319 resultados para Esquizofrenia Paranoide


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivos A esquizofrenia está associada a alto grau de incapacidade e importantes déficits neuropsicológicos, sociais e vocacionais. Pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de identificar fatores preditivos para refratariedade, a fim de melhorar o tratamento e a qualidade de vida do paciente com esquizofrenia. O presente estudo teve o objetivo de verificar a frequência de pacientes com esquizofrenia refratária acompanhados em serviço terciário, estabelecer o perfil clínico e sociodemográfico e analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Métodos Sessenta e oito pacientes com esquizofrenia foram incluídos no estudo, sendo 36 refratários ao tratamento (52,9%). Os dados clínicos e sociodemográficos de ambos os grupos foram coletados, analisados e comparados. Um modelo de regressão logística foi elaborado com o objetivo de analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Resultados Entre o grupo refratário, houve maior frequência do sexo masculino (p = 0,03), número de antipsicóticos em uso (p < 0,01), internações ao longo da vida (p < 0,01) e de polifarmácia (p < 0,01). Escolaridade, estado civil, história familiar de esquizofrenia e uso de substâncias não foram confirmados como associados à refratariedade. Observou-se atraso temporal entre o estabelecimento da refratariedade clínica e a introdução da clozapina, indicado como o melhor antipsicótico para o tratamento de esquizofrenia refratária. Conclusão É importante e necessário o desenvolvimento de mais pesquisas a fim de investigar possíveis fatores clínicos e sociodemográficos preditores de refratariedade em pacientes com esquizofrenia, objetivando o início mais precoce de ações terapêuticas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

La presente investigación se ha generado en función de la demanda actual en nuestro medio, de un estudio sistematizado, acerca de la prevalencia de las deficiencias cognitivas en pacientes que padecen de esquizofrenia y su impacto en el ajuste psicosocial. Hay consistente evidencia de que el rango de déficit cognitivos en esta población clínica es amplio, variado y progresivo (Krabbendam & Jolles, 2002). Estos datos cobran especial relevancia dado el impacto que las alteraciones cognitivas han mostrado tener en la vida cotidiana de los pacientes. Se estima una prevalencia de alteraciones cognitivas en la esquizofrenia que oscilan entre un 50% y 80%, y que contribuirían al desajuste social y laboral de estos pacientes (Cuesta et al., 2000). La muestra de este estudio estará compuesta por 200 pacientes diagnosticados de Trastorno Esquizofrénico (APA, 1994), de ambos sexos, de 15 a 70 años de edad, que asisten a instituciones de salud de la ciudad de Córdoba. Los pacientes recibirán información sobre el estudio y se tramitará el consentimiento informado de los pacientes y sus tutores. Para indagar sobre el funcionamiento cognitivo se aplicará una batería de pruebas neuropsicológicas que evaluará diferentes funciones, y se aplicará una escala para la determinación del déficit cognitivo social, que permitirá estudiar el impacto de las alteraciones en la vida cotidiana del paciente. Se espera encontrar una elevada prevalencia de alteraciones y deficiencias cognitivas en la muestra de pacientes evaluada, con una correlación significativa entre dichas alteraciones y el déficit cognitivo social en sus diferentes áreas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A esquizofrenia é um dos principais problemas de saúde da atualidade, exigindo considerável investimento do sistema de saúde. A intervenção no primeiro episódio do transtorno oferece uma oportunidade única no tratamento da esquizofrenia, influenciando no curso da doença. O presente artigo consiste em uma revisão crítica de literatura cujos objetivos são examinar o conhecimento sobre o primeiro surto de esquizofrenia e discutir a contribuição da enfermagem na assistência. Foi utilizada pesquisa bibliográfica em índice informatizado de referências. Os dados obtidos permitiram organizar informações sobre o conceito geral de esquizofrenia, seu primeiro surto, tipos de intervenções e a atuação de enfermagem. Observamos que existe pouca literatura brasileira relacionada ao primeiro surto esquizofrênico, na área da enfermagem, poucos serviços especializados e disponíveis e poucos recursos sociais. Tal condição mostra a necessidade de estudos relacionados ao primeiro surto.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo descreve a visão do portador de esquizofrenia sobre seu cotidiano após o uso da clozapina e acompanhamento em grupo. A amostra foi constituída por 11 pacientes que participam do grupo de medicações atípicas (GRUMA) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. Para coleta de dados, utilizou-se uma entrevista semi-estruturada, guiada por um roteiro, em abril de 2003. As entrevistas foram gravadas e, posteriormente, transcritas na íntegra. Obteve-se, como resultados, melhora do paciente quanto aos sintomas da doença, evidenciada pela diminuição do isolamento social, retomada das atividades domésticas/trabalho, estudo e participação em atividades de convívio social. Tais resultados apontam para a necessidade de um novo olhar dirigido ao portador de transtorno mental, no sentido de buscar atitudes terapêuticas adequadas, que atuem na produção de vida, visando a um novo sentido para a existência, nas diferentes formas de convivência e de sociabilidade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo verificou a adesão de pessoas com esquizofrenia à medicação, identificou e comparou as crenças sobre transtorno e medicamento entre pacientes aderentes e não aderentes. Participaram do estudo 14 pacientes de um ambulatório de psiquiatria. Foi realizada entrevista semi-estruturada e aplicação do Teste de Morisky-Green. Os dados foram analisados com abordagem quali-quantitativa. Os resultados revelaram que 64,3% dos pacientes não aderem ao medicamento. A maioria dos entrevistados considerou a medicação capaz de reduzir a seriedade e severidade do transtorno. Entretanto, entre pacientes não aderentes, as barreiras no seguimento da terapêutica foram mais expressivas. Efeitos colaterais foram razão para descontinuidade do tratamento em 80% dos pacientes não aderentes intencionalmente. Observou-se conhecimento insuficiente sobre a esquizofrenia e tratamento medicamentoso. A fé foi mencionada pelos pacientes como estratégia para enfrentamento do processo vivenciado. Este estudo aponta para a necessidade de estratégias direcionadas à promoção da adesão ao medicamento entre pessoas com esquizofrenia.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho de investigação aborda a questão da representação social da doença mental entre familiares de pacientes diagnosticados com esquizofrenia, um aspecto necessário e fundamental para a nossa futura prática clínica. O objectivo era compreender a forma como representam a doença mental e o seu portador, e o trabalho teve como referencial vários autores que retractam a representação social da doença mental nas suas várias dimensões: significado, causas e cura da doença mental, ocupação, tomada da medicação, e futuro do portador de distúrbio psíquico. Os dados foram recolhidos mediante uma entrevista aos familiares, realizada em casa dos pacientes. Para o efeito foi desenvolvido um guião de entrevista. Foram recrutados 6 famílias dos portadores de esquizofrenia entre os utentes actuais do Hospital Agostinho Neto – “Extensão Trindade”. As entrevistas foram posteriormente transcritas e os discursos sobre as várias dimensões da representação social foram categorizados. As famílias se posicionaram caracterizando a doença mental e o seu portador segundo as representações do senso comum, pelo que concluímos que elas têm pouca informação médica e compreensão da real condição psíquica do seu familiar. O significado que a família atribuía à doença mental e à sua causa não foi influenciado pelo nível de escolaridade das famílias, mas sim corresponde aos valores culturais da sociedade cabo-verdiana. A partir desta investigação, percebemos a importância de assistir e informar os familiares que acompanham o doente mental, durante o seu tratamento.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho debruça sobre o estudo do impacto da esquizofrenia na juventude. O objectivo primordial é identificar o impacto dessa patologia nos jovens. Ainda pretende identificar as causas que estão na base da esquizofrenia nessa faixa etária, analisar o índice da doença e os factores associados à mesma, fazendo uma análise documental.Faz uma abordagem referencial aos vários autores que de uma certa forma interpelam a esquizofrenia em diversas dimensões nomeadamente: histórico, causal, conceitual, familiar, as fases, os sintomas, e outros aspectos essenciais para melhor compreensão da temática em estudo. Pretende-se também ressaltar a importância da interacção dos familiares no processo de tratamento, como um factor de recuperação dos doentes; identificar o factor de risco de maior relevância; as limitações que podem ser encontradas a partir da primeira crise de esquizofrenia na faixa etária em questão.Para a realização desse estudo foi utilizada a metodologia qualitativa, utilizando a entrevista e a observação como instrumentos. A amostra foi composta por 10 pacientes (internos e externos), com o diagnóstico de esquizofrenia, que realizam tratamento no Hospital Agostinho Neto (Extensão Trindade). Os pacientes foram escolhidos mediante o critério de idade, estipulado entre 17 a 29 anos. A entrevista foi transcrita mediante um guião que contém itens pertinentes ao tema de investigação, como por exemplo a idade, as dificuldades que o paciente obteve após o diagnóstico da doença, a reacção dos familiares, o envolvimento dos mesmos no processo de recuperação, a sua ocupação, as perspectivas para o futuro, entre outros.A esquizofrenia é um transtorno mental na qual há uma quebra na relação com a realidade. Nem sempre os esquizofrénicos são compreendidos pela sociedade e pelos seus familiares. Alguns são levados para curandeiros à procura de cura, outros são encaminhados de imediato para o centro hospitalar. Porém, mesmo depois da alta hospitalar e de ultrapassada a fase aguda sofrem discriminação na sociedade, inclusive da própria família. Desta forma achamos importante fazer a discrição dos cuidados que a família e a sociedade devem ter com uma pessoa com este diagnóstico, independentemente da fase da doença.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

El consumo habitual de cannabis conlleva graves consecuencias a la población. Dicho consumo a una edad temprana, se ha visto que puede ser un factor de riesgo a tener en cuenta en poblaciones vulnerables al desarrollo de trastornos psicóticos, principalmente, en la esquizofrenia. Los objetivos de este trabajo son: analizar la prevalencia de personas que sufren esquizofrenia y a la vez son consumidoras de cannabis, conocer la existente correlación entre el consumo de cannabis y la esquizofrenia, y por último, determinar cuál de los dos factores es el precipitante del otro. Para ello se llevará a cabo una revisión de la literatura, en la que se recogerán y se analizarán artículos de carácter científico, publicados en revistas indexadas en las bases de datos seleccionadas y en las que generalmente se haga revisión por pares. Y dichos artículos tratarán el área de conocimiento y de interés para esta revisión. Se revisarán todas las publicaciones que cumplan su publicación en mayo del 2013, en idioma inglés y castellano. El tipo de población a estudiar debía ser juvenil, con un rango de edad entre los 15 y los 34 años y con un consumo habitual de cannabis. Se seleccionaron, finalmente, 19 artículos de los cuales son: otras revisiones sistemáticas, meta-análisis, estudios de cohortes, estudios longitudinales y de casos-control.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Trinta e três pacientes esquizofrênicos crônicos e 21 indivíduos normais foram submetidos a exames de ressonância magnética em aparelho de 1,5 T, sendo realizadas imagens ponderadas em T2 nos planos axial e coronal. Foram analisados, por métodos morfométricos semi-automáticos, os volumes intracraniano, supratentorial, infratentorial, do líquido cefalorraquiano total, ventricular e subaracnóide e do encéfalo. Foram ainda medidos os volumes do complexo amígdala-hipocampo, córtex do giro para-hipocampal, putâmen, globo pálido, lobo temporal e substâncias branca e cinzenta do lobo temporal. Foram calculados os volumes relativos dessas estruturas, corrigidos pelo volume intracraniano. As alterações mais relevantes observadas nos esquizofrênicos, em comparação com os controles, foram de redução do volume relativo do encéfalo, aumento do volume relativo do líquido cefalorraquiano ventricular, subaracnóide e total. Foi ainda observada redução do volume dos complexos amígdala-hipocampo, dos lobos temporais e da substância branca dos lobos temporais, e aumento de volume dos putâmens.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Schizotypy in relatives of patients with schizophrenia. Previous studies indicate that relatives of patients with schizophrenia are more likely to present characteristics of schizotypal personality than the general population. Few transcultural studies of schizotypy have been carried out. Most instruments constructed to measure schizotypy have been applied in specific cultures; conceivably, in other populations its components may be distributed in different ways. These cultural differences may affect the relations between schizotypy and schizophrenia. The objective of this study is to obtain data on schizotypy in relatives of patients with schizophrenia and relatives of patients with other disorders in a Latin American rural population. The results suggest that cultural factors must be taken into account in order to establish the relationship between schizotypy and schizophrenia.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Perception of social support and functioning of patients with schizophrenia and their primary caregivers and its relationship to quality of life are described. Forty-five patients and their 45 relatives, treated at the Mental Health Services in Arica, Chile, participated. Both patients and caregivers in the study have a poor perception of social support with regard to extra-family people, as well as a low social integration. However, patients showed adequate capacity to function within their immediate family. Unlike what was found in developed countries, these patients showed moderate levels of quality of life, with a strong relationship with perceptions of the social support they receive from family and significant others and the ability to establish and maintain social contacts. Quality of life of primary caregivers is linked to patients´ ability to establish and maintain social contacts within the family group, as in other social instances, such as keeping a job. The results of the study suggest the need to consider the design and application of programs of support for these patients and their caregivers, with the central aim of the social functioning of the above-mentioned patients and their familiar and community integration.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Schizophrenia is a devastating psychiatric illness that affects 1-2% of the world population and continues as a challenge to neuroscience. In this work, we describe an account about the historical evolution of the dopaminergic hypothesis of schizophrenia discussing, from the medicinal chemistry point of view all different classes of antipsychotic drugs, emphasizing the rational design, structure activity relationships (SAR) and physico-chemical properties related with its molecular mechanism of action.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

En el siguiente estudio presento1 el análisis retrospectivo de un tratamiento individual de 17 sesiones de danza movimiento terapia en un caso crónico de una mujer de 59 años, institucionalizada, con un diagnóstico de esquizofrenia residual. Mi objetivo es evaluar la evolución y conclusión del tratamiento, con el fin de encontrar puntualizaciones de interés en la técnica de la DMT para pacientes con diagnósticos de psicosis y seguir construyendo y fortaleciendo la teoría y técnica de la DMT en esta población. Mis influencias teórico-técnicas provienen principalmente de los modelos de trabajo con pacientes psiquiátricos de Chaiklin y Schmais, S. (1979), Chaiklin, S. (1981), Jones (1992) y Liebowitz (1992). Utilicé las técnicas de la improvisación, el reflejo empático (Sandel, S. 1995), la verbalización (Stark & Lohn, 1995), la imagen, la metáfora y el símbolo (Sandel, S. 1995) y las enseñanzas del sistema de análisis del movimiento de Kestenberg (1999). Las aportaciones sobre creatividad de Brainsky (1988) y Pinchas Noy (1968-1969) me fueron de gran ayuda. Para el análisis triangulo información de varias fuentes: diarios de campo realizados durante el tratamiento junto con sus señalamientos producto de supervisiones y tutorías, la entrevista inicial y final a la paciente y un video analizado con la paciente y posteriormente estudiado bajo la óptica del sistema de análisis del movimiento de Kestenberg (Kestenberg y otros, 1999). Vivencio a través de mi paciente la utilidad y éxito de la DMT en la psicosis y las técnicas que nos permiten acercarnos a esta población. La DMT trabaja la estructura, no exclusivamente el fenómeno psicótico; aunque no se transforme la personalidad se fortalece, permitiéndole al sujeto vivir mejor en su condición, ser más autónomo, eficaz, feliz y móvil. La condición perse del proceso terapéutico con un psicótico es establecer una relación terapéutica para la cual es necesario entender en el cuerpo y en la mente que el funcionamiento de un psicótico no es el mismo que el de un neurótico; la barrera neurótica del terapeuta ha de sobrepasarse para lograr la fusión simbiótica que permitirá el bottom-up del psicótico. Los objetivos de trabajo en el caso individual son: integrar y desarrollar la unidad psiquesoma, contactar y expresar emociones, desarrollar las habilidades interpersonales y sociales, expandir el universo simbólico y desarrollar el movimiento espontáneo y la creatividad. Las fases del tratamiento son: los acercamientos y observaciones preliminares; la exploración del cuerpo, identificación de los focos de trabajo y comienzo de la ampliación del movimiento; la profundización y nacimiento del símbolo en la terapia y la consolidación de los avances y cierre del tratamiento. La técnica principal, es el reflejo empático del movimiento y la emoción en la improvisación y otras útiles, el masaje, automasaje, relajación, el dibujo, entre otras.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Resumen tomado de la publicaci??n. Este trabajo es una versi??n abreviada de la Lecci??n Inaugural del Curso Acad??mico 2011-12 de la Universidad de Oviedo