899 resultados para Idosos Teses


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de extrema importncia estudar a relao entre capacidade funcional e sade bucal relacionado qualidade vida, para auxiliar nos fatores intervenientes tanto no cuidado odontolgico como em outras reas de ateno sade do idoso, alm de adequar planos de tratamento as reais necessidades de cada indivduo, proporcionando melhor qualidade de vida. O objetivo desse estudo foi investigar a capacidade funcional e sade bucal relacionada qualidade de vida do idoso. Foram includos na pesquisa idosos acima de 65 anos que residem em rea de cobertura da Estratgia Sade da Famlia de Bauru. Foram investigadas, atravs de entrevistas, as variveis capacidade funcional (ndice de Katz), sade bucal relacionada qualidade de vida (OHIP-14), condies socioeconmicas e comorbidades. Foram excludos da pesquisa idosos que apresentavam alteraes de compreenso e expresso da comunicao, Para a realizao da anlise estatstica foi utilizado o Teste de Pearson ao nvel de significncia de 0,05 e a Regresso Linear Multivariada, ao nvel de significncia de p 0,01. Participaram da pesquisa 238 idosos com 65 anos ou mais, sendo que 56,3% tinham entre 65 e 74 anos e 43,7% tinham 75 anos ou mais, a mdia geral de idade foi 74,5 anos. Quanto ao sexo, 55,5% eram mulheres, houve predominncia da raa branca (65,1%). Quanto a varivel capacidade funcional, 8,8% apresentaram incapacidade funcional intermediria ou severa. Sobre os aspectos socioeconmicos, 61,3% dos idosos apresentaram renda mensal de at dois salrios mnimos, 88,2% eram aposentados ou pensionistas, 68,9% tinham algum grau de escolaridade e 57,1% eram casados ou mantinham uma unio estvel. Quanto a sade bucal relacionada qualidade de vida, 20,6% dos entrevistados se sentiram desconfortveis para mastigar alguns tipos de alimentos. A hipertenso arterial foi a comorbidade mais relatada pelos entrevistados (75,6%). As dimenses dificuldade para mastigar (0,21; p<0,05) e necessidade de parar as refeies (0,21; p<0,05) do instrumento OHIP-14 apresentaram correlao estatisticamente significante com o ndice de Katz. Atravs da anlise multivariada, foi observado que quanto maior a incapacidade menos o idoso se preocupa com a sade bucal. A alimentao um aspecto importante da vida diria de qualquer pessoa, especialmente o idoso que apresenta doenas crnicas em maior quantidade e severidade conforme o envelhecimento acontece. Alm disso, a incapacidade apresentou tendncia de aumento com a idade, no entanto a literatura no permite concluir que o envelhecimento em si seja causa da incapacidade funcional. A maior limitao do estudo se relaciona ao prprio desenho epidemiolgico, pois o estudo transversal no permite inferncias de causalidade, no entanto a amplitude do grupo etrio nesta pesquisa permite observar tendncias sobre a capacidade funcional e a sade bucal relacionada qualidade de vida em idosos. A incapacidade funcional aumentou com a idade e apresentou tendncia de maior impacto negativo na sade bucal relacionada a qualidade de vida dificultando a realizao de refeies.

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Introduo: Estudos tm demonstrado que doenas crnicas e alteraes metablicas podem atuar como fator de acelerao na degenerao do sistema auditivo decorrente da idade. Todavia, os estudos sobre a associao entre a perda auditiva com o diabetes mellitus (DM) e com a hipertenso arterial (HA) em idosos mostraram concluses controversas. Sendo assim, novos estudos sobre este assunto so necessrios, a fim de esclarecer o efeito destas doenas crnicas sobre o sistema auditivo. Objetivos: Comparar uma audiometria inicial (A1) com uma audiometria sequencial (A2) realizada com um intervalo de 3 a 4 anos em uma populao de idosos portadores de DM e/ou HA; realizar um estudo comparativo entre quatro grupos de idosos: grupo controle (GC), formado por idosos sem alteraes crnicas, grupo de idosos portadores de DM; grupo de idosos portadores de HA, grupo de idosos portadores de DM e HA. Mtodos: Foi realizado um levantamento em 901 pronturios do Estudo Longitudinal de Sade Auditiva do Adulto (ELSAA), de indivduos atendidos no Hospital Universitrio (HU) da Universidade de So Paulo, no perodo de 2009 a 2015. De acordo com os critrios de incluso, foram selecionados 100 indivduos para participarem da presente pesquisa. A avaliao inicial (A1), constando de anamnese, audiometria tonal e imitnciometria foram utilizadas e foi feita uma nova avaliao audiolgica (A2) aps o perodo de 3 a 4 anos. Os participantes foram distribudos em quatro grupos: 20 indivduos portadores de DM (grupo DM), 20 indivduos portadores de HA (grupo HA), 20 indivduos portadores de DM e HA (grupo DMHA) e 40 indivduos no portadores de DM nem de HA (GC). Para cada grupo estudo (HA, DM e DMHA), foram selecionados indivduos (entre os 40 do GC) de forma a parear as caractersticas referentes a idade e sexo. Foram utilizados os testes estatsticos ANOVA, teste exato de Fisher e Kruskal-Wallis, com nvel de significncia de 0,05. Foi tambm calculada a odds ratio, com intervalo de confiana de 95%. Resultados: No houve diferena estatisticamente significante entre as orelhas para nenhum dos grupos; sendo assim, as orelhas direita e esquerda foram agrupadas para as outras comparaes. Na comparao da mdia de aumento anual dos limiares auditivos da primeira avaliao A1 com a segunda avaliao A2 entre os grupos, pode-se observar que para o grupo DM, no houve diferena estatisticamente significante para nenhuma das frequncias avaliadas, quando comparado ao seu respectivo controle; para o grupo HA foram observadas diferenas significantes a partir de 4kHz, bem como tendncia diferena estatisticamente significante em 3 kHz, quando comparado a seu respectivo controle. J para o grupo DMHA, quando comparado a seu grupo controle, foram observadas diferenas significantes nas frequncias de 500, 2k, 3k e 8kHz, alm de tendncia diferena estatisticamente significante em 4k e 6kHz. Considerando-se os casos novos de perda auditiva, pode-se observar que houve diferena estatisticamente significante apenas para o grupo HA, para as frequncias altas. Verificou-se tambm que, para as frequncias altas (3k a 8kHz), os nmeros de casos novos de perda auditiva foram sempre maiores nos grupos estudo quando comparados aos seus respectivos controles. Na comparao das mdias dos limiares auditivos, tanto na avaliao A1 quanto na avaliao A2, observou-se que os grupos estudo (DM, HA e DMHA) apresentaram limiares auditivos mais prejudicados, quando comparados a seus respectivos grupos controle. Na comparao entre os grupos apenas para a avaliao A2, pode-se observar que para as frequncias altas, houve associao estatisticamente significante entre apresentar as condies clnicas (DM, HA e DMHA) e a presena de perda auditiva. A OR para DM foi de 5,57 (2,9-14,65), para HA foi de 4,2 (1,35-13,06) e para DMHA foi de 5,72 (1,85-17,64). Concluso: Verificou-se que os idosos portadores de DM, HA ou ambos apresentaram limiares auditivos mais rebaixados quando comparados a seus respectivos grupos controle, principalmente nas altas frequncias, o que sugere que estas patologias podem ter um efeito deletrio sobre a audio. Alm disso, nota-se que o grupo HA apresentou limiares auditivos piores para a maioria das frequncias e foi o que apresentou maior queda dos limiares auditivos no segmento de 3 a 4 anos, quando comparado aos outros dois grupos estudo (DMHA e DM), sugerindo que dentre as trs condies estudadas, a hipertenso parece ser a que teve maior influncia sobre a audio

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Introduo: Estudos recentes tm mostrado que as quedas so a causa externa de morte mais importante entre idosos, podendo levar a hospitalizao, leses, dependncia e aumento nos custos dos servios sociais e de sade. O comprometimento da mobilidade funcional um importante fator de risco para quedas, mas aspectos sociais, ambientais e comportamentais tambm podem influenciar nesse evento. Objetivo: Identificar os aspectos socioeconmicos e contextuais associados com a mobilidade funcional e quedas em idosos residentes no municpio de So Paulo. Mtodos: Foram utilizados os dados do Estudo Sade, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), uma amostra representativa para os indivduos com idade igual ou superior a 60 anos do municpio de So Paulo, em 2010. As variveis dependentes do estudo foram a ocorrncia de alguma queda no ltimo ano e o comprometimento da mobilidade funcional, mensurada pelo teste Timed Up and Go (TUG). Fatores individuais (estado marital, raa/cor, anos de estudo e percepo de suficincia de renda) e contextuais (ndice de Gini, rea verde/ habitante, taxa de homicdio e percentual de domiclios em favelas) foram analisados por modelos logsticos multinveis. Resultados: De 1.190 idosos inclusos, 29 por cento relataram ter cado no ltimo ano e 46 por cento apresentaram comprometimento da mobilidade funcional. Os fatores individuais socioeconmicos no apresentaram associao com a ocorrncia de queda, mas ter 8 anos ou mais de anos de estudo foi um fator protetor para comprometimento da mobilidade em todos os modelos testados (OR: 0,56). Morar em subprefeituras com taxa de homicdio moderada apresentou associao com chance aumentada de cair (OR: 1.51, 95 por cento IC: 1.09-2.07). Moderada rea verde se associou com maior chance de cair entre os indivduos com 80 anos e mais (OR:2,63, 95 por cento IC: 1.23-5.60). Concluso: Os resultados esto de acordo com a literatura em relao associao das caractersticas do bairro de residncia com quedas e mobilidade funcional em idosos. Estratgias voltadas para preveno de quedas e de dificuldade na mobilidade funcional devem considerar aspectos sociais e ambientais de locais pblicos. Este estudo foi financiado pela Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP) (n processo: 2014/06721-4)

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A adeso ao tratamento ocorre quando o conselho mdico ou de sade coincide com o comportamento do indivduo, ao uso de medicamentos, cumprimento da dieta e mudanas no estilo de vida, no sendo, portanto, um ato no passivo do paciente. Em pacientes com hipertenso arterial sistmica a adeso ao tratamento pode ser definida como o grau de cumprimento das medidas teraputicas indicadas, sejam elas medicamentosas ou no, com o objetivo de manter a presso arterial em nveis pressricos normais. A no adeso em pacientes com doenas crnicas em tratamento a longo prazo em pases desenvolvidos em mdia de 50%, revelando a importncia de serem avaliados os motivos que levam a esse comportamento. O estudo teve como objetivo avaliar a no adeso em idosos hipertensos de uma unidade pblica de sade de Ribeiro Preto - SP. Trata-se de um estudo de corte transversal, desenvolvido com uma amostra de 196 pessoas. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2014 at junho de 2015, aps aprovao do Comit de tica em Pesquisa. Para essa etapa foram utilizados os instrumentos Brief Medication Questionnaire, Medical Outcomes Studies 36-item Short Form Survey, Escore de Risco Global e Escore de Risco pelo Tempo de Vida. Aps a coleta dos dados, as entrevistas foram codificadas, os dados foram tabulados e foi realizada a anlise estatstica descritiva e de correlao. Como resultado, constatou-se que houve predomnio de mulheres, com idade mdia de 69,4 anos, casados/unio estvel, no moravam sozinhos, com 1,85 pessoas na casa em mdia, de cor branca, com ensino fundamental incompleto, renda de at dois salrios mnimos e aposentados/pensionistas, atendidos pelo SUS. Apresentaram hbitos de vida razoveis, sem predomnio de consumo de bebidas alcolicas, tabagismo, uso excessivo de sal e sedentarismo. A mais frequente comorbidade associada HAS foi a dislipidemia. Foi observado elevado predomnio de fatores de risco cardiovasculares como obesidade abdominal, obesidade geral, comorbidades, razo de lipdeos e fatores agravantes como protena c reativa ultrassensvel, microalbuminria e sndrome metablica. A maioria da amostra foi classificada como sendo portador de risco cardiovascular alto aps estratificao do risco. A percepo da qualidade de vida relacionada sade foi considerada baixa na maioria principalmente devido a limitaes emocionais. A no adeso esteve presente em quase metade dos idosos, relacionada principalmente complexidade da farmacoterapia e dificuldade em lembrar sobre o uso de seus medicamentos. No foi observada correlao entre a no adeso e as variveis estudadas. Conclui-se que o comportamento de no adeso observado no esteve relacionada s variveis estudadas nessa amostra e que so necessrias intervenes urgentes para reduzir o risco cardiovascular e prevenir doenas cardiovasculares e mortalidade, bem como melhora da percepo da qualidade de vida relacionada sade.

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O objetivo geral deste estudo foi analisar a relao entre a rede e apoio social, satisfao com o apoio social recebido e as variveis sociodemogrficas, de sade fsica e mental, dos idosos atendidos em um Ambulatrio de Geriatria de um Hospital Geral Tercirio do interior paulista. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e exploratrio, realizado com 98 idosos atendidos no referido ambulatrio. Para a coleta de dados, utilizaram-se o Mini Exame do Estado Mental, um questionrio de caracterizao sociodemogrfica e de sade, a Escala de Depresso Geritrica (EDG-15), o ndice de Katz, a Escala de Lawton e Brody, a Escala de medida da rede e apoio social do Medical Outcomes Study e a Escala de Satisfao com o Suporte Social. Os aspectos ticos foram respeitados conforme a Resoluo 466/2012 do Conselho Nacional de Sade. A mdia de idade dos idosos foi de 80,1 anos, 70,4% eram mulheres, 49,0% vivos; a mdia de anos de estudo foi 2,3; 24,5% dos idosos residiam com o cnjuge e filhos ou somente com os filhos; a renda familiar mdia foi de R$1.773,70. Quanto capacidade funcional, 80,6% eram independentes para as atividades bsicas da vida diria e 88,8% eram parcialmente dependentes para as instrumentais. Os idosos possuam, em mdia, 5,3 diagnsticos mdicos e os sintomas depressivos estiveram presentes para 61,2% deles. Quanto rede social, o escore total mdio foi de 6,4 pessoas para contato na rede, sendo que 36,7% apresentavam mdio contato e participao em atividades sociais. Em relao ao apoio social, o maior escore mdio foi para a dimenso material (90,2) e o menor para a interao social positiva (81,8); j para a satisfao com o suporte social, 36,7% e 32,7% apresentaram alta e mdia satisfao, respectivamente. Foi encontrada correlao inversa entre os escores de todas as dimenses da escala de apoio social e os escores da EDG-15, indicando que quanto maior o apoio social em todas as dimenses, menor a presena de sintomas depressivos e houve diferenas estatisticamente significativas para todas as dimenses, material (p=0,014), afetiva (p=0,026), interao (p=0,011), emocional (p=0,001) e informao (p=0,005); j a correlao entre os escores das dimenses da escala de apoio social e os escores na escala de Lawton e Brody, foi inversa e fraca para as dimenses material (r=-0,157) e informao (r=-0,027), sugerindo que quanto menor a independncia para as AIVDs, maior o apoio social nas referidas dimenses, porm, no houve diferena estatisticamente significativa, material (p=0,121) e informao (p=0,789). A correlao entre os escores da EDG-15 e os escores da escala de satisfao com o apoio social, foi inversa e moderada (r=- 0,467), indicando que quanto maior a satisfao com o apoio social, menor a presena de sintomas depressivos, sendo estatisticamente significativa (p=0,000). Evidencia-se a importncia de conhecer se os idosos esto inseridos em rede social e se percebem o apoio social para um melhor direcionamento da assistncia prestada ao idoso e para o planejamento e formulao de polticas pblicas, programas e projetos voltados a essa populao

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O adoecimento de um membro familiar costuma acarretar inmeras alteraes em toda a estrutura e dinmica familiar. Com a progresso e o agravamento da doena, quando a pessoa se encontra sem possibilidade de tratamento modificador da doena, aumenta o sofrimento tanto da pessoa adoecida quanto de sua famlia. O cuidador familiar de pessoas idosas em cuidados paliativos sofre junto ao enfermo, podendo enfrentar sobrecarga fsica, emocional e social decorrente da tarefa de cuidar e da possibilidade da morte. Entretanto, so escassos os estudos que avaliam a sobrecarga desta populao. O objetivo deste estudo identificar e analisar a percepo de sobrecarga por parte do cuidador familiar de idosos em cuidados paliativos. Trata-se de uma pesquisa do tipo transversal, exploratrio, de metodologia quantitativa, no probabilstica, com uma casustica total composta por 100 pessoas. Essa casustica foi estratificada de acordo com escore obtido por meio da aplicao do protocolo Karnofsky Performance Scale (KPS) com os idosos (com 60 anos ou acima) em cuidados paliativos oncolgicos: um grupo com 25 cuidadores familiares de idosos com KPS abaixo de 40%; um grupo com 25 cuidadores de idosos em cuidados paliativos oncolgicos com KPS de 70%, 60% ou 50%; um grupo controle com 50 cuidadores familiares de idosos em cuidados paliativos oncolgicos, com KPS maior ou igual a 80%. Durante a coleta de dados, alm do KPS, foram aplicados o questionrio de caracterizao clnica e sociodemogrfica e os protocolos: Questionrio de Classificao Socioeconmica Brasil e o Caregiver Burden Scale (CBScale), validado no Brasil. Para anlise dos dados, foi realizada estatstica descritiva e as comparaes com os grupos foram feitas por meio do Teste Exato de Fisher e de um modelo de regresso quantlica. As anlises foram feitas pelo software SAS 9.0 e Stata verso 13. Os resultados indicaram que os cuidadores familiares so, em sua maioria, mulheres, filhas ou esposas, de meia idade a idade mais avanada, predominantemente, na faixa etria de 56 a 71 anos, com baixa escolaridade, pertencentes a classes sociais C e que no realizam nenhuma atividade remunerada. Os maiores ndices de sobrecarga foram percebidos em cuidadores do sexo feminino e em cuidadores de idosos os quais apresentam menores escores relativos capacidade funcional (avaliados pelo KPS). Conclui-se que o agravamento da doena, o declnio funcional do idoso e a possibilidade da sua morte mais prxima fazem aumentar a sobrecarga dos cuidadores, com impactos na sua sade e qualidade de vida, o que indica a necessidade de oferecimento de servios de apoio a essa populao o mais precocemente possvel

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Introduo: A prevalncia de doenas crnicas, sobretudo na populao idosa, nos coloca diante da necessidade de modelos longitudinais de cuidado. Atualmente os sujeitos esto sendo cada vez mais responsabilizados pelo gerenciamento de sua sade atravs do uso de dispositivos de monitoramento, tais como o glicosmetro e o aferidor de presso arterial. Esta nova realidade culmina na tomada de deciso no prprio domiclio. Objetivos: Identificar a tomada de deciso de idosos no monitoramento domiciliar das condies crnicas; identificar se as variveis: sexo, escolaridade e renda influenciam a tomada de deciso; identificar a percepo dos idosos quanto s aes de cuidado no domiclio; identificar as dificuldades e estratgias no manuseio dos dispositivos de monitoramento. Materiais e mtodos: Estudo quantitativo, exploratrio e transversal. Casustica: 150 sujeitos com 60 anos de idade ou mais, sem comprometimento cognitivo, sem depresso e que faam uso do glicosmetro e/ou do aferidor de presso arterial no domiclio. Instrumentos para seleo dos participantes: (1) Mini Exame do Estado Mental; (2) Escala de Depresso Geritrica e (3) Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diria de Lawton e Brody; Coleta de dados: realizada na cidade de Ribeiro Preto - SP entre setembro de 2014 e outubro de 2015. Instrumentos: (1) Questionrio Socioeconmico; (2) Questionrio sobre a tomada de deciso no monitoramento da sade no domiclio (3) Classificao do uso de dispositivos eletrnicos voltados aos cuidados sade. Anlise dos dados: Realizada estatstica descritiva e quantificaes absolutas e percentuais para identificar a relao entre tomada de deciso de acordo com o sexo, escolaridade e renda. Resultados: Participaram 150 idosos, sendo 117 mulheres e 33 homens, com mdia de idade de 72 anos. Destes, 113 so hipertensos e 62 so diabticos. Quanto tomada de deciso imediata, tanto os que fazem uso do aferidor de presso arterial (n=128) quanto do glicosmetro (n=62) referem em sua maioria procurar ajuda mdica, seguida da administrao do medicamento prescrito e opes alternativas de tratamento. Em mdio prazo destaca-se a procura por ajuda profissional para a maioria dos idosos em ambos os grupos. Foi notada pequena diferena na tomada de deciso com relao ao sexo. Quanto escolaridade, os idosos com mais anos de estudos tendem a procurar mais pelo servio de sade se comparado aos idosos de menor escolaridade. A renda no mostrou influencia entre os usurios do glicosmetro. J entre os usurios do aferidor de presso arterial, idosos de maior renda tendem a procurar mais pelo servio de sade. A maioria dos participantes se refere ao monitoramento domiciliar da sade de maneira positiva, principalmente pela praticidade em no sair de casa, obteno rpida de resultados e possibilidade de controle contnuo da doena. As principais dificuldades no manuseio do glicosmetro esto relacionadas ao uso da lanceta e fita reagente, seguida da checagem dos resultados armazenados. J as dificuldades no uso do aferidor de presso arterial esto relacionadas a conferir o resultado aps cada medida e ao posicionamento correto do corpo durante o monitoramento. Em ambos os grupos as estratgias utilizadas so pedir o auxlio de terceiros e tentativa e erro. Concluso: Os idosos tem se mostrado favorveis s aes de monitoramento domiciliar da sade. De maneira geral, de imediato decidem por aes dentro do prprio domiclio para o controle dos sintomas e isto refora a necessidade do investimento em informao de qualidade e educao em sade para que o gerenciamento domiciliar possa vir a ser uma vertente do cuidado integral no tratamento das condies crnicas.

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A perda auditiva no idoso acarreta em dificuldade na percepo da fala. O teste comumente utilizado na logoaudiometria a pesquisa do ndice de reconhecimento de fala mximo (IR-Max) em uma nica intensidade de apresentao da fala. Entretanto, o procedimento mais adequado seria a realizao do teste em diversas intensidades, visto que o ndice de acerto depende da intensidade da fala no momento do teste e est relacionado com o grau e configurao da perda auditiva. A impreciso na obteno do IR-Max poder gerar uma hiptese diagnstica errnea e o insucesso no processo de interveno na perda auditiva. Objetivo: Verificar a interferncia do nvel de apresentao da fala, no teste de reconhecimento de fala, em idosos com perda auditiva sensorioneural com diferentes configuraes audiomtricas. Mtodos: Participaram 64 idosos, 120 orelhas (61 do gnero feminino e 59 do gnero masculino), idade entre 60 e 88 anos, divididos em grupos: G1- composto por 23 orelhas com configurao horizontal, G2- 55 orelhas com configurao descendente, G3- 42 orelhas com configurao abrupta. Os critrios de incluso foram: perda auditiva sensorioneural de grau leve a severo, no usurio de aparelho de amplificao sonora individual (AASI), ou com tempo de uso inferior a dois meses, e ausncia de alteraes cognitivas. Foram realizados os seguintes procedimentos: pesquisas do limiar de reconhecimento de fala (LRF), do ndice de reconhecimento de fala (IRF) em diversas intensidades e do nvel de mximo conforto (MCL) e desconforto (UCL) para a fala. Para tal, foram utilizadas listas com 11 monosslabos, para diminuir a durao do teste. A anlise estatstica foi composta pelo teste Anlise de Varincia (ANOVA) e teste de Tukey. Resultados: A configurao descendente foi a de maior ocorrncia. Indivduos com configurao horizontal apresentaram ndice mdio de acerto mais elevado de reconhecimento de fala. Ao considerar o total avaliado, 27,27% dos indivduos com configurao horizontal revelaram o IR-Max no MCL, assim como 38,18% com configurao descendente e 26,19% com configurao abrupta. O IR-Max foi encontrado no UCL, em 40,90% dos indivduos com configurao horizontal, 45,45% com configurao descendente e 28,20% com configurao abrupta. Respectivamente, o maior e o menor ndice mdio de acerto foram encontrados em: G1- 30 e 40 dBNS; G2- 50 e 10 dBNS; G3- 45 e 10 dBNS. No h uma nica intensidade de fala a ser utilizada em todos os tipos de configuraes audiomtricas, entretanto, os nveis de sensao que identificaram os maiores ndices mdios de acerto foram: G1- 20 a 30 dBNS, G2- 20 a 50 dBNS; G3- 45 dBNS. O MCL e o UCL-5 dB para a fala no foram eficazes para determinar o IR-Max. Concluses: O nvel de apresentao teve influncia no desempenho no reconhecimento de fala para monosslabos em idosos com perda auditiva sensorioneural em todas as configuraes audiomtricas. A perda auditiva de grau moderado e a configurao audiomtrica descendente foram mais frequentes nessa populao, seguida da abrupta e horizontal.

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Objectivo: Caracterizar a qualidade de vida dos idosos do concelho de vora, avaliando a influncia da institucionalizao e do nvel de actividade fsica na mesma. Mtodos: Foram analisados 196 idosos institucionalizados em lar da rede pblica e 189 idosos no institucionalizados pertencentes a associaes de reformados do concelho. A recolha dos dados foi efectuada utilizando o questionrio de qualidade de vida da OMS- WHOQOL-BREF e o questionrio de avaliao do nvel de actividade fsica-IPAQ. Resultados: Os idosos do concelho de vora tm uma avaliao positiva da qualidade de vida, apresentando os idosos no institucionalizados melhores resultados no domnio fsico, psicolgico e do ambiente. Verificou-se ainda que os idosos mais activos apresentam melhores resultados no domnio fsico e psicolgico da qualidade de vida, assim como uma melhor percepo da qualidade de vida global. Concluso: A principal concluso deste estudo revela que, embora a institucionalizao contribua negativamente para a qualidade de vida dos idosos, esta poderia ser compensada pela prtica regular de actividade fsica e pela implementao de actividades organizadas que promovam a actividade fsica dos idosos institucionalizados. ABSTRATC; Objective: Characterize the quality of life of elderly in the district of vora, by assessing the influence of institutionalization and the level of physical activity in it. Methods: We analyzed 196 elderly institutionalized in a public home, and 189 non-institutionalized elderly that belong to associations of pensioners of the county. The collection of data was conducted using the questionnaire of quality of life of the WHO-WHOQOL-BREF, and the questionnaire for assessing the level of physical activity-IPAQ. Results: The elderly in the district of vora have a positive assessment of the quality of life where the non-institutionalized elderly people have better results in physical, psychological and environmental domains. Additionally it was assessed that the elderly with more assets have better physical and psychological quality of life and a better perception of quality of life in overall. Conclusion: The main conclusion of this study shows that although the institutionalization contributes negatively on the quality of life of older people, these could be offset by regular practice of physical activity and implementation of activities that promote physical activity in institutionalized elderly.

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Consultoria Legislativa - rea IX - Poltica e Planejamento Econmicos, Desenvolvimento Econmico, Economia Internacional.

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Consultoria Legislativa - rea XVII - Segurana Pblica e Defesa Nacional.

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Traz os resultados de pesquisa realizada em Instituies de Longa Permanncia para Idosos do Distrito Federal. Conclui que o Distrito Federal se encontra em um patamar elevado, no atendimento ao idoso institucionalizado. A aplicao rigorosa da legislao, no que se refere fiscalizao e adoo de medidas de modernizao das ILPIs, conjugada com o apoio da comunidade, que, de forma geral, atende aos chamados de voluntariado e doaes, alm da existncia de um corpo funcional especializado, so fatores positivos. Constata, no entanto, que a oferta de vagas nestas instituies no condiz com a demanda.

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Este trabalho tem como objetivo investigar as transformaes do envelhecimento que se do pelas narrativas produzidas pelas lembranas. Busca destacar a especificidade do papel da memria no processo de envelhecimento e a sua fora de transformao e resistncia. A pertinncia do tema est ligada a marcada expresso que o contingente de pessoas idosas adquiriu nos anos recentes ao ganhar visibilidade cada vez maior, impondo-se como um grupo com demandas e caractersticas prprias. No estudo, articulam-se os conceitos de sujeito, de memria e de narratividade. Na primeira parte, desenvolve-se a noo de sujeito, desde um eu central, fundamento de uma unidade de expresso, at a fragmentao desse eu, que se torna mltitiplo e expresso crtica do homem moderno. Na segunda parte, o estudo da memria, acompanhamos a passagem de uma memria definida como permanente e reprodutora para uma descrio de memria como uma habilidade criativa, capaz de retrospectivamente produzir novas narrativas. Na terceira parte, estudamos o conceito de narratividade, explorando diversos aspectos para alm do campo literrio. Finalmente, com a rede conceitual sujeito - memria - narrativa estabelecida, reconhecemos na obra de Pedro Nava o surgimento de mltiplos narradores, que, frente a velhice, em vez de se defender e negar a vida, aceitam o desafio de um confronto e se afirmam, forjados em suas diferenas.

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Este estudo visa avaliar, atravs de uma reviso, as qualidades conceituais e psicomtricas dos instrumentos de avaliao do estado funcional do paciente idoso, e de suas adaptaes para o contexto do Brasil. A dissertao est estruturada em trs partes. A primeira constituda de cinco sees que introduzem os temas do envelhecimento da populao mundial e de pases emergentes como o Brasil como razes de base para um estudo do atendimento do paciente idoso. Descreve-se o que se entende por estado funcional do paciente idoso no contexto da avaliao geritrica interdisciplinar. A parte 2 se constitui no artigo da dissertao. Na seo de material e mtodos descreve-se detalhadamente a reviso realizada e os bancos de dados utilizados. Nas ltimas duas sees do artigo apresentam-se os resultados e a discusso, em que se verificam, em primeiro lugar, um bom nmero de instrumentos com propriedades psicomtricas adequadas que avaliam as subdimenses do estado funcional. Dos 30 instrumentos escolhidos utilizando critrios explicitados pelos autores, apenas dois, o Multiple Outcomes Study SF-36 e o Health Assessment Questionnaire, possuem adaptao para 0 portugus. Entretanto, alguns dos instrumentos revisados vm sendo utilizados em nosso meio sem adaptao formal prvia. Vrios destes instrumentos possuem bons histricos em sua lngua original, porm este fato ainda no despertou a preocupao da comunidade brasileira para adaptaes formais dos mesmos. Tambm se constatam a escassez de estudos de adaptao e concepo de instrumentos desta dimenso no contexto brasileiro. Alguns aspectos deste problema so discutidos, alm de possveis caminhos para corrigi-lo. Na parte final desta dissertao so sucintamente descritos os instrumentos de cada subdimenso de estado funcional escolhidos como mais interessantes na parte 2. Em seguida, so indicadas outras dimenses consideradas pertinentes para um escrutnio semelhante. A concluso geral sugere uma melhor utilizao de medidas de sade estruturadas no contexto da avaliao geritrica no Brasil.

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O crescimento do percentual de idosos na populao ocorre mundialmente tornando necessrio conhecer o impacto do processo de envelhecimento, neste contexto, do sistema respiratrio. O desconhecimento do impacto do envelhecimento associado a diferentes graus de exposio a poluentes e a presena de comorbidade(s) dificulta a diagnose das pneumopatias acarretando aos idosos piora da qualidade de vida. So vantagens da Tcnica de Oscilaes Foradas (FOT): alto potencial de aplicao em idosos, fcil realizao, anlise detalhada da mecnica respiratria, desempenho de papel complementar, bem como de alternativa na impossibilidade de realizao dos exames tradicionais. Foi realizado um estudo experimental comparativo que objetivou investigar o impacto do envelhecimento no sistema respiratrio pela FOT e pela espirometria entre grupos de diferentes faixas etrias, sendo a idade a varivel independente e as variveis dependentes, os parmetros oscilomtricos resistncia em regime contnuo (R0) e das vias areas centrais (Rm), inclinao da resistncia (S), frequncia de ressonncia (fr), reatncia mdia (Xm), complacncia dinmica (Cdin,sr) e os parmetros espiromtricos (VEF1, CVF, VEF1/CVF e FEF/CVF). Foram realizados entrevista, exame clnico, radiografia torcica, avaliao da mecnica respiratria pela FOT e da funo pulmonar pela espirometria. 255 indivduos com idades entre 20 e 86 anos foram entrevistados. Destes, 175 foram excludos, restando os 80 voluntrios analisados, que foram divididos em 6 grupos de acordo com a faixa etria (A: 20 a 29 anos; B: 30 a 39 anos; C: 40 a 49 anos; D: 50 a 59 anos; E: 60 a 69 anos; F: 70 anos ou mais). Foram utilizados os testes de Shapiro-Wilkins, na avaliao da normalidade dos dados biomtricos em cada grupo, Oneway ANOVA, na comparao entre os grupos, e Tukey HSD na comparao entre as classes subjacentes. A anlise da associao entre duas variveis foi realizada inicialmente pela regresso univariada entre os parmetros oscilomtricos, a idade e a altura. A regresso mltipla entre os parmetros oscilomtricos, idade e altura foi realizada em conjunto. Foi realizada a anlise de confundimento ou modificao de efeito sobre o parmetro altura na relao entre a idade e os parmetros oscilomtricos. A correo pelo fator altura foi realizada quando sua anlise apresentava fator de confundimento. Quanto aos parmetros resistivos, no foram observadas alteraes em R0 e Rm com o envelhecimento enquanto que o declnio observado em S discreto e no-significativo. Em relao aos parmetros reativos, verificouse que Cdin,sr e Xm diminuem enquanto que fr aumenta com o processo de envelhecimento. Todas estas alteraes so significativas. Todavia, a diminuio da Cdin,sr no apresenta relao com a idade e sim com a altura, que constituiu modificao do efeito. Nos demais parmetros oscilomtricos, a altura constituiu fator de confundimento. Quanto espirometria, observou-se declnio significativo do VEF1, do VEF1/CVF e da CVF. O ndice FEF/CVF apresentou declnio nosignificativo. Concluindo, a resistncia do sistema respiratrio e a complacncia dinmica no se modificam enquanto a homogeneidade do sistema respiratrio diminui com o processo de envelhecimento.