1000 resultados para Extremo Oriente
Resumo:
Este artigo discute as relações entre idéias de progresso da capital federal brasileira no começo do século XX e a imagem bizarra do Japão e dos japoneses veiculadas dentro de um dos periódicos brasileiros mais requintados da época: a revista Kosmos. Em contraposição aos artigos de louvor às melhorias urbanas promovidas pelo governo carioca; as crônicas de viagem de países “exóticos” como o Extremo Oriente tiveram um papel fundamental na promoção da auto-estima da elite brasileira que se pretendia civilizada, moderna e branca.
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O artigo analisa o processo de produção de moradia do imigrante japonês no Vale do Ribeira, na região sul do estado de São Paulo, ocorrido no início do século XX. Partindo do contexto histórico do início da colonização da região e as condicionantes que possibilitaram a criação da colônia, o trabalho busca verificar como foram construídas as casas que, baseados na autoconstrução e tendo a terra e madeira formaram o repertório de quase 500 casas. Põe foco em dois exemplares onde são analisadas a técnica do tsuchikabe e as sambladuras; verificando que mesmo diante das adversidades encontradas na natureza distinta de sua origem construíram casas de elevada qualidade. Os saberes trazidos do extremo oriente foram aplicados e se mesclaram às influências, cabocla, quilombola e europeia que hoje, após um século, representam uma categoria expressiva e variada sob os aspectos construtivo, tipológico e programático.
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La energía basada en turbinas hidráulicas de reducida potencia es, a menudo, un ejemplo- modelo dentro del campo de las energías renovables desde su aparición a finales del S. XIX, aunque los ingenios precursores surgen mucho antes. Entre los testimonios más antiguos destacan la saqia o rueda persa y la rueda hidráulica romana que había sido previamente implementada en Extremo Oriente, y que después llega a Europa a través de Egipto. Más tarde, durante la Edad Media y el Renacimiento, se generaliza el uso de los molinos hidráulicos, además de los eólicos. Ejemplos de ello son las norias de Alepo (Siria) y de Córdoba (España). Otro caso interesante es el de los molinos de regolfo en la Península Ibérica e Iberoamérica, muy cercanos en su forma y fundamentos a las turbinas hidráulicas. Algunos de estos ingenios siguen activos en los ríos de España. Posteriormente los estudios de Euler, Burdin y Fourneyron prepararon las bases para el definitivo avance de Pelton, Kaplan, Francis, y otros, pero ya como máquinas motrices de los generadores eléctricos. En la actualidad, se admite como límite superior para minihidráulica aquellas centrales con una potencia instalada de 5000 kW, y considerando que cuando las potencias son inferiores a 100 kW se denomina micro hidráulica, aunque en Latinoamérica este límite se fija en 20 kW. El estudio del recurso hídrico, ayudado del geotécnico, constituyen la base sobre la que podremos proyectar el aprovechamiento hidroeléctrico: selección del tipo de central dentro de la tipología disponible, diseño y cálculos de la turbina, obra civil necesaria (azud, presa, canal, tubería forzada, edificio, aspiración, desagüe, etc.) y equipo electromecánico. El proyecto tecnológico se complementa con el estudio de impacto ambiental y de viabilidad económica. Muchos de estos proyectos tratan de reducir la falta de acceso a la energía en poblaciones desfavorecidas, entendida esta carencia como un factor determinante de la pobreza. Así la energía mini y micro-hidráulica adquiere un nuevo valor como tecnología para el desarrollo humano.
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El 18 de mayo de 1970 se realizó la primera brigada universitaria en el ejido de San Juan de Vaquerías, en el extremo oriente del municipio de General Terán, N.L., compuesta por estudiantes, directivos y maestro de la Universidad de Nuevo León.
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En la Argentina de las dos últimas décadas del siglo XX, distintos autores apartan su mirada de la realidad social más reciente para reconducirla hacia otros temas más cercanos a la ficción; de tal manera que encuadran sus novelas en siglos anteriores, como la pampa argentina del siglo XIX, o las trasladan a lugares alejados de Argentina, a Extremo Oriente principalmente. El resultado es un extrañamiento tanto de tiempos como de espacios que hace pensar en el exotismo como la característica principal de las novelas de estos años. Para mostrar este propósito, se analiza una selección de novelas que van desde 1981, año en el que César Aira publica Ema, la cautiva, a 2000, año de la publicación de Un episodio en la vida de un pintor viajero del mismo autor. El nombre de César Aira aparece una y otra vez en estas páginas como novelista y como ensayista que reflexiona acerca del tema objeto de estudio de este trabajo: el exotismo. Pero también se incluyen las novelas de otros autores como Juan José Saer, Rodolfo Rabanal, Osvaldo Soriano, Copi o Alberto Laiseca; además de las obras de algunos de los miembros del grupo Shangai, que nace en 1987 como parodia de los grupos literarios y que tuvo continuidad en la revista Babel...
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Um evento extremo de precipitação ocorreu na primeira semana do ano 2000, de 1º a 5 de janeiro, no Vale do Paraíba, parte leste do Estado de São Paulo, Brasil, causando enorme impacto socioeconômico, com mortes e destruição. Este trabalho estudou este evento em 10 estações meteorológicas selecionadas que foram consideradas como aquelas tendo dados mais homogêneos do Que outras estações na região. O modelo de distribuição generalizada de Pareto (DGP) para valores extremos de precipitação de 5 dias foi desenvolvido, individualmente para cada uma dessas estações. Na modelagem da DGP, foi adotada abordagem não-estacionaria considerando o ciclo anual e tendência de longo prazo como co-variaveis. Uma conclusão desta investigação é que as quantidades de precipitação acumulada durante os 5 dias do evento estudado podem ser classificadas como extremamente raras para a região, com probabilidade de ocorrência menor do que 1% para maioria das estações, e menor do que 0,1% em três estações.
A Rússia na ordem mundial: com o Ocidente, com o Oriente ou um pólo autônomo em um mundo multipolar?
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O artigo persegue o objetivo de definir o lugar e o papel da Rússia nas relações internacionais contemporâneas nos últimos anos. Ao se debruçar sobre o dilema tradicional da política externa russa - Ocidentalismo versus Orientalismo - o autor analisa o cenário de multipolaridade defendido pela nova concepção da política externa russa e o relaciona com a fase do pragmatismo e do multilateralismo que caracteriza a atuação internacional da Rússia de Putin, fazendo considerações, decorrentes do impacto dos ataques terroristas aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 sobre a política externa russa. A atitude pragmática e a natureza multivetorial da política externa russa contribuem, segundo o autor, para o fortalecimento das posições internacionais da Rússia em comparação com a perda ou a natureza incerta das alianças e dos relacionamentos do período da transição pós-soviética.
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A intensificação da aproximação com o Oriente Médio, a qual preencheu certos vazios diplomáticos da atuação brasileira, está associada à crise energética da primeira metade da década de 1970 e ao projeto nacional de desenvolvimento econômico. Diante da alta do preço do petróleo, garantir o seu fornecimento consistia questão crucial para o país. A política externa da época inseriu-se no conteúdo da ação pragmática segundo a qual o relacionamento diplomático deveria ser intensificado à medida em que crescia a sangria de divisas com a importação de petróleo, o que contribuiu para ampliar o leque das relações internacionais do país naquela região.
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Quando Portugal comemorava a Fundação e a Restauração de Portugal em 1940 com um grande congresso convocado pelo Estado Novo, o historiador Pe. A. da Silva Rego publicou Le Patronat Portugais d l'Oriente - Aperçu historique, e D. José da Costa Nunes, ainda nessa altura Bispo de Macau (antes de chegar a Goa como Arecebispo-Patriarca, ou antes de ser nomeado vice-camerlengo no Vaticano) escreveu o Prefácio em que louvava os esforços do autor: "Le dire, le proclamer, le faire savoir à nos compatriots et aux étrangers, c'est là un devoir que nous imposent notre amour de la verité historique, notre qualité de Portugais et notre passion pour les oeuvres d'évangelisation". O Padroado foi uma arma importante da expansão portuguesa, e nem mesmo o regime republicano e anti-clerical que legislou a separação do Estado e da Igreja conseguiu desligar-se do Padroado. Uma das várias contradições da política portuguesa?
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O artigo oferece elementos para um estudo da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho da Província de Portugal na segunda metade do século XVI e primeiras décadas dos Seiscentos. Para tanto, três eixos de abordagem são destacados e procuram orientar a reflexão acerca de conjunturas diversas: a reforma religiosa da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho e as conexões cortesãs nos Quinhentos; o papel dos agostinhos na construção dos dispositivos disciplinares após o Concílio de Trento (1543-1563); e a presença da ordem no Índico.
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Neste relatório descreve-se o trabalho desenvolvido no âmbito do estágio curricular relativamente ao acompanhamento da execução de instalações técnicas e acabamentos na construção de um edifício, com a finalidade de conclusão do curso de Mestrado em Engenharia Civil. O estágio, com duração de quatro meses, desenrolou-se entre Fevereiro e Junho de 2011 na empresa Obriverca. Consistiu no acompanhamento da obra do “Condomínio Oriente” inserida no “Multiusos do Oriente”, em construção na freguesia de Moscavide, concelho de Loures, sendo o orientador do estágio na empresa, o Eng.º Luís Laborinho, Director da Obra em causa. Tendo como objectivos primordiais do estágio curricular a consolidação das matérias e temas abordados na vertente académica, assim como o contacto com a realidade do mundo laboral, estes foram obtidos realizando um acompanhamento regular das frentes de trabalho referentes à execução das instalações técnicas e acabamentos, focando a atenção em duas fases distintas: inicialmente na execução da rede de distribuição de águas; rede de drenagem predial; aquecimento, ventilação e ar condicionado; instalações eléctricas e rede de combate a incêndios; na execução dos acabamentos em paredes exteriores e interiores, pavimentos e tectos.
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O Diário de uma Viagem a Timor (1882-1883) descreve o itinerário de Isabel Pinto da França Tamagnini entre Singapura e Díli. O Diário oferece uma representação peculiar da cultura asiática e das suas mulheres, através do olhar de uma europeia cuja formação e mundividência em pouco ultrapassavam a esfera doméstica e religiosa. A escrita de Tamagnini reflecte a sensibilidade de um estrato privilegiado da sociedade, que considerava a escrita feminina como um passatempo tolerável de senhoras prendadas. Logo nas primeiras linhas do Diário, Tamagnini afirma claramente que a sua produção e recepção devem restringir-se ao círculo da família e amigos, pois ela mesma o considera um texto recreativo e impressionista. Mas é precisamente esta característica que faz do Diário de Tamagnini um documento da sociedade colonial portuguesa de finais do século xix. Tamagnini compõe uma representação subjectiva de uma realidade ‘exótica’ e dos seus actores, recordando a noção de ‘orientalismo’ de Edward Said. O olhar de Tamagnini é dominado pela pertença a uma elite etnocêntrica e produz um texto crítico, simultaneamente confessional e moralizador. Tamagnini parece viajar através de espaços de socialização aristocrática, mais do que através de geografias e culturas. Mas o espaço urbano é progressivamente substituído pelo território ‘selvagem’, à medida que a viagem se aproxima do destino. E aqui o Diário funciona como texto paradigmático, se bem que por vezes irreverente, de uma representação etnocêntrica da colónia, dos agentes coloniais e ‘seus’ colonizados, com especial atenção à descrição dos ‘tipos’ femininos observados ao longo desta Viagem a Timor.
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Dissertação de Mestrado em Ensino do Português como Língua Segunda e Estrangeira