166 resultados para Mártires


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Neste estudo, o autor propõe-se avaliar a problemática, centrada na realidade histórica de Portugal, das práticas devocionais em torno das relíquias de mártires e de santos.Depois de se propor uma síntese global sobre a evolução, em tempos medievais, deste universo religioso, passa-se à avaliação de um caso, o do Convento de Jesus de Setúbal, de monjas colectinas, em pleno século XVII, através da exploração de um tipo de recursos geralmente ignorado pelos historiadores: as notícias descritivas dos relicários produzidas em mosteiros e santuários nacionais dessa época. Constituindo uma expressão de devoção religiosa extremamente popular, nesses séculos, nem por isso deixam de merecer a mais profunda adesão das elites clericais e nobiliárquicas católicas.

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O compromisso evangélico assumido por um grupo de cinco frades menores da Ordem de São Francisco, no primeiro quartel do século XIII, como principal objectivo de anunciar o Evangelho às comunidades islâmicas do Norte de África, fortaleceu a acção missionária cristã após o fatídico episódio do martírio registado.Indissociável das compassivas manifestações daqueles que entregaram a sua vida por Cristo, o culto desenvolvido em torno dos Proto-Mártires de Marrocos rapidamente proporcionou a efectivação de múltiplas e fervorosas práticas devocionais por toda a Cristandade, alcançando um maior impacto nas casas religiosas onde viriam a ser depositadas as suas relíquias.

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O ciclo de martírio na Igreja Inglesa do Colégio S. Tomas o di Canterbury, Roma, datado de 1583, ilustrou a história do Catolicismo Inglês desde os mártires primitivos até aos mártires executados durante os reinados de Henrique VIII e Isabel I. A maior parte deste grupo de mártires era jesuítas que morreram durante a Missão Inglesa que começou com a viagem de Edmund Campion até à sua pátria em 1580. O martírio de Campioné bem conhecido, sendo o mais proeminente ciclo ilustrado nas paredes do colégio. Existiam, todavia, muitos mais ciclos, O facto mais extraordinário é que estes mártires ingleses contemporâneos, que não tiveram qualquer eco hagiográfico, foram colocados na tradição dos mártires cristãos primitivos. Além disso, estes mártires foram celebrados como os novos “troféus” da Contra-Reforma, através dos quais a Igreja Católica esperava restaurar a fé católica na Grã-Bretanha. O presente artigo introduz alguns destes jesuítas, as suas vidas e a razão para o seu martírio.

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Este artigo tem como objecto de análise o culto do Apóstolo São Tomé no Império Português desde a Índia ao Brasil. A expansão deste culto, bem como as suas origens nos tempos apostólicos são directamente relatados e patenteados na cronologia portuguesa da expansão. Além disso, a devoção a São Tomé, Apóstolo e Mártir, desempenhará um papel importante no plano político, que, por sua vez, contribuirá para o fomento desteculto apostólico. O interesse político neste culto terá implicações no plano devocional,social e na expressão artística (peregrinações, relíquias, heranças). No nosso ponto de vista, o carácter sincrético que esta figura de mártir e santo assume no quadro do Império Português será destacado e analisado com uma ênfase especial.

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A descrição do Assentamento Mártires de Abril e a análise dos processos de construção das práticas e do discurso sobre sua organização e gestão são o objeto deste trabalho. Desse modo é que se definiu como temática o Estudo das Formas de Organização de Assentamento do MST com a perspectiva de pensar os processos sociais que se foram construindo nos assentamentos de Reforma Agrária do MST no Pará, e a sua complexidade, a partir da experiência do Assentamento Mártires de Abril que apresenta peculiaridades. A forma de organização da produção é uma tentativa de se implantar o projeto de organização de assentamento do MST, que, neste trabalho, foram assim denominados: Grupo Coletivo ou de Produção no Sistema de Cooperação; Semi-coletivo ou Produção Familiar Integrada e Individual ou Produção Familiar Não Integrada. Nesta perspectiva, definiu-se como objetivos do trabalho: compreender os limites e as possibilidades de implementação das formas de organização de assentamento do MST, associando coletivismo e gestão familiar, a partir da experiência do Assentamento Mártires de Abril; identificar os limites e as possibilidades das formas de organização da produção coletiva numa perspectiva de construção da proposta de assentamento; identificar as representações sociais no processo de construção da organização social, econômica e política do assentamento. Foi possível identificar que no Assentamento Mártires de Abril predomina a perspectiva de uma forma de organização da produção coletiva com possibilidade de se desenvolver a semi-coletiva e a individual; existência de diferenciação no nível político-ideológico de cada pessoa assentada, resultando na distinção dos estágios de desenvolvimento dos núcleos de base, o que vai determinar a forma de organização de cada núcleo e as estratégias de reprodução e que o contexto que o Assentamento Mártires de Abril apresenta é de estágio em desenvolvimento, com expressão de conflitos ainda evidentes, face ao processo de definição de uma forma própria de organização de assentamento. Entretanto, existe uma tendência, em médio prazo, à configuração de um projeto definido como uma nova alternativa de assentamento com elementos culturais da velha forma de produção, mesclada à uma nova proposta baseada na exploração semi-coletiva e culturas diversificadas.

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Esta pesquisa tem como propósito geral compreender as práticas sociais coletivas à saúde no "Assentamento Mártires de Abril" (AMA). É um estudo do tipo qualitativo, com a compreensão dos dados à luz da hermenêutica-dialética, que teve como cenário a ilha de Mosqueiro, área metropolitana de Belém, Pará; os sujeitos sociais foram em número de cinco, que aderiram espontaneamente à pesquisa. As práticas sociais coletivas à saúde no AMA são construídas e dependentes de aspectos históricos de vida, da luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da concepção de saúde-doença e da sua relação com a terra. Concluiu-se que suas ações expressam uma forma de cuidar essencialmente orientada pelas vias naturais, propondo à enfermagem um novo modelo de atenção à saúde. Com base nos estudos efetuados, sugere-se como prática pedagógica do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA) um estágio de vivência com e nos movimentos sociais.

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Este artículo analiza los homenajes a las víctimas católicas del terrorismo de Estado, que tuvieron lugar en Bahía Blanca a lo largo del 2011. El primero, realizado en el barrio Sánchez Elía, tenía por objeto recordar a dos vecinos, entre ellos, un miembro de la Juventud Estudiantil Católica (JEC). El segundo, celebrado en el centro pastoral La Pequeña Obra, en el marco del 50° aniversario del grupo Scout "San Pío X", buscaba homenajear a cuatro jóvenes de esa comunidad, también integrantes de la JEC o de la Juventud Universitaria Católica (JUC). Ambos actos, que constituían la primera iniciativa pública de rememoración de estos militantes en sus espacios de pertenencia, se concretaron en un contexto histórico particular, marcado por el desarrollo del primer juicio por delitos de lesa humanidad en Bahía Blanca. El trabajo reflexiona en torno a los siguientes interrogantes: ¿qué coyuntura histórica sirvió de marco y a la vez posibilitó la realización de los actos que en otro escenario hubieran resultado impensables?, ¿quiénes fueron los "emprendedores de memoria"?, ¿qué versiones sobre el pasado circularon?, ¿cómo se construyeron esos relatos?, ¿cómo se articularon con los sentidos vigentes acerca del pasado reciente?, ¿qué conflictos de interpretaciones se plasmaron?

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Este artículo analiza los homenajes a las víctimas católicas del terrorismo de Estado, que tuvieron lugar en Bahía Blanca a lo largo del 2011. El primero, realizado en el barrio Sánchez Elía, tenía por objeto recordar a dos vecinos, entre ellos, un miembro de la Juventud Estudiantil Católica (JEC). El segundo, celebrado en el centro pastoral La Pequeña Obra, en el marco del 50° aniversario del grupo Scout "San Pío X", buscaba homenajear a cuatro jóvenes de esa comunidad, también integrantes de la JEC o de la Juventud Universitaria Católica (JUC). Ambos actos, que constituían la primera iniciativa pública de rememoración de estos militantes en sus espacios de pertenencia, se concretaron en un contexto histórico particular, marcado por el desarrollo del primer juicio por delitos de lesa humanidad en Bahía Blanca. El trabajo reflexiona en torno a los siguientes interrogantes: ¿qué coyuntura histórica sirvió de marco y a la vez posibilitó la realización de los actos que en otro escenario hubieran resultado impensables?, ¿quiénes fueron los "emprendedores de memoria"?, ¿qué versiones sobre el pasado circularon?, ¿cómo se construyeron esos relatos?, ¿cómo se articularon con los sentidos vigentes acerca del pasado reciente?, ¿qué conflictos de interpretaciones se plasmaron?

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Este artículo analiza los homenajes a las víctimas católicas del terrorismo de Estado, que tuvieron lugar en Bahía Blanca a lo largo del 2011. El primero, realizado en el barrio Sánchez Elía, tenía por objeto recordar a dos vecinos, entre ellos, un miembro de la Juventud Estudiantil Católica (JEC). El segundo, celebrado en el centro pastoral La Pequeña Obra, en el marco del 50° aniversario del grupo Scout "San Pío X", buscaba homenajear a cuatro jóvenes de esa comunidad, también integrantes de la JEC o de la Juventud Universitaria Católica (JUC). Ambos actos, que constituían la primera iniciativa pública de rememoración de estos militantes en sus espacios de pertenencia, se concretaron en un contexto histórico particular, marcado por el desarrollo del primer juicio por delitos de lesa humanidad en Bahía Blanca. El trabajo reflexiona en torno a los siguientes interrogantes: ¿qué coyuntura histórica sirvió de marco y a la vez posibilitó la realización de los actos que en otro escenario hubieran resultado impensables?, ¿quiénes fueron los "emprendedores de memoria"?, ¿qué versiones sobre el pasado circularon?, ¿cómo se construyeron esos relatos?, ¿cómo se articularon con los sentidos vigentes acerca del pasado reciente?, ¿qué conflictos de interpretaciones se plasmaron?