57 resultados para Hyperopia


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OBJETIVOS: Identificar a frequência de ocorrência de desvios oculares e as características dos portadores em uma amostra populacional. MÉTODOS: Estudo transversal, observacional e probabilístico, entre os anos de 2004 e 2005, envolvendo 11 cidades da região centro-oeste do estado de São Paulo. Foram examinados 10.994 indivíduos, sendo utilizada para este estudo uma subamostra desta população, identificada pelo diagnóstico de estrabismo. A população foi abordada por uma equipe treinada e padronizada para os procedimentos da pesquisa. Os dados foram analisados estatisticamente por meio de análise descritiva, frequência de ocorrência, análise de contingência e testes de associação (p<0,05). RESULTADOS: A frequência de ocorrência de estrabismo na população estudada foi de 1,4% (148 portadores de estrabismo), sem diferença entre sexos. Portadores de esodesvios (ET) eram 46,3%, 38,2% casos de exodesvio (XT) e 15,4% de desvios verticais associados a horizontais ou síndromes. A análise de contingência mostrou que 3 indivíduos (2,3%) estrábicos apresentavam cegueira e 7 (5,43%) apresentavam baixa visão em um dos olhos. Tanto a ET, quanto a XT estiveram presentes em indivíduos com graus variáveis de miopia (até -5,75 para XT e -2,50 para ET) e de hipermetropia (até +9,00 para XT e +8,00 para ET). A associação entre estrabismo e o equivalente esférico obtido na refração estática não mostrou diferença significativa (p>0,05). CONCLUSÃO: A frequência de ocorrência de estrabismo em uma amostra populacional foi de 1,4%, sem diferença entre sexos ou tipo de desvio ocular. A presença de cegueira e de baixa visão associadas aos desvios oculares reforçam a necessidade de tratamento precoce.

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OBJETIVO: Estudar a ocorrência dos erros refracionais em escolares de nosso meio. MÉTODOS: Estudo transversal avaliando crianças da pré-escola e do ensino básico, quanto ao sexo, tipo de erro refracional, acuidade visual e tratamento realizado. RESULTADOS: Quatro mil seiscentos e vinte e três crianças foram submetidas a exame de acuidade visual, das quais 8,1% apresentaram necessidade de exame oftalmológico completo. Houve 63,2% de portadores de astigmatismo hipermetrópico, 15,7% de astigmatismo miópico, 12,5% de astigmatismo misto, 4,9% de hipermetropia e 3,7% de miopia. Foi indicada a prescrição de lentes corretoras para 48,7% da amostra estudada. A frequência de erros refracionais na população foi de 3,9%. CONCLUSÃO: O astigmatismo hipermetrópico foi o erro de refracional mais frequente, havendo necessidade de tratamento em cerca de 50% das crianças triadas com frequência de 3,9% de erro refracional passível de correção na população de estudo.

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OBJETIVO: Pesquisar um fator de correção para avaliação do erro refrativo sem a utilização da cicloplegia. MÉTODOS: Foram estudados 623 pacientes (1.246 olhos), de ambos os sexos, com idade entre 3 e 40 anos. As refratometrias estática e dinâmica foram obtidas usando-se o refrator automático Shin-Nippon Accuref-K 9001. A cicloplegia foi obtida com a instilação de uma gota de colírio ciclopentolato a 1%, com refratometria estática 30 minutos após. Os dados foram submetidos à análise estatística usando a técnica do modelo de regressão linear e modelo de regressão múltipla do valor dióptrico com e sem cicloplegia, em função da idade. RESULTADOS: A correlação entre valores dióptricos sem e com cicloplegia quanto ao erro astigmático variou de 81,52% a 92,27%. Quanto ao valor dióptrico esférico, a correlação foi menor (53,57% a 87,78%). O mesmo se observou em relação ao eixo do astigmatismo (28,86% a 58,80%). O modelo de regressão múltipla em função da idade mostrou coeficiente de determinação múltiplo maior para a miopia (86,38%) e astigmatismo (79,79%). O menor coeficiente foi observado para o eixo do astigmatismo (17,70%). CONCLUSÃO: Avaliando-se os erros refrativos com e sem cicloplegia, observou-se alta correlação nas ametropias cilíndricas. Foram desenvolvidas equações matemáticas como fator de correção para refratometrias dos pacientes sem cicloplegia, portadores de ametropias cilíndricas e esféricas.

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OBJETIVOS: Traçar o perfil do usuário da Sala de Recursos para Deficiente Visual na cidade de Assis - SP, avaliar a porcentagem de deficientes visuais empregados e comparar o emprego com idade, gênero, tipo de deficiência e doença causadora da deficiência, entre dois períodos: de 1984 a 1996 e de 1997 a 2009. MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo dos prontuários médicos e da ficha escolar dos portadores de deficiência visual que frequentaram a Sala de Recursos para Deficiente Visual, no período de 1984 a 2009 na cidade de Assis - SP, divididos em dois períodos de 1984 a 1996 (G1) e de 1997 a 2009 (G2). Analisaram-se dados demográficos, a doença que provocou a baixa visão, o tipo de deficiência visual (cegueira ou baixa visão), escolaridade, recursos ópticos, frequência à Sala de Recursos para Deficiente Visual e taxa de emprego. Foi feita associação da taxa de emprego com: idade, gênero, raça/cor, tipo de deficiência e doença nos dois diferentes períodos. RESULTADOS: Foram encontrados 149 deficientes visuais sendo: 61,07% homens, 38,9% mulheres, 82,5% brancos e 17,4% não brancos e a mediana da idade foi de 18 anos. Dos 149 deficientes visuais, 63,75% eram portadores de baixa visão e 36,24% portadores de cegueira. As principais doenças que levaram à deficiência visual dos 149 pacientes foram em ordem decrescente: retinocoroidite por toxoplasmose (17,40%), atrofia óptica congênita (12,10%), alta hipermetropia (8,72%), retinose pigmentar e alta miopia (6,71% cada uma) e glaucoma congênito e catarata congênita (6,04% cada uma). A frequência à Sala de Recursos para Deficiente Visual foi boa em mais de 50% dos pacientes. Estavam trabalhando regularmente 44,7% e 12,3% dos maiores de 14 anos respectivamente nos períodos de 1984 - 1996 e de 1997 - 2009. Não houve diferença entre os dois períodos quanto às características demográficas, tipo de deficiência e doenças, havendo correlação da taxa de emprego apenas com a idade (pacientes com média de idade maior apresentavam maior porcentagem de emprego). CONCLUSÕES: Os deficientes visuais eram na maioria homens, brancos, portadores de baixa visão e portadores de toxoplasmose ocular. Quase metade (44,7%) dos pacientes com mais de 14 anos encontrava-se trabalhando regularmente até 1996 sugerindo que esforços conjuntos de oftalmologistas e educadores auxilia na inclusão social destes pacientes. A taxa de emprego caiu no período de 1997 a 2009 e a de aposentados aumentou.

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OBJETIVO: O objetivo geral foi detectar fatores ambliopigênicos em uma população de pré-escolares, utilizando exames refratométricos e o PhotoScreenerTM (PS) e o objetivo específico foi verificar se a avaliação feita com o PS é útil como método de triagem em campanhas de prevenção de ambliopia em crianças. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional, prospectivo, de janeiro a dezembro de 2007, avaliando-se 227 crianças pré-escolares, com o intuito de detectar, através da aplicação de um questionário, exames refratométricos e fotografias utilizando o PS, a presença de fatores causadores de ambliopia na população de estudo. Todas as crianças foram avaliadas pelo PS. em seguida, todas as crianças foram submetidas à cicloplegia , sendo avaliadas usando refrator automático Shin Nippon®. As crianças detectadas como portadoras de problemas oculares receberam prescrição óptica, segundo os critérios: hipermetropia maior que +1,50 D, miopia maior que -1,00 D e astigmatismo maior que 1,00 D. Analisaram-se os dados através do teste de concordância de Goodman, estatística descritiva e estudo da especificidade e sensibilidade ao emprego do PS, comparando os resultados com ele obtidos, com os resultados dos outros métodos de avaliação oftalmológica. RESULTADOS: A distribuição entre os sexos foi semelhante, sendo que a maioria das crianças apresentava quatro ou cinco anos de idade. A sensibilidade (S) do PS, comparando-se o resultado obtido neste aparelho com o autorrefrator sob cicloplegia, foi de 50,9%. Já a especificidade foi de 78,9%; valor preditivo positivo 70%; valor preditivo negativo 62,5% e acurácia 65,1%. CONCLUSÕES: Das 101 crianças cujas fotografias tiradas através do PS puderam ser analisadas satisfatoriamente, trinta e seis apresentavam erro refrativo que necessitou de correção. O PS, quando comparado com equivalente esférico do autorrefrator sob cicloplegia, é um método razoável de triagem, embora a sensibilidade não seja boa. Um ponto positivo a ser ressaltado é o considerável valor de especificidade.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Purpose: To assess visual outcomes and patient satisfaction following implantation of the Sulcoflex® multifocal intraocular lens (IOL; Rayner Intraocular Lenses Ltd., Hove, UK) in a procedure combining capsular bag lens implantation with sulcus placement of the Sulcoflex® IOL. Setting: Instituto de Oftalmologia de Assis, Assis, SP, Brazil. Methods: Cataract patients > 45 years, with hyperopia ≥ 1.50 D and potential acuity measurement ≥ 20/30 undergoing Sulcoflex® multifocal IOL implantation were included. Monocular and binocular uncorrected near and distance visual acuity (VA) were evaluated at five days, one month, and three months postoperatively. Contrast sensitivity and refraction were measured in a subset of patients three months postoperatively. Patient satisfaction was assessed one month postoperative. Results: This non-consecutive case series comprised 25 eyes of 13 patients. Eleven eyes (52%) had pre-existing retinal pathologies. Monocular distance VA improved significantly at all follow-up visits. At final follow-up, 88% of eyes had monocular uncorrected distance VA (UDVA) of at least 20/25 and 24% had monocular UDVA of 20/20. All eyes had binocular UDVA of at least 20/25, and 58% had binocular UDVA of 20/20. Monocular uncorrected near vision (UNVA) was J1 in 68% of eyes and all patients had binocular UNVA of J1. Of all eyes studied, 92% and 58% achieved a spherical equivalent within 1 D and −0.5 D, respectively. The majority of patients reported satisfaction with visual outcomes. Complications included a postoperative intraocular pressure spike in four eyes. Conclusion: The Sulcoflex® multifocal IOL improves near and distance VA in cataract patients with retinal abnormalities and good VA potential.

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Purpose: To investigate the contribution of the individual ocular components, i.e. anterior chamber depth, lens thickness and vitreous chamber depth, to total axial length in patients with esotropic amblyopia. Methods: The study population consisted of 74 children, aged between 5 and 8 years: thirty-seven patients with esotropic amblyopia and 37 healthy volunteers (control group). The participants underwent a comprehensive ophthalmological examination, including cycloplegic refraction and A-scan ultrasonography. Anterior chamber depth, lens thickness, vitreous chamber depth and total axial length were recorded. Paired Student's t-tests were used to compare biometric measurements between amblyopic eyes and their fellow eyes and between right and left eyes in the control group. To evaluate the contribution of the ocular components to the total axial length, we report the individual components as a percentage of total axial length. Results: The comparison between amblyopic and fellow eyes regarding the individual contribution from ocular components to the total axial length revealed greater contribution from lens thickness (P=0.001) and smaller contribution from vitreous chamber depth (P=0.001) in amblyopic eyes, despite similar contribution from anterior chamber depth (P=0.434). The comparison between right and left eyes in the control group showed similar contributions from anterior chamber depth (P=0.620), lens thickness (P=0.721), and vitreous chamber depth (P=0.483). Conclusions: This study shows differences between amblyopic and non-amblyopic eyes when the total axial length is broken down into the individual contribution from the ocular components.

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Purpose: To evaluate biomechanical changes measured with the ORA (Ocular Response Analyzer (R); Reichert Ophthalmic Instruments, Buffalo, New York, USA) after Lasik with the Moria One Use Plus and to compare the biomechanics changes after myopic and hyperopic ablations. Methods: Fourteeneyes for hyperopia (H) and 19 eyes for myopia (M) were evaluated with the ORA preoperatively and 1 month after Lasik with thin flap (100 microns) using SBK-OUP (Sub-Bowman Keratomileusis-One Use Plus, Moria (R)). CH (Corneal Hysteresis), CRF (Corneal Resistance Factor), IOPg (gold-standard, Goldmann correlated Intraocular pressure), IOPcc (Corneal compensated Intraocular pressure) and more 38 variables derived from the corneal biomechanical response signal of the ORA were analyzed. The Wilcoxon test was used to assess differences between the variables before and after surgery for each group and the differences between the pre and postoperative (1 month) myopic eyes were compared with those obtained in hyperopic eyes, using the Mann-Whitney test. Results: There was a significant difference before and after Lasik in myopic and hyperopic eyes in IOPg (Wilcoxon, p<0.05), but not in IOPcc. Only myopic eyes showed a significant difference in CH and CRF measurements before and after LASIK, as well as 9 other biomechanical parameters (aspect1, h1, dive1, path1, p1area1, W11, H11, and w2 path11; Wilcoxon, p<0, 05), 8 of these being related to the first sign of flattening. Five parameters related to the sign of the second applanation showed significant variation only in the eyes before and after hyperopic Lasik (aspect2, h2, dive2, mslew2 and H21; Wilcoxon, p<0,05). There was a difference in both myopic and hyperopic on three parameters related to the applanation signal areas (p1area, and p2area p2area1; Wilcoxon, p<0.05). Differences in IOPg and p1area, before and after surgery were significantly higher in myopic eyes than in hyperopic eyes (Mann-Whitey, p<0.05). Conclusion: There are several significant differences in biomechanical parameters after Lasik with Moria OUP_SBK. Overall, the impact of myopic LASIK on corneal biomechanics is higher than of hyperopic Lasik. The parameters derived from the first sign of the ORA are more affected in myopic LASIK, whereas parameters derived from the second applanation are more affected in hyperopic LASIK.

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INTRODUCTION Optic neuritis leads to degeneration of retinal ganglion cells whose axons form the optic nerve. The standard treatment is a methylprednisolone pulse therapy. This treatment slightly shortens the time of recovery but does not prevent neurodegeneration and persistent visual impairment. In a phase II trial performed in preparation of this study, we have shown that erythropoietin protects global retinal nerve fibre layer thickness (RNFLT-G) in acute optic neuritis; however, the preparatory trial was not powered to show effects on visual function. METHODS AND ANALYSIS Treatment of Optic Neuritis with Erythropoietin (TONE) is a national, randomised, double-blind, placebo-controlled, multicentre trial with two parallel arms. The primary objective is to determine the efficacy of erythropoietin compared to placebo given add-on to methylprednisolone as assessed by measurements of RNFLT-G and low-contrast visual acuity in the affected eye 6 months after randomisation. Inclusion criteria are a first episode of optic neuritis with decreased visual acuity to ≤0.5 (decimal system) and an onset of symptoms within 10 days prior to inclusion. The most important exclusion criteria are history of optic neuritis or multiple sclerosis or any ocular disease (affected or non-affected eye), significant hyperopia, myopia or astigmatism, elevated blood pressure, thrombotic events or malignancy. After randomisation, patients either receive 33 000 international units human recombinant erythropoietin intravenously for 3 consecutive days or placebo (0.9% saline) administered intravenously. With an estimated power of 80%, the calculated sample size is 100 patients. The trial started in September 2014 with a planned recruitment period of 30 months. ETHICS AND DISSEMINATION TONE has been approved by the Central Ethics Commission in Freiburg (194/14) and the German Federal Institute for Drugs and Medical Devices (61-3910-4039831). It complies with the Declaration of Helsinki, local laws and ICH-GCP. TRIAL REGISTRATION NUMBER NCT01962571.

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Background: Refractive error is defined as the inability of the eye to bring parallel rays of light into focus on the retina, resulting in nearsightedness (myopia), farsightedness (Hyperopia) or astigmatism. Uncorrected refractive error in children is associated with increased morbidity and reduced educational opportunities. Vision screening (VS) is a method for identifying children with visual impairment or eye conditions likely to lead to visual impairment. Objective: To analyze the utility of vision screening conducted by teachers and to contribute to a better estimation of the prevalence of childhood refractive errors in Apurimac, Peru. Design: A pilot vision screening program in preschool (Group I) and elementary school children (Group II) was conducted with the participation of 26 trained teachers. Children whose visual acuity was<6/9 [20/30] (Group I) and≤6/9 (Group II) in one or both eyes, measured with the Snellen Tumbling E chart at 6 m, were referred for a comprehensive eye exam. Specificity and positive predictive value to detect refractive error were calculated against clinical examination. Program assessment with participants was conducted to evaluate outcomes and procedures. Results: A total sample of 364 children aged 3–11 were screened; 45 children were examined at Centro Oftalmológico Monseñor Enrique Pelach (COMEP) Eye Hospital. Prevalence of refractive error was 6.2% (Group I) and 6.9% (Group II); specificity of teacher vision screening was 95.8% and 93.0%, while positive predictive value was 59.1% and 47.8% for each group, respectively. Aspects highlighted to improve the program included extending training, increasing parental involvement, and helping referred children to attend the hospital. Conclusion: Prevalence of refractive error in children is significant in the region. Vision screening performed by trained teachers is a valid intervention for early detection of refractive error, including screening of preschool children. Program sustainability and improvements in education and quality of life resulting from childhood vision screening require further research.

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Background To evaluate and report the visual, refractive, and aberrometric outcomes of LASIK for the correction of low to moderate hyperopia in a pilot group using a commercially available solid-state laser. Methods Prospective pilot study including 11 consecutive eyes with low to moderate hyperopia of six patients undergoing LASIK surgery using the Pulzar Z1 solid-state laser (CustomVis Laser Pty Ltd., currently CV Laser). Visual, refractive, and aberrometric changes were evaluated. Potential complications were evaluated as well. Mean follow-up time was 6.6 months (range, 3 to 11 months). Results A significant improvement in LogMAR uncorrected distance visual acuity (UDVA) was observed postoperatively (p = 0.01). No significant change was detected in LogMAR corrected distance visual acuity (CDVA) (p = 0.21). Postoperative LogMAR UDVA was 0.1 (about 20/25) or better in ten eyes (90.9 %). Mean overall efficacy and safety indices were 1.03 and 1.12. Postoperatively, no losses of lines of CDVA were observed. Postoperative spherical equivalent was within ±1.00 D in ten eyes (90.9 %). With regard to aberrations, no statistically significant changes were found in higher order and primary coma RMS postoperatively (p ≥ 0.21), and only minimal but statistically significant negativization of primary spherical aberration (p = 0.02) was observed. No severe complications were observed. Conclusion LASIK surgery using the solid-state laser technology seems to be a useful procedure for the correction of low to moderate hyperopia, with minimal induction of higher order aberrations.

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Purpose: To evaluate the relationship between different ocular and corneal biomechanical parameters in emmetropic and ametropic healthy white children. Methods: This study included 293 eyes of 293 healthy Spanish children (135 boys and 158 girls), ranging in age from 6 to 17 years. Subjects were divided according to the refractive error: control (emmetropia, 99 children), myopia (100 children), and hyperopia (94 children) groups. In all cases, corneal hysteresis (CH) and corneal resistance factor (CRF) were evaluated with the Ocular Response Analyzer system. Axial length (AL) and mean corneal power were also measured by partial coherence interferometry (IOLMaster), and central corneal thickness (CCT) and anterior chamber depth were measured by anterior segment optical coherence tomography (Visante). Results: Mean (±SD) CH and CRF were 12.12 (±1.71) and 12.30 (±1.89) mm Hg, respectively. Mean (±SD) CCT was 542.68 (±37.20) μm and mean (±SD) spherical equivalent was +0.14 (±3.41) diopters. A positive correlation was found between CH and CRF (p < 0.001), and both correlated as well with CCT (p < 0.0001). Corneal resistance factor was found to decrease with increasing age (p = 0.01). Lower levels of CH were associated with longer AL and more myopia (p < 0.001 and p = 0.001, respectively). Higher values of CH were associated with increasing hyperopia. Significant differences in CH were found between emmetropic and myopic groups (p < 0.001) and between myopic and hyperopic groups (p = 0.011). There were also significant differences in CRF between emmetropic and myopic groups (p = 0.02). Multiple linear regression analysis showed that lower CH and CRF significantly associated with thinner CCT, longer AL, and flatter corneal curvature. Conclusions: The Ocular Response Analyzer corneal biomechanical properties seem to be compromised in myopia from an early age, especially in high myopia.