996 resultados para Leishmania (Viannia) braziliensis infecção acidental


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This paper records the plants used in the treatment of cutaneous leishmaniasis due to Leishmania (Viannia) braziliensis (L(V)b) among the rural population of a cocoa- producing coastal area of Bahia state, Brazil. An enquiry conducted among a hundred patients identified 49 plant species used to treat skin ulceration caused by this Leishmania species. The principal plants used are caju-branco (Anacardium occidentale - Anacardiaceae), used by 65% of the population, folha-fogo (Clidemia hirta - Melastomataceae) 39%, alfavaca-grossa (Plectranthus amboinicus - Lamiaceae) 33%, mastruz (Chenopodium ambrosioides - Chenopodiaceae) 31%, erva-de-santa-maria (Solatium americanum - Solanaceae) (25%) and transagem (Plantago major - Plantaginaceae.) 2%.

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Com o objetiiro de identificar a espécie de Leishmania envolvida nas afecções cutâneas de indivíduos residentes nos municípios de Cosmópolis e Indaiatuba, região de Campinas, Estado de São Paulo, correlacionamos dados clínicos, histopatológicos e testes de bibridização in situ. Os expressivos índices de incidência de leishmaniose tegumentar americana obsewados nesses municípios nos levaram a iniciar esses estudos. Nesse trabalho, apresentamos os dados relativos a seis indivíduos. As características das lesões, ulceradas, de dificil cicatrização e presentes em locais expostos do corpo sugeriram quadros de leishmaniose tegumentar americana. Os testes de intradermoreação de Montenegro, positivos em cinco dos seis pacientes analisados também reforçaram a suspeita de leishmaniose tegumentar americana. Os padrões histopatológicos, como reação exsudativa celular e granulomatosa e a dificuldade de isolamento dos parasitas obtidos de biópsias de lesões são compatíveis com aqueles descritos para Leishmania (Viannia) braziliensis. Em testes de bibridização in situ do DNA do cinetoplasto de amastigotas das lesões dos seis pacientes, obseivamos que quatro deles apresentavam sinais de bibridização com a sonda de L. (Viannia) braziliensis, confirmando as suspeitas de que a Leishmania responsável pelas afecções cutâneas nos pacientes analisados era do subgenêro Viannia e do complexo braziliensis.

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Com o objetivo de comparar a eficácia, a tolerabilidade e a toxicidade do antimoniato de meglumina, do sulfato de aminosidine e do isotianato depentamidine no tratamento de lesões cutâneas primárias causadas por Leishmania (Viannia) braziliensis foi realizado um estudo de campo, aberto, randomizado, na área endêmica de Cone de Pedra-Bahia. De outubro de 1992 a janeiro de 1993, foram tratados 46 pacientes, distribuídos em três grupos dois de 15 e um de 16 pacientes. Todos os pacientes realizaram exames clínico, parasitológico, histopatológico e imunológico, como critério diagnóstico. Todos os pacientes foram tratados pela via intramuscular. O Grupo 1 recebeu pentamidina na dose de 4mg/k.g/dia, em dias alternados, no total de 8 aplicações; o Grupo 2 aminosidine na dose de 20mg/k.g/dia, por 20 dias; o Grupo 3, meglumina na dose de 10mg/kg/dia, por 20 dias. Definiu-se como falha terapêutica a permanência de lesões ulceradas, após quatro meses de tratamento. Ocorreram cinco casos de falha terapêutica assim distribuídos: dois casos no Grupo 1, um caso no Grupo 2 e dois no Grupo 3, ao final do primeiro ano de seguimento. Na avaliação após 3 anos foram revistos 15 pacientes, 5 em cada Grupo; exceto um do Grupo 3, todos continuaram curados. Não houve diferença estatística entre os resultados dos três esquemas utilizados.

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No período de setembro a novembro de 1994 foram tratados 21 pacientes com leishmaniose mucosa ativa, predominantemente adultos lavradores do sexo masculino, com sulfato de aminosidine intramuscular, I6mg/kg/dia por 20 dias. Treze pacientes eram virgens de tratamento e 8 haviam sido tratados sem sucesso com Glucantime®". O diagnóstico baseou-se inicialmente em crítêrios epidemiolôgicos, clínicos e nos resultados da intrademoireação de Montenegro e a imunofluorescência indireta para anticoipos séricos antileishmânia e durante o acompanhamento nos resultados dos estudos parasitológicos. Sessenta e sete por cento dos pacientes tiveram diagnóstico parasitológico confirmado sendo a inoculação do material de biópsia das lesões em hamsters o método mais sensível. O tempo médio de acompanhamento foi de 12,6 meses. A adesão ao tratamento foi de 100%. Os efeitos colaterais foram dor no local da injeção (86%), proteinúria leve (24%), elevação do nível sérico de creatinina (5%) e perda auditiva subclínica em um dos dois pacientes que realizaram audiometria. Obsevou-se cura clínica em 48% dos pacientes e a percentagem acumulada de recidiva foi de 29% (4/14pacientes) durante o acompanhamento.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia da mefloquina numa região endêmica de leishmaniose cutânea por Leishmania (Viannia) braziliensis, considerando que esta droga de administração oral, eficaz no tratamento da malária, com meia vida prolongada e efeitos colaterais pouco freqüentes poderia ser menos tóxica e de mais fácil administração, quando comparada com os antimoniais pentavalentes. Em Corte de Pedra, no litoral sul do Estado da Bahia, foram tratados, aleatoriamente, dez pacientes portadores de lesões leishmanióticas, subdivididos em dois grupos. O primeiro grupo recebeu mefloquina pela via oral, dose de 250mg/dia, durante seis dias, repetindo-se o mesmo esquema após intervalo de três semanas. O segundo grupo recebeu antimoniato de meglumina (Glucantime®) diariamente, pela via endovenosa, na dose de 20mg/kg por 20 dias. Do grupo da mefloquina só um paciente apresentou cicatrização depois do segundo ciclo. Um desses, com quatro lesões apresentou nova lesão durante o primeiro ciclo de tratamento. A evolução dos outros três foi lenta sendo que em nove semanas nenhum deles tinha cicatrizado as úlceras que permaneciam com grande infiltração e sinais evidentes de atividade. O grupo tratado com Glucantime® apresentou evidente melhora.

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Estudou-se a competência vetorial de Lutzomyia intermedia (Diptera: Psychodidae) do Vale do Ribeira (SP) para estirpes de Leishmania (Viannia) braziliensis (Kinetoplastida: Trypanosomatidae), mediante pesquisa de infectividade natural; exposições de fêmeas silvestres e colonizadas (F1) às lesões de hamsters experimentalmente infectados e testes de transmissão via picada. A infectividade natural e os testes de transmissão revelaram-se negativos e, nas exposições, foram obtidas positividades de 74% (123+/166 dissecados) e 70% (115+/164 dissecados) para fêmeas silvestres e colonizadas respectivamente, e o desenvolvimento das formas evolutivas compatíveis com o modelo Peripilaria. A suscetibilidade às estirpes testadas associada aos indicadores epidemiológicos concorrem para a suspeita do papel vetorial de Lutzomyia intermedia na região estudada.

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Foram estudados oito cães provenientes do Município de Maricá (RJ), com lesões sugestivas de leishmaniose tegumentar americana por métodos parasitológicos e sorológicos. Leishmania spp foi encontrada em seis cães através do cultivo in vitro. Anticorpos específicos foram detectados em seis animais pelo ELISA e em dois pela imunofluorescência indireta. Cinco isolados caninos analisados apresentaram zimodema similar a Leishmania (Viannia) braziliensis. Sugere-se que cães clinicamente suspeitos sejam acompanhados periodicamente, na tentativa de confirmar o diagnóstico da leishmaniose tegumentar canina.

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Para caracterizar a clínica da leishmaniose tegumentar em crianças de 0 a 5 anos de idade, foram avaliadas, retrospectivamente, 4.464 fichas clínicas do Centro de Saúde de Corte de Pedra, Presidente Tancredo Neves, Bahia, Brasil, área endêmica de leishmaniose tegumentar americana, entre maio de 1987 e dezembro de 1995. Foram registrados neste período 4.275 casos novos de leishmaniose, dos quais, 491 (11,5%) correspondiam a crianças de 0 a 5 anos. A razão entre gênero masculino e feminino nas crianças foi 1,1:1. A forma clínica predominante foi a cutânea (98%) e as lesões ulceradas foram as mais freqüentes (99%). A localização das lesões ocorreu, principalmente, acima da cintura (p<0,05), e 35,5% apresentaram lesões múltiplas. A magnitude da doença em crianças, a freqüência semelhante observada em ambos os gêneros e a localização das lesões sugere a possibilidade de transmissão vetorial no domicílio ou peridomicílio.

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New therapeutic alternatives against leishmaniasis remain a priority. The activity of azithromycin against Leishmania (Leishmania) major has been previously demonstrated. Different responses among species of Leishmania make species-specific drug screening necessary. The activity of azithromycin against Leishmania (Viannia) braziliensis and Leishmania (Leishmania) amazonensis was evaluated in golden hamsters infected through footpad injections of metacyclic promastigotes, and compared with untreated controls and animals treated with meglumine antimoniate. Footpad thickness, lesion cultures and dissemination sites were analyzed. Treatment of golden hamsters with oral azithromycin at 450mg/kg had no activity against infections with Leishmania (Leishmania) amazonensis. For infections due to Leishmania (Viannia) braziliensis, azithromycin demonstrated significant activity relative to untreated controls, but inferior to meglumine antimoniate, for controlling lesion size. Neither drug was able to totally eliminate parasites from the lesions. It was concluded that azithromycin has activity against Leishmania (Viannia) braziliensis but not against Leishmania (Leishmania) amazonensis in this model.

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This is a case report of a Brazilian soldier with cutaneous leishmaniasis. The lesion relapsed following two systemic treatments with meglumine antimoniate. The patient was treated with amphotericin B, which was interrupted due to poor tolerance. Following isolation of Leishmania sp., six intralesional infiltrations of meglumine antimoniate resulted in no response. Leishmania sp promastigotes were again isolated. The patient was submitted to intramuscular 4mg/kg pentamidine. Parasites from the first and second biopsies were identified as Leishmania (Viannia) braziliensis; those isolated from the first biopsy were more sensitive to meglumine antimoniate in vitro than those isolated from the second biopsy. No relapse was observed.

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Toxoplasmosis and leishmaniasis are two worldwide zoonoses caused by the protozoan parasites Toxoplasma gondii and Leishmania spp., respectively. This report describes the clinical and laboratorial findings of a co-infection with both parasites in a 4-year-old female dog suspected of ehrlichiosis that presented anemia, thrombocytopenia, hypoalbuminemia, hyperglobulinemia, tachyzoite-like structures to the lung imprints, and polymerase chain reaction (PCR) results positive for T. gondii (kidney, lung, and liver) and Leishmania spp. Co-infection with Toxoplasma gondii and Leishmania braziliensis was confirmed by sequencing; restriction fragment length polymorphism-polymerase chain reaction (RFLP-PCR) confirmed an atypical T. gondii genotype circulating in dogs that has been reported to cause human congenital toxoplasmosis.

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ABSTRACTINTRODUCTION: In the Americas, mucosal leishmaniasis is primarily associated with infection by Leishmania (Viannia) braziliensis. However, Leishmania (Viannia) guyanensis is another important cause of this disease in the Brazilian Amazon. In this study, we aimed at detecting Leishmaniadeoxyribonucleic acid (DNA) within paraffin-embedded fragments of mucosal tissues, and characterizing the infecting parasite species.METHODS: We evaluated samples collected from 114 patients treated at a reference center in the Brazilian Amazon by polymerase chain reaction (PCR) and restriction fragment length polymorphism (RFLP) analyses.RESULTS: Direct examination of biopsy imprints detected parasites in 10 of the 114 samples, while evaluation of hematoxylin and eosin-stained slides detected amastigotes in an additional 17 samples. Meanwhile, 31/114 samples (27.2%) were positive for Leishmania spp. kinetoplast deoxyribonucleic acid (kDNA) by PCR analysis. Of these, 17 (54.8%) yielded amplification of the mini-exon PCR target, thereby allowing for PCR-RFLP-based identification. Six of the samples were identified as L. (V.) braziliensis, while the remaining 11 were identified as L. (V.) guyanensis.CONCLUSIONS: The results of this study demonstrate the feasibility of applying molecular techniques for the diagnosis of human parasites within paraffin-embedded tissues. Moreover, our findings confirm that L. (V.) guyanensisis a relevant causative agent of mucosal leishmaniasis in the Brazilian Amazon.

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ABSTRACTINTRODUCTION:Serological screening in blood banks does not include all transmittable diseases. American cutaneous leishmaniasis (ACL) has a high detection rate in the municipalities of the State of Paraná.METHODS:This study analyzed the presence of anti- Leishmania braziliensisantibodies in 176 blood donors who live in these endemic areas. The variables were analyzed with the χ2 test and Stata 9.1 software. RESULTS: Twenty (11.4%) samples were positive for the presence of anti- L. braziliensisantibodies. CONCLUSIONS: The high percentage of donors with anti- Leishmania spp. antibodies indicates the need to study the risk of ACL transmission through blood donors.

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Leishmaniasis a disease of worldwide occurrence is caused by protozoa of the Leishmania genus. In Brazil, Leishmania (Viannia) braziliensis is the main parasite responsible for the American cutaneous leishmaniasis. Main hosts of this protozoa are small wild mammals particularly marsupials and rodents. The aim of this study was to evaluate if spiny rat Proechimys guyannensis (Rodentia: Echimydae) has role in the cycle of the American cutaneous leishmaniasis caused by L. (V.) braziliensis. Thus, promastigotes (the flagellate stage) of Leishmania (Viannia) braziliensis were used to inoculate seven spiny rats (Proechimys guyannensis). After inoculated intradermal at the ear pinna, nose and plantar pad, the rats were monitored for 180 days. Tissue samples collected at 90 and 180 days from the rats proved to be negative for the presence of genetic material from the parasite. After euthanasia, the protozoa also failed to growth in culture medium containing tissue samples collected from the rats showing that there was no infection. These results fail to prove that spiny rat has a role in the cycle of the American cutaneous leishmaniasis caused by L. (V.) braziliensis.