992 resultados para Magnetic anomalies


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Five magnetic anomalies were found and mapped in the Faculdade de Ciencias Agrarias e Veterinarias, UNESP, campus of Jaboticabal, SP. The study showed that those anomalies represent intrusive alkaline bodies linked to magmatic manifestation with regional expression. -English summary

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Medidas magnéticas, de radiação gama e eletromagnéticas com o Radar de Penetração no Solo (GPR) foram realizadas em dois sítios arqueológicos localizados nas proximidades de uma área destinada a construção de um mineroduto. O objetivo das medidas foi identificar locais para escavação arqueológica visando a descoberta de remanescentes de habitantes que povoaram a região em tempos pretéritos, auxiliando nos estudos para recompor a sua história. As medidas magnéticas evidenciaram anomalias que levaram a descoberta de uma grande quantidade de fragmentos cerâmicos e de outros artefatos. As medidas de radiação gama permitiram a discriminação entre solo arenoso e argiloso, o que representa um resultado importante, pois o solo arenoso geralmente é correlacionado a camada de ocupação arqueológica onde são encontrados os remanescentes. O Radar de Penetração no Solo confirmou as anomalias magnéticas e mostrou outras feições anômalas não relacionadas aos remanescentes arqueológicos.

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A inversão de momentos de fonte gravimétrica tridimensional é analisada em duas situações. Na primeira se admite conhecer apenas a anomalia. Na segunda se admite conhecer, além da anomalia, informação a priori sobre o corpo anômalo. Sem usar informação a priori, mostramos que é possível determinar univocamente todo momento, ou combinação linear de momentos, cujo núcleo polinomial seja função apenas das coordenadas Cartesianas que definem o plano de medida e que tenha Laplaciano nulo. Além disso, mostramos que nenhum momento cujo núcleo polinomial tenha Laplaciano não nulo pode ser determinado. Por outro lado, informação a priori é implicitamente introduzida se o método de inversão de momentos se baseia na aproximação da anomalia pela série truncada obtida de sua expansão em multipolos. Dado um centro de expansão qualquer, o truncamento da série impõe uma condição de regularização sobre as superfícies equipotenciais do corpo anômalo, que permite estimar univocamente os momentos e combinações lineares de momentos que são os coeficientes das funções-bases da expansão em multipolos. Assim, uma distribuição de massa equivalente à real é postulada, sendo o critério de equivalência especificado pela condição de ajuste entre os campos observado e calculado com a série truncada em momentos de uma ordem máxima pré-estabelecida. Os momentos da distribuição equivalente de massa foram identificados como a solução estacionária de um sistema de equações diferenciais lineares de 1a. ordem, para a qual se asseguram unicidade e estabilidade assintótica. Para a série retendo momentos até 2a. ordem, é implicitamente admitido que o corpo anômalo seja convexo e tenha volume finito, que ele esteja suficientemente distante do plano de medida e que a sua distribuição espacial de massa apresente três planos ortogonais de simetria. O método de inversão de momentos baseado na série truncada (IMT) é adaptado para o caso magnético. Para este caso, mostramos que, para assegurar unicidade e estabilidade assintótica, é suficiente pressupor, além da condição de regularização, a condição de que a magnetização total tenha direção e sentido constantes, embora desconhecidos. O método IMT baseado na série de 2a. ordem (IMT2) é aplicado a anomalias gravimétricas e magnéticas tridimensionais sintéticas. Mostramos que se a fonte satisfaz as condições exigidas, boas estimativas da sua massa ou vetor momento de dipolo anômalo total, da posição de seu centro de massa ou de momento de dipolo e das direções de seus três eixos principais são obtidas de maneira estável. O método IMT2 pode falhar parcialmente quando a fonte está próxima do plano de medida ou quando a anomalia tem efeitos localizados e fortes de um corpo pequeno e raso e se tenta estimar os parâmetros de um corpo grande e profundo. Definimos por falha parcial a situação em que algumas das estimativas obtidas podem não ser boas aproximações dos valores verdadeiros. Nas duas situações acima descritas, a profundidade do centro da fonte (maior) e as direções de seus eixos principais podem ser erroneamente estimadas, embora que a massa ou vetor momento de dipolo anômalo total e a projeção do centro desta fonte no plano de medida ainda sejam bem estimados. Se a direção de magnetização total não for constante, o método IMT2 pode fornecer estimativas erradas das direções dos eixos principais (mesmo se a fonte estiver distante do plano de medida), embora que os demais parâmetros sejam bem estimados. O método IMT2 pode falhar completamente se a fonte não tiver volume finito. Definimos por falha completa a situação em que qualquer estimativa obtida pode não ser boa aproximação do valor verdadeiro. O método IMT2 é aplicado a dados reais gravimétricos e magnéticos. No caso gravimétrico, utilizamos uma anomalia situada no estado da Bahia, que se supõe ser causada por um batólito de granito. Com base nos resultados, sugerimos que as massas graníticas geradoras desta anomalia tenham sido estiradas na direção NNW e adelgaçadas na direção vertical durante o evento compressivo que causou a orogênese do Sistema de Dobramentos do Espinhaço. Além disso, estimamos que a profundidade do centro de massa da fonte geradora é cerca de 20 km. No caso magnético, utilizamos a anomalia de um monte submarino situado no Golfo da Guiné. Com base nos resultados, estimamos que o paleopolo magnético do monte submarino tem latitude 50°48'S e longitude 74°54'E e sugerimos que não exista contraste de magnetização expressivo abaixo da base do monte submarino.

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A Bacia do Solimões é caracterizada por um padrão magnético complexo, expresso ao longo de toda sua extensão, e produzido pela superposição de anomalias magnéticas que se apresentam sob a forma de feições lineares. Tais feições refletem as diferentes atividades tectônicas que atuaram na Região Amazônica através do Pré-Cambriano e Fanerozóico. Neste trabalho, foi aplicado nos dados aeromagnéticos da Bacia do Solimões um método de processamento de imagens digitais de sombreamento do relevo magnético anômalo total que, dadas suas características metodológicas, permitindo utilizá-lo como um filtro direcional, possibilitou a definição de aspectos relevantes no contexto das relações entre os lineamentos magnéticos E/W, NE/SW, e NW/SE. Nesse sentido, foram identificados padrões de lineamentos magnéticos que refletem a existência de zonas de cisalhamento transcorrentes dextrais, orientadas preferencialmente na direção E/W. A interação entre os diversos segmentos transcorrentes promoveu o desenvolvimento de um regime predominantemente transpressivo, representado por falhas reversas associadas aos lineamentos magnéticos E/W e NE/SW; e duplexes direcionais formando falhas em flor positivas e negativas associadas, respectivamente, aos lineamentos magnéticos orientados na direção N70-80E e N70-80W. A análise quantitativa permitiu explicar dois aspectos importantes em relação às feições lineares observadas nas imagens digitais. O primeiro mostra, através de modelamentos baseados na superposição de prismas bidimensionais, que estas feições lineares magnéticas podem ser explicadas pela superposição de fontes profundas intraembasamento altamente magnéticas, e fontes rasas de alta frequência, sendo estas associadas a falhas reversas ao longo dos níveis de diabásio, presentes em forma de intrusões nos sedimentos paleozóicos da Bacia do Solimões. O segundo aspecto, baseado na utilização dos conceitos da cross-covariância, constata a presença de 'offsets' dextrais, associados aos lineamentos magnéticos NE—SW, ao longo da direção E—W. Este fato mostra, quantitativamente, que o padrão magnético desta região pode ser explicado pela presença de zonas de cisalhamento transcorrestes dextrais, cujos processos tectônicos associados foram fortemente condicionados por zonas de fraquezas pré-existentes (Pré-Cambrianas, Paleozóicas) durante o Mesozóico e Cenozóico.

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Esta pesquisa apresenta os resultados da aplicação de métodos geofísicos não invasivos, visando a indicação de possíveis locais de deposição de materiais, no levantamento arqueológicos em um sítio estuarino localizado no município de Penalva, no estado do Maranhão. Os métodos utilizados foram Magnetometria e Radar de Penetração no Solo (GPR). As medidas magnéticas foram utilizadas para indicar os locais para escavação. O GPR foi utilizado para confirmar as anomalias geradas pelo método magnético, proporcionando a diminuição de erros quando as anomalias magnéticas não são provenientes de feições arqueológicas. Foram realizados 14 perfis de GPR, utilizando uma antena de 400 MHz e 1664 medidas magnéticas, utilizando o magnetômetro. Durante o levantamento arqueológico realizado, baseando-se nas anomalias fornecidas pela geofísica, a equipe liderada pelos arqueólogos Deusdédit Carneiro Leite Filho e Fernando Luiz Tavares Marques realizou cinco escavações no sítio, o que lhes permitiu o resgate de várias peças cerâmicas. Os resultados apresentados nesta pesquisa permitiram verificar e avaliar a potencialidade da prospecção geofísica como método auxiliar em estudos arqueológicos.

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O objetivo do trabalho consiste em desenvolver uma metodologia para determinar os parâmetros de um corpo causador de uma anomalia magnética. Essa metodologia baseia-se na utilização de expressões analíticas, deduzidas para as integrais finitas dos momentos da anomalia de intensidade total e das componentes Hx, Hy e Hz ao longo dos três eixos de um sistema de coordenadas cartesianas. Por meio do ajuste entre essas expressões analíticas e as integrais numéricas finitas dos momentos das componentes magnéticas obtidas a partir de um levantamento geofísico, pode-se computar, através de um processo iterativo, os parâmetros de magnetização, posição, profundidade e dimensões de um corpo anômalo. No caso em que são conhecidas as medidas de somente uma componente magnética, ainda é possível aplicar o método pois as demais componentes podem ser obtidas por um esquema de filtragem matemática. A metodologia foi testada com sucesso para modelos dipolo pontual e linha de dipolos os quais são muito utilizados em Geofísica para interpretar anomalias magnéticas produzidas por corpos geológicos que possuem uma ou duas dimensões horizontais muito menores do que a profundidade.

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Em Janeiro de 1980, foi realizada a Operação Bode Verde I do Projeto CENTRATLAN, que constou da coleta de dados geofísicos e geológicos na área central da Cadeia Mesoatlântica (CMA), a sul da Ilha de Ascensão. Esta operação fez parte de um convênio firmado entre a Marinha Americana e a Marinha Brasileira, cujo objetivo era investigar o Oceano Atlântico Sul, especialmente a área onde se estende a província fisiográfica da Cadeia Mesoatlântica. Com o objetivo de estudar a Zona de Fratura Dupla Bode Verde, e assim conhecer melhor esta feição tão marcante no fundo oceânico e margem continental, foram tratados e interpretados os dados batimétricos, gravimétricos e magnéticos colhidos na operação anteriormente citada. A análise dos dados batimétricos permitiu uma definição para esta zona de fratura, com o seu caráter duplo marcado pela presença de duas calhas contínuas, paralelas entre si, e separadas por um alto que tem o seu próprio "rift-valley". As anomalias gravimétricas encontradas confirmam o caráter duplo, com os dois mínimos observados correspondendo às duas calhas da fratura. Estas calhas separam um bloco crustal de aproximadamente 40 km de largura. Com base nos dados gravimétricos, foram construídas nove seções crustais sobre a zona de fratura, que permitiram observar que a interface crosta-manto sofre um afinamento crustal embaixo das paredes da fratura. Esta interface, que encontra-se normalmente a uma profundidade de 8-9 km, passa a atingir profundidades de 5.5-6.0 km abaixo das paredes da fratura, com a crosta apresentando uma espessura de 2.0 km nestas partes. Este afinamento crustal é causado pela subida de material do manto. A extensiva alteração hidrotermal que ocorre na depressão central da fratura, pode ser a responsável pelo menor afinamento crustal observado nesta parte da zona de fratura. Para a interpretação dos dados magnéticos, foi usada uma escala de tempo de polaridade magnética entre o Cretáceo Inferior e o Cenozóico, e uma taxa de espalhamento oceânico de 2.0 cm/ano. Para a camada de basalto, que é responsável por parte das anomalias magnéticas observadas, foi usada uma espessura média de 0.5 km. Nas paredes da zona de fratura, ocorre uma diminuição na espessura desta camada, havendo uma interrupção da mesma na depressão central da fratura.

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Este trabalho apresenta os resultados da aplicação de métodos geofísicos na eleição de áreas potenciais para salvamento arqueológico no Sítio Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no estado do Pará. O Sítio possui urnas funerárias indígenas aflorantes e sub-aflorantes de bastante interesse arqueológico. Os métodos utilizados foram Magnetometria e Radar de Penetração no Solo (GPR). As medidas magnéticas foram utilizadas para indicar os locais mais apropriados para escavação reduzindo bastante as áreas potenciais. O GPR foi usado para confirmar as anomalias detectadas pelas medidas magnéticas e proporcionar uma melhor avaliação espacial tanto horizontal quanto verticalmente, diminuindo os erros cometidos quando se identificam anomalias magnéticas que não são causadas por feições arqueológicas. A metodologia de estudo baseou-se na comparação de anomalias obtidas em terrenos desconhecidos com terrenos onde comprovadamente havia a existência de elementos mapeáveis como urnas aflorantes e raízes, caracterizando e agrupando essas anomalias.

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Este trabalho apresenta os resultados da aplicação de métodos geofísicos no salvamento arqueológico em três sítios no estado do Pará: Bittencourt, localizado em Abaetetuba; Jambuaçu, localizado em Moju; e Jaburu, localizado em Almeirim. Os métodos utilizados foram Magnetometria, Cintilometria e Radar de Penetração no Solo (GPR). As medidas magnéticas foram utilizadas para indicar os locais para escavação. O GPR foi usado para confirmar as anomalias detectadas pelas medidas magnéticas e proporcionou a diminuição de erros cometidos quando se identificam anomalias magnéticas que não são causadas por feições arqueológicas. As medidas de cintilometria foram usadas para tentar mapear os solos de Terra Preta Arqueológica (TPA) através da radiação gama natural do solo. Os locais indicados para escavação pela magnetometria e GPR possibilitaram a descoberta de materiais arqueológicos como cerâmica, louça, lítico e ferro. Os resultados obtidos com a cintilometria foram satisfatórios, mostrando haver relação entre as medidas mais baixas de cintilometria e as áreas com maior espessura de TPA. A metodologia geofísica utilizada demonstrou eficiência e rapidez sem causar impactos destrutivos nos sítios.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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The results from the Sub-keV Atom Reflecting Analyzer (SARA) experiment onboard Chandrayaan-1 have revealed several hitherto unknown and interesting aspects about the interaction of solar wind with the Moon. The SARA experiment had two sensors — CENA and SWIM. The Chandrayaan-1 energetic neutrals analyzer (CENA), detected energetic neutral atoms (ENAs), and the Solar Wind Monitor (SWIM) measured ions of solar wind origin. In this review, we summarize the observations made by the SARA experiment, which are: (1) substantial (~20%) and sustained backscattering of solar wind protons from lunar surface as energetic neutral hydrogen,1 (2) minimagnetosphere around magnetic anomalies on Moon using the backscattered ENAs,2 (3) reflection of solar wind protons from the Moon surface,3 (4) huge (~50%) deflection of solar wind protons over strong magnetic anomalies,4 and (5) presence of protons in the near-lunar plasma wake.5 These results have implications on the lunar plasma environment, implantation of solar wind hydrogen on lunar surface, and behavior of small scale magnetic anomalies on planetary bodies. The SARA observations suggest that similar processes may happen on other airless bodies covered with regolith in the solar system as well as in extra-solar system. This paper presents a review of the results obtained from the SARA observation.

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The lunar surface is very efficient in reflecting impinging solar wind ions as energetic neutral atoms (ENAs). A global analysis of lunar hydrogen ENAs showed that on average 16% of the solar wind protons are reflected, and that the reflected fraction can range from less than 8% to more than 24%, depending on location. It is established that magnetic anomalies reduce the flux of backscattered hydrogen ENAs by screening-off a fraction of the impinging solar wind. The effects of the surface properties, such as porosity, roughness, chemical composition, and extent of weathering, were not known. In this paper, we conduct an in-depth analysis of ENA observations of the South Pole-Aitken basin to determine which of the surface properties might be responsible for the observed variation in the integral ENA flux. The South Pole-Aitken basin with its highly variable surface properties is an ideal object for such studies. It is very deep, possesses strikingly elevated concentrations in iron and thorium, has a low albedo and coincides with a cluster of strong magnetic anomalies located on the northern rim of the basin. Our analysis shows that whereas, as expected, the magnetic anomalies can account well for the observed ENA depletion at the South Pole-Aitken basin, none of the other surface properties seem to influence the ENA reflection efficiency. Therefore, the integral flux of backscattered hydrogen ENAs is mainly determined by the impinging plasma flux and ENA imaging of backscattered hydrogen captures the electrodynamics of the plasma at the surface. We cannot exclude minor effects by surface features. (C) 2015 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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During "Meteor" Cruise 6/1966 in the northwest Atlantic a systematic survey of the bottom topography of the southeast Greenland continental margin was undertaken. Eighty-seven profiles transverse to the shelf edge at distances of 3-4 nautical miles and two longitudinal profiles parallel to the coast were carried out with the ELAC Narrow Beam Echo-Sounder giving a reliable record of even steep slopes. On the basis of the echo soundings the topography and morphology of the continental shelf and slope are evaluated. A detailed bathymetric chart and a serial profile chart were designed as working material for the morphological research. These maps along with the original echograms are morphometrically evaluated. The analysis of the sea bottom features is the basis of a subsequent morphogenetical interpretation, verified and extended by means of interpretation of magnetic data and sediment analysis (grain size, roundness, lithology). The results of the research are expressed in a geomorphological map. The primary findings can be summarized as follows: 1) The southeast Greenland shelf by its bottom topography can be clearly designated as a glacially formed area. The glacial features of the shelf can be classified into two zones nearly parallel to the coast: glacial erosion forms on the inner shelf and glacial accumulation forms on the outer shelf. The inner shelf is characterized by the rugged and hummocky topography of ice scoured plains with clear west/east slope asymmetry. On the outer shelf three types of glacial accumulation forms can be recognized: ice margin deposits with clearly expressed terminal moraines, glacial till plains and glaciomarine outwash fans. Both zones of the shelf can be subdivided into two levels of relief. The ice scoured plains, with average depths of 240 meters (m), are dissected to a maximum depth of 1060 m (Gyldenloves Trough) by trough valleys, which are the prolongations of the Greenland fjords. The banks of the outer shelf, with an average depth of 180 m, surround glacial basins with a maximum depth of 670 meters. 2) The sediments of the continental shelf can be classified as glacial due to their grain size distribution and the degree of roundness of the gravel particles. The ice margin deposits on the outer shelf can be recognized by their high percentage of gravels. On the inner shelf a rock surface is suggested, intermittently covered by glacial deposits. In the shelf troughs fine-grained sediments occur mixed with gravels. 3) Topography and sediments show that the southeast Greenland shelf was covered by an ice sheet resting on the sea floor during the Pleistocene ice-age. The large end moraines along the shelf edge probably indicate the maximum extent of the Wurm shelf ice resting on the sea floor. The breakthroughs of the end moraines in front of the glacial basins suggest that the shelf ice has floated further seaward over the increasing depths. 4) Petrographically the shelf sediments consist of gneisses, granites and basalts. While gneisses and granites occire on the nearby coast, basalt is not known to exist here. Either this material has been drifted by icebergs from the basalt province to the north or exists on the southeast Greenland shelf itself. The last interpretation is supported bythe high portion of basalt contained in the sediment samples taken and the strong magnetic anomalies probably caused by basaltic intrusions. 5) A magnetic profile allows the recognition of two magnetically differing areas which approximately coincide with the glacial erosion and accumulation zones. The inner shelf shows a strong and variable magnetic field because the glacially eroded basement forms the sea floor. The outer shelf is characterized by a weak and homogenous magnetic field, as the magnetized basement lies at greater depthy, buried by a thick cover of glacial sediments. The strong magnetic anomalies of the inner shelf are probably caused by dike swarms, similar to those observed further to the north in the Kangerdlugssuaq Fjord region. This interpretation is supported by the high basalt content of the sediment samples and the rough topography of the ice scoured plains which correlates in general with the magnetic fluctuations. The dike structures of the basement have been differentially eroded by the shelf ice. 6) The continental slope, extending from the shelf break at 313 m to a depth of 1270 m with an average slope of 11°, is characterized by delta-shaped projections in front of the shelf basins, by marginal plateaus, ridges and hills, by canyons and slumping features. The projections could be identified as glaciomarine sediment fans. This conclusion is supported by the strong decrease of magnetic field intensity. The deep sea hills and ridges with their greater magnetic intensities have to be regarded as basement outcrops projecting through the glaciomarine sediment cover. The upper continental rise, sloping seaward at about 2°, is composed of wide sediment fans and slump material. A marginal depression on the continental rise running parallel to the shelf edge has been identified. In this depression bottom currents capable of erosion have been recorded. South of Cape Farvel the depression extends to the accumulation zone of the "Eirik" sedimentary ridge. 7) By means of a study of the recent marine processes, postglacial modification of the ice-formed relief can be postulated. The retention effect of the fjord troughs and the high velocity of the East Greenland stream prevents the glacial features from being buried by sediments. Bottom currents capable of active erosion have only been found in the marginal depression on the continental rise. In addition, at the time of the lowest glacio-eustatic sea level, the shelf bottom was not situated in the zone of wave erosion. Only on the continental slope and rise bottom currents, sediment slumps and turbidity currents have led to significant recent modifications. Considering these results, the geomorphological development of the southeast Greenland continental terrace can be suggested as follows: 1. initial formation of a "peneplain", 2. fluvial incision, 3. submergence, and finally 4. glacial modification.

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The Kamchatka Peninsula of northeastern Russia is located along the northwestern margin of the Bering Sea and consists of zones of complexly deformed accreted terranes. Along the northern portion of the peninsula, progressing from then orthwestem Bering Sea inland the Olyutorskiy, Ukelayat, and Koryak superterranes area acreted to the Okhotsk-Chukotsk volcanic-plutonic bell in northern-most Kamchatka. A sedimentary sequence of Albian to Maastrichtian age overlap terranes and units of the Koryak superterrane and constrains their accretion time with this region of the North America plate. Ophiolite complexes, widespread within the Koryak superterrane, are associated with serpentinite melanges and some of the ophiolite terranes include large portions of weakly serpentinized hyperbasites, layered gabbro, sheeted dikes, and pillow basalts outcropping as internally coherent blocks within a sheared melange matrix. Interpretation of magnetic anomalies allow the correlation of the Ukelayat with the West Kamchatka and Sredinny Range superterranes. The Olyutorskiy composite terrane may be correlated with the central and southern Kamchatka Peninsula Litke, Eastern Ranges and Vetlov composite terranes. The most "out-board" of the central and southern Kamchatka Peninsula terranes is the Kronotsky composite terrane, weil exposed along the Kamchatka, Kronotsky and Shipunsky Capes. Using regional geological constraints, paleomagnetism, and plate kinematic models for the Pacific basin a regional model can be proposed in which accretion of the Koryak composite terrane to the North America plate occurs during the Campanian-Maastrichtian, followed by the accretion of the Olyutorskiy composite terrane in the Middle Eocene, and the Late Oligocene-Early Miocene collision of the Kronotsky composite terrane. A revised age estimate of a key overlapping sedirnentary sequence of the Koryak superterrane, calibrated with new Ar40/Ar39 data, supports its Late Cretaceous accretion age.