933 resultados para Home range (Animal geography)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Biologia Animal - IBILCE
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O comportamento de dois grupos silvestres de guaribas (Alouatia helzebui) foi monitorado na Estação Científica Ferreira Penna (Pará) ao longo de um período de 113 meses em 1997/98, visando registrar suas características ecológicas, principalmente sua dieta e a dispersão de sementes. Dados comportamentais quantitativos foram obtidos através do método de varredura instantânea. Os guaribas foram sempre pouco ativos, dedicando mais da metade de seu tempo ao descanso e proporções bem menores às atividades de locomoção, alimentação e comportamento social. A utilização da área de vida foi fortemente influenciada pela distribuição de recursos alimentares, especialmente fontes de frutos. A composição básica da dieta foi folívora-frugívora, embora no inverno (novembro-abril) o item mais consumido foi fruto (54,1 % de registros para o grupo principal, denominado "L"), enquanto no verão (maio-agosto), folhas foram muito mais consumidas (84,5 %, grupo L). O tempo de passagem das sementes pelo trato digestivo foi em média 22:49±6:12 h, e sementes ingeridas foram dispersadas a urna distância média de 172,0±113,8 m, embora esta distância tenha sido significativamente maior no inverno. As taxas de germinação de sementes registradas em testes realizados no campo e no laboratório foram inconclusivos a respeito dos efeitos da ingestão sobre sua viabilidade. Em apenas alguns casos, como Ficus guianensis, a principal fonte de fruto, a taxa de germinação de sementes ingeridas foi significativamente maior em comparação com o controle (não-ingeridas). Mesmo assim, em nenhum caso a ingestão teve um efeito negativo marcante sobre a viabilidade. De um modo geral, o presente estudo reforça a idéia de que A. belzehul é um guariba típico, ecologicamente, embora relativamente frugívoro, exercendo um papel importante no ecossistema de floresta amazônica como dispersor de sementes.
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Encontrados na Amazônia brasileira do Maranhão ao Amazonas e Rondônia, os cuxiús (Chiropotes albinasus e Chiropotes satanas) são primatas especializados na predação de sementes. Visando caracterizar padrões de atividade e exploração de recursos alimentares, dois grupos sociais (TU e B4) de C. satanas foram monitorados entre julho e novembro de 2001 na área de influência do reservatório da UHE de Tucuruí (PA). O grupo IG (C.s. utahicki), de 24 indivíduos, ocupa uma ilha de 100 ha e o grupo B4 (C.s. satanas), com 27 indivíduos, habita uma área de mata contínua, ambas protegidas pela Eletronorte S.A. Dados quantitativos foram coletados em amostras de varredura, com intervalo de 5 min, realizadas continuamente durante 5 dias por mês. Observações complementares foram registradas de forma ad libitum durante todo o trabalho, de abril a novembro. Um total de 5490 registros foram coletados para o grupo IG (apenas o comportamento alimentar do grupo B4 foi analisado aqui), que foram distribuídos entre alimentação (58,8%), deslocamento (30,8%), parado (9,5%) e outras atividades (0,9%). Estas proporções variaram consideravelmente entre meses. Cento e dez espécies diferentes de plantas foram exploradas pelos cuxiús, mas não foi observada insetivoria. Como esperado, o componente maior da dieta foi semente em ambos os casos (grupo IG: 75,6%, n = 2721 registros, grupo B4: 49,6%, n = 1865). Flor, fruto, broto foliar e o mesocarpo de cocos de palmeiras complementaram a dieta. Padrão semelhante na variação do consumo de diferentes itens foi observado nos dois grupos entre setembro e novembro. A diversidade taxonômica da dieta do grupo IG foi maior do que a do B4, como também foi a área de vida (100 contra 57 ha). Não foi encontrado um padrão sistemático de variação no tamanho de agrupamento de forrageio. Os resultados do estudo indicam um potencial muito grande para a conservação a longo prazo de populações remanescentes de cuxiús na paisagem fragmentada da região. Palavras chave: Chiropotes satanas, fragmentação, dieta, orçamento de atividades, conservação.
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBRC
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Biociências - FCLAS
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The coyote (Canis latrans) is among the most studied animals in North America. Because of its adaptability and success as a predator, the coyote has flourished and is still expanding its range. Coyotes can now be found throughout most of North America and south into Central America (Voight and Berg 1987). Studies in recent years have been extensive to understand the interrelationships of prey and coyotes (Shelton and Klindt 1974, Beckoff and Wells 1981), as well as demographic relationships (Davis et al. 1975, Knowlton and Stoddart 1978, Mitchell 1979, Bowen 1981) and feeding strategies (Todd and Keith 1976, Andelt et al. 1987, MacCracken and Hansen 1987, Gese et al. 1988a). With the advance of radio telemetry, researchers have investigated lifestyle characteristics spatially with home ranges or temporally with movements in relation to habitat requirements. Researchers have studied home ranges of coyotes in various regions of the United States (Livaitis and Shaw 1980, Andelt 1981, Springer 1982, Pyrah 1984, Gese et al. 1988a) and Canada (Bowen 1982). Some studies of home range were separated by season (Ozoga and Harger 1966) or relation to nearby food sources (Danner and Smith 1980). Home range analysis in relation to social interactions of coyotes has been either neglected, overlooked, or avoided. Gese et al. (1988a) recognized a transient class of coyote by home range size. Coyote social systems are very complex and can vary by season or locality in addition to some reports of group or pack systems (Hamlin and Schweitzer 1979, Beckoff and Wells 1981, Bowen 1981, Gese et al. 1988b). Coyotes maintain communication with conspecifics through vocal and olfactory signals (Lehner 1987, Bowen and McTaggert Cowan 1980). Social interactions may be by far the most complex and least understood aspect related to coyote ecology. Coyote movements can be related to many factors including food, water, cover, and social interactions. Movements in relation to food sources are well documented (Fitch 1948, Todd and Keith 1976, Danner and Smith 1980) although reports on movements in relation to water have not been reported, probably because of limited research in desert situations. There has been some mention of coyotes' movements in relation to cover (Wells and Beckoff 1982). The objectives of this study were to delineate annual and seasonal home ranges, movements, and habitat use of coyotes in the northern Chihuahuan desert.
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When Deer Are Too Dear and Elk Are Too Elegant -- Gary W. Witmer, NADCA Regional Director, Southern Rockies Region, Region 2 Understanding Home Range -- Jeff Jackson, Extension Wildlife Specialist, School of Forest Resources, University of Georgia Notes from Nigeria: Wildlife Crop Interactions in Threatened Sahelian Wetland -- Augustine U. Ezealor, Dept. of Biological Sciences, Ahmadu Bello University, Zaria, Nigeria, and Robert H. Giles, Jr., Dept. of Fisheries and Wildlife Sciences, Virginia Polytechnic Institute and State University, Blacksburg, VA 24061-0321. Two Women Animal Rights Activists Protest Prairie Dog Control Rats on the Rise-Urban Wildlife Control Proves to Be Bonanza for Florida Man Wildlife Up Close and Personal for Suburbanites An ADC Story from the Internet Stray Cats Pose Expensive Problem
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Social networks are static illustrations of dynamic societies, within which social interactions are constantly changing. Fundamental sources of variation include ranging behaviour and temporal demographic changes. Spatiotemporal dynamics can favour or limit opportunities for individuals to interact, and then a network may not essentially represent social processes. We examined whether a social network can embed such nonsocial effects in its topology, whereby emerging modules depict spatially or temporally segregated individuals. To this end, we applied a combination of spatial, temporal and demographic analyses to a long-term study of the association patterns of Guiana dolphins, Sotalia guianensis. We found that association patterns are organized into a modular social network. Space use was unlikely to reflect these modules, since dolphins' ranging behaviour clearly overlapped. However, a temporal demographic turnover, caused by the exit/entrance of individuals (most likely emigration/immigration), defined three modules of associations occurring at different times. Although this factor could mask real social processes, we identified the temporal scale that allowed us to account for these demographic effects. By looking within this turnover period (32 months), we assessed fission-fusion dynamics of the poorly known social organization of Guiana dolphins. We highlight that spatiotemporal dynamics can strongly influence the structure of social networks. Our findings show that hypothetical social units can emerge due to the temporal opportunities for individuals to interact. Therefore, a thorough search for a satisfactory spatiotemporal scale that removes such nonsocial noise is critical when analysing a social system. (C) 2012 The Association for the Study of Animal Behaviour. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Twenty-one narwhals tagged in 2003 and 2004 in Admiralty Inlet showed a different summer distributional pattern than previous narwhal-tracking studies from Somerset Island, Eclipse Sound and Melville Bay. The migration of the narwhals tracked from Admiralty Inlet moved out through Lancaster Sound 15 days earlier (P <0.0001) than the narwhals summering around Eclipse Sound, whereas the Admiralty Inlet narwhals reached the mouths of Eclipse Sound 18 days later (P <0.0001) than the Eclipse Sound summering population. The winter range of the Admiralty Inlet narwhals overlapped with the winter range of narwhals from Melville Bay and Eclipse Sound in central southern Baffin Bay and Northern Davis Strait, but not with the winter range of narwhals from Somerset Island that wintered further north. Distribution size of range, and population size did not appear to be related. An example of considerable year to year variation between area of summer and winter distribution in the 2 years was believed to be related to the sample size and number of pods of whales tagged, rather than to differences in sex or age classes.
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O lobo-guará é uma espécie de ampla distribuição na América do Sul, tendo no Brasil sua maior área de ocorrência. No entanto, as modificações das áreas naturais principalmente destinadas à agropecuária tornam a espécie vulnerável à extinção. A investigação objetivou conhecer em larga escala a área de distribuição potencial gerada por atributos ambientais favoráveis e áreas adequadas à sua ocorrência nos biomas brasileiros e investigar como a espécie responde à estrutura da paisagem, avaliando os efeitos de ambientes modificados pelo homem na sua ecologia espacial, nos padrões de atividade e na movimentação. Modelos de distribuição de espécie foram gerados pelo Maxent, utilizando uma base de pontos de localização de presença a partir de 2000 para o Cerrado (Ce), Pantanal (Pa), Mata Atlântica (MA) e Pampas (Pp) e um conjunto de onze variáveis ambientais não correlacionadas (topográficas, climáticas e paisagísticas). Para análises de ecologia espacial, das atividades e de movimentação, utilizou-se localizações de telemetria (GPS) de animais habitantes de áreas protegidas (AP), e indivíduos em paisagens modificados (AM). Análises de áreas de vida (AV) foram realizadas utilizando o estimador AKDE e associadas com classificação da paisagem local. Os modelos de distribuição do lobo-guará apresentaram uma área de distribuição potencial de 78% do total dos biomas. Apesar de possuírem grandes proporções de áreas adequadas (Ce, 90%; Pa, 93%; MA, 65% e Pp, 6%), somente um pequeno percentual (4,4% do Ce e 4,7% da MA) possui adequabilidade ambiental acima de 50%. Dos atributos que favorecem sua presença, a altitude (para todos os biomas), a precipitação (Ce e Pa), diferenças de temperatura e uso e cobertura do solo (Ma e Pp) foram os mais importantes. Em nível local, animais apresentaram média de AV de 90Km2 em AP e 41Km2 em AM, uma diferença significativa (p<0,01) com áreas diretamente proporcionais ao percentual de áreas naturais na paisagem. Ainda, apesar dos padrões regulares de atividade não mostrarem grandes mudanças, o período de repouso foi significativamente maior (p<0,01) entre os animais AM (46% do dia) que em animais AP (25% do dia). Lobos-guarás de AP e AM não apresentaram grandes diferenças no deslocamento diário com média geral de 14km caminhados por dia, com comprimentos de passos de 1Km. Diferenças no comprimento de passo foram relacionadas à composição da diversidade de contato de classes da paisagem com a proporção de ambientes naturais no passo (quanto maior as variáveis, maior o passo). Passos menores refletem menor persistência de movimento interferindo no deslocamento diário. Com os resultados desse estudo identificou-se a MA e Pa muito importantes, mas o Ce como bioma mais adequado à espécie. Foram encontrados indícios de que a estrutura de suas AV, o uso da paisagem, as atividades e movimentação são afetados pela paisagem modificada. Isso pode comprometer a viabilidade populacional, interferindo na presença em uma área e refletindo no seu potencial de distribuição. As estratégias de manejo de uso do solo, e a recuperação e conexão de áreas adequadas são urgentes e necessárias para que o lobo-guará permaneça presente e funcional nas paisagens dos biomas brasileiros.