68 resultados para E. cloacae
Resumo:
OBJETIVO: Os avanços no tratamento de queimados têm reduzido as taxas de mortalidade e melhorado a qualidade de vida das vÃtimas de queimaduras. Entretanto, a sepse continua sendo um desafio e umas das principais causas de óbito no queimado. O objetivo deste trabalho é investigar, através de um estudo caso-controle, os fatores de risco da sepse em pacientes queimados. MÉTODO: O estudo caso-controle foi conduzido durante 12 meses, compreendendo os pacientes que foram tratados em regime de internação hospitalar na Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), BrasÃlia-DF. RESULTADOS: Quarenta e nove (19,4%) pacientes tiveram sepse, de um total de 252 queimados internados na Unidade de Queimados durante o periodo do estudo. Eles tiveram um ou no maximo tres episodios de sepse durante a internacao, totalizando 62 episodios. Vinte e seis (53,1%) eram homens e a media de idade foi de 21,9 ± 18,9 anos (variacao de um a 89 anos). A superficie corporal queimada dos pacientes que tiveram sepse variou de sete a 84%, com uma media de 37,7 ± 18,4%, sendo significativamente superior aos controles. As principais bacterias causadoras de sepse foram Staphylococcus aureus (46,5%), Staphylococcus coagulase negativo (20,7%), Acinetobacter baumannii (12,1%) e Enterobacter cloacae (12,1%). Trinta (61,2%) pacientes tiveram seu primeiro episodio de sepse na primeira semana de internacao. Quanto aos fatores de risco para a ocorrencia de sepse, destacam-se os seguintes, conforme seu poder de associacao "odds ratio": o uso de tres ou mais cateteres, a presenca de duas ou mais complicacoes, a superficie corporal queimada > 30%, o agente chama aberta e o sexo feminino. No geral, a taxa de letalidade por sepse foi de 24,5%. CONCLUSÃO: Um melhor conhecimento dos fatores de risco da sepse no paciente queimado permite o tratamento precoce dessa complicação, com antibioticoterapia sistêmica adequada, contribuindo para reduzir a morbidade e a mortalidade desses pacientes.
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O sistema silvipastoril caracteriza-se por aumentar a produção de leite, com maior número de vacas por hectare devido ao maior aporte de proteÃna na dieta. Neste sistema as vacas são alimentadas, além do pasto, de pequenas árvores e arbustos. O objetivo do presente estudo foi determinar os principais indicadores de qualidade do leite e agentes causais de mastite em vacas criadas em sistema silvipastoril. Foram avaliadas a composição (teor de gordura, proteÃna total, lactose, extrato seco, extrato seco desengordurado e nitrogênio uréico), contagem de células somáticas (CCS), contagem bacteriana total (CBT), ocorrência de mastite clÃnica e subclÃnica, isolamento microbiológico, perfil de sensibilidade bacteriana "in vitro" e detecção de resÃduos antimicrobianos no leite produzido por 100 vacas, bem como do tanque de expansão e latões em propriedades do Vale do Cauca, Colômbia. Os teores médios dos principais constituintes do leite foram 3,24% de gordura, 3,27% de proteÃna total, 4,40% de lactose, 10,62% de extrato seco, 8,57% de extrato seco desengordurado e 15,82mg/dL de nitrogênio uréico, enquanto do tanque de expansão e latões foi 3,51% de gordura, 3,20% de proteÃna total, 4,34% de lactose, 11,72% de extrato seco, 8,47% de extrato seco desengordurado e 14,57mg/dL de nitrogênio uréico. A celularidade média dos quartos mamários e do tanque de expansão foi 141.252,75 CS/mL e 363.078,05 CS/mL respectivamente. A CBT média dos quartos mamários e do tanque de expansão foi 4.466,84 UFC/mL e 24.547,01 UFC/mL. Os principais micro-organismos isolados dos quartos mamários foram Corynebacterium bovis, Staphylococcus aureus, Staphylococcus hyicus, Staphylococcus spp., Streptococcus dysgalatiae, enquanto do tanque de expansão foram identificados Streptococcus spp., Enterobacter cloacae, Hafnia alveii, Streptococcus hemolÃtico e Streptococcus spp., com maior frequência. A presença de resÃduos de antimicrobianos em leite de vacas e do tanque ou latão foi detectada em 30% e 86% das amostras, respectivamente. O sistema silvipastoril mostrou ser uma boa alternativa para produção de leite em vacas. No entanto, são necessários cuidados no tratamento mamário para evitar resÃduos no leite e a análise de todos os parâmetros de qualidade para garantir um produto diferenciado.
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We report the microbiological characterization of four New Delhi metallo-β-lactamase-1 (blaNDM-1)-producing Enterobacteriaceae isolated in Rio de Janeiro, Brazil. blaNDM-1 was located on a conjugative plasmid and was associated with Klebsiella pneumoniae carbapenemase-2 (blaKPC-2) or aminoglycoside-resistance methylase (armA), a 16S rRNA methylase not previously reported in Brazil, in two distinct strains of Enterobacter cloacae. Our results suggested that the introduction of blaNDM-1 in Brazil has been accompanied by rapid spread, since our isolates showed no genetic relationship.
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Yellowfin tuna has a high level of free histidine in their muscle, which can lead to histamine formation by microorganisms if temperature abuse occurs during handling and further processing. The objective of this study was to measure levels of histamine in damaged and undamaged thawed muscle to determine the effect of physical damage on the microbial count and histamine formation during the initial steps of canning processing and to isolate and identify the main histamine-forming microorganisms present in the flesh of yellowfin tuna. Total mesophilic and psicrophilic microorganisms were determined using the standard plate method. The presence of histamine-forming microorganisms was determined in a modified Niven's agar. Strains were further identified using the API 20E kit for enterobacteriaceae and Gram-negative bacilli. Physically damaged tuna did not show higher microbiological contamination than that of undamaged muscle tuna. The most active histamine-forming microorganism present in tuna flesh was Morganella morganii. Other decarboxylating microorganisms present were Enterobacter agglomerans and Enterobacter cloacae. Physical damage of tune during catching and handling did not increase the level of histamine or the amount of microorganisms present in tuna meat during frozen transportation, but they showed a higher risk of histamine-forming microorganism growth during processing.
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Introducción: El trasplante hepático ortotópico es la colocación de un nuevo hÃgado en la misma ubicación del explantado. El objetivo es prolongar la duración y la calidad de vida en pacientes con enfermedades hepáticas terminales. Sin embargo, las infecciones bacterianas son una complicación en los pacientes receptores del trasplante, comprometiendo el éxito del procedimiento. El objetivo fue determinar los factores asociados a infecciones bacterianas en el primer mes tras realizada la intervención y describir las caracterÃsticas demográficas de esa población. De 332 trasplantes realizados, que 262 cumplieron criterios para el análisis. Métodos: Se realizó un estudio observacional analÃtico de casos y controles anidado en una cohorte, en mayores de 18 años, receptores de trasplante hepático primario, de la FCI-IC de 2005 a 2014; excluyendo trasplante combinado hÃgado riñón, retrasplantes o fallecidos por causa diferente a la infecciosa durante el primer mes. Resultados: Se encontró que la ventilación mecánica por más de 1 dÃa, el catéter venoso central mayor de 3 dÃas son los principales factores de riesgo para infecciones bacterianas. La albúmina mayor de 2,6gr/dl se asoció a menor infección. Los agentes etiológicos predominantes fueron gérmenes gram negativos como E. coli, K. pneumonia y E. cloacae. Mientras que bacteremia, infección urinaria y peritonitis fueron las infecciones más frecuentes. La incidencia de infección bacteriana en esta población fue 24%. Discusión: Se recomienda por tanto extubación antes de 24 horas, uso de catéter central menor de 3 dÃas y limitar el uso del catéter vesical.
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Six unidentified Gram-positive, rod-shaped organisms recovered from the cloacae of apparently healthy wild penguins were characterized by phenotypic and molecular taxonomic methods. Chemotaxonomic investigations revealed the presence of a cell wall based on meso-diaminopimelic acid and long-chain cellular fatty acids of the straight-chain saturated and monounsaturated types, consistent with the genus Corynebacterium. Corynomycolic acids, which are characteristic of the genus, were also detected, albeit in small amounts. Comparative 16S rRNA gene sequencing studies showed that the unidentified organisms were phylogenetically related to corynebacteria and represent a novel subline associated with a small subcluster of species that includes Corynebacterium xerosis, Corynebacterium amycolatum and Corynebacterium freneyi. The unknown isolates were readily distinguished from their closest phylogenetic relatives and all other Corynebacterium species with validly published names by using a combination of biochemical and chemotaxonomic criteria. Based on both phenotypic and 16S rRNA gene sequence considerations, it is proposed that the unknown isolates recovered from penguins be classified as a novel species in the genus Corynebacterium, Corynebacterium sphenisci sp. nov. The type strain is CECT 5990(T) (= CCUG 46398(T)).
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A clinical Klebsiella pneumoniae isolate carrying the extended-spectrum beta-lactamase gene variants bla(SHV-40), bla(TEM-116) and bla(GES-7) was recovered. Cefoxitin and ceftazidime activity was most affected by the presence of these genes and an additional resistance to trimethoprim-sulphamethoxazole was observed. The bla(GES-7) gene was found to be inserted into a class 1 integron. These results show the emergence of novel bla(TEM) and bla(SHV) genes in Brazil. Moreover, the presence of class 1 integrons suggests a great potential for dissemination of bla(GES) genes into diverse nosocomial pathogens. Indeed, the bla(GES-7) gene was originally discovered in Enterobacter cloacae in Greece and, to our knowledge, has not been reported elsewhere.
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Free-living amoebae of the genus Acanthamoeba are widely distributed in soil and water collections, where trophozoites (vegetative, multiplicative stages) feed mainly by phagocytosis and thus control bacterial populations in the environment. Here, we examined the growth, encystment and survival of Acanthamoeba castellanii receiving different bacteria (Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter cloacae, Bacillus subtilis, Bacillus megaterium, Micrococcus luteus, and Staphylococcus aureus) in nonnutrient saline. All bacteria assayed induced a dose-dependent proliferative response, in most cases maximized with a bacterial dose of 1 x 10(9) mL(-1); except for M. luteus, trophozoites grew better with viable than with heat-killed bacteria. In addition, Acanthamoeba growth was improved by adding bacteria on alternate days. Single-dose experiments indicated a temporal association between the growth of trophozoite and bacterial consumption, and higher consumption of M. luteus, E. coli and P. aeruginosa, bacterial species that allowed the highest trophozoite yields. Long-term Acanthamoeba-bacteria incubation revealed that encystment was significantly delayed by almost all the bacteria assayed (including S. aureus, which elicited a poor growth response) and that the presence of bacteria markedly increased cyst yield; final cyst recovery clearly depended on both the dose and the type of the bacterium given, being much higher with E. coli, M. luteus and P. aeruginosa.
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A infecção das vias biliares é uma doença freqüente com alta morbidade e mortalidade, que pode variar de 10 a 60% dependendo de sua gravidade. A causa mais comum desta infecção é a presença de cálculos na via biliar principal que propicia o surgimento de bacteriobilia. O profundo conhecimento das caracterÃsticas microbiológicas da bile nos casos de coledocolitÃase e infecção das vias biliares são fundamentais para o melhor diagnóstico desta infecção e escolha da antibioticoterapia a ser instituÃda. Assim, o objetivo deste estudo foi de caracterizar os principais aspectos microbiológicos da bile dos pacientes com e sem coledocolitÃase e avaliar sua importância na escolha dos antimicrobianos para o tratamento da infecção das vias biliares. Foram analisados 33 pacientes que foram divididos em um grupo de 10 pacientes sem coledocolitÃase (grupo controle) no momento da Colangiografia Endoscópica (CPER) e em outro grupo de 23 pacientes com coledocolitÃase. A bile de todos os pacientes foi coletada no inÃcio do procedimento endoscópico, através de catater introduzido na via biliar. O exame de microscopia direta com coloração de Gram e as culturas da bile foram negativas nos 10 pacientes que não apresentaram coledocolitÃase durante a CPER. Dos 23 pacientes com cálculos na via biliar principal, 19 (83%) apresentaram culturas positivas. Desses 19 pacientes com culturas de bile positivas, 18 (94,7%) apresentaram microorganismos detectáveis à microscopia direta com coloração de Gram. Apenas um paciente apresentou crescimento de germe anaeróbio (Bacteroides fragilis). O cultivo de 28 bactérias teve predominância de microorganismos Gram negativos (18 bactérias- 64,3%). Os germes isolados foram E. coli (9, 32,1%), Klebsiella pneumoniae (5, 17,9%), Enterococcus faecalis (5, 17,9%), Streptococcus alfa-haemoliticus (3, 10,7%), Streptococcus viridans (2, 7,1%), Enterobacter cloacae (2, 7,1%), Panteona aglomerans (1, 3,6%) e Pseudomonas aeruginosa (1, 3,6%). Todos os pacientes com microorganismos detectados pela microscopia direta com coloração de Gram tiveram crescimento bacteriano em suas culturas, por outro lado nenhum paciente com cultura negativa apresentou microoorganismos à microsopia direta ( p= 0,0005). Nesses casos, a microsopia direta apresentou uma especificidade de 100% e sensibilidade de 80%. A análise quantitativa das culturas da bile mostrou que das 19 culturas positivas, 12 (63,2%) tiveram pelo menos um germe com contagem superior a 105 ufc/ml. Todas as bactérias Gram positivas isoladas foram sensÃveis à ampicilina, da mesma forma que todas as Gram negativas foram sensÃveis aos aminoglicosÃdeos. Os achados deste estudo demonstram uma boa correlação entre a microscopia direta da bile com coloração de Gram e os achados bacteriológicos das culturas da bile coletada por colangiografia endoscópica retrógrada. O esquema terapêutico antimicrobiano tradicionalmente empregado em nosso hospital, que inclui a combinação de ampicilina e gentamicina, parece ser adequado, pois apresenta eficácia terapêutica contra os principais microorganismos responsáveis pela infecção das vias biliares.
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Objetivou-se, neste trabalho, pesquisar a relação entre os microrganismos patogênicos isolados e identificados em água utilizada na ordenha, com o isolamento e identificação dos mesmos em amostras de leite, de quartos mamários apresentando mastite clÃnica ou subclÃnica nas mesmas propriedades. Foram utilizadas 16 propriedades rurais leiteiras, escolhidas aleatoriamente, na região de Cerqueira César - SP, que utilizavam ordenha mecânica. A água utilizada na ordenha foi classificada em relação à presença de coliformes totais e fecais, como dentro dos padrões ou fora dos padrões de potabilidade humana. Nos resultados obtidos, 94% das amostras foram classificadas como fora dos padrões em relação a coliformes totais e fecais. Os microrganismos identificados foram: Escherichia coli (51%), Enterobacter spp. (25%), Enterobacter cloacae (8%) Edwardsiella tarda (8%) e Klebsiella oxytoca (8%). em relação ao leite, foram analisadas 373 amostras provenientes de vacas em lactação, com mastite clÃnica (n=19; 5%) e subclÃnica (n=354; 95%). Os animais com mastite subclÃnica foram identificados pela contagem de células somáticas (CCS), utilizando-se o aparelho eletrônico (Somacount 300, Bentley), onde a média observada foi de 1.631 x 10³ células/mL. Os principais microrganismos identificados foram: Staphylococcus aureus (30%), Corynebacterium bovis (23%) e Staphylococcus spp. (15%). Conforme os dados obtidos, os agentes coliformes encontrados na água, utilizada na ordenha, não estavam presentes nas análises das amostras de leite dos quartos mamários com mastite clÃnica ou subclÃnica das respectivas propriedades, demonstrando não haver associação entre a qualidade da água e a ocorrência de mastite.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O sistema Diramic foi avaliado para o diagnóstico das infecções do trato urinário (ITU). O sistema Diramic foi desenvolvido em Cuba e possibilita resultados de diagnóstico das infecções do trato urinário (ITU) em quatro horas e baseia-se na variação da turvação do crescimento microbiano no meio de cultura após incubação a 37ºC/4 horas. 396 amostras de urinas provenientes de ambulatórios e enfermarias do HC da FMB-UNESP-Botucatu/SP foram analisadas pelo sistema Diramic. O método da alça calibrada (AC) foi adotado como método de referência. A taxa de coincidência entre os dois métodos foi de 96,46% (382 amostras de urina), não havendo diferença significativa entre os resultados obtidos nos dois métodos. Os resultados para sensibilidade e especificidade foram 84,37 e 98,80% respectivamente e 10 resultados no Diramic foram falsos negativos (2,5%) e 4 falso positivos (1,01%). Os microrganismos identificados nas urinas positivas foram Escherichia coli (68,75%), Klebsiella pneumoniae (10,94%), leveduras (6,25%), Pseudomonas aeruginosa (4,69%), Enterobacter cloacae (3,12%) e Proteus mirabilis, Staphyloccocus coagulase negativo, Morganella morganii e Citrobacter freundii também foram identificadas (1,56% para cada espécie). O método Diramic foi eficiente na triagem das urinoculturas, porém verificou-se algumas restrições quanto ao diagnóstico das infecções do trato urinário quando causadas por leveduras e em pacientes submetidos a antibioticoterapia.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Clinical benefits of probiotics have been clearly reported in different gastrointestinal disorders, many of them caused by enterobacteria. The oral cavity is a port of entry and can be an important reservoir of these microorganisms. This work evaluated whether consumption of probiotics was able to influence the presence of enterobacteria in the oral cavity and the specific secretory response against these microorganisms. Saliva samples of healthy individuals were collected and plated in Mac-Conkey agar. Carriers of Gram-negative, rod-shaped microorganisms in the oral cavity were selected and instructed to use the probiotic Yakult LB for 20 days. Saliva was then collected and enterobacteria species were identified using the API 20 E system and by ELISA using anti-enterobacteria IgA. The results showed reduction in the prevalence of enterobacteria, but no significant changes in enterobacterial counts (log CFU/mL; p = 0.3457). The species most frequently isolated were Enterobacter cloacae and Klebsiella oxytoca, both before and after probiotic consumption. No significant changes were observed in anti-enterobacteria IgA levels. In conclusion, probiotic consumption had some influence on enterobacterial presence in the oral cavity, but did not affect enterobacterial counts or the specific immune secretory response against them.
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The aim was to evaluate the presence of Staphylococcus spp., Enterobacteriaceae and Pseudomonadaceae in the oral cavities of HIV-positive patients. Forty-five individuals diagnosed as HIV-positive by ELISA and Western-blot, and under anti-retroviral therapy for at least 1 year, were included in the study. The control group constituted 45 systemically healthy individuals matched to the HIV patients to gender, age and oral conditions. Oral rinses were collected and isolates were identified by API system. Counts of microorganisms from HIV and control groups were compared statistically by a Mann-Whitney test (alpha = 5%). The percentages of individuals positive for staphylococci were similar between the groups (p = 0.764), whereas for Gram-negative rods, a higher percentage was observed amongst HIV-positive (p = 0.001).There was no difference in Staphylococcus counts between HIV and control groups (p = 0.1008). Counts were lower in the oral cavities of patients with low viral load (p = 0.021), and no difference was observed in relation to CD4 counts (p = 0.929). Staphylococcus aureus was the most frequently isolated species in HIV group, and Staphylococcus epidermidis was the prevalent species in the control group. Significantly higher numbers of enteric bacteria and pseudomonas were detected in the oral cavities of the HIV group than in the control (p = 0.0001). Enterobacter cloacae was the most frequently isolated species in both groups. Counts of enteric bacteria and pseudomonas were significantly lower in patients with low CD4 counts (p = 0.011); however, there was no difference relating to viral load. It may be concluded that HIV group showed greater species diversity and a higher prevalence of Enterobacteriaceae/Pseudomonadaceae. (C) 2011 Elsevier Ltd. All rights reserved.