1000 resultados para Imaginação nas crianças Teses


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa teve por objetivo fazer uma avaliao neuropsicolgica das funes cognitivas de crianças com Distrofia Muscular de Duchenne. Avaliou dez meninos, com idade entre seis e quinze anos. Utilizou-se da Escala de Inteligncia Wechsler para crianças, WISC III, fazendo uma anlise quantitativa e qualitativa dos dados. Os resultados quantitativos indicaram QIV muito diversificado entre os sujeitos, variando entre 53 e 97, sendo o QIVM = 77.4. A mesma variao foi observada no QIE, com resultados variando entre 57 e 88, com QIEM=71.2. O QITM foi de 71.4. . Esses resultados localizam-se na faixa limtrofe, dentro das variaes normais da inteligncia. A anlise qualitativa fatorial segundo Figueiredo, registrou maior rebaixamento no fator III, Resistncia Distrao, seguido do fator IV, Velocidade de Processamento. Na Escala Verbal, os subtestes que implicavam em utilizao da Memria foram os mais comprometidos, comprovando pesquisas anteriores. Na Escala de Execuo, o maior prejuzo observado foi devido dificuldade em cdigos e smbolos, sob presso de tempo. No foi observada nas crianças com resultados mais baixos, diferena significativa entre o QIV e o QIE. A transposio dos dados para a leitura neuropsicolgica utilizou-se do diagrama de McFie. A grande diversidade dos resultados individuais recomenda estudos posteriores.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa teve por objetivo fazer uma avaliao neuropsicolgica das funes cognitivas de crianças com Distrofia Muscular de Duchenne. Avaliou dez meninos, com idade entre seis e quinze anos. Utilizou-se da Escala de Inteligncia Wechsler para crianças, WISC III, fazendo uma anlise quantitativa e qualitativa dos dados. Os resultados quantitativos indicaram QIV muito diversificado entre os sujeitos, variando entre 53 e 97, sendo o QIVM = 77.4. A mesma variao foi observada no QIE, com resultados variando entre 57 e 88, com QIEM=71.2. O QITM foi de 71.4. . Esses resultados localizam-se na faixa limtrofe, dentro das variaes normais da inteligncia. A anlise qualitativa fatorial segundo Figueiredo, registrou maior rebaixamento no fator III, Resistncia Distrao, seguido do fator IV, Velocidade de Processamento. Na Escala Verbal, os subtestes que implicavam em utilizao da Memria foram os mais comprometidos, comprovando pesquisas anteriores. Na Escala de Execuo, o maior prejuzo observado foi devido dificuldade em cdigos e smbolos, sob presso de tempo. No foi observada nas crianças com resultados mais baixos, diferena significativa entre o QIV e o QIE. A transposio dos dados para a leitura neuropsicolgica utilizou-se do diagrama de McFie. A grande diversidade dos resultados individuais recomenda estudos posteriores.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Mapeamento das dissertaes e teses referentes subrea da comunicao popular, alternativa e comunitria (CPAC) desenvolvidas nos Programas de Ps-Graduao em Comunicao stricto sensu no Brasil, de 1972 a 2012. Dentre os objetivos esto localizar as pesquisas; os autores; sua distribuio no tempo e espao; identificar as instituies e orientadores que impulsionam a subrea; definir as abordagens terico-metodolgicas; e apontar autores/conceitos referncia. Por meio de pesquisa exploratria e aplicao de quatro filtros, chegou-se a uma amostra final de 102 pesquisas, 87 dissertaes e 15 teses, submetidas anlise quantitativa, por meio de Anlise de Contedo a partir de partes pr-definidas (Resumo, Palavras chave, Introduo, Sumrio, Consideraes Finais e captulo metodolgico, quando presente), e a uma anlise qualitativa do contedo completo das 15 teses. O mtodo que orienta esta pesquisa o histrico dialtico, na perspectiva da busca de uma anlise de conjunto e atenta s contradies e mudanas que o objeto est implicado; e a pesquisa bibliogrfica que a fundamenta se ancora em autores como Jorge Gonzlez, Cicilia Peruzzo, Regina Festa, Pedro Gilberto Gomes, Gilberto Gimnez e Augusto Trivios e foi realizada com o apoio do software NVivo. Resultados quantitativos indicam: a) predominncia de pesquisas sobre comunicao comunitria (68%) b) predominncia de estudos empricos (79%); c) a variedade de denominaes atribudas s experincias pelos pesquisadores; d) a constante luta das classes populares por democratizao da comunicao e por direitos sociais ao longo dos anos; e) a influncia e importncia dos intelectuais orgnicos nas experincias estudadas, f) problemas metodolgicos; g) UMESP, USP e UFRJ como instituies protagonistas, e, h) Cicilia Peruzzo e Raquel Paiva como as que mais orientam teses e dissertaes sobre a temtica. Quanto anlise qualitativa verificaram-se alguns critrios que permeiam a CPAC: 1) a definio de classes subalternas; 2) a importncia da participao ativa das comunidades nos processos de comunicao; e 3) formas, contedos e objetivos que se complementam e do identidade s experincias

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Introduo: A Organizao Mundial da Sade indica que a prevalncia do dficit de altura tem diminudo no planeta nas ltimas dcadas, pouco se sabe ainda sobre os fatores associados a este declnio ou sua associao com a desigualdade social. Objetivo: Descrever a evoluo do dficit de altura e da desigualdade socioeconmica em diferentes regies do mundo. Mtodos: A pesquisa foi baseada em dados secundrios provenientes do programa Demografic Health Surveys DHS de 6 sub-regies do mundo representando 24 pases em um total de 48 pesquisas na dcada de 90 e na primeira dcada do sculo 21 com 377.151 crianças menores de 5 anos. Foi considerada como varivel de interesse o Dficit de altura para idade considerado como a ocorrncia deste ndice inferior a -2 escore Z da distribuio de referncia WHO-2006. Foram imputados atravs de modelo de regresso os valores faltantes das variveis gua para beber, esgoto sanitrio e escolaridade materna. Foi estimado o ndice de Concentrao para as variveis dficit de altura, educao materna deficiente, gua para beber insegura, esgoto domiciliar deficiente e ocorrncia de doenas, tendo como varivel de ranqueamento o ndice de Riqueza. Dados do poder de paridade de compra fornecidos pelo Banco Mundial foram utilizados para verificar as diferenas na evoluo da desnutrio. Resultados: Nessa anlise acerca da evoluo da desigualdade socioeconmica do dficit de altura para idade em pases em desenvolvimento constatou-se que: a) a prevalncia do dficit de altura para idade decresceu em 87 por cento dos pases; b) apenas 8 pases (33 por cento ) aumentaram a diferena entre prevalncia do dficit de altura nos quintos extremos c) quatorze pases (58 por cento ) evoluram com diminuio do dficit de altura e aumento do ndice de concentrao; d) Dois pases que diminuram a o dficit de altura e a desigualdade tinham os menores valores de escolaridade materna deficiente; e) 13 pases (93 por cento ) daqueles que diminuram dficit mas aumentaram a desigualdade possuam indicadores de vulnerabilidade infantil deficientes. Concluses: Os pases em desenvolvimento apresentam reduo no dficit de altura em crianças menores de 5 anos. A diminuio da desigualdade na riqueza e na escolaridade materna deficiente explicaram maior parte da melhoria da desigualdade do dficit de altura para idade.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Introduo: A preocupao e a incorporao da problemtica da sade mental infantil nas polticas pblicas de sade so recentes, assim como o desenvolvimento de aes voltadas a esse cuidado. Preconiza-se que essa ateno se proceda a partir de uma rede composta por servios atuando de modo articulado a outros setores. Objetivo: Analisar os processos e as condies de produo de cuidados em sade mental de criana na perspectiva do modo psicossocial na Rede de Ateno Psicossocial. Mtodo: Pesquisa qualitativa, com referencial terico-metodolgico oriundo da Anlise Institucional, desenvolvida por meio de Observao Participante em (1) espaos de articulao entre servios de sade, (2) Unidade Bsica de Sade e (3) Centro de Ateno Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) no municpio de Mau, So Paulo. A Observao Participante permitiu reconhecer os procedimentos de cuidados no cotidiano dos servios. Para aprofundamento da investigao, foram realizados Grupos Focais com profissionais da Estratgia de Sade da Famlia e do CAPSi, com familiares de crianças que frequentam o CAPSi e com crianças usurias do servio. Os dados foram analisados e interpretados a partir de conceitos advindos da psicanlise winnicottiana, do modo de ateno psicossocial e da anlise institucional. Resultados e Discusso: O interesse, o investimento poltico e o direcionamento das aes e da organizao dos servios, coerentes com a lgica de ateno psicossocial, tm propiciado um terreno frtil para a construo de prticas transformadoras de cuidado em sade mental. A incorporao desse cuidado na Ateno Bsica, ainda que apresente desafios e tenses entre o modelo institudo (departamentalizado em especialidades) e instituinte (sade mental integrante da sade geral), levou a mudanas nas aes e concepes dos profissionais. Contudo, o desenvolvimento de aes intersetoriais e a construo de uma rede ampliada de ateno tm sido limitados pela escassez de servios e profissionais da rede e por diferentes concepes que atravessam o campo. Os participantes da pesquisa expressam viso conflitante em relao concepo acerca de problemas de sade mental e das expectativas quanto ao cuidado, sendo observada forte presena de uma cultura psiquitrica, que se acentua nas falas dos familiares e na articulao com outros servios, e uma inclinao a favor da ateno psicossocial, mais presente nas expresses dos profissionais. Nos servios de sade, h movimentos instituintes que enfatizam a integralidade da ateno, a interdisciplinaridade do cuidado, a multideterminao do processo sade-doena, alinhados ao modo de ateno psicossocial. O acolhimento, o vnculo, a escuta e a confiana, importantes elementos do cuidado esto presente nas aes dos servios. As intervenes teraputicas tm sido desenvolvidas a partir da singularidade dos casos por meio de Projetos Teraputicos Individuais, embora sejam consideradas aqum das necessidades das crianças, limitaes advindas da escassez de profissionais e servios da rede. Consideraes Finais: Embora os servios de sade atuem na direo do cuidado alicerado no modo psicossocial, eles tm atuado de forma pouco articulada com outros setores. A hegemonia da cultura psiquitrica um desafio a ser enfrentado. So urgentes aes que possam promover mudanas nessa cultura predominante e no imaginrio social no que toca aos problemas de sade mental e aceitao das diferenas.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

As queimaduras na infncia compreendem importante causa de atendimento hospitalar e internao e podem desencadear sequelas fsicas e emocionais. Dependendo da gravidade e complexidade das leses, a hospitalizao da criana prolongada para realizao de tratamento adequado e ela afastada tanto do convvio familiar como do social. O nmero de crianças em idade escolar que sofrem queimaduras, e consequentemente interrompem as atividades escolares, por perodos curtos ou at as abandonam, significativo, tornando digno de preocupao o processo de reinsero escolar. Este estudo teve como objetivo interpretar os significados do processo de reinsero escolar de crianças sobreviventes de queimaduras. Realizou-se uma pesquisa com abordagem metodolgica qualitativa, fundamentada no referencial terico da Antropologia Interpretativa e no mtodo etnogrfico. Aps a aprovao do estudo pelos Comits de tica em Pesquisa com Seres Humanos das instituies envolvidas, convidaram-se crianças sobreviventes de queimaduras em seguimento em um hospital-escola do interior paulista. Coletaram-se dados no hospital, no domiclio e na escola das crianças, de janeiro de 2012 a dezembro de 2013, por meio de entrevistas em profundidade audiogravadas e observao participante, complementadas pelo dirio de campo. Participaram da pesquisa 14 crianças e os atores sociais envolvidos neste processo, como familiares, profissionais de sade, professores, vizinha e amigo, totalizando 57 participantes. A coleta e anlise dos dados ocorreram concomitantemente, e esta ltima seguiu os pressupostos da anlise temtica indutiva. Identificaram-se cdigos, os quais, posteriormente, embasaram a construo das duas unidades de sentidos: \"Fatos e fatores prvios ao retorno escolar\" e \"A volta escola\". A partir destas, identificou-se o ncleo temtico, \"O olho puxa essas coisas. A gente olha mesmo\": enxergando o outro como diferente, o qual apresenta a explicao compreensiva do processo de reinsero escolar, fornecendo os significados da experincia. Os significados foram explicados por meio dos conceitos antropolgicos de estigma, identidade e corporeidade. O culto ao corpo presente no contexto cultural brasileiro foi fator intensificador do estigma sofrido pelas crianças. Identificaram-se fatores facilitadores do processo, como: dar continuidade s atividades escolares e manter contato com professores e colegas durante a hospitalizao; preparar a escola para receber a criana; abordar sobre queimadura na escola para evitar curiosidade; encarar a presena da discriminao e trabalhar as diferenas. Estas estratgias fazem com que todos os envolvidos se sintam ao menos mais confortveis durante esse difcil processo que merece ateno e envolvimento dos familiares, profissionais de sade e equipe escolar. A partir dos resultados desta pesquisa, esperamos empoderar as crianças e seus familiares acerca da melhor maneira para lidar com as queimaduras durante a reinsero escolar e contribuir para o desenvolvimento de aes e estratgias baseadas na cultura para que este processo ocorra da forma menos traumtica possvel

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Introduo: O Programa Bolsa Famlia a principal estratgia brasileira para amenizar a pobreza e vulnerabilidade social, com diferentes impactos na vida dos beneficirios. O aumento da renda, em funo do benefcio, poderia trazer resultados positivos na alimentao, uma vez que possibilitam uma maior diversidade da dieta. Porm, poderia trazer resultados negativos como a ingesto excessiva de energia e consequente aumento da adiposidade. As avaliaes dos impactos do programa em termos de obesidade e massa gorda de crianças so inexistentes. Objetivo: Avaliar o impacto do Programa Bolsa Famlia no estado nutricional (IMC/idade) e na composio corporal aos 6 anos de idade entre as crianças da Coorte de Nascimentos de Pelotas (RS), 2004. Mtodos: Os dados foram provenientes da integrao dos bancos da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004 e do Cadastro nico do Governo Federal. Foi realizada anlise descritiva da cobertura e focalizao do programa, com informaes do nascimento e dos 6 anos de idade (n=4231). Considerou-se focalizao o percentual de elegveis entre o total de beneficirios e cobertura o percentual de famlias elegveis que so beneficirias do programa. Nos modelos de impacto (n=3446), as exposies principais foram o recebimento do benefcio: beneficirio em 2010, no perodo de 2004-2010; o valor mdio mensal recebido e o tempo de recebimento. Foram gerados modelos de regresso linear para os desfechos score-Z do ndice de massa corporal por idade (IMC/I), percentual e ndice de massa gorda (IMG), e percentual e ndice de massa livre de gordura (IMLG); e de Poisson, com ajuste robusto, para o desfecho obesidade (score-Z IMC/I 2), todos estratificados por sexo. As informaes antropomtricas e de composio corporal (BOD POD) foram obtidas do acompanhamento aos 6-7 anos de idade. Potenciais fatores de confuso foram identificados por modelo hierrquico e por um diagrama causal (DAG). Para analisar os impactos foram usadas como medidas de efeito a diferena de mdias na regresso linear mltipla (IMC/I, por cento MG, IMG, por cento MLG e IMLG, variveis contnuas) e a razo de prevalncia (obesidade, varivel binria). Para permanecer no modelo, considerou-se valor p0,20. A anlise dos dados foi realizada por meio do software STATA. Resultados: Entre 2004-2010, a proporo de famlias beneficirias na coorte aumentou (11 por cento para 34 por cento ) enquanto, de acordo com a renda familiar, a proporo de famlias elegveis diminui (29 por cento para 16 por cento ). No mesmo perodo, a cobertura do programa aumentou tanto pela renda familiar quanto pelo IEN. J a focalizao caiu de 78 por cento para 32 por cento de acordo com a renda familiar e, de acordo com o IEN, manteve-se em 37 por cento . A mdia (no ajustada) de IMC e de MG dos no beneficirios foi superior a dos no beneficirios tanto em meninos quanto em meninas. Meninos do 3 tercil de valor per capita recebido e meninas com menos de 7 meses de benefcio em 2010 tiveram IMC maior do que, respectivamente, aqueles dos demais tercis e daquelas com mais de 7 meses de benefcio em 2010; esse padro foi semelhante para obesidade. Meninas no beneficirias tiveram MG maior do que as beneficirias e superior tambm aos meninos, independente de ser beneficirio ou no. Em relao MLG observou-se um comportamento contrrio, no qual meninas beneficirias tiveram maior MLG, quando comparadas com meninas no beneficirias e, meninos quando comparados com meninas. Nos modelos de regresso ajustados, no houve diferena significativa entre beneficirios e no beneficirios em nenhum desfecho. Concluses: De acordo com os resultados, as famlias que receberam maiores valores per capita parecem incluir crianças com maior mdia de IMC. O programa, nessa anlise, parece no ter impacto sobre a composio corporal das crianças, nem em termos de massa gorda, tampouco em termos de massa livre de gordura.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa se insere no campo da Psicologia Cultural do Desenvolvimento Humano e tem como objetivo investigar o compartilhamento da educao e do cuidado de crianças pequenas (1 a 5 anos) em um assentamento e um acampamento rural. Consideramos como compartilhamento da educao a participao de um grupo de pessoas, adultos ou crianças, nos momentos cotidianos da criana. A hiptese inicial da investigao estava relacionada a uma aparente coletivizao da educao no acampamento e uma individualizao no assentamento, determinados, sobretudo, pelas prticas culturais de cada contexto. Participaram da investigao 10 crianças (5 moradoras de um acampamento rural e 5 de um assentamento rural). A metodologia consistiu em observao participante com a imerso da pesquisadora por uma mdia de 6 dias no cotidiano familiar e comunitrio de cada criana, com anotao em dirio de campo das atividades, parceiros e cenrios de compartilhamento do cuidado e da educao da criana. Os resultados apontam para: um intenso compartilhamento no grupo de vizinhana no acampamento e no grupo de famlia extensa no assentamento; a importncia do cuidado e educao exercido entre as crianças, especialmente em situaes de brincadeira; o histrico de migrao como condio relacionada maior busca pelo compartilhamento; a mulher como principal cuidadora, aspecto intimamente relacionado ao trabalho domstico e na agricultura.O trabalho propicia reflexes acerca da diversidade dos modos de vida das crianças nestes contextos, sendo que h potencialidades educacionais ali construdas, fruto de uma riqueza cultural latente. Aponta ainda para consideraes acerca das polticas pblicas e garantia de direitos s crianças.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Introduo: A importncia da investigao da qualidade de vida de crianças est diretamente relacionada ao fato de que muitos problemas na vida adulta tm sua origem na infncia. Objetivo: analisar a contribuio da percepo do relacionamento familiar e do estado nutricional sobre a qualidade de vida de crianças do municpio de Indaiatuba. Metodologia: Na etapa 1 foi realizado o estudo de validade do instrumento APGAR Familiar adaptado crianças de 7 a 11 anos, utilizando como medida de confiabilidade a tcnica do Teste-Reteste e para a avaliao da validade convergente foi utilizada a Escala de Avaliao de Qualidade de Vida Infantil. Na etapa 2 foram avaliados os determinantes da Qualidade de Vida de crianças sob aspectos familiares, estado nutricional e socioeconmicos e demogrficos. Os dados foram analisados por meio de Regresso Linear Mltipla com mtodo dos Mnimos Quadrados Ordinrios. Resultados: Na etapa 1 a anlise de confiabilidade obteve a correlao de 0,764 do coeficiente de Spearman-Brown. Na anlise de Validade Convergente o coeficiente de correlao de R de Spearman entre os escores dos dois instrumentos foi de 0,570 (p<0,01). Na etapa 2 foi estimado um modelo dos determinantes da qualidade de vida a partir de uma amostra de 1028 crianças de 7 a 11 anos de ambos os sexos. As variveis independentes foram capazes de explicar a Qualidade de Vida de crianças a uma significncia de 1% (Z = 8,417), sendo o R ajustado de 0,104. A idade da criana e a percepo do relacionamento familiar foram as variveis estatisticamente significativas, ao passo que o estado nutricional, o tamanho da famlia, o sexo da criana, a classe social e a escolaridade do responsvel, no foram estatisticamente significantes. Concluso: O instrumento APGAR Familiar apresentou ndices preliminares de validade e preciso; a idade e o relacionamento familiar foram as variveis que explicaram a qualidade de vida percebida sob a perspectiva subjetiva de bem-estar.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A leitura compartilhada de livros para crianças uma atividade que tem sido estudada como forma de ensino incidental de vocabulrio, que envolve, dentre outros processos, o responder por excluso. O objetivo do presente trabalho foi investigar a ocorrncia de aprendizagem de relaes entre estmulos visuais (figuras) com seus respectivos estmulos auditivos (palavras) a partir de diferentes condies de leitura compartilhada de livros para crianças com Sndrome de Down (SD) e com desenvolvimento tpico (DT). Para a pesquisa foram desenvolvidos dois estudos. No Estudo 1, participaram seis crianças com SD com seis a sete anos, e seis crianças com DT com trs a quatro anos (amostras pareadas em funo do nvel de vocabulrio). Foi utilizado um livro de histria produzido pela pesquisadora, no qual havia dois substantivos e dois adjetivos desconhecidos (estmulos visuais S1, S2, A1, A2), apresentados uma nica vez na histria. Esse livro foi lido para cada criana duas vezes em sequncia por sesso e em cada sesso foi realizada uma condio de leitura diferente. Foram apresentadas trs condies de leitura e cada criana passou por todas, mas em diferentes ordens (contrabalanceamento). Na Condio 1, o livro foi lido para a criana sem intervenes. Na Condio 2, o livro foi lido para a criana e ela tinha que repetir o nome dos estmulos desconhecidos. Na Condio 3, o livro foi lido e foram realizadas perguntas relacionadas aos estmulos-alvo. Ao final de cada sesso foram realizadas sondas de aprendizagem (sondas de emparelhamento ao modelo e nomeao), e aps uma semana da ltima sesso foi aplicada uma sonda de manuteno e uma de generalizao. As crianças com DT apresentaram maior nmero de acertos que as com SD, e os acertos foram mais relacionados ao estmulo S1. As crianças no aprenderam a relao nome-cor. A anlise dos resultados sugeriu que o nmero de estmulos-alvo era excessivo e com apresentaes insuficientes no livro. No Estudo 2 participaram seis crianças com DT de 3 a 4 anos e seis crianças com SD, de 5 a 8 anos. O procedimento utilizado no Estudo 2 foi semelhante ao primeiro com as seguintes alteraes no livro: utilizao de apenas duas relaes-alvo (um substantivo-alvo e um adjetivo-alvo - S2 e A3), cada uma sendo apresentada trs vezes ao longo da histria, em figuras que possibilitavam o responder por excluso. Tambm foi acrescentada uma tentativa de excluso nas sondas de aprendizagem. Nesse estudo, todas as crianças com DT conseguiram selecionar e nomear estmulo S2 e duas mostraram indcios de aprendizagem do estmulo A3. As crianças com SD apresentaram um menor nmero de acertos nas sondas de emparelhamento, mas apresentaram algumas nomeaes corretas, o que no foi observado no Estudo 1. Os dados sugerem que as mudanas realizadas no livro melhoram o desempenho das crianças com DT, mas no o das crianças com SD. No foram encontradas diferenas entre as condies de leituras nos dois estudos. No entanto, so necessrios estudos adicionais para avaliar essas diferentes condies e as variveis envolvidas na aprendizagem de palavras a partir da leitura compartilhada de livro.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Introduo - O abuso sexual de crianças constitui um problema de sade pblica, com aproximadamente 73 milhes de casos de meninos e 150 milhes de meninas registrados anualmente no mundo. O abuso sexual gera consequncias negativas e condutas de risco que contribuem com algumas das principais causas de morte, doena e deficincia nas vtimas do abuso. Pais ou cuidadores primrios so fundamentais no processo de orientao e de cuidado das crianças abusadas, no sentido de prevenir as consequncias cognitivas, comportamentais e emocionais evidenciadas no futuro dessas crianças. Entretanto, as habilidades das famlias de cuidadores para lidar com a problemtica ainda so insuficientes. Objetivo - Descrever os processos e significados da experincia vivida pelos pais ou cuidadores primrios de crianças abusadas sexualmente. Mtodo - Os dados empricos foram tratados utilizando-se o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), fundamentado na Teoria das Representaes Sociais, que viabiliza a emergncia das representaes sociais por meio da construo dos discursos coletivos obtidos de depoimentos de um grupo especfico. Foram avaliados 60 pais ou cuidadores primrios no estupradores, que responderam cinco situaes-problema, cada uma com questes correspondentes, residentes nos municpios de Cajic e Tabio de Bogot, Colmbia. O processamento e a anlise dos dados foram realizados no sofware Qualiquantisoft, associado metodologia do DSC. Resultados - Na primeira situao-problema, que aborda o porqu do silncio do filho sobre o abuso, os entrevistados enfatizaram que fundamental o relacionamento pais e filhos (45,7 por cento , n = 43), bem como melhorar o papel de pais por meio da escuta, do dilogo e do confiar, dedicando mais tempo s crianças; tambm acham que o silncio se deve ao medo por parte das crianças e a ameaas e intimidao por parte do abusador, Na situao-problema 2, relativa identificao do abuso sexual como problema real, o significado atribudo configura cadeias que se repetem por transmisso intergeracional (26,9 por cento , n = 21). Na situao-problema 3, o que fazer no futuro, 53,3 por cento dos entrevistados (n = 32) acham que a criana est comprometida comportamentalmente e enfatizam a homossexualidade com perda da identidade como consequncia da violncia sexual. Na situao-problema 4, que enfatiza o papel da rede social quanto ao cuidado da criana, os entrevistados acreditam que a soluo dar proteo (29,1 por cento ; n = 32), com aes que visem a afastar a criana do ambiente agressor, dar orientao, apoio e segurana criana e famlia. A quinta situao-problema que diz respeito ao cuidado das crianças abusadas; 34,26 por cento dos entrevistados (n = 37) enfatizam o apoio e a ajuda com a intervenincia da rede de apoio social e afetivo. Concluso - Para os pais ou cuidadores primrios de crianças abusadas sexualmente, os significados se expressam como afetivo, coragem, superao, no ter medo e saber reconhecer as falhas dos pais. Em funo dos resultados, que identificam posturas tradicionais dos respondentes, recomenda-se programas inovadores com um alto componente educativo, onde se contextualize o abuso sexual por meio de situaes reais em escolas, delegacias, nas famlias e na comunidade, com intervenincia das redes de apoio social; enfatiza-se igualmente a necessidade de formao mais humanizada dos profissionais de apoio social.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O diagnstico de cncer infantojuvenil e as demandas do seu tratamento transforma a vida da famlia, particularmente das mes que acompanham seus filhos de perto e no medem esforos para oferecer-lhes o melhor. O cuidado prestado pelas mes permeado de influncias culturais que podem favorecer a introduo de terapias complementares no cuidado dos seus filhos. O objetivo deste estudo foi analisar os sentidos das experincias de um grupo de mes de crianças e adolescentes com cncer com a terapia complementar. Para alcanar este objetivo, realizou-se estudo com abordagem metodolgica qualitativa, adotando o referencial terico da Antropologia Mdica e a narrativa como mtodo. Aps aprovao tica da pesquisa, foram convidadas a participar do estudo quinze mes de crianças e adolescentes com cncer, em acompanhamento teraputico em servio de sade localizado no interior do estado de So Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de duas entrevistas semiestruturadas com cada participante, realizadas nas dependncias do complexo hospitalar e nos domiclios, no perodo de julho de 2014 a julho de 2015. A partir das entrevistas foram construdas as narrativas individuais das participantes e utilizamos os pressupostos dos modelos explicativos para organizar os dados relativos reconstruo das experincias das mes acerca da causa, tratamento e o prognstico da doena. Para a anlise dos dados provenientes das narrativas, utilizou-se a anlise temtica indutiva. Relacionaram-se os aspectos semelhantes e os particulares das narrativas sobre as experincias das mes com os tratamentos complementares e eles foram integrados em dois temas representativos, apresentados sob a forma de snteses narrativas ou unidades de sentidos. Os resultados foram analisados e apresentados a partir das narrativas temticas: Quando um filho tem cncer, no se imagina a fora de uma me, em que se apresenta a persistncia, energia, entusiasmo e motivao das mes para lidar com as demandas do diagnstico oncolgico e tratamento do cncer, bem como a sua influncia nas decises que garantem a qualidade do tratamento dos filhos, incluindo ou no a incorporao de prticas alternativas; e A utilizao da terapia complementar motivada pela esperana, em que o sentido atribudo pelas mes incorporao de terapias complementares no cuidado do filho o de renovao da esperana, com o propsito de promoo do bem-estar da criana ou adolescente e cura da doena. Os sentidos dessas experincias foram explicados por meio de conceitos derivados da antropologia. A interpretao das narrativas centradas na experincia de um grupo de mes de crianças e adolescentes oncolgicos com a terapia complementar, a partir do sistema cultural, permitiu-nos explicar compreensivamente como a cultura influencia o cuidado prestado pelas mes aos seus filhos, por meio dos sentidos. Os sentidos das experincias desse grupo de mes constituem-se em conhecimento que pode ser aplicado na prtica clnica e em pesquisas futuras

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Crianças e adolescentes com HIV/AIDS necessitam de uma abordagem compreensiva e singular, pois particularidades como a revelao do diagnstico, o estigma gerado pela doena, as consultas mdicas frequentes, o uso dirio de medicaes e os seus efeitos colaterais so aspectos que necessitam ser avaliados, quando se trata da qualidade de vida relacionada sade-QVRS. A incluso da avaliao da qualidade de vida relacionada sade dessa populao, com instrumentos viveis e padronizados, pode identificar parmetros para um cuidado integral e de acordo com as necessidades individuais. A presente pesquisa teve como objetivo validar o instrumento do mdulo especfico do DISABKIDS de mensurao da Qualidade de Vida Relacionada Sade de Crianças e Adolescentes brasileiros com HIV, denominado \"Viver com HIV\". Trata-se de um estudo metodolgico, do tipo validao de instrumento para o qual utilizamos a adaptao metodolgica descrita pelo projeto europeu DISABKIDS. Participaram da validao de face e contedo 15 especialistas com formao diversificada na rea da sade, os quais foram convidados a analisar a importncia dos itens selecionados e a adequao para a faixa etria e populao, classificando-os de acordo com a relevncia, clareza e aplicabilidade de seu contedo para a populao em estudo. Na validao semntica, participaram 16 crianças e adolescentes e seus respectivos pais ou cuidadores que seguiam em tratamento em uma Unidade Especializada em Tratamento de Doenas Infecciosas de um hospital universitrio do Estado de So Paulo. Esta etapa consistiu em analisar, em cada item do instrumento, os termos empregados, por meio de entrevistas com a populao para a qual o instrumento se destinou. O instrumento foi validado e aceito tanto na validao de face e contedo quanto na semntica. A avaliao da qualidade de vida de crianças e adolescentes com HIV primordial para melhor conduo do tratamento, para isto, faz-se necessria utilizao de um instrumento adequado para a faixa etria e especfico para a condio HIV. A avaliao da qualidade de vida relacionada sade primordial para o manejo de crianças e adolescentes com HIV, e o instrumento \"Viver com HIV\" poder se constituir em uma ferramenta vlida e confivel para mensurao da qualidade de vida relacionada sade de crianças e adolescentes que vivem com HIV, podendo melhorar a qualidade da assistncia em sade e o acompanhamento dessa populao

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo principal deste trabalho foi desenvolver duas escalas de silhuetas para crianças de ambos os sexos entre quatro e seis anos de idade, para avaliao da percepo e insatisfao com o tamanho corporal. O estudo foi composto por duas etapas. A primeira etapa envolveu a construo de uma escala de silhuetas bidimensional e uma escala de silhuetas tridimensional, a partir das fotos de 18 crianças voluntrias, divididas em nove crianças de cada sexo, sendo uma representante para cada intervalo de IMC estabelecido para a construo das escalas. Para garantir as qualidades psicomtricas dos instrumentos, estabeleceram-se os valores mdios de IMC correspondentes para cada figura com incremento constante de 1,9 Kg/m. Foram fotografadas crianças com ndice de Massa Corporal correspondente s mdias dos intervalos estabelecidos para as figuras da sequncia das escalas. Estas fotos foram transformadas por um designer grfico em um arquivo para impresso 3D e um arquivo 2D frontal de silhuetas infantis. A segunda etapa contemplou a anlise das qualidades psicomtricas dos instrumentos. A coleta de dados ocorreu em quatro escolas particulares em diferentes cidades. Participaram do estudo 193 crianças de quatro a seis anos de idade, sendo 102 do sexo feminino e 91 do sexo masculino. As escalas foram apresentadas para cada criana em ordem ascendente ou aleatria, perguntando-se Qual figura representa seu corpo atual? e Qual figura representa o corpo que voc gostaria de ter?, sendo a discrepncia entre a figura que representa o IMC Atual e a que representa o IMC Desejado, caracterizada como Insatisfao com o tamanho corporal, e a discrepncia entre a figura que representa o IMC Real e a que representa o IMC Atual caracterizada como Inacurcia da percepo do tamanho corporal. A escala bidimensional apresentada na forma de nove cartes plastificados para cada gnero, com 12,5cm de altura por 6,5cm de largura, com a figura centralizada. A escala tridimensional composta de nove bonecos para cada gnero impressos atravs da tecnologia de impresso 3D, com 12cm de altura. A Escala de Silhuetas Bidimensional mostrou valores de fidedignidade satisfatrios para Acurcia e Satisfao para crianças de seis anos, podendo ser um indicativo da influncia do ambiente e do desenvolvimento em crianças menores. A Escala de Silhuetas Tridimensional apresentou-se mais adequada para a avaliao da Insatisfao com o tamanho corporal em relao a Bidimensional, mostrando que detalhes mais reais permitem um melhor julgamento por parte das crianças, seja do corpo como um todo, seja de partes dele. Este estudo sugere que as escalas de silhuetas podem ser usadas em crianças, e que pr-escolares j conseguem cumprir a tarefa de selecionar a figura que representa seu corpo nesta faixa etria. A construo e desenvolvimento das escalas mostraram-se ser vlidas e permitem a investigao mais acurada de fatores relacionados as dimenses perceptivas da imagem corporal em pr-escolares, porm, parecem refletir tambm outras fontes de varincia e influncia que precisam ser investigadas.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa tem como objetivo compreender as vivncias da Geografia Escolar pelas crianças no primeiro ano do Ensino Fundamental a partir do seu protagonismo. Inspirada em princpios qualitativos, tem na Etnografia sua base metodolgica, enfocando especialmente o trabalho realizado em duas escolas pblicas de Juiz de Fora (MG). Assim, busca aproximar-se dos significados que as crianças atribuem a este campo de saber nas prticas escolares, colocando-os em dilogo com alguns discursos adultos constituintes da Geografia Escolar. Tomando como referencial terico os estudos da infncia e, em especial, a Geografia da Infncia, traz as vozes das crianças, sujeitos centrais no processo de antecipao do ingresso obrigatrio no Ensino Fundamental para os seis anos de idade. Os achados da investigao foram organizados em trs campos interpretativos que reorientam o olhar sobre a poltica de antecipao do ingresso obrigatrio no Ensino Fundamental, bem como a Geografia Escolar com crianças.