928 resultados para Management of protected areas


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Changes in landscape composition and structure may impact the conservation and management of protected areas. Species that depend on specific habitats are at risk of extinction when these habitats are degraded or lost. Designing robust methods to evaluate landscape composition will assist decision- and policy-making in emerging landscapes. This paper describes a rapid assessment methodology aimed at evaluating landcover quality for birds, plants, butterflies and bees around seven UK Natura 2000 sites. An expert panel assigned quality values to standard Coordination of Information on the Environment (CORINE) landcover classes for each taxonomic group. Quality was assessed based on historical (1950, 1990), current (2000) and future (2030) land-cover data, the last projected using three alternative scenarios: a growth applied strategy (GRAS), a business-as-might-beusual (BAMBU) scenario, and sustainable European development goal (SEDG) scenario. A quantitative quality index weighted the area of each land-cover parcel with a taxa-specific quality measure. Land parcels with high quality for all taxonomic groups were evaluated for temporal changes in area, size and adjacency. For all sites and taxonomic groups, the rate of deterioration of land-cover quality was greater between 1950 and 1990 than current rates or as modelled using the alternative future scenarios (2000– 2030). Model predictions indicated land-cover quality stabilized over time under the GRAS scenario, and was close to stable for the BAMBU scenario. The SEDG scenario suggested an ongoing loss of quality, though this was lower than the historical rate of c. 1% loss per decade. None of the future scenarios showed accelerated fragmentation, but rather increases in the area, adjacency and diversity of high quality land parcels in the landscape.

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So Paulo is the most developed state in Brazil and contains few fragments of native ecosystems, generally surrounded by intensive agriculture lands. Despite this, some areas still shelter large native animals. We aimed at understanding how medium and large carnivores use a mosaic landscape of forest/savanna and agroecosystems, and how the species respond to different landscape parameters (percentage of landcover and edge density), in a multi-scale perspective. The response variables were: species richness, carnivore frequency and frequency for the three most recorded species (Puma concolor, Chrysocyon brachyurus and Leopardus pardalis). We compared 11 competing models using Akaike`s information criterion (AIC) and assessed model support using weight of AIC. Concurrent models were combinations of landcover types (native vegetation, ""cerrado"" formations, ""cerrado"" and eucalypt plantation), landscape feature (percentage of landcover and edge density) and spatial scale. Herein, spatial scale refers to the radius around a sampling point defining a circular landscape. The scales analyzed were 250 (fine), 1,000 (medium) and 2,000 m (coarse). The shape of curves for response variables (linear, exponential and power) was also assessed. Our results indicate that species with high mobility, P. concolor and C. brachyurus, were best explained by edge density of the native vegetation at a coarse scale (2,000 m). The relationship between P. concolor and C. brachyurus frequency had a negative power-shaped response to explanatory variables. This general trend was also observed for species richness and carnivore frequency. Species richness and P. concolor frequency were also well explained by a second concurrent model: edge density of cerrado at the fine (250 m) scale. A different response was recorded for L. pardalis, as the frequency was best explained for the amount of cerrado at the fine (250 m) scale. The curve of response was linearly positive. The contrasting results (P. concolor and C. brachyurus vs L. pardalis) may be due to the much higher mobility of the two first species, in comparison with the third. Still, L. pardalis requires habitat with higher quality when compared with other two species. This study highlights the importance of considering multiple spatial scales when evaluating species responses to different habitats. An important and new finding was the prevalence of edge density over the habitat extension to explain overall carnivore distribution, a key information for planning and management of protected areas.

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One of the main problems that public institutions face in the management of protected areas, such as the European Natura 2000 network, is determining how to design and implement sustainable management plans that account for the wide range of marketed and non-marketed benefits they provide to society. This paper presents an application of a stated preference valuation approach aimed at evaluating the social preferences of the population of the Basque Country, Spain, for the key attributes of a regional Natura 2000 network site. According to our results, individuals’ willingness-to-pay (WTP) is higher for attributes associated with non-use values (native tree species and biodiversity conservation) than for attributes associated with use values (agricultural development and commercial forestry). The paper concludes that management policies related to Natura 2000 network sites should account for both for the importance of non-use values and the heterogeneity of the population's preferences in order to minimize potential land use conflicts.

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No Brasil, entre as áreas protegidas e regulamentadas por lei estão às denominadas Unidades de Conservação (UC) e são definidas assim por possuírem características ambientais, estéticas, históricas ou culturais relevantes, importantes na manutenção dos ciclos naturais, demandando regimes especiais de preservação, conservação ou exploração racional dos seus recursos. O Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET), criado pela Lei 1.901, de 29 de novembro de 1991 localizado entre os municípios de Niterói e Maricá no Estado do Rio de Janeiro, enquadra-se na categoria de UC de Proteção Integral abrigando uma extensa faixa de Mata Atlântica em seus limites. Para a presente pesquisa foi feita uma classificação de Uso da terra e cobertura vegetal, refinada por pesquisas feitas através do trabalho de campo, que subsidiou a elaboração da proposta de Zoneamento Ambiental para o parque. O processamento digital da imagem foi feito utilizando-se o sistema SPRING desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE). A confecção dos mapas temáticos foi feita com apoio do sistema Arcgis desenvolvido pela ESRI. O Sistema de Informação Geográfica (SIG) foi empregado para as modelagens ambientais. Nessa etapa foram consideradas, de forma integrada, a variabilidade taxonômica, a expressão territorial e as alterações temporais verificáveis em uma base de dados georreferenciada. A tecnologia SIG integra operações convencionais de bases de dados, relativas ao armazenamento, manipulação, análise, consulta e apresentação de dados, com possibilidades de seleção e busca de informações e suporte à análise geoestatística, conjuntamente com a possibilidade de visualização de mapas sofisticados e de análise espacial proporcionada pelos mapas. A opção por esta tecnologia busca potencializar a eficiência operacional e permitir planejamento estratégico e administração de problemas, tanto minimizando os custos operacionais como acelerando processos decisórios. O estudo feito através da modelagem computacional do PESET apresentará o emprego das técnicas amplamente utilizadas no monitoramento ambiental, sendo úteis aos profissionais destinados à gestão e aos tomadores de decisão no âmbito das políticas públicas relacionadas à gestão ambiental de Unidades de Conservação.

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La configuración de lugares como áreas de protección ambiental puede ser vista como un proceso técnico y objetivo, en el que se crean políticas públicas que definen prácticas adecuadas e inadecuadas en el lugar. Pero esta configuración es un proceso histórico y negociado. Este se construye en contante diálogo entre diferentes actores que se preocupan por definir qué es la naturaleza y el cuidado ambiental, y las percepciones que individuos que habitan en o cerca a estos lugares construyen en su diario vivir. Es así como la configuración socioambiental de lugares como áreas de protección ocurre por transformaciones en la forma de percibir un lugar, la relaciones con este y sobre todo, prácticas y relaciones que se traducen en formas de negociar nociones de naturaleza y cuidado ambiental. Esta negociación tiene grandes implicaciones en los individuos, particularmente en su subjetividad. Es decir, en hechos como la forma de nombrarlo, caminarlo, observar las especies, iniciar proyectos de agricultura orgánica, cambiar prácticas productivas, el cerramiento de zonas para proteger las fuentes de agua o zonas de vegetación. También sobre su subjetividad, la manera como se sienten frente al lugar, como juzgan sus acciones y las de otros y cómo construyen objetivos personales con respecto a la idea de cuidado ambiental.

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O objetivo principal desta tese é compreender o funcionamento de um mosaico de áreas protegidas e unidades de conservação – o Mosaico Bocaina. Entende-se hoje que a política de conservação de biodiversidade depende da criação e adequada gestão de áreas protegidas. No entanto, a apropriação estatal de porções do território se deu por meio de decretos de criação de unidades de conservação num período em que não era obrigatória a consulta à população que habita essas localidades, o que acabou gerando inúmeros inconvenientes para ambos os lados e um verdadeiro imbróglio jurídico quando se trata do reconhecimento dos direitos difusos. O Mosaico Bocaina foi criado por uma portaria do Ministério do Meio Ambiente no final de 2006. Desde 2007 vem tentando se firmar como um instrumento de planejamento e gestão integrada e participativa de um conjunto unidades de conservação. Tenta-se também mitigar e buscar possíveis soluções para conflitos fundiários históricos criados pela sobreposição de territórios oficiais e tradicionais. Por meio da análise sistemática dos documentos produzidos no âmbito do seu Conselho Consultivo, e do acompanhamento das discussões de temas caros aos atores interagindo nesse fórum de governança híbrida, procuramos entender por que certos temas avançam e entram na agenda, sendo encaminhados para as instâncias decisórias competentes, e outros nem sequer conseguem ser processados, sendo bloqueados assim que entram na pauta. Identificamos que tal processo é resultado da dinâmica de configuração de forças de duas coalizões de defesa que disputam, mais que compartilham, espaços no território, e sempre polarizaram as discussões. De um lado, a coalizão pró-biodiversidade, que agrega gestores de unidades de conservação (tanto de proteção integral quanto de uso sustentado) e outros atores cujo foco nem sempre é uma agenda claramente conservacionista, mas excludente. De outro, a coalizão pró-sociodiversidade, que luta pela adoção de uma agenda socioambientalista e alternativa, com a inclusão e garantia do protagonismo das comunidades tradicionais nos projetos de desenvolvimento local sustentável. Acreditamos que essa polarização e dificuldade de construção de consensos baseados em princípios de colaboração e cooperação é resultado da própria complexidade da gestão da governança em fóruns híbridos como esse, complexidade esta derivada da coexistência de valores, preferências e interesses muitas vezes divergentes. Mas também conseguimos identificar outros fatores específicos, resultados de características locais e/ou escolhas realizadas pelo coletivo de atores ao longo da trajetória. A enorme assimetria de informação e poder entre os atores participantes, por exemplo, dificulta o desenvolvimento de confiança e mecanismos de reciprocidade. A adoção de uma coordenação colegiada, por outro lado, acabou comprometendo o surgimento de uma liderança ou instância neutra que funcionasse como mediadora dos processos de negociação entre as partes. O profundo desconhecimento das possibilidades – mas, sobretudo, também dos limites – dos mosaicos de áreas protegidas e unidades de conservação como instrumento de gestão territorial dentro do amplo Sistema Nacional de Unidades de Conservação gera expectativas de solução de conflitos que dependem de decisões que são tomadas alhures, o que acaba frustrando e desmobilizando os participantes de ambos os lados. A imagem de aparente apatia dos órgãos ambientais federais e estaduais, por sua vez, derivada da morosidade dos processos públicos, tende a infundir ainda mais incerteza no relacionamento entre os atores.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conflitos sociais estão presentes em todas as relações da humanidade, destacando-se a partir da sociedade moderna e acirrou-se nas relações contemporâneas. Dentre os conflitos sociais, os envolvendo a utilização da natureza são os mais preocupantes, sobretudo, devido à escassez que os recursos naturais estão submetidos. O ambiente faz parte dos interesses difusos, isto é, os indivíduos gostariam que o ambiente fosse preservado, porém, são poucos os que adotam estes objetivos como preponderantes em suas atividades socioeconômicas. Esse comportamento aumenta as pressões sobre os recursos ambientais, inclusive nas áreas legalmente protegidas. Os conflitos socioambientais relacionados à gestão destas áreas estão presentes em todas as fases de sua instituição e ocorrem a partir das concepções teóricas e filosóficas das principais correntes que embasam a preservação e conservação da natureza. No Brasil é comum estabelecer unidades de conservação para solucionar as tensões entre a exploração dos recursos naturais e a sustentabilidade dos ecossistemas. Entretanto, o que ocorre, em geral, é a intensificação dos conflitos nas áreas constituídas. O Amapá se destaca no cenário nacional por ser um dos Estados que tem alto grau de preservação e percentual significativo de unidades de conservação. Porém, os conflitos entre os gestores e os usuários destas áreas são constantes e em vários casos intensos, o que provoca a degradação dos recursos naturais destes espaços e a desestruturação social das populações. As alternativas ortodoxas para solucionar os conflitos não se apresentam eficientes, sendo necessário adotar medidas como a negociação para amenizar ou resolver as tensões relacionadas à sustentabilidade dos recursos ambientais e sociais. Como apoio a negociação a literatura mundial disponibiliza metodologias, técnicas e ferramentas que facilitam o processo de negociação e a tomada de decisão para solucionar os conflitos presentes nestas áreas. O emprego das técnicas e ferramentas, embora mais trabalhoso e exija tempo prolongado se torna mais eficaz. Pois, quando os atores participam ativamente do processo de negociações e encontram as soluções, o comprometimento e a responsabilidade se tornam parte integrante do procedimento de gestão da unidade, e deste desempenho dependem, não somente a sustentabilidade da natureza, mas, a permanência da população na área.

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Analisa de que forma as práticas de educação ambiental tem contribuído para o fortalecimento e consolidação da gestão de unidades de conservação, a partir das falas da comunidade local. Adotou-se como lócus de pesquisa a Área de Proteção Ambiental (APA) Algodoal-Maiandeua. Foram entrevistadas cem famílias residentes nas quatro comunidades da APA Algodoal-Maiandeua: Vila de Algodoal, Vila Fortalezinha, Vila de Camboinha e Vila de Mocooca. Verificou-se que a educação ambiental pouco tem contribuído para a consolidação da gestão socioambiental da unidade de conservação pelos seguintes motivos: baixa frequência das ações, falta de continuidade das ações, não envolvimento da comunidade local no planejamento e implementação das ações, resultando em ações que não contemplam temas considerados importantes pela comunidade local, ausência da gerencia na unidade de conservação, ações de educação ambiental concentradas nos visitantes, ações restritas aos períodos chamados de “alta temporada” – mês de Julho, Reveillón e feriados – onde ocorre um aumento no fluxo de visitação na Ilha de Algodoal-Maiandeua. Constatou-se que o baixo grau de efetividade das ações de educação ambiental implementadas contribui para que a UC não desempenhe plenamente a sua função como unidade de conservação, mostrando-se necessário a reestruturação ampla da gestão, para que esta possa ser concretizada como previsto no Sistema de Unidades de Conservação.

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Este  artículo  analiza  las  políticas  ambientales,  relacionadas  directamente  con  el establecimiento y el manejo de  los espacios protegidos, y muy especialmente, con  las zonas de amortiguamiento  en  Costa  Rica,  como  un  elemento  esencial  para  comprender  la  dinámica  en áreas  de  conservación  reciente  creación,  por  ejemplo  el  Parque Nacional  Piedras Blancas  y  la Reserva  de Vida Silvestre Golfito.   Se  analiza  en  esta  área,  de  forma  cualitativa,  los  procesos socioambientales, como componentes fundamentales en  la determinación del nivel de alcance de la conservación de estas áreas protegidas.   Finalmente, este artículo concluye  la  importancia de abordar la gestión de los espacios protegidos desde perspectivas sistemáticas, que permita no sólo articular  diferentes  áreas,  sino  que  realice  una  gestión  que  considere  tanto  los  aspectos socioeconómicos  para  la  conservación  como  los  ecológicos,  debido  a  que  las  condiciones  de pobreza  imperantes  en  el  área  de  estudio  han  limitado  fuertemente  la  consolidación  de  estas áreas. Abstracts:This article analyzes the environmental policies related directly with the creation and management of protected areas, especially the buffer zones  in Costa Rica, as crucial elements  in the  comprehension  of  different  dynamics  in  the  recently  created  conservation  areas,  like  the Piedras Blancas National Park  and  the Golfito Wildlife Refuge. There  is  a  qualitative  analysis regarding  the  socio-environmental  processes,  as  key  elements  in  determining  the  conservation level  in  these  protected  areas.  Finally,  the  article  details  the  importance  of  approaching  the management  of  protected  areas  from  systematic  points  of  view  that  allow  the  articulation  of different areas, as well as considering the basic and socioeconomic aspects of the area, due to the fact that critic poverty conditions have strongly limited the consolidation of these protected areas.

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Informed planning and decision-making in the management of natural resources requires an ability to integrate complex interactions in ecosystems and communicate these effectively to stakeholders. This involves coping with three fundamental dilemmas. The first comes from the irregular pulse of nature. The second is the recognition that there are no strictly objective criteria for judging the well-being of an ecosystem. The third is posed by the quest for indicators with some integrative properties that may be used to analyze an ecosystem and impart the information to the relevant resource users. This paper presents some examples of indicators used to: 1) assess the status of a coral reef and, in particular, the state of its fisheries resources; 2) identify reefs that are most threatened by human activities; and 3) evaluate the likelihood of success of management interventions. These indicators are not exhaustive, but illustrate the range of options available for the management of coral reef ecosystems.

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Informed planning and decision-making in the management of natural resources requires an ability to integrate complex interactions in ecosystems and communicate these effectively to stakeholders. This involves coping with three fundamental dilemmas. The first comes from the irregular pulse of nature. The second is the recognition that there are no strictly objective criteria for judging the “well-being” of an ecosystem. The third is posed by the quest for indicators with some integrative properties that may be used to analyze an ecosystem and impart the information to the relevant resource users. This paper presents some examples of indicators used to: 1) assess the status of a coral reef and, in particular, the state of its fisheries resources; 2) identify reefs that are most threatened by human activities; and 3) evaluate the likelihood of success of management interventions. These indicators are not exhaustive, but illustrate the range of options available for the management of coral reef ecosystems.