39 resultados para Laurencia okamurai
Resumo:
Jornadas "Ciência nos Açores – que futuro? Tema Ciências Naturais e Ambiente", Ponta Delgada, 7-8 de Junho de 2013.
Resumo:
As algas marinhas de Cabo Verde foram descritas pela primeira vez em 1822 por J. Forbes. Posteriormente vários investigadores estrangeiros em suas viagens esporádicas coletaram algas em várias localidades das ilhas de Cabo Verde, sendo a publicação de Askenasy (1896) considerada o ponto de partida dos estudos florísticos nestas ilhas. A presente investigação tem como objetivos atualizar o catálogo de macroalgas marinhas que ocorrem no arquipélago de Cabo Verde, sistematizando as distintas contribuições já realizadas; adicionar novos registros resultantes do estudo realizado em expedições marinhas BIOGES (setembro de 1996 e julho 1997), cujos dados ainda não tinham sido tratados de forma sistemática; aumentar o conhecimento ficológico destas ilhas da Macaronésia com o estudo sistemático da costa da ilha de Santiago; caracterizar a estrutura de fitobentos das comunidades da zona entremarés da ilha de Santiago; e estabelecer a relação da flora ficológica marinha de Cabo Verde com a flora ficológica das outras ilhas que compõem a região da Macaronésia e com a flora ficológica da costa ocidental africana. As coletas para o presente estudo foram realizadas durante duas Expedições Marinhas BIOGES, nos navios Islândia e Corvette, realizadas nos meses de setembro de 1996 e julho de 1997, respectivamente. Os pontos de amostragem foram escolhidos aleatoriamente em 8 ilhas, 5 ilhéus e numa extensa plataforma submarina rochosa, banco de Baixo João Valente. Para o catálogo florístico e estudos ecológicos das macroalgas marinhas dos costões rochosos do litoral da ilha de Santiago as amostradas foram recolhidas em nove estações da zona de entremarés da referida ilha, a saber: Cidade Velha, Palmarejo, Quebra Canela, Praia Baixo, Santa Cruz, Calheta São Miguel, Tarrafal, Ribeira da Barca e Rincão, durante os meses de janeiro e fevereiro de 2011 e 2012. Dos 132 táxons de algas identificados, catorze algas vermelhas: Apoglossum gregarium, Centroceras gasparrinii, Ceramium deslongchampsii, Ceramium tenerrimum, Ceratodictyon variabile, Champia vieillardii, Chondracanthus acicularis, Colaconema codicola, Erythrocystis montagnei, Jania pumila, Laurencia flexilis, Lophosiphonia cristata, Sahlingia subintegra e Wrangelia bicuspidata, para além de duas espécies de algas verdes: Anadyomene saldanhae e Valonia aegagropila são citadas pela primeira vez para as águas cabo-verdianas. Do mesmo modo, as espécies Apoglossum gregarium, Centroceras gasparrinii e Wrangelia bicuspidata podem ser consideradas novos registros para a região da costa ocidental da África e ilhas adjacentes. Contudo, a flora marinha das ilhas de Cabo Verde é muito semelhante a dos restantes arquipélagos da Macaronésia, embora muitas das suas espécies apresentam um caráter mais tropical. Como resultado desta tese de doutoramento se amplia o catálogo ficológico deste arquipélago, incrementando o número de espécies, em 16 espécies, passando de 330 para 346. No litoral da ilha de Santiago, a localidade de Quebra Canela apresenta o maior e a de Santa Cruz a menor riqueza e diversidade de espécies de algas. Os valores de riqueza de espécies, diversidade, similaridade e equitatibilidade indicam que não há uma variação e diferença significativa na composição, riqueza e diversidade de algas da zona de entremarés do litoral da ilha de Santiago. Os grupos morfo-funcionais de macroalgas que dominam nesta zona são algas crostosas, foliosas e macrófitas corticadas.
Resumo:
Esta nota é a primeira contribuição para a distribuição especial das algas marinhas do litoral paranaense (Caiobá). São considerados três tipos de litoral: a) Litoral rochoso sujeito à ação de arrebentação. b) Litoral rochoso mais ou menos abrigado. c) Manguesais. Dentro do esquema proposto, o primeiro tipo é subdividido em 2 zonas: 1.º) Zona dos borrifos, situada acima do limite médio da maré alta (fig. 2 n.º 1), correspondente à "Splash zone" ou à "Sprit zone" dos autores estrangeiros. 2.º) Zona de arrebentação (Ressaca), situada entre os níveis médios das marés baixa e alta, correspondendo à "Interdital zone" ou à "Gezeitenzone" dos autores estrangeiros, (fig. 2 n.º 2). A primeira zona só conta com uma alga, Lyngbya confervoides e pelo menos mais duas espécies de moluscos do gênero Littorina. A segunda zona, a mais rica tanto em algas como em animais, é essencialmente caracterizada em Caiobá pelas algas seguintes: Levringia sp. Chaetomorpha media e Centroceras clavulatum na parte mais alta, associadas a balanoides (craca) e a Mytilus perna (marisco). Mais abaixo domina Pterosiphonia pennata, Hypnea musciformis e Bryocladia thyrsigera. São apresentados também mais três tipos secundários dependendo das condições locais dos rochedos. Esta sucessão de Littorina, Balanus e Mytilus é a mesma existente no sul da África, segundo se depreende dos trabalhos de Stephenson (11,12) e de vários de seus colaboradores. O segundo tipo apresenta também duas zonas, sendo a segunda a mais rica e variada, aparecendo aqui como dominante, uma associação na qual, Callithamnion, Laurencia papulosa, Gigartina Teedii e Sargassum cymosum são as mais abundantes. É sugerida a existência de uma zona abaixo do limite inferior das marés baixas, zona essa representada por Rhodymenia Palmetta, Plocamium brasiliensis e Spatoglossum Schroederi pelo menos. É feita uma rápida enumeração das algas dos manguesais.
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Palisada flagellifera (Ceramiales, Rhodophyta) is recorded for the first time in the eastern Atlantic Ocean off Tenerife, La Gomera, La Palma and Fuerteventura, Canary Islands, Spain. The specimens were collected in 2006-2009 growing from the lower intertidal to subtidal zones to 2 m depth at sites exposed to wave action. The species possesses a palisade-like arrangement of cortical cells in cross section, lacks secondary pit connections between them, and has tetrasporangia produced by three fertile pericentral cells (the third and the fourth additional and the second that becomes fertile), and a right-angled arrangement of tetrasporangia. Gametangia were not observed. The phylogenetic relationships were inferred by analyses of the chloroplast-encoded rbcL gene sequences from 46 taxa. The Canarian and Brazilian P. flagellifera specimens formed a highly supported clade with a low level of genetic variation in the rbcL sequences (0.02-0.04%), confirming that they are the same taxonomic entity. This study expands the geographical distribution of P. flagellifera to the eastern Atlantic Ocean.
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Morphological and molecular studies were carried out on Palisada papillosa and P. perforata from the Canary Islands (type locality of P. perforata), Mexico and Brazil. The two species have been distinguished by features of their external morphology such as size and degree of compactness of the thalli, presence or absence of arcuate branches, branching pattern and basal system. A detailed morphological comparison between these taxa showed that none of the vegetative anatomical or reproductive characters was sufficient to separate these species. The presence or absence of cortical cells in a palisade-like arrangement, also previously used to. distinguish these species, is not applicable. The species present all characters typical of the genus, and both share production of the first pericentral cell underneath the basal cell of the trichoblast, production of two fertile pericentral cells (the second and the third additional, the first remaining sterile), spermatangial branches produced from one of two laterals on the suprabasal cell of trichoblasts, and the procarpbearing segment with four pericentral cells. Details of the procarp are described for the species for the first time. The phylogenetic position of these species was inferred by analysis of the chloroplast-encoded rbcL gene sequences from 39 taxa, using one other Rhodomelacean taxon and two Ceramiaceae as outgroups. Relationships within the clade formed by P. papillosa and P. perforata have not been resolved due to the low level of genetic variation in their rbcL sequences (0-0.4%). Considering this and the morphological similarities, we conclude that P. papillosa is a taxonomic synonym of P. perforata. The phylogenetic analyses also supported the nomenclatural transfer of two species of Chondrophycus to Palisada, namely, P. patentiramea (Montagne) Cassano, Senties, Gil-Rodriguez & M.T. Fujii comb. nov. and P. thuyoides (Kutzing) Cassano, Senties, Gil-Rodriguez & M.T. Fujii comb. nov.
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Four species of marine benthic algae (Laurencia filiformis, L. intricata, Gracilaria domingensis and G. birdiae) that belong to the phylum Rhodophyta were collected in Espirito Santo State, Brazil and investigated concerning their biochemical composition (fatty acid, total lipid, soluble proteins, amino acid and ash). The total content of lipid (% dry weight) ranged from 1.1% to 6.2%: fatty acid from 0.7% to 1.0%: soluble protein from 4.6% to 18.3%, amino acid from 6.7% to 11.3% and ash from 22.5% to 38.4%. judging from their composition, the four species of algae appear to be potential sources of dietary proteins, amino acids, lipids and essential fatty acids for humans and animals. (C) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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The genus Osmundea is a strongly supported monophyletic group within the Laurencia complex and shows a disjunct distribution occurring in the North-East and South-West Pacific, the Indian and Atlantic oceans and the Mediterranean Sea. Its phenotypic plasticity on the Canary Islands may be the result of the high ecological variability partially due to the particular oceanographic characteristics in this region. The combination of molecular analyses based on the comparison of the chloroplast-encoded rbcL sequences and morphological data allowed us to delimit three distinct taxa from the coasts of the Canarian Archipelago: Osmundea pinnatifida, Osmundea truncata and an unidentified species, Osmundea sp. Moreover, the high value of genetic divergence between Osmundea sp. and the rest of the Osmundea species suggests that this taxon should be assigned to a new species within the Osmundea genus. Occurrence of O. hybrida and O. oederi (synonym: O. ramosissima) has not been confirmed. Our results also suggest a possibly questionable record of the taxa O. hybrida and O. oederi on the Canary Islands.
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La explosión demográfica de erizo Diadema antillarum en los ecosistemas sumergidos rocosos del litoral canario está provocando una intensa desertización, generando los popularmente conocidos como fondos de “blanquizales” debido al color blanco que adquiere el recubrimiento calcáreo. Se analizaron los parámetros morfométricos, de densidad poblacional, ecología trófica e interacción específica de la especie de erizo D. antillarum (Philippi, 1845) durante los años 2005, 2006 y 2007 en los fondos rocosos de la isla de Gran Canaria, Islas Canarias, España. Se evaluaron cuatro blanquizales con diferente orientación geográfica y con características bióticas y abióticas distintas, lo que permitió analizar el papel trófico de D. antillarum bajo diferentes condiciones; además de la evaluación de la biomasa de las especies algales halladas en los fondos rocosos donde habita la especie. El estudio hace un especial énfasis en la evaluación de la distribución, discriminación y selección de las diversas fuentes algales consumidas por Diadema antillarum a través de un seguimiento de la asimilación de los productores primarios por los consumidores, mediante el uso de los isótopos estables 13C y 15N Los resultados no mostraron una variación estacional de la morfometría de D. antillarum. Sin embargo, si existe una variación respecto al tamaño del erizo con la profundidad. La especie mostró una disminución de su tamaño cuanto mayor era la profundidad. Asimismo los resultados exhibieron una correlación negativa entre la densidad poblacional de D. antillarum y el tamaño del erizo. Hay una clara tendencia a hallar las tallas pequeñas de erizos conforme aumenta la maduración o desarrollo de los blanquizales. Se encuentran tallas menores cuando la densidad de erizos supera los 5 erizos • m-2. La mayor densidad promedio encontrada en este estudio fue de 12, 83 erizos • m-2 y la talla menor fue de un diámetro de caparazón menor a 2 cm y un ancho de la linterna de Aristóteles de 0,8 cm; la categoría de diámetro de caparazón más abundante fue la comprendida en el rango de 3,5-5,4 cm. Las firmas isotópicas de la fuentes algales y del músculo de D. antillarum mediante el uso de modelos de mezcla permitieron concluir que en términos generales el género Laurencia resultó un constituyente principal en la dieta de D. antillarum en los diferentes blanquizales; los géneros Colpomenia, Padina, Sargassum, Hypnea, y Jania son constituyentes importantes en la dieta de D. antillarum cuando habita en sustratos de blanquizales desarrollados (maduros), de la misma forma que Dictyota, Zonaria, Liagora, Lobophora, y Stypocaulon constituyen fuentes importantes en los blanquizales menos desarrollados (inmaduros), mostrando un alto grado de solapamiento de fuentes. D. antillarum presentó una asimilación diferencial, independientemente de la disponibilidad del alimento. La dieta de D. antillarum refleja una composición algal específica dependiendo de la etapa de maduración del blanquizal El estudio proporciona una herramienta cuantitativa que permite separar ambientes diferentes - hábitats que experimentan diferentes grados de perturbación- a través de la evaluación de una asimilación diferencial de las algas por parte de D. antillarum.
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Laurobtusol, a minor metabolite from Laurencia obtusa, had been assigned constitution 1 and relative stereochemistry, 2. However, several stereoisomers of this novel, cyclopropane-containing system 1 have now been synthesized and spectral correspondence between the synthesized isomers and laurobtusol is lacking.