropia glaziovii, Astrocaryum aculeatissimum e Piptadenia gonoacantha.

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Existe uma controvrsia histrica sobre o uso de gua em plantaes de eucalipto em vrios pases onde estas plantaes vm se expandindo. Este trabalho apresenta os resultados de um monitoramento hidrolgico intensivo que vem sendo realizado desde 1994 em uma microbacia no municpio de Aracruz-ES, Brasil. As medies realizadas nos plantios de eucalipto (Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden) e em uma floresta nativa (Mata Atlântica) e as estimativas a partir de modelos hidrolgicos para o clculo de balano hdrico demonstram que as plantaes de eucalipto se comparam floresta nativa quanto evapotranspirao anual e ao uso de gua do solo. Considerando o ciclo de crescimento do eucalipto para produo de celulose, o uso de gua pela plantao pode ser inferior ao da floresta nativa, principalmente no incio do ciclo. A anlise da relao entre evapotranspirao e precipitao mostrou que em anos em que a precipitao prxima mdia anual existe um equilbrio entre a perda e a entrada de gua atravs da precipitao pluviomtrica.

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Neste trabalho, descreveram-se a composio florstica e a estrutura do estrato arbreo de um remanescente de Floresta Ombrfila Densa Submontana (Mata Rio Vermelho) na regio Centro-Norte fluminense, comparando-a com outras florestas da regio. Foram alocadas oito parcelas de 5 m x 100 m, e todos os indivduos vivos e mortos com DAP > 5 cm foram amostrados. Ao todo, foram registradas 106 espcies pertencentes a 77 gneros e 32 famlias. As famlias com maior riqueza de espcies foram Leguminosae (13 espcies) e Lauraceae (8), e as mais abundantes foram Monimiaceae (13% dos indivduos) e Leguminosae (11%). As espcies mais importantes quanto ao valor de cobertura (VC) foram Siparuna guianensis, Apuleia leiocarpa, Cupania oblongifolia e Machaerium brasiliensis, todas caractersticas de reas secundrias. O ndice de diversidade de espcies (H' = 3,91 nats.ind-1) foi prximo ao encontrado em outras florestas secundrias. Os resultados (elevado nmero de rvores mortas, com lianas, perfilhadas e secundrias iniciais; baixo nmero de rvores de grande porte e rea basal) indicaram que a mata em foco se encontrava perturbada e em fase de regenerao intermediria. Ainda assim, permanecia detentora de considervel riqueza e diversidade florstica, com espcies arbreas ameaadas de extino, como Melanoxylon brauna e Dalbergia nigra. Devido importncia ecolgica desde remanescente para a manuteno da flora e fauna local e ao avanado processo de fragmentao da regio, sugere-se que a Mata Rio Vermelho seja prioritria em programas de conservao e manejo.

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O grau de ameaa e a importncia ecolgica dos mamferos terrestres de mdio e grande porte evidenciam a necessidade da busca de informaes em inventrios e diagnsticos ambientais. Objetivo deste estudo foi inventariar e avaliar a freqncia de ocorrncia e riqueza de espcies de mamferos de mdio e grande porte na Estao de Pesquisa, Treinamento e Educao Ambiental (EPTEA) Mata do Paraso, em Viosa - MG. A rea de estudo foi aleatoriamente percorrida, em busca de evidncias indiretas e diretas de mamferos. Tambm foram utilizadas armadilhas Tomahawk e fotogrficas para o registro e identificao das espcies. Para registrar a freqncia de ocorrncia, estabeleceu-se 20 parcelas de 2 x 2 m ao longo de um transecto, as quais foram vistoriadas 29 vezes entre abril de 2005 e abril de 2006. A partir dos dados de freqncia de ocorrncia, estimou-se a riqueza de espcies, pelo procedimento Jackknife 1, utilizando o Programa EstimateS. Foram registradas 23 espcies de mamferos, das quais trs esto ameaadas de extino: Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815), Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758) e Leopardus tigrinus (Schreber, 1775). As espcies silvestres com maior freqncia de registro foram Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766), L. tigrinus e L. pardalis. Foi estimada a riqueza de 15 (intervalo de confiana = 0,95) espcies de mamferos terrestres silvestres para a EPTEA Mata do Paraso. O presente trabalho mostra que apesar de pequena, a rea de estudo desempenha um importante papel na conservao da mastofauna da regio de Viosa - MG.

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Este trabalho teve como objetivos mapear e classificar as reas preservadas num projeto de base florestal. Foram classificadas, na regio do Mdio Vale do Rio Doce, no Leste do Estado de Minas Gerais, duas reas com cobertura florestal nativa e plantaes de eucalipto: rea de Cocais (regio montanhosa) e rea de Ipaba (regio de baixadas). Foram utilizados mapas, tcnicas de interpretao visual de ortofotocartas, levantamentos de campo e anlise de documentos sobre as reas estudadas. A classificao dos estgios de sucesso seguiu os parmetros estabelecidos na Resoluo No 10 do CONAMA, de 1 de outubro de 1993. Foram elaborados diagramas de perfis verticais dos estdios de sucesso florestal e demais tipos vegetais mapeados nas reas de estudo. Na regio montanhosa sobressaram, em rea, os estgios inicial (52%) e mdio (31%) e na regio de baixadas, os estgios mdio (33%) e inicial (23%). Nas regies de montanhas e de baixadas, os fragmentos pequenos (< 5 ha), em maior nmero (69%), contriburam com apenas 10% (2.462 ha) da rea total preservada na regio montanhosa e 6% (2.907 ha) na regio de baixadas. Os fragmentos com mais de 50 ha, em menor nmero, com menos de 5%, contriburam com 53% da rea total dos fragmentos florestais na regio montanhosa e com 67% na regio de baixadas, indicando, em ambas, alta conectividade entre fragmentos.

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A sndrome de disperso de sementes est relacionada migrao das espcies e colonizao de novos locais adequados para sobrevivncia e reproduo. Foram estudados trs estgios sucessionais de mata ciliar no domnio da Mata Atlântica (capoeira = cinco anos de regenerao; secundria = 45 anos de regenerao; e floresta madura = sem interveno h 35 anos). As espcies foram classificadas nas sndromes de zoocoria, anemocoria e autocoria. A zoocoria predominou nos trs estgios da sucesso da mata ciliar, com percentuais variveis de 82% at 93% das espcies e 47% at 92% dos indivduos. A segunda sndrome de disperso mais comum foi a anemocoria, prevalecendo com elevada abundncia relativa na capoeira (25% dos indivduos). A autocoria ocorreu no sub-bosque da floresta madura com indivduos da espcie Gymnanthes concolor. Aparticipao da zoocoria nos trs estgios da sucesso demonstra que a relao planta-animal tem elevada importncia para a sucesso florestal em ambiente ciliar na regio do extremo sul da Mata Atlântica.

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(Fungos microscpicos da Mata Atlântica de Paranapiacaba, So Paulo, Brasil). Na Mata Atlântica de Paranapiacaba, no estado de So Paulo, 1770 ocorrncias de diferentes txons de fungos foram registradas de julho de 1988 a maio de 1990. Para a gua do riacho foram reportadas 319 ocorrncias, 405 para o solo, 565 em folhas submersas de Alchornea triplinervia (Spreng.) M. Arg. e 481 em folhas dispostas sobre o solo. Mastigomycotina representou 316 ocorrncias com 20 espcies, Zygomycotina 266 ocorrncias com 13 espcies, Deuteromycotina 1107 ocorrncias com 82 txons e Ascomycotina 81 ocorrncias com oito espcies. Os fungos foram isolados pelos mtodos da lavagem de discos de folhas, placa de solo e iscagem utilizando substratos quitnicos, queratnicos e celulsicos. As folhas de A. triplinervia suportaram o maior nmero de txons e de ocorrncias de fungos, seguidas pelo solo e pela gua do riacho.

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Este estudo revisou as exsicatas depositadas no Herbrio BHCB coletadas em dois fragmentos de Mata Atlântica de interior no Estado de Minas Gerais, Estao Biolgica de Caratinga (EBC), municpio de Caratinga e Parque Estadual do Rio Doce (PERD), nos municpios de Marliria, Timteo e Dionsio. Foram encontradas 3366 exsicatas de 1048 espcies, agrupadas em 538 gneros e 123 famlias. Na EBC h 513 espcies que no ocorrem no PERD, onde h 242 espcies que no ocorrem na EBC; 293 espcies ocorrem em ambas as reas, com um coeficiente de similaridade de 64%. As cinco famlias com maior nmero de espcies foram Leguminosae (125), Rubiaceae (69), Asteraceae (51), Bignoniaceae (49) e Myrtaceae (39). A riqueza em espcies destes remanescentes de Mata Atlântica superior s obtidas em estudos tanto em outras reas da Mata Atlântica quanto na regio amaznica.

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A explorao descontrolada do pau-brasil reduziu sua distribuio original a pequenos remanescentes na atualidade. O conhecimento da fisiologia da unidade de disperso da espcie pode contribuir para a ampliao de seu cultivo, uso racional e conservao. A sensibilidade das sementes dessecao foi avaliada em sementes recm-colhidas, separadas em quatro categorias (estdios I, II, III e IV), segundo avaliao visual de tamanho e cor. Sementes de cada estdio foram submetidas a secagem a 40 C e a 50 C, at que o teor de gua atingisse 8% (base mida). A capacidade de manuteno da viabilidade das sementes durante o armazenamento foi avaliada em diferentes embalagens (permevel, semi-permevel e impermevel), em ambiente natural (22 7 C) ou em cmara fria (7 1 C), com sementes submetidas ou no a secagem inicial, que reduziu o teor de gua para 9,7%. Os resultados permitiram concluir que as sementes de C. echinata so tolerantes dessecao, mas a sensibilidade secagem pode ser influenciada pela qualidade inicial das sementes. Quando armazenadas sob condies normais de ambiente podem perder a viabilidade em menos de trs meses. Sob temperatura baixa foi possvel manter a viabilidade das sementes por at 18 meses, com germinao superior a 80%. A espcie em estudo comporta-se como ortodoxa, tolerando dessecao at atingir 7,6% de gua, o que pode facilitar o armazenamento e ampliar o potencial de conservao, para fins de reposio das populaes naturais.