805 resultados para Female sexual desire
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Introduction While problems related to desire, arousal, and orgasm have been subject to extensive epidemiologic research, women's postcoital reactions and feelings, and postcoital dysphoria (PCD) remains under-researched. - Aim The study examined the association between women's attachment anxiety and avoidance, differentiation of self, and the experience of PCD symptoms. - Methods Two hundred and thirty female university students completed an online survey. - Main Outcome Measures The Female Sexual Function Index, the Experiences in Close Relationships Scale, the Differentiation of Self Inventory-Revised, and study specific questions. - Results Forty-six percent of respondents reported experiencing PCD symptoms at least once in their lifetime with 5.1% experiencing PCD symptoms a few times within the past 4 weeks. A small but significant inverse correlation was found between lifetime prevalence of PCD and sexual functioning (r = −0.16). While the regression model accounted for 22% of variance in lifetime prevalence of PCD, attachment and differentiation of self variables did not account for significant variance. - Conclusions The findings confirm that PCD is under-recognized and under-researched. There appears to be no relationship between PCD and intimacy in close relationships. Further research is necessary to understand the subjective experience of PCD and to inform the development of a reliable measure.
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The present dissertation belongs to the tradition of queer theoretical and feminist literary scholarship. The study deals with the literary works of Marguerite Yourcenar (1903-1987), who was the first woman ever to be elected to the French Academy. The study seeks to lead an acclaimed classical French author into a dialogue with the characteristically Anglo-American queer theory and American tradition of queering Lacanian psychoanalysis. Queering the psychoanalytic notions of homosexuality and the categories of perversion and pervert will be elaborated in the present study. The main corpus of the scrutiny consists of five pieces of fiction written in French by Yourcenar. The first person narration and especially récit genre maintain a narrative strategy that the study explores with reference to the representations of non-normative genders and sexualities. Analyzing various radically queer aspects of Yourcenar's texts, the study focuses on the topical questions of masculinity in men, women, and texts. The study also discusses the representations of sexual desire between men, and the various constructions of male homosexuality in Yourcenar's fiction. The present study addresses Yourcenar's fiction from the points of view of female masculinity and textual female masculinity. The investigation finds its study questions and methodology in the area of queer studies, especially queer theoretical literary scholarship and the queer history and historiography of sexuality. That is why the study approaches Yourcenar's fiction in the context of historical and literary representations of male homosexual love and desire. The articulation of the closet, or textual and discursive strategies of sexual secrecy especially concerning male homosexuality, is simultaneously constructed and deconstructed in Yourcenar's fiction, as the analysis indicates. The study analyzes the Yourcenarian queer textual strategies with reference to concepts such as the epistemology and rhetoric of the closet, and the structure of the open secret as a part of the rhetoric of queer or non-straight sexuality. The present investigation puts the queer, non-normative representations of gender and sexuality in the centre of the Yourcenarian oeuvre and studies, ascertaining the strong bond between Yourcenar's work and the history, tradition, and the modern strategies of representing male homosexuality and queerness.
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Após o sucesso de vendas do Viagra, medicamento indicado para o tratamento da disfunção erétil, lançado em 1998, houve uma rápida proliferação de artigos, livros e encontros sobre as disfunções sexuais femininas. Desde 2000, um intenso debate sobre o envolvimento da indústria farmacêutica na produção biomédica sobre as disfunções sexuais femininas e a concomitante busca por um medicamento similar ao Viagra destinado às mulheres tem envolvido profissionais de diferentes disciplinas. Esta dissertação teve como objetivo investigar os discursos científicos sobre as disfunções sexuais femininas, através do exame dos artigos publicados no periódico Archives of Sexual Behavior, desde sua fundação, em 1971, até 2007. O periódico foi escolhido por sua legitimidade neste campo de saberes, por abranger um amplo período (36 anos) e seu caráter multidisciplinar. Pretendeu-se investigar quando, como e por quais grupos profissionais as disfunções sexuais femininas foram descritas e abordadas no periódico. No caso das chamadas disfunções sexuais, as descrições científicas, que vêm aumentando significativamente nos últimos anos, dão origem a prescrições de terapias, medicamentos, intervenções cirúrgicas, programas de educação sexual e políticas públicas. Ou seja, subjacente a esse discurso, que afirma ser empírico e imparcial, estão processos que se encontram muito além dos limites de um laboratório ou das atividades de um pesquisador. Buscou-se, assim, pensar a produção científica como produto de articulações e negociações que se desenrolam em esferas diversas, envolvendo processos culturais, sociais, econômicos e também cognitivos ou científicos, em contraposição às concepções que caracterizam a ciência como um projeto que apenas revela verdades. Para tanto, foi apresentado o contexto do surgimento de uma ciência da sexualidade, no decorrer do século XIX e, em seguida, o contexto no qual emergiram os discursos sobre as disfunções sexuais femininas, o que propiciou sua emergência naquele dado momento, o modo como foram definidas e por quem, como se articularam a processos sociais, econômicos e culturais e que transformações sofreram ao longo dos anos.
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A endometriose é uma doença benigna que causa dor e infertilidade. As disfunções sexuais são frequentes, especialmente a dispareunia de profundidade, interferindo na qualidade de vida e particularmente na vida conjugal dessas pacientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a satisfação sexual de pacientes com endometriose infiltrativa profunda. Foram analisadas cinquenta e sete pacientes com diagnóstico de endometriose infiltrativa profunda acompanhadas no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) de julho de 2010 a dezembro de 2011. O grupo controle incluiu 38 pacientes saudáveis do ambulatório de planejamento familiar do HUPE. Foi aplicado o Female Sexual Function Index (FSFI), questionário validado para avaliação funcional da atividade sexual. Em relação ao resultados não houve diferença estatisticamente significativa no escore total do FSFI entre os dois grupos. No domínio dor, as pacientes com endometriose apresentaram escores significativamente menores, ou seja, maior intensidade de dor, do que o grupo controle. O resultado deste estudo sugere que as pacientes com endometriose apresentam um comprometimento do domínio dor, sem prejuízo potencial da função sexual global.
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A dor é uma experiência perceptualmente complexa, influenciada por um conjunto variado de fatores biológicos e também psicossociais. A sua vivência varia de pessoa para pessoa, havendo diferentes níveis de impacto no funcionamento emocional, interpessoal, motivacional e físico. A dor sexual, mais conhecida por dispareunia e vaginismo, é uma problemática de natureza habitualmente crónica que afeta muitas mulheres. Apesar de ser um importante alvo de estudo nas últimas décadas, e apesar do impacto que tem nas vidas de muitas mulheres, é ainda uma temática pouco abordada junto dos profissionais de saúde, sendo igualmente difícil a determinação da sua causa e respetivo tratamento. A sua concetualização tem sido um dos principais alvos de discussão entre investigadores e clínicos, havendo quem defenda que a mesma deve ser considerada, ou como uma perturbação de dor, ou como uma disfunção sexual. Contudo, mesmo com um crescimento significativo da literatura, não existem ainda dados que clarifiquem o papel que determinadas variáveis psicossociais exercem no desenvolvimento e manutenção da dor sexual e que forma estas aproximam, ou distanciam, este quadro clínico da dor crónica e de outras disfunções sexuais. Neste contexto, o objetivo do presente estudo consistiu em avaliar a influência do Mindfulness, do afeto-traço, dos pensamentos automáticos, das crenças sexuais, da perceção, vigilância e catastrofização face à dor, da perceção da resposta do outro significativo à dor, da autoestima, da autoestima sexual, do ajustamento diádico e do funcionamento sexual em mulheres com dor sexual, comparando-as com três grupos específicos: mulheres com dor crónica, mulheres com outras dificuldades sexuais e mulheres da população geral, sem nenhuma destas dificuldades. Por outro lado, foi avaliada a capacidade preditiva de cada uma destas variáveis psicossociais na intensidade da dor em mulheres que sofrem de dor sexual e dor crónica. Um total de 1233 mulheres colaboraram no presente estudo: 371 mulheres com dor sexual, 245 mulheres com dor crónica, 94 mulheres com disfunção sexual e 523 mulheres da população geral. As participantes responderam a um conjunto de questionários que foram disponibilizados através de um link online e que avaliaram cada uma das dimensões em estudo. Os resultados mostraram que as mulheres com dor sexual e disfunção sexual apresentaram uma menor capacidade para ser mindful, mais pensamentos automáticos negativos de fracasso/desistência, uma maior escassez de pensamentos eróticos, uma menor autoestima e autoestima sexual e uma menor qualidade do ajustamento diádico e funcionamento sexual, quando comparadas com as mulheres com dor crónica e da população geral. Por outro lado, as mulheres com dor sexual e dor crónica apresentaram maiores níveis de perceção, vigilância e catastrofização face à dor, quando comparadas com as mulheres com disfunção sexual e da população geral. Ao nível da perceção da reposta do outro significativo, as mulheres com dor sexual apresentaram significativamente uma menor perceção de respostas solícitas que as mulheres com dor crónica e da população geral. Não foram encontradas diferenças entre os grupos ao nível do afeto-traço e crenças sexuais disfuncionais. No que diz respeito à intensidade da dor nas mulheres com dor sexual, emergiram como preditores significativos os pensamentos de fracasso, as crenças sexuais de desejo sexual como pecado, a magnificação e o desânimo face à dor, a atenção à dor, a perceção de resposta de punição do outro significativo, o ajustamento diádico, a autoestima e a autoestima sexual. Em relação ao grupo com dor crónica, surgiram como preditores significativos o afeto negativo, o desânimo face à dor, a atenção à dor e a perceção de resposta de punição do outro significativo. Uma análise conjunta de todos estes preditores para cada um dos grupos, demonstrou que a perceção da resposta de punição da parte de outro significativo se constituiu como o melhor preditor da intensidade da dor nas mulheres com dor sexual, enquanto que o desânimo face à dor se mostrou como o mais significativo nas mulheres com dor crónica. De uma forma geral, os resultados demonstraram a importância das diferentes variáveis psicossociais na vivência da dor sexual e na respetiva intensidade da dor. Revelaram ainda que a dor sexual apresenta aspetos em comum, quer com a dor crónica, principalmente ao nível da relação com a dor, quer com outras disfunções sexuais, nomeadamente em termos cognitivos e relacionais. O presente estudo vem assim reforçar a ideia de que este é um quadro clínico multidimensional e complexo, trazendo consigo importantes implicações ao nível da sua concetualização, avaliação e tratamento.
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Essai doctoral présenté à la Faculté des Arts et des Sciences en vue de l’obtention du grade de Doctorat en Psychologie Clinique
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Introduction Provoked vestibulodynia (PVD) is the most frequent subtype of vulvodynia. Women report negative consequences of PVD on their sexual and romantic relationships. Researchers have recently highlighted the importance of examining interpersonal factors such as intimacy, and of including both women and their partners in study designs. Aim The aim of this study was to investigate sexual and relationship intimacy as defined by the Interpersonal Process Model of Intimacy and their associations with sexual satisfaction, sexual function, pain self-efficacy, and pain intensity among women with PVD and their partners. Methods Ninety-one heterosexual women (M age = 27.38, SD = 6.04) diagnosed with PVD and their partners (M age = 29.37, SD = 7.79) completed measures of sexual and relationship intimacy, sexual satisfaction, sexual function, pain self-efficacy, and pain intensity. Main Outcome Measures Dependent measures were the (i) Global Measure of Sexual Satisfaction Scale; (ii) Female Sexual Function Index; (iii) Painful Intercourse Self-Efficacy Scale; and (iv) visual analog scale of pain intensity during intercourse. Results After controlling for women's age, women's greater sexual intimacy (β = 0.49, P < 0.001) was associated with women's greater sexual satisfaction and higher pain self-efficacy (β = 0.39, P = 0.001), beyond the effects of partners’ sexual intimacy. Also, women's greater sexual intimacy (β = 0.24, P = 0.05) and women's greater relationship intimacy (β = 0.54, P = 0.003) were associated with greater women's sexual function, beyond the effects of partners’ sexual and relationship intimacy. Conclusions Women's self-reported sexual and relationship intimacy in the couple relationship may promote higher sexual satisfaction, sexual function, and pain self-efficacy, as well as possibly foster greater sexual well-being among women with PVD. The authors discuss implications for the inclusion of emotional and interpersonal aspects of the couple's dynamic in clinical interventions and future research in PVD.
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Introduction Provoked vestibulodynia (PVD) is the most frequent cause of genito-pelvic pain/penetration disorder (GPPPD) and is associated with negative psychological and sexual consequences for affected women and their partners. PVD is often misdiagnosed or ignored and many couples may experience a sense of injustice, due to the loss of their ability to have a normal sexual life. Perceiving injustice has been documented to have important consequences in individuals with chronic pain. However, no quantitative research has investigated the experience of injustice in this population. Aim The aim of this study was to investigate the associations between perceived injustice and pain, sexual satisfaction, sexual distress, and depression among women with PVD and their partners. Methods Women diagnosed with PVD (N = 50) and their partners completed questionnaires of perceived injustice, pain, sexual satisfaction, sexual distress, and depression. Main Outcome Measures (1) Global Measure of Sexual Satisfaction Scale; (2) Female Sexual Distress Scale; (3) Beck Depression Inventory-II; and (4) McGill-Melzack Pain Questionnaire. Results After controlling for partners' age, women's higher level of perceived injustice was associated with their own greater sexual distress, and the same pattern was found for partners. Women's higher level of perceived injustice was associated with their own greater depression, and the same pattern was found for partners. Women's higher perceived injustice was not associated with their own lower sexual satisfaction but partners' higher perceived injustice was associated with their own lower sexual satisfaction. Perceived injustice was not associated with women's pain intensity. Conclusion Results suggest that perceiving injustice may have negative consequences for the couple's sexual and psychological outcomes. However, the effects of perceived injustice appear to be intra-individual. Targeting perceived injustice could enhance the efficacy of psychological interventions for women with PVD and their partners.
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Introduction Provoked vestibulodynia (PVD) is suspected to be the most frequent cause of vulvodynia in premenopausal women. Based on the onset of PVD relative to the start of sexual experience, PVD can be divided into primary (PVD1) and secondary PVD (PVD2). Studies comparing these PVD subgroups are inconclusive as to whether differences exist in sexual and psychosocial functioning. Aim The aim of this study was to compare the pain, sexual and psychosocial functioning of a large clinical and community-based sample of premenopausal women with PVD1 and PVD2. Methods A total of 269 women (n = 94 PVD1; n = 175 PVD2) completed measures on sociodemographics, pain, sexual, and psychosocial functioning. Main Outcome Measures Dependent variables were the 0–10 pain numerical rating scale, McGill–Melzack Pain Questionnaire, Female Sexual Function Index, Global Measure of Sexual Satisfaction, Beck Depression Inventory-II, Painful Intercourse Self-Efficacy Scale, Pain Catastrophizing Scale, State-Trait Anxiety Inventory Trait Subscale, Ambivalence over Emotional Expression Questionnaire, Hurlbert Index of Sexual Assertiveness, Experiences in Close Relationships Scale—Revised, and Dyadic Adjustment Scale-Revised. Results At first sexual relationship, women with PVD2 were significantly younger than women with PVD1 (P < 0.01). The average relationship duration was significantly longer in women with PVD2 compared with women with PVD1 (P < 0.01). Although women with PVD1 described a significantly longer duration of pain compared with women with PVD2 (P < 0.01), no significant subtype differences were found in pain intensity during intercourse. When controlling for the sociodemographics mentioned earlier, no significant differences were found in sexual, psychological, and relational functioning between the PVD subgroups. Nevertheless, on average, both groups were in the clinical range of sexual dysfunction and reported impaired psychological functioning. Conclusions The findings show that there are no significant differences in the sexual and psychosocial profiles of women with PVD1 and PVD2. Results suggest that similar psychosocial and sex therapy interventions should be offered to both subgroups of PVD.
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Introduction. Provoked vestibulodynia (PVD) is a highly prevalent vulvovaginal pain condition that results in significant sexual dysfunction, psychological distress, and reduced quality of life. Although some intra-individual psychological factors have been associated with PVD, studies to date have neglected the interpersonal context of this condition. Aim. We examined whether partner responses to women's pain experience—from the perspective of both the woman and her partner—are associated with pain intensity, sexual function, and sexual satisfaction. Methods. One hundred ninety-one couples (M age for women = 33.28, standard deviation [SD] = 12.07, M age for men = 35.79, SD = 12.44) in which the woman suffered from PVD completed the spouse response scale of the Multidimensional Pain Inventory, assessing perceptions of partners' responses to the pain. Women with PVD also completed measures of pain, sexual function, sexual satisfaction, depression, and dyadic adjustment. Main Outcome Measures. Dependent measures were women's responses to: (i) a horizontal analog scale assessing the intensity of their pain during intercourse; (ii) the Female Sexual Function Index; and (iii) the Global Measure of Sexual Satisfaction Scale. Results. Controlling for depression, higher solicitous partner responses were associated with higher levels of women's vulvovaginal pain intensity. This association was significant for partner-perceived responses (β = 0.29, P < 0.001) and for woman-perceived partner responses (β = 0.16, P = 0.04). After controlling for sexual function and dyadic adjustment, woman-perceived greater solicitous partner responses (β = 0.16, P = 0.02) predicted greater sexual satisfaction. Partner-perceived responses did not predict women's sexual satisfaction. Partner responses were not associated with women's sexual function. Conclusions. Findings support the integration of dyadic processes in the conceptualization and treatment of PVD by suggesting that partner responses to pain affect pain intensity and sexual satisfaction in affected women.
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Objetivo: establecer la prevalencia de la disfunción sexual en las pacientes sometidas a corrección de incontinencia urinaria por medio de la uretrocistopexia con cabestrillo en el Hospital Universitario Mayor. Metodología: se realizo un estudio analítico de corte transversal donde se evaluara la disfunción sexual en pacientes con incontinencia urinaria por medio de la encuesta PISQ-12 después de 6 meses de la realización de cabestrillo suburetral dentro del manejo de incontinencia urinaria femenina y buscarán la asociación con otros factores como el tipo de cirugía asociada al cabestrillo, menopausia, terapia hormonal, edad, número de embarazos utilizando la prueba de asociación ji-cuadrado de Pearson o el test exacto de Fisher o razón de verosimilitud exacta (valores esperados < 5). Resultados: la prevalencia de disfunción sexual fue del 27% (12 pacientes), de ellas 25% tuvieron disfunción moderada (11 pacientes) y dos por ciento disfunción severa (1 paciente) deacuerdo con la escala PISQ-12. La disfunción sexual fue más frecuente en las pacientes con prolapso posterior estadio 2 (4 de las 5 mujeres), seguido del prolapso anterior y posterior estadio 2 (4 de 10 mujeres), las otras categorías fueron menores, mostrando asociación significativa (p=0.011, Test exacto de Razón de verosimilitud). Conclusión: del presente estudio podemos concluir que la cirugía de piso pelvico (colporrafías) contomintante a la cirugía de incontinencia urinaria con cabestrillo suburetral está asociada a un mayor grado de disfunción sexual femenina.
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Objetivo: Evaluar prospectivamente el grado de disfunción sexual en pacientes con incontinencia urinaria de esfuerzo antes y después de la cinta suburetral libre de tensión mediante el cuestionario PISQ-12 validado en español. Materiales y Métodos: Estudio observacional longitudinal de antes y después. Se seleccionaron 60 mujeres sexualmente activas con algún grado de disfunción sexual, entre abril del 2014 hasta marzo del 2015, diagnosticadas con incontinencia urinaria, programadas para colocación de cinta suburetral transobturadora en el Hospital Universitario Mayor Méderi. La mayoría de las pacientes presentaron algún grado de prolapso genital y requirieron corrección quirúrgica asociada a la cinta. Todas las pacientes respondieron el cuestionario PISQ-12 antes y 6 meses después del procedimiento. Resultados: La edad promedio fue 48 ± 4.58 años. El grado de prolapso con mayor frecuencia fue el estadío II del POP-Q 55% (n=33). El 96.7% (n=50) de las pacientes requirieron además de la colocación de la cinta suburetral corrección quirúrgica del prolapso genital. En la evaluación preoperatoria la disfunción sexual se distribuyó así: Severa: 70%, Moderada 18.3% y Leve 11.7%, después de 6 meses postoperatorios se encontró una diferencia estadísticamente significativa del cambio en el grado de disfunción sexual así: Moderada 41.5% y Leve 58.2% donde ninguna paciente quedó clasificada con disfunción severa. Discusión y Conclusión: Las pacientes que presentaron disfunción sexual severa obtuvieron mayor cambio en el grado de disfunción, luego de la colocación de la cinta suburetral.
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BACKGROUND/AIMS: Estrogens are important effectors of reproduction and are critical for upregulating female reproductive behavior or lordosis in females. In addition to the importance of transcriptional regulation of genes by 17beta-estradiol-bound estrogen receptors (ER), extranuclear signal transduction cascades such as protein kinase A (PKA) are also important in regulating female sexual receptivity. GPR30 (G-protein coupled receptor 30), also known as GPER1, a putative membrane ER (mER), is a G protein-coupled receptor that binds 17beta-estradiol with an affinity that is similar to that possessed by the classical nuclear ER and activates both PKA and extracellular-regulated kinase signaling pathways. The high expression of GPR30 in the ventromedial hypothalamus, a region important for lordosis behavior as well as kinase cascades activated by this receptor, led us to hypothesize that GPR30 may regulate lordosis behavior in female rodents. METHOD: In this study, we investigated the ability of G-1, a selective agonist of GPR30, to regulate lordosis in the female mouse by administering this agent prior to progesterone in an estradiol-progesterone priming paradigm prior to testing with stud males. RESULTS: As expected, 17beta-estradiol benzoate (EB), but not sesame oil, increased lordosis behavior in female mice. G-1 also increased lordosis behavior in female mice and decreased the number of rejective responses towards male mice, similar to the effect of EB. The selective GPR30 antagonist G-15 blocked these effects. CONCLUSION: This study demonstrates that activation of the mER GPR30 stimulates social behavior in a rodent model in a manner similar to EB.
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Este estudo teve por objetivo avaliar os fatores associados à disfunção sexual em mulheres de meia idade. Realizou-se um estudo descritivo transversal, que compreendeu 370 mulheres, entre 40 a 65 anos, atendidas nas Unidades Básicas de Saúde de cada distrito sanitário (Norte, Sul, Leste e Oeste) da cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Para avaliar a função sexual utilizou-se o Female Sexual Function Index (FSFI). A sintomatologia climatérica foi avaliada por meio do Menopause Rating Scale (MRS). O Índice de Blatt-Kupperman (IMBK) foi utilizado para avaliação quantitativa global da ocorrência de sintomas/queixas. A atividade física foi avaliada pelo questionário International Physical Activity Questionnaire - IPAQ (versão curta). A avaliação da qualidade de vida geral se deu pelo WHOQOL-Bref. A análise estatística foi realizada utilizando o programa estatístico MINITAB version16. Além de análises descritivas das variáveis categorizadas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Person com o intuito de verificar possíveis associações entre as variáveis sociodemográficas, comportamentais, clínicas, níveis de atividade física, sintomatologia climatérica, qualidade de vida e a função sexual das mulheres estudadas. Desenvolveu-se a regressão logística para verificar a influência dessas variáveis sobre a disfunção sexual. Considerou-se o nível de significância de 5% para todos os testes. Os resultados mostraram que a média de idade das mulheres estudadas foi de 49,8 (±8,1) anos. Do total dessas mulheres, 67% apresentaram disfunção sexual. Observou-se que 54,5% delas se encontravam na pré-menopausa. Avaliando a influência das variáveis sobre a função sexual; faixa etária (56-65) (p<0,001), estado civil (divorciada/separada) (p < 0,001), escolaridade (baixa) (p=0,017), menopausa (p < 0,001), histerectomia (p = 0,016), nível de atividade física (sedentária) (p=0,002), sintomas do climatério (forte) (p<0,001) e qualidade de vida (baixa) (p<0,001), estiveram associados à disfunção sexual em mulheres de meia idade. Concluiu-se neste estudo que fatores sociodemográficos, clínicos, comportamentais, níveis de atividade física, sintomatologia climatérica e qualidade de vida influenciam significativamente a função sexual na mulher de meia idade
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A síndrome da insuficiência androgênica na mulher (SIA) desperta, mesmo nos dias atuais, muitas discussões e encerra muitas controvérsias. Sabe-se, no entanto, que os níveis plasmáticos de testosterona declinam progressivamente ao longo do período reprodutivo. Conceitua-se a SIA como o conjunto de sintomas clínicos, a presença de biodisponibilidade diminuída de testosterona e os níveis normais de estrogênios. Entre os principais sintomas, citam-se o comprometimento do bem-estar, o humor disfórico, a fadiga sem causa aparente, o comprometimento do desejo sexual, o emagrecimento e a instabilidade vasomotora em mulheres pós-menopáusicas sob terapêutica estrogênica. Esses sintomas, no entanto, são potencialmente atribuíveis a diferentes etiologias e dificultam o correto diagnóstico na maioria dos casos, ainda que ele seja lembrado com freqüência em pacientes que se submetem à ooforectomia bilateral. O diagnóstico da SIA parece ser essencialmente clínico, não havendo a necessidade das dosagens laboratoriais para a sua comprovação. Não se deve indicar a terapêutica androgênica (TA) em pacientes que não estejam adequadamente estrogenizadas. Considera-se a testosterona o hormônio ideal para a TA. As pacientes com sintomas sugestivos de SIA, excluídas outras causas identificáveis, especialmente se pós-menopáusicas, são candidatas à TA. Não existem dados de segurança sobre a TA em usuárias em longo prazo. A via transdérmica - através de adesivos, cremes e gel - parece ser preferível à oral.