988 resultados para Drogas - Resistencia em microorganismos Teses


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El presente trabajo de investigacin est enmarcado dentro de la produccin orgnica animal que se impulsa como lnea de investigacin en el departamento de medicina veterinaria de la Facultad de Ciencia Animal de la UNA que busca mejorar la inocuidad de los alimentos. El objetivo del experimento fue la evaluacin del efecto de la suplementacin con microorganismos benficos de montaa como probitico natural en pollos de engorde durante un ciclo de 42 das, como alternativa de produccin orgnica, estimar el consumo promedio diario por pollo del lote, evaluar y comparar la ganancia media diaria, conversin alimenticia y comprobacin de la resistencia a enfermedades. Para el ensayo en campo se dividieron las aves en tres grupos: T1 (probitico 34 aves), T2 (antibitico 34 aves) y T3 (testigo 33 aves). En el tratamiento T1 se suministr probitico en la dieta del concentrado teniendo un porcentaje de inclusin de un 20 % de 1 a 14 das de nacidos, 10 % de 15 a 21 das de nacidos y al 5 % en un periodo de 23 a 42 das de nacidos, estos porcentajes en base al 100 % del alimento el cual se aada y se mezclaba cada da para su debida suministracin. En el tratamiento T2 se suministr antibitico como promotor de crecimiento en el agua de bebida durante los primeros 5 das de edad, y al tratamiento T3 que fue el testigo. El pesaje de las aves se realiz a los 7, 14, 21, 28, 35 y 42 das con el fin de obtener mayor control sobre el peso y el consumo de alimento de los mismos. No hubo diferencia significativa con 05. 0 p entre los grupos muestreados en relacin a la conversin alimenticia. En cambio s hubo diferencias significativas con 05. 0 p entre T3 y T1 en relacin a la variable ganancia media diaria y peso vivo. La carne de los pollos del tratamiento T1 (probitico) durante el proceso de sacrificio se observ que contenan menor cantidad de grasa en relacin a los otros tratamientos, siendo una carne ms magra. El factor ambiental (temperatura alta), el mayor nmero de hembras en el T1, la alta inclusin de probitico en la dieta y el aumento del metabolismo en conjuncin con las altas temperaturas incidieron en los resultados. Lpez Lpez, G. S; Carballo Barquero, R. A; 2014. Suplementacin con microorganismos benficos de montaa en pollos de engorde, como probitico natural, finca Santa Rosa, Universidad Nacional Agraria. P 40. Palabras claves: Produccin orgnica, inocuidad, carne magra. vi

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A taxa de controle da hipertenso arterial permanece subtima apesar dos amplos e intensos programas institucionais e o nmero das novas medicaes. A combinao de drogas de diferentes mecanismos de ao vem se tornando uma alternativa para aumentar a reduo na presso arterial (PA) e aumentar seu controle, aumentar aderncia ao tratamento e reduzir os eventos adversos. Um estudo fatorial 4X4 foi desenhado para determinar a eficcia e a segurana de telmisartana (T) mais anlodipino (A) em pacientes hipertensos estgios I e II. Pacientes hipertensos adultos (N=1461) estgios I e II (presso arterial basal 153,212,1 &#8260;101,74,3 mm Hg) foram randomizados para 1 de 16 grupos de tratamento com T 0, 20, 40, 80 mg e A 0, 2.5, 5, 10 mg por oito semanas. A maior reduo na mdia das presses sistlica e diastlica foram observadas com T 80 mg mais A10 mg (- 26,4 &#8260;20,1 mm Hg; p<0,05 comparados com as monoterapias). A taxa de controle da PA foi tambm maior no grupo T 80mg mais A 10mg (76,5% [controle total] e 85,3% [controle da PA diastlica ]), e taxa de controle da PA >90% com esta combinao. O edema perifrico maleolar foi o evento adverso mais frequente e ocorreu no grupo A 10mg (17,8%), porm, esta taxa foi marcadamente menor quando A foi usada associada com T: 11,4% (T20+A10), 6,2% (T40+ A10), e 11,3% (T80+A10). Um subestudo utilizando a monitorizao ambulatorial da presso arterial (MAPA) foi realizado na fase basal e aps oito semanas de tratamento. A maior reduo mdia das presses nas 24 horas a partir do perodo basal foi registrada para a combinao de telmisartana 80 mg e anlodipino 10 mg e encontrou-se queda de 22,4/14,6 mmHg, de 11,9/6,9 mmHg para anlodipino 10 mg monoterapia e de 11,0/6,9 mmHg para telmisartana 80 mg (p< 0,001). Alm disso, resultados relevantes foram tambm constatados numa anlise post hoc de subgrupos incluindo idosos, obesos, diabticos tipo 2 e hipertenso sistlica. A resposta anti-hipertensiva da combinao foi semelhante, independente de qualquer caracterstica de cada subgrupo. Estes dados demonstram que telmisartana e anlodipino em combinao oferecem substancial reduo e controle nas 24 horas superior s respectivas monoterapias em hipertensos estgios I e II.

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Estudo qualitativo, com base na Anlise de Contedo, a partir da interrogao sobre como o usurio de drogas em situao de tratamento para a dependncia qumica percebe-se como trabalhador, e qual sua relao com o mundo do trabalho. O referencial terico apoiou-se nas definies de drogas psicotrpicas, dependncia qumica e trabalho, das seguintes fontes, respectivamente, Organizao das Naes Unidas (ONU), Classificao Internacional das Doenas (CID-10) e Ministrio do Trabalho (MT) e a teoria da Psicodinmica do trabalho. A metodologia baseou-se na Anlise de Contedo Temtica. A coleta de dados desenvolveu-se por meio de entrevistas em profundidade, e pela obteno de dados sociodemogrficos e de trabalho a partir dos registros. Foram realizadas trinta e oitos entrevistas semi estruturadas com dez mulheres, quatorze homens usurios de mltiplas drogas e quatorze homens usurios somente de bebidas alcolicas. Todos os sujeitos eram trabalhadores em tratamento no Centro de Ateno Psicossocial-lcool e drogas Centro Estadual de Tratamento e Reabilitao de Adictos (Caps-ad CENTRA-RIO). Foram organizadas e analisadas seis categorias: conciliao ente o trabalho e o consumo de drogas; trabalho e angstia; o mundo do trabalho favorecendo/estimulando o consumo; beneficio e UD; trabalho pleno; perspectivas de vida do UD. Discutiu-se a intensa relao de sofrimento que permeia o tempo todo o trabalhador usurio de drogas, as diversas alternativas experimentadas para conseguir conciliar o binmio trabalho e drogas, a submisso aos valores construdos no ambiente de trabalho, a funo de integradora intragrupo dos trabalhadores e teraputica das drogas para conseguir cumprir o trabalho real, sua funo relaxante e domadora da angstia e do medo. Nas concluses, discutem-se os limites do mundo do trabalho em acompanhar a evoluo do campo da sade mental e a Reforma Psiquitrica, e a importncia para a enfermagem do trabalho. O enfermeiro deve ser o articulador para que este trabalhador usurio de drogas atue como protagonista ativo da sua prpria histria, contribuindo com sua experincia, para que os profissionais de sade, o trabalho e a sociedade em geral aperfeioem formas de cuidar integral.

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A droga na atualidade considerada uma ameaa para a humanidade. Nos pases em desenvolvimento, o lcool o principal fator de risco, dentre as demais substncias psicoativas. Existem poucos estudos sobre a prevalncia do uso de drogas nos locais de trabalho no Brasil, e sobre os meios de enfrentamento das instituies empregadoras frente ao consumo de drogas por seus trabalhadores e as condies que levam a tal uso. O estudo foi estruturado em duas etapas: 1) reviso bibliogrfica de instrumentos auto-aplicveis sobre drogas entre trabalhadores e 2) elaborao e aplicao de um questionrio auto-aplicvel sobre o consumo de drogas entre trabalhadores. Foi traado os seguintes objetivos: 1 etapa - Levantar os estudos publicados, que apresentam como objeto o uso de lcool e drogas por trabalhadores, entre os anos de 1998 e 2008; Identificar e analisar os instrumentos auto-aplicveis, que mensuram a prevalncia e o padro de consumo de drogas em trabalhadores, utilizados pelos estudos; e Subsidiar o desenvolvimento de um questionrio auto-aplicvel sobre o padro de consumo de lcool e drogas entre trabalhadores; 2 etapa - Desenvolver um questionrio auto-aplicvel que permite identificar a prevalncia e padro de consumo de lcool e drogas entre profissionais de sade, assim como, as formas de enfrentamento por parte do trabalhador e das instituies empregadoras; Realizar anlise descritiva do questionrio desenvolvido e de seus principais resultados; e Avaliar a compreenso das perguntas do questionrio desenvolvido, a partir das sugestes e respostas marcadas pelos sujeitos do estudo. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e exploratria realizada com 111 alunos de ps-graduao latu sensu de uma Faculdade Pblica de Enfermagem situada na Cidade do Rio de Janeiro. Atravs da reviso bibliogrfica verificamos que existem poucos instrumentos auto-aplicveis sobre o padro de consumo de lcool e drogas entre trabalhadores. Foi construdo um questionrio visando identificar informaes scio-demogrficas, a histria profissional, informaes sobre o consumo de lcool e outras drogas, informaes sobre o estresse laboral, e informaes sobre as formas de enfrentamento por parte do trabalhador e das instituies empregadoras sobre o consumo de drogas. Pela anlise do questionrio aplicado, observou-se que algumas questes foram de difcil compreenso e precisam ser reformuladas, a fim de melhorar a compreenso dos respondentes, j que um questionrio auto-aplicvel deve ser auto-explicativo. As escalas AUDIT e Job Stress Scale se mostraram importantes para identificar problemas relacionados ao lcool e o estresse laboral. O lcool foi a droga mais utilizada pelos profissionais de sade, seguido pelas substncias psicoativas. Portanto, deve-se dar um enfoque sobressalente para a questo do fenmeno das drogas no ambiente de trabalho, promovendo programas de preveno e de qualidade de vida ao trabalhador. Ressalta-se, tambm, a importncia de abordar as questes sobre drogas nas graduaes da rea da sade, promovendo o conhecimento do futuro profissional quanto aos riscos e danos decorrentes do uso e abuso de drogas.

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O objeto deste estudo foi a percepo dos discentes acerca do processo de ensinagem desenvolvido na abordagem do fenmeno das drogas. Os objetivos foram: 1) Descrever o processo de ensinagem desenvolvido na abordagem do fenmeno das drogas de acordo com a percepo dos discentes; 2) Analisar a construo do conhecimento dos discentes em relao ao fenmeno das drogas a partir das estratgias de ensinagem desenvolvidas; 3) Discutir os nexos entre a abordagem do fenmeno das drogas e a construo do conhecimento na perspectiva discente. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados de dezembro/2008 a janeiro/2009, na Faculdade de Enfermagem da UERJ, utilizando-se trs grupos focais, constitudos por 19 acadmicos dos trs ltimos semestres do curso. O projeto foi aprovado pela Comisso de tica em Pesquisa da UERJ conforme protocolo n 029.3.2008 e os participantes assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram tratados por anlise de contedo segundo Bardin, tendo sido selecionadas 142 Unidades de Registro. Estas foram agrupadas em doze unidades de significao, com suas respectivas quantificaes. Em conseqncia formaram-se trs categorias: Construindo conhecimento acerca do fenmeno das drogas; A conduo docente na construo do conhecimento; O processo de ensinagem na percepo discente. Como o processo de ensinagem consiste em uma prtica social que envolve o objeto de estudo, o docente e o discente, a primeira categoria engloba os assuntos pertinentes ao objeto abordado, a segunda se refere ao trabalho docente e a terceira ao discente, complementando as trs interfaces do processo de construo do conhecimento. Os resultados evidenciaram que a instituio de ensino desempenha um papel fundamental no meio acadmico ao utilizarem a metodologia crtica e problematizadora na abordagem do fenmeno das drogas, entretanto, h lacunas a serem preenchidas na construo do conhecimento sobre drogas.

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Este estudo buscou identificar a insero do Servio Social na interveno profissional junto dependncia de lcool e outras drogas na dcada de 1980, no Rio de Janeiro, a partir do debate conceitual acerca dessa temtica e da anlise das polticas pblicas formuladas pelo Estado brasileiro para o seu enfrentamento. Caracteriza-se como uma pesquisa de natureza exploratria face parca existncia de produes cientficas no Servio Social sobre tal questo. Assim, constituindo-se como uma contribuio em termos de subsdios ao profissional dos assistentes sociais. Os dados coletados junto aos representantes e assistentes sociais de instituies em funcionamento na dcada de 1980 permitiram delinear um perfil sobre a implantao do Servio Social na interveno profissional junto a essa problemtica. Inicialmente, as entidades sem fins lucrativos e os programas de dependncia qumica de empresa foram os principais espaos ocupados pelos profissionais de Servio Social, havendo uma inexpressiva presena nos rgos estatais. A partir dos anos noventa, com as polticas pblicas de ateno ao consumo de drogas, amplia-se o nmero de assistentes sociais com atuao nessa rea, cabendo, portanto, ao Servio Social contribuir mais intensamente com estudos cientficos, visando melhor instrumentaliz-los de forma terico-metodolgica e tcnico-operativa.

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O objetivo desta tese discutir como os moradores de favelas no Rio de Janeiro fazem para experimentar segurana em meio ao cotidiano marcado por inseguranas, violncia e vulnerabilidade social. Minha hiptese central que os moradores destas localidades visualizam nas lealdades primordiais (GEERTZ, 2008 [1973]), nas relaes de vizinhana e em redes formadas em torno do pertencimento a instituies religiosas, sobretudo as pentecostais e neopentecostais a base da segurana necessria para organizarem suas vidas, suas rotinas. Busquei responder s questes que me animavam a partir de um investimento etnogrfico em duas favelas cariocas, a saber, Santa Marta, localizada no bairro de Botafogo, Zona Sul, e, principalmente, Acari, localizada entre bairros da Zona Norte da cidade. Ao longo da etnografia realizei entrevistas semi-estruturadas com moradores evanglicos, traficantes, homens, mulheres, jovens e idosos, lideranas polticas e culturais. A partir destas entrevistas, assim como das conversas informais com moradores nestas favelas, pude observar a grande dificuldade que os moradores das referidas localidades tm, face violncia, para experimentar constantemente segurana e confiana, mesmo no caso dos moradores que desfrutam de densas redes de solidariedade e proteo baseadas no parentesco e/ou na partilha de identidade religiosa pentecostal. A parania, o medo da fofoca e do inimigo espreita tomam conta do cotidiano de moradores (e tambm de traficantes). Neste contexto, identifiquei nas suas tentativas de consolidao de vnculos sociais e afetivos, mas tambm em seus diversos clculos em termos de evitao da violncia suas principais estratgias para viver o dia-a-dia com certa tranqilidade. O curso da etnografia possibilitou, ainda, refletir sobre a importncia da articulao analtica de dois eixos temticos para o estudo da favela como fenmeno urbano/social hoje: religio e violncia. Esta avaliao fruto da observao das aproximaes entre traficantes que passaram, nessas localidades, a experimentar novas formas de expresso de f. Se, nas dcadas de 1980-1990, os traficantes de Acari expunham em seus corpos, em suas casas e nos muros da favela imagens e oraes que remetiam ao universo religioso afro-brasileiro, na atualidade, acionam uma gramtica pentecostal e pintam nos muros da favela salmos e outras passagens bblicas. Se antes pediam proteo s mes-de-santo, agora pedem proteo s lideranas evanglicas e comunidade de irmos, assim como comemoram seus aniversrios em cultos de ao de graa. A interface entre traficantes e evanglicos nas favelas estudadas, com destaque para Acari, vem produzindo, sustento, reequilbrios de poder no interior do campo poltico e religioso local e, at, supralocal.

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Este estudo tem por objetivo descrever a estrutura global de entrevistas de primeira vez entre uma psicloga e usurios de lcool e/ou outras drogas, tomando como recurso os movimentos interacionais e as aes sequenciais neles realizadas, a partir do instrumental terico-analtico da Anlise da Conversa Etnometodolgica, com foco nos conceitos de organizao seqencial e de agenda conversacional. O trabalho explora e problematiza o uso da ficha, espcie de roteiro disponibilizado pela instituio, e da agenda da profissional no processo investigativo em curso. Os dados indicaram que a ficha apresenta-se como instrumento de avaliao limitado. A psicloga, ento, necessita ampliar as questes e utilizar recursos sobressalentes para suprir a falta na execuo da tarefa proposta. A anlise revelou que a disposio dos movimentos interacionais orienta-se fortemente para a avaliao, permitindo-se que se visualize a agenda deste encontro. As entrevistas organizam-se em sete movimentos interacionais: identificar o usurio de lcool e outras drogas, investigar o histrico familiar, constituir a dinmica da drogadio, etc. A pesquisa de natureza qualitativa e colaborativa e destina-se a contribuir para a reflexo a respeito da prtica profissional psicolgica na rea da sade

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Este trabalho tem por objetivo geral apresentar uma ferramenta computacional auxiliar na gesto dos servios farmacuticos bem como alguns resultados alcanados com a sua aplicao na sistematizao do atendimento aos usurios do Centro de Ateno Psicossocial lcool e drogas (CAPS ad) do municpio de Vitria-ES, conhecido como Centro de Preveno e Tratamento de Toxicmanos (CPTT). O Programa de Gesto em Farmcia Pblica (PGFP) Mdulo Sade Mental possui um formato de banco de dados relacional, desenvolvido sob a plataforma Access e possui interface com o gerador de planilhas e grficos do tipo Excel , aplicveis a outras farmcias de unidades do tipo CAPS ad. Desde 2004 vem sendo utilizado e aperfeioado com uma proposta de informatizar a administrao da farmcia, possibilitando a instrumentalizao do farmacutico via emisso de relatrios para a gesto tcnica, operacional e estratgica, alm de propiciar a avaliao do servio baseando-se em indicadores scio demogrficos, de morbidade e especficos da Assistncia Farmacutica voltados para o campo da toxicodependncia. Para ilustrar o uso do PGFP so apresentados dados pertencentes a 489 pronturios de usurios cadastrados na farmcia no perodo de janeiro de 2007 a dezembro de 2008, alm de 50 prescries mdicas sistematicamente selecionadas para cada ano, coletadas a partir do sistema. Com isso, foi possvel elaborar o perfil demogrfico, sciosanitrio dos usurios alm de aspectos relacionados a Assistncia Farmacutica local. Foi utilizado o programa computacional SPSS 11.5 for Windows para a anlise estatstica exploratria descritiva (distribuio de freqncias) e inferencial (teste qui-quadrado) dos dados contidos nos pronturios. Dentre algumas dessas anlises, observou-se a prevalncia do Crack (44%) como substncia psicoativa. Revelou que a maioria dos usurios cadastrados so homens (82,4%), com faixa etria prevalente entre 25 e 34 anos (31,7%) e com grau de escolaridade equivalente ao 1 Grau Incompleto (41,3%). Com relao aos aspectos relacionados a Assistncia Farmacutica pode-se observar um No. mdio de medicamentos prescritos por receita entre 1,6 1,7 itens/receita; um percentual mnimo de 96% das receitas atendidas na farmcia; e o Clonazepam como o medicamento mais prescrito no perodo. So citadas algumas limitaes do PGFP e dos dados apresentados. Conclui-se o presente estudo fazendo-se aluso a relevncia do Programa de Gesto em Farmcia Pblica (PGFP), em relao no somente ao seu potencial de uso na gesto estratgica e operacional da Assistncia Farmacutica em Sade Mental (lcool e drogas), mas fundamentalmente, como importante ferramenta de informao que propicia a elucidao do perfil da drogadio, despertando a percepo para os aspectos ligados sade pblica e as implicaes scio-econmicas sobre a populao em estudo.

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A difteria uma sndrome toxmica causada pelo Corynebacterium diphtheriae. Embora programas de imunizao mantenham a doena sob controle em pases desenvolvidos, a difteria ainda permanece endmica em diversas partes do mundo, especialmente em indivduos parcialmente imunizados para toxina diftrica. Junto a isso, nos ltimos 20 anos, tem-se observado a ocorrncia crescente de quadros de infeces sistmicas causados por cepas atoxinognicas. A penicilina e eritromicina so as principais drogas de escolha no tratamento destas infeces, entretanto, a escassez de trabalhos reavaliando a terapia de escolha e a influncia dos antibiticos no processo de interao bacteriana com clulas epiteliais humanas so escassos, logo compreendem aspectos que justificam o presente estudo. O objetivo principal deste projeto consiste na anlise da influncia do pr-tratamento de clulas epiteliais Hep-2 com os antimicrobianos penicilina e eritromicina na colonizao e viabilidade intracelular de amostras de C. diphtheriae. As monocamadas foram submetidas ao tratamento prvio com doses sricas teraputicas de penicilina (5g mL1) e eritromicina (1,92 g mL1) por 24 horas e os antibiticos foram removidos por lavagens com PBS antes da interao com a suspenso bacteriana (MOI de 107). Trs horas aps a infeco, o padro de aderncia foi investigado como tambm, realizada a anlise das bactrias viveis associadas e internalizadas nas monocamadas. O pr-tratamento com penicilina induziu a formao de perfil de aderncia difuso (AD) pelas amostras estudadas. Microorganismos que normalmente apresentam padro de aderncia localizado (AL) passaram a expressar perfil (AD) aps pr-tratamento das camadas com ambos antimicrobianos. A expresso do tipo agregativo (AA) no foi influenciada pela presena de eritromicina. A penicilina e a eritromicina reduziram o nmero de bactrias viveis associadas s clulas HEp-2 na maioria das oportunidades. Entretanto, a penicilina interferiu em maior magnitude nesse processo. As trs amostras invasoras de C. diphtheriae (HC01, HC04 e BR5015), apresentaram maior capacidade de sobrevivncia no compartimento intracelular, independente do pr-tratamento. A expresso dos perfis de aderncia assim como a capacidade de sobrevivncia no compartimento intracelular frente aos antimicrobianos testados mostraram-se independentes da produo de toxina e dos percentuais de associao com as clulas HEp-2. Foi observada uma maior eficincia da eritromicina na eliminao de bactrias viveis internalizadas reforando a utilizao clnica da eritromicina tanto no tratamento de pacientes quanto na erradicao do estado de portador. Novos estudos sero desenvolvidos para investigar alteraes na expresso de fatores de virulncia por amostras de C. diphtheriae na interao com clulas HEp-2 pr-tratadas com antimicrobianos e a influncia sobre a evoluo clnica das infeces por corinebactrias

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A ideia de que drogas e esportes caminhem em sentidos opostos parece ser senso comum na sociedade brasileira: o esporte se associa sade, cidadania e liberdade; a droga degradao, violncia e ao vcio. A relao entre o esporte e a droga se resume, nesse sentido, em uma postura maniquesta que parece advir da observao em separado destes dois fenmenos e no da prpria relao entre os mesmos. Apesar da existncia de uma extensa bibliografia referente s temticas da droga e do esporte, foi observada, conforme o levantamento da literatura pertinente, uma carncia de pesquisas que abordem o uso do esporte como meio de preveno e diminuio do consumo de drogas. O objetivo deste estudo foi analisar os fundamentos do discurso em prol do esporte enquanto instrumento capaz de combater e prevenir o uso de drogas. Para tanto, foram analisados os seguintes documentos: Poltica Nacional do Esporte; Poltica Nacional Sobre Drogas; Carta Brasileira de Preveno Integrada da rea da Sade na Perspectiva da Educao Fsica. A metodologia utilizada foi a da Anlise do Discurso preconizada por Orlandi (2001). A interpretao dos dados se realizou segundo os fundamentos do campo interdisciplinar do Imaginrio Social. Os resultados da pesquisa mostraram que a relao entre o esporte e a droga materializa um conflito de foras entre as atitudes prometeica e dionisaca. De modo que o esporte, representando um instrumento de afirmao dos valores prometeicos, se ope droga, associada dissociao destes valores por meio da manifestao dionisaca.

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O estudo tem por temtica a rede para a ateno s pessoas adoecidas pelo uso problemtico de lcool e outras drogas, em particular as percepes de profissionais que participam do processo de construo da rede sobre o cuidado a lcool e outras drogas no municpio de Volta Redonda por meio dos objetivos especficos: Descrever o processo da construo da rede de Sade Mental em Volta Redonda; Compreender como ocorrem as decises na prtica do cuidado aos usurios de lcool e drogas; Descrever as dificuldades das equipes/gerentes de unidades de Sade Mental, no processo de cuidado integrado aos usurios de lcool e drogas e ao final, propor outras formas de organizao para a rede de sade mental no municpio de Volta Redonda. Em suma pensar a rede de Sade Mental e fazer um retrato com objetivo de apontar as fragilidades e fortalezas no atendimento s pessoas com o uso problemtico de lcool e outras drogas para ofertar proposta de construo de outra realidade. Demarcamos como percurso terico desta pesquisa, as questes voltadas ateno em sade mental e os servios de sade e, s questes relativas ao uso problemtico de lcool e outras drogas. Escolhemos a metodologia qualitativa como trajetria. Utilizamos como forma de obteno dos dados a entrevista semi estruturada. Nossos depoentes foram pessoas que participaram do processo de construo da rede de ateno em sade mental. Os relatos dos entrevistados revelam que a poltica municipal de sade mental uma realidade, porm existem interferncias tanto na rea gerencial quanto das prticas em sade, contribuindo para o distanciamento dessa mesma poltica. Assim foi possvel concluir que a rede de servio complexa, porm no existe de fato como rede. Isto implica diretamente na perda da dimenso cuidadora que o princpio bsico da integralidade.

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No Brasil, o s casos de AIDS entre homens que fazem sexo com homens (HSH) predominaram durante um longo perodo. A partir da dcada de 90, observa-se um declnio nesta categoria com o aumento de casos entre heterossexuais. Na regio Nordeste, entretanto, os casos de AIDS entre HSH representam, ainda, cerca de 50% do total dos casos registrados em anos recentes. Nosso objetivo foi estudar o comportamento sexual e o padro de consumo de drogas e lcool entre HSH no Cear, enfatizando as tendncias recentes e suas relaes com prticas sexuais de risco para DTS/AIDS. Foram realizados quatro estudos seccionais em 1995, 1998, 2002 e 2005 no Cear, nordeste do Brasil. A populao do estudo foi composta por homens que fazem sexo com homens (HSH), com 14 anos ou mais , que referiram prtica sexual anal ou oral com homens nos ltimos 12 meses. A seleo dos participantes utilizou tcnicas do tipo Snow Ball (1995, 1998, 2002); Time Space Sampling (2002) e Respondent Driven Sampling (2005). O primeiro artigo enfoca as tendncias do comportamento sexual em Fortaleza ao longo destes quatro perodos e o segundo os preditores do consumo de lcool e drogas nos municpios de Fortaleza (n=401), Sobral (n=100) e a regio do Cariri (n=100) em 2002. Anlise se basearam nas comparaes entre propores, utilizando o teste do de Pearson e intervalos de 95% de confiana (IC95%) e anlise de regresso logstica multivariada para avaliao dos fatores associados ao consumo de lcool e drogas, utilizando-se como medida de associao a razo de chances (odds ratio OR) e seus respectivos intervalos de 95% de confiana. Resultados Prticas sexuais: Elevado percentual da populao estudada referiu prticas sexuais de risco em 1995 (49,9%), decrescendo significativamente em 1998 (32,6%), tornando a crescer em 2002 (54,6%) e apresentando os menores percentuais em 2005 (31,4%). Este padro no apresentou grandes variaes por idade, mas em relao escolaridade observou-se que os indivduos com escolaridade mais elevada aumentaram as prticas de risco entre 1998 (28,6%) e 2002 (46,5%) decrescendo no ltimo perodo (21,0%) enquanto aqueles com baixa ou mdia escolaridade s mostraram uma queda significativa no comportamento de risco entre 2002 (82,1% - baixa; 67,7% - mdia) e 2005 (29,1% - baixa; 34,3 mdia). A prtica sexual anal com preservativo cresceu no decorrer dos anos variando de 43,3% a 53,7% entre a primeira e a ltima onda ( de tendncia p<0.001). A relao anal sem preservativo foi uma prtica com alto percentual na maioria dos anos. De 2002 a 2005, houve uma diminuio significativa (de alto percentual na maioria dos anos. De 2002 a 2005, houve uma diminuio significativa (de 57,7% para 26,3%) das relaes fixas monogmicas. Consumo de lcool e drogas: No estudo, 63% dos HSH participantes foram classificados como bebedores que se embriagam. Observou-se que o consumo crescente de lcool leva a um aumento do uso concomitante de outras drogas, sejam lcitas ou ilcitas. Foram variveis preditoras de beber se embriagando: ter de 21 a 30 anos (OR: 1,5; IC 95%: 1,1-2,9); ter mais que 30 anos (OR: 1,6: IC95%: 1,2-2,3); ser solteiro/separado/divorciado (OR:3,0%; IC95%: 1,7-5,3); ser da raa negra (OR: 2,0 IC95%: 1,7-2,01); ser da raa parda (OR: 1,8 IC95%: 1,3-2,6); receber dinheiro por sexo (OR:2,0 IC95%: 1,8-2,9). As prticas sexuais dos SHS em Fortaleza apresentaram variaes significativas ao longo doa anos estudados, semelhantemente a outros estudos internacionais. Vrios fatores poderiam ser responsveis por explicar o comportamento da curva observada em Fortaleza, seja no mbito local, nacional ou internacional. Entre os fatores que podem explicar alteraes observadas estariam: 1) reduo nos recursos destinados preveno da AIDS no pas devido a retirada de alguns organismos de cooperao internacional que se voltaram para outros pases, como na frica Leste Europeu, levando o Brasil a priorizar segmentos populacionais com maior vulnerabilidade; 2) grande impacto na preveno das DST /AIDS na comunidade de homo/bissexuais masculinos, especialmente nos anos de 1998 a 2002; 3) o avano no tratamento, surgimento de novas drogas, melhora da qualidade de vida e aumento da sobrevida, contribuindo para a construo da falsa ideia de segurana na populao. Neste estudo a escolaridade mostrou-se um fator importante associado ao envolvimento em prticas sexuais no seguras. Os indivduos com mais baixa escolaridade, no perodo de 1995 a 2002, se envolveram em maior risco, aparentando no terem sido atingidos pelas campanhas que possam ter ocorrido, principalmente no perodo de 1995 a 1998. A maior escolaridade apresenta-se como fator de proteo em todo o perodo estudado, provavelmente pelo maior acesso informao. Finalmente, pode-se observar no ano de 2002 um elevado percentual de homens que consomem cinco ou mais doses em um dia tpico e associam outras drogas ao consumo do lcool. Tal comportamento, dentro da populao HSH, embora no seja caracterizado como dependncia qumica, alterado de maneira significativa pelo efeito etlico, levando outras prticas de risco. Tambm se observou em nosso estudo que o consumo crescente de lcool leva a um aumento do uso de outras drogas, atuando para a adoo de comportamentos de risco. Existem evidncias que suportam relao entre uso de outras drogas e a prtica sexual de risco. Os indivduos que referiram receber dinheiro em troca de sexo foram mais frequentemente classificados como bebedores que se embriagam. Os achados deste estudo mostram a importncia da realizao de uma vigilncia comportamental contnua em relao ao HIV favorecendo o entendimento da dinmica da epidemia junto das DST/AIDS nesta populao vulnervel, assim como a importncia que o lcool assume como problema de sade pblica neta populao especfica e a necessidade de se direcionar medidas voltadas para a sua preveno.

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O objetivo deste trabalho estudar de maneira comparada o impacto da poltica internacional de drogas no Brasil e na Colmbia, analisando a maneira como estes pases tm adotado as diretrizes internacionais estabelecidas, adaptando-as de maneira distorcida a sua prpria realidade. De igual maneira se analisa como dita poltica internacional, contrariando seus objetivos, tem estimulado o desenvolvimento de um mercado ilegal de drogas ilcitas na regio, com o qual tem aumentado a violncia e os problemas causados pela dependncia a estas substncias. Para alcanar os objetivos propostos, antes, faze-se, de maneira especfica, uma breve anlise da evoluo da poltica internacional sobre drogas e, em termos gerais, da poltica criminal, para o qual se distingue os discursos que a compem e o contexto social em que estes se reproduzem; em outras palavras, distinguindo a ideologia da realidade que aquela modifica. Portanto, resulta imprescindvel comear qualquer estudo de poltica criminal sem passar por sua fonte que o Estado. Nesse sentido, a tese central deste estudo que de maneira similar como acontece com o Estado, a poltica criminal de drogas se constitui numa ideologia que cria a realidade que a sustenta, ocultando as relaes de poder que h por detrs da poltica internacional de drogas; em outras palavras, a poltica internacional de drogas adotada pelo Brasil e pela Colmbia produz os males que ela pretende combater. Por ltimo, este trabalho pretende mostrar que o debate sobre as drogas ilcitas v alm duma simples questo da cincia criminal ou o direito penal. Um debate, que parta da realidade da poltica criminal de drogas e de sua ideologia, leva a romper com o pensamento tradicional sustentado no saber-poder que a sustenta, e que h permitido sua acolhida no contexto tanto brasileiro como colombiano, apesar de tratar-se de realidades diferentes em quanto ao trfico e o consumo das drogas ilcitas.

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Introduo: o uso de drogas vasoativas para restaurar a presso arterial em pacientes com choque sptico frequentemente utilizada em medicina intensiva. No entanto, os agentes vasopressores podem acentuar a hipoperfuso esplncnica durante o choque sptico facilitando a translocao bacteriana e endotoxemia. Neste estudo foram comparados os efeitos de diferentes drogas vasoativas na microcirculao intestinal e nos parmetros de oxigenao tecidual independentemente de reposio volmica, num modelo experimental de choque sptico. Mtodos: Ratos Wistar Kyoto anestesiados com pentobarbital foram submetidos a choque endotoxmico atravs da administrao de 2mg/Kg IV de lipopolissacardeo da Escherichia Coli. A presso arterial mdia foi restaurada atravs da administrao de diversas drogas vasoativa, incluindo adrenalina, noradrenalina, fenilefrina, dopamina, dobutamina e uma combinao de noradrenalina com dobutamina. A densidade capilar funcional (DCF) da camada muscular do intestino delgado foi avaliada atravs de microscopia intravital. Gasometria e concentrao de lactato da veia mesentrica superior tambm foram analisadas. Resultados: A DCF diminui aproximadamente 25% a 60% aps a administrao intravenosa de adrenalina, noradrenalina e fenilefrina. A administrao de dopamina, dobutamina e da associao de noradrenalina com dobutamina no reduziu significativamente a DCF intestinal. A concentrao de lactato da veia mesentrica aumentou aps a administrao de fenilefrina e mostrou uma tendncia de aumentar aps o uso de adrenalina e noradrenalina enquanto no se observou aumento de lactato aps o uso de dopamina, dobutamina e da associao entre noradrenalina e dobutamina. Concluses: O estudo confirma a presena de uma dissociao entre alteraes hemodinmicas sistmicas e alteraes microcirculatrias num modelo experimental de choque sptico. Os resultados indicam que o uso de dopamina, dobutamina e da associao entre noradrenalina e dobutamina apresentam um efeito de proteo na microcirculao da camada muscular intestinal de ratos submetidos a choque endotoxmico.