980 resultados para Larval development
Resumo:
O presente estudo descreve e ilustra em detalhes os quatro primeiros estágios de Alpheus estuariensis Christoffersen, 1984 a partir de larvas cultivadas em laboratório. Duas fêmeas ovígeras foram coletadas no canal de maré do estuário de Bragança, estado do Pará, nordeste do Brasil. Após a eclosão, as larvas foram colocadas em pequenos recipientes (com 10 larvas em cada). As fêmeas foram depositadas no Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG 0803) e as larvas de cada estágio larval no Museu zoológico da Universidade de São Paulo (MUSP18452). Foram dissecadas 10 larvas e exúvias com finas agulhas sob um microscópio ocular. Comparações morfológicas com outros estudos reportados sobre o desenvolvimento larval de espécies de Alpheus são brevemente discutidas.
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Pinnixa gracilipes Coelho, 1997 é um pequeno caranguejo pinoterídeo que vive em associação com Lepidophthalmus siriboia Felder & Rodrigues, 1993 no nordeste do Estado do Pará, Brasil. Larvas de P. gracilipes foram cultivadas em laboratório desde o nascimento ao estágio megalopa. O desenvolvimento completo durou cerca de 24 dias. O período médio de cada estágio foi 5, 4, 4, 5 e 6 dias, respectivamente. No presente trabalho, os cinco estágios zoeae e megalopa são descritos e ilustrados em detalhes. Comparações morfológicas com estudos anteriores sobre larvas da família Pinnotheridae são brevemente discutidas.
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São descritos e ilustrados em detalhes, os quatro estágios de zoea e um de megalopa do caranguejo Armases benedicti (Rathbun, 1897), a partir de larvas obtidas em laboratório. A média de duração de cada estágio larval foi 3, 2, 4, 4 e 13 dias, respectivamente. O período compreendido desde a eclosão até o surgimento do primeiro juvenil foi de 26 dias. Morfologicamente A. benedicti é muito similar às outras espécies do gênero, contudo, um pequeno espinho lateral é claramente observado na carapaça das zoeas desta espécie. Esta característica aparenta ser única dentre os Sesarmidae. Outra característica distinta desta espécie é a distribuição das cerdas do endópodo da maxila (2+2), o qual difere dos demais sesarmídeos que apresentam a distribuição (2+3), exceto para Sesarma tetragonum (Fabricius, 1798) o qual apresenta (2+2). Outras comparações morfológicas com trabalhos anteriores relacionados a larvas do gênero Armases Abele, 1992 são brevemente discutidas.
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Os estágios iniciais da lagosta tropical Enoplometopus antillensis Lütken, 1865 foram descritos e ilustrados a partir de espécimes cultivados em laboratório. Fêmeas ovígeras foram capturadas em seu habitat, na profundidade cerca de 15 metros e transportadas para o laboratório. As larvas foram cultivadas em tanques de água recirculante por aproximadamente 15 dias e, então transferidas para quatro aquários (capacidade 10 litros). As larvas foram alimentadas com náuplios de Artemia sp. recém eclodidos. A microalga Dunaliella viridis AUTOR foi diariamente adicionada no cultivo. As larvas mudaram sete vezes alcançando o zoea VIII. O estágio megalopa não foi obtido. O período de intermuda de cada estágio variou de cerca de oito a 12 dias. Comparações morfológicas com trabalhos anteriores são brevemente discutidas.
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Estudo prévio sobre o efeito da inanição em larvas de Sesarma curacaoense propôs que estas larvas apresentam comportamento lecitotrófico facultativo. No presente trabalho a morfologia do estômago de S. curacaoense foi estudada durante os estágios larvais, megalopa e juvenil I. A estrutura do estômago da zoea I possui cerdas específicas e com filtro pilórico aparentemente funcional. Especialização no estômago do zoea II (último estágio larval) foi evidenciada pelo incremento do número de cerdas na válvula cárdio-pilórica e pela complexidade do filtro pilórico. Após a metamorfose para o estágio megalopa, o estômago ficou consideravelmente complexo, com o aparecimento de um moinho gástrico contendo um medial e dois laterais dentes bem desenvolvidos. O estômago do juvenil I mostrou-se ainda mais especializado que no estágio anterior, exibindo características morfológicas similares àquelas descritas para decápodes adultos. Estes resultados corroboram o proposto em trabalhos anteriores, nos quais é indicado que S. curacaoense possui um desenvolvimento larval lecitotrófico facultativo.
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O desenvolvimento completo de Lepidophthalmus siriboia Felder & Rodrigues, 1993 foi descrito e ilustrado em detalhes a partir de espécimens cultivados em laboratório. Fêmeas ovígeras foram coletadas na ilha de Canela nordeste do Estado do Pará. As larvas eclodem como prezoea e o desenvolvimento larval consiste de 3 estágios de zoea e 1 de megalopa. O desenvolvimento dos 3 estágios de zoea durou em média de 69 a 111 horas. A duração de megalopa foi cerca de 185 horas (cerca de 8 dias). O primeiro juvenil foi alcançado em 254 horas (cerca de 10 dias) após a eclosão. Comparações morfológicas com espécies do mesmo gênero são discutidas.
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In recent years, a number of South American freshwater fish have gained increasing attention for their potential in aquaculture, not only because of their excellent performance in farming systems but also to meet the high consumer demand for these species due to declining fishery resources. Many South American freshwater species are migratory and produce altricial larvae, with a small amount of yolk reserves. Unlike precocial freshwater species and altricial coldwater marine fish, these freshwater fish investigated have rapid yolk depletion and metamorphosis. Specific studies on the initial development of South American fish are scarce and fragmented. One of the most widely studied species is the pacu (Piaractus mesopotamicus), farmed in warm continental waters. In the present review we compile new and published data on the initial development of pacu, including morphogenesis of the skeletal, muscle, digestive and sensory systems; compare it to other Neotropical species; and discuss the importance of this information to develop larviculture protocols. When pacu larvae exhaust yolk reserves, they initiate a new form of interaction with the environment, becoming exclusively exotrophic. This type of interaction is made possible by the rapid development of sensory, skeletal, locomotor and digestive structures. In addition to understanding fish ontogeny, studies on larval development are necessary to improve farming systems and larviculture techniques aimed at producing high-quality juveniles in aquaculture. (C) 2014 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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La acuicultura es uno de los sectores con mayor crecimiento en la producción animal mundial, con una tasa superior al 5% anual en la última década (Izquierdo et al., 2008). En la acuicultura, el éxito del cultivo de cualquier especie de peces marinos está limitado por la cantidad y la calidad de la producción en masa de sus alevines (Izquierdo y Fernández - Palacios, 1997). Por lo tanto, para cubrir las crecientes demandas de la producción de semillas, es necesario mejorar la calidad nutritiva de sus larvas, lo cual todavía constituye una de las principales limitaciones para el desarrollo del cultivo de especies de peces marinos (Watanabe et al., 1983; Yúfera y Pascual, 1984; Sargent et al. 1997; Izquierdo et al., 2000). Aunque la producción Mediterránea del cultivo de peces marinos se ha incrementado en varias especies, la dorada Sparus aurata continúa siendo la especie mas cultivada (Izquierdo, 2005), con una producción anual de alevines que supera los 120 millones/ año. La demanda de alevines de buena calidad está aumentando a un ritmo del 10% anual, pero el éxito de la producción de los juveniles se ve muy afectado por la eficacia de la primera alimentación y la calidad nutricional de la dieta de arranque (Kolkovski et al., 1993; Sargent et al., 1997; Izquierdo et al., 2000). En general, la dorada y la lubina europea (Dicentrarchus labrax) son las especies más importantes de peces marinos criados en la región mediterránea y han caracterizado el desarrollo de la acuicultura marina en esta región en las últimas tres décadas (FAO, 1999). Además, en la producción, de ambas especies, se prevee una mayor expansión (Basurco y Abellán, 1999). Sin embargo, a pesar de que el engorde de estas especies está bien controlado, el conocimiento de sus necesidades nutricionales, en comparación con otras especies como salmónidos y carpas, sigue siendo incompleto (NRC, 1993). Por lo tanto, para obtener un mejor crecimiento y una mayor tasa de supervivencia, es esencial una dieta que responda a las necesidades nutricionales de las larvas, tanto cualitativas como cuantitativas (Kolkovski et al., 1993; Sargent et al., 1997). Además, incluso antes de que comience el desarrollo larvario, los huevos de los peces deben contener todos los nutrientes que cubran los requerimientos adecuados para el desarrollo del embrión (Izquierdo y Fernández - Palacios, 1997). En los últimos años, las investigaciones han prestado gran atención a la importancia de los lípidos dietéticos para larvas de peces marinos (Izquierdo et al., 2003), puesto que son esenciales para el crecimiento y el desarrollo de los mismos (Watanabe, 1982; Sargent et al., 1999a). Como reflejo de esta importancia, la dieta para dorada y lubina se ha convertido en una dieta altamente energética (25% de lípidos) en comparación con la década anterior (12% de lípidos) (Izquierdo et al., 2003). Los lípidos dietéticos proporcionan una fuente rica de energía y fosfolípidos y son fundamentales para la estructura de las biomembranas. Los lípidos dietéticos también sirven como vehículos para la absorción de otros nutrientes, como las vitaminas liposolubles A, D, E, y K, y pigmentos naturales o sintéticos. Los lípidos son componentes de las hormonas y precursores para la síntesis de diversos metabolitos funcionales, como las prostaglandinas y otros eicosonoides. Además, los lípidos dietéticos son reconocidos como uno de los factores nutricionales más importantes que afectan el crecimiento y la supervivencia de las larvas (Watanabe et al., 1983), porque constituyen materiales esenciales para la formación normal de célula, las membranas de los tejidos y el desarrollo de órganos (Izquierdo et al., 1998, 2003; Pousaò et al., 2003). Sin embargo, la utilización de los lípidos dietéticos por las larvas puede verse afectada directa o indirectamente por varios cambios morfológicos y fisiológicos que ocurren durante el desarrollo larvario. En los últimos años ha habido más interés en todos estos aspectos nutricionales de los lípidos en las larvas de peces, debido a la importancia de utilización de los lípidos dieteticos para el óptimo crecimiento y supervivencia larvaria (Izquierdo et al., 2000).
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[EN] First description of the complete embryo and larval development of the Canarian abalone (Haliotis tuberculata coccinea Reeve.) was conducted along 39 stages from fertilization to the appearance of the third tubule on the cephalic tentacles and illustrated in a microphotographic sequence. Eggs obtained by induced spawning with hydrogen peroxide from the GIA captive broodstock were stocked at a density of 10 eggs/mL and kept at 23 0.5 BC for 62 h until the formation of the third tubule. Live eggs and larvae were continuously observed on a 24 h basis at a 3400 magnification under transmitted light. At each stages, specific morphological features, illustrated by microscopic photographs, were described, as well as the time required for their apparition. Fertilized eggs diameter was 205 8 mm (mean SD), whereas length and width of larvae ready to undergo metamorphosis were 216.6 5.3 mmand 172 8.8 mm, respectively. Knowledge on the larval morphological development acquired through this study will contribute to the improvement of larval rearing techniques for this abalone species.
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[EN] Being fish larvae visual feeders, vision plays an important role in larval orientation at first feeding (Blaxter, 1986). Larval trophic behaviour is closely related with the development of the visual capacity, which directly depends on retina organogenesis. In sparids, such as Pagrus major (Kawamura, 1984) and Pagrus auratus (Pankhurst, 1996), the most important changes in the eye structure occur along the lecitotrophic stage as a preparation for prey capture. Neuringer et al.,(1988) has established a critical role for n-3 polyunsaturated fatty acids and, particularly docosahexaenoic acid (DHA) in neural and retinal tissue functions in mammals. Similarly, in larval fish there is a high demand of DHA to form nervous membranes. Bell and Dick (1993) found photoreceptors in the eye, rods and cones accumulate and selectively retain DHA in external segments.Bell et al. (1995) found that feeding juvenile herring a DHA poor Artemia diet during the period of rod development resulted in impaired vision at low light intensities, when rod vision is essential.
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Transgenerational plasticity (TGP), a type of maternal effect, occurs when the environment experienced by one or both the parents prior to fertilization directly translates, without changing DNA sequences, into changes in offspring reaction norms. Evidence of such effects has been found in several traits throughout many phyla, and, although of great potential importance - especially in a time of rapid climate change - TGP in thermal growth physiology had never been demonstrated for vertebrates until the first experiment on thermal TGP in sheepshead minnows, who, given sufficient time, adaptively program their offspring for maximal egg viability and growth at the temperature experienced before fertilization. This study on sheepshead minnows from South Carolina and Connecticut investigates how population, parent temperature, and offspring temperature affect egg production, size, viability, larval survival and growth rates, whether these effects provide evidence of TGP, and whether and how they vary with length of exposure time (5, 12, 19, 26, 33 and 43 days) of the parents to the new experimental temperatures of either 26°C or 32°C. Several results are consistent with those obtained in the previous TGP study, which outline a sequence of events consisting of an initial adjustment period to the new temperatures, in which egg production decreases and no signs of TGP are present, followed by a shift to TGP (towards 26-33 days of exposure) in which parents start to produce more eggs which are better adapted to the new thermal environment. Other results present new information, such as signs of TGP in the parent temperature effect on egg sizes already around 20 days of exposure. The innovative idea of populations being able to adapt to rapidly shifting environments through non-genetic mechanisms such as TGP opens new possibilities of survival of species and will have important implications on ecology, physiology, and contemporary evolution.
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Larval development time is a critical factor in assessing the potential for larval transport, mortality. and subsequently, the connectivity of marine populations through larval exchange. Most estimates of larval duration are based on laboratory studies and may not reflect development times in nature. For larvae of the American lobster (Homarus americanus), temperature-dependent development times have been established in previous laboratory studies. Here, we used the timing of seasonal abundance curves for newly hatched larvae (stage 1) and the final plankonic instar (postlarva), coupled with a model of temperature-dependent development to assess development time in the field. We were unable to reproduce the timing of the seasonal abundance curves using laboratory development rates in our model. Our results suggest that larval development in situ may be twice as fast as reported laboratory rates. This will result in reduced estimates of larval transport potential, and increased estimates of instantaneous mortality rate and production.