1000 resultados para Dor pélvica - Tratamento
Resumo:
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Resumo:
As infeções sexualmente transmissíveis (IST) constituem um problema persistente de saúde pública, sendo os adolescentes e adultos jovens os que apresentam as taxas de prevalência mais elevadas para algumas IST. As IST não víricas nos países desenvolvidos incluem a Chlamydia Trachomatis, a Neisseria gonorrhoeae, o Treponema pallidume a Trichomonas vaginalis. A deteção precoce das IST não víricas tem impacto positivo a nível individual e na saúde pública: permite instituição atem- pada de tratamento adequado, a redução de transmissão entre parceiros, bem como reduzir as complicações a longo prazo, nomeadamente doença inflamatória pélvica, dor pélvica crónica, gravidez ectópica e infertilidade. Várias sociedades médicas internacionais publicaram recomendações para o rastreio de algumas IST não víricas em de- terminados grupos. Em Portugal, a Direção Geral de Saúde (DGS) atualizou em 2014 a norma sobre a notificação obrigatória de doenças transmissíveis, que inclui a gonorreia, a sífilis e a infeção por Chlamydia Trachomatis. Não obstante, os estudos sobre a epidemiologia de IST são parcos em Portugal e apenas recentemente foi contemplado o rastreio oportunístico de infeção genital por Chlamydia Trachomatis no Plano Nacional de Saúde 2011-2016. O médico de família através da sua abordagem holística centrada na pessoa, no seu contexto familiar e social (focando antecedentes pessoais / comportamentos de risco) tem necessariamente um papel determinante na prevenção primária e no rastreio das IST.
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O diagnóstico da doença inflamatória pélvica é clínico, baseando-se numa combinação de sintomas e sinais, que incluem dor pélvica e febre. A referenciação ao médico radiologista ocorre na fase aguda da doença, quando é necessário excluir diagnósticos diferenciais (ginecológicos, gastrointestinais ou urinários) ou em doentes que tiveram um episódio agudo prévio, por vezes assintomático, que recorrem ao médico assistente por complicações, como dor pélvica crónica, gravidez ectópica e infertilidade. Neste contexto, é fundamental que o médico radiologista reconheça as manifestações radiológicas dos diferentes estádios da doença inflamatória pélvica, com especial ênfase para o abcesso tuboovárico, cujas características radiológicas colocam diagnóstico diferencial com carcinoma do ovário.
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Os tecomas são tumores raros do ovário, do grupo dos tumores dos cordões sexuais, de natureza sólida e frequentemente unilaterais. Têm maior incidência no período pósmenopausa e normalmente são silenciosos. Quando sintomáticos traduzem-se por dor pélvica e metrorragia (condicionada pela habitual natureza produtora de estrogénios do tumor). Podem ser concomitantes a síndrome de Meigs e/ou de Golin-Goltz e associaremse a transformação benigna ou maligna do endométrio. Embora a ecografia possa ser inespecífica neste contexto, uma avaliação multiparamétrica abrangente em ressonância magnética, incluindo por estudo dinâmico e com ponderação em difusão, permite frequentemente orientar de modo favorável a marcha diagnóstica. Apresentamos um caso raro de tecoma do ovário, com espessamento associado do endométrio, avaliado por ecografia ginecológica por vias supra-púbica e transvaginal bem como tomografia computorizada e ressonância magnética, confirmado cirurgicamente. Tratou-se de uma examinada caucasiana de 61 anos de idade, apresentando-se com metrorragia pósmenopáusica, sem outros sintomas nem contexto familiar relevante. Procedeu-se, a este propósito, a uma revisão da literatura focada no diagnóstico multimodal diferencial, apresentação clínica, tratamento e prognóstico destes tumores.
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Introdução: A ruptura uterina leva a consequências graves materno-fetais. A maioria dos casos ocorre em grávidas com cesarianas anteriores ou incisões uterinas prévias como miomectomia, raramente ocorrendo em úteros sem cicatrizes. Um dos principais factores correlacionado com o risco de ruptura é o tipo de incisão da histerotomia prévia: clássica (4-9%), em T (4-9%), vertical (1-7%); transversa (0,2-1,5%). Outros factores de risco são: ausência de parto vaginal anterior, indução do trabalho de parto, gravidez de termo, macrossomia fetal, multiparidade, sutura simples vs.dupla na histerorrafia prévia e intervalo curto entre gestações. 1-Caso clínico: Grávida, 28 anos, IO 2002 (cesariana em 2002 por apresentação pélvica; PTE em 2009), enviada ao nosso hospital para esclarecimento de anemia às 21 semanas. A gravidez decorreu normalmente; entrando espontaneamente em trabalho de parto em Agosto/2010. No período expulsivo a grávida referiu dor pélvica súbita com irradiação lombar. Teve um parto eutócico com distócia de ombros leve. Duas horas após, a puérpera apresentava-se inquieta, pálida e hipotensa comHb de 7,3g/dl. Decidiu-se laparotomia, constatando-se ruptura uterina no segmento inferior com prolongamento para a parede posterior, realizando-se histerorrafia.Pós-operatório sem intercorrências. 2-Caso clínico: Grávida, 41 anos, IO 0000, antecedentes pessoais de miomectomia por laparoscopia sem entrada na cavidade em 2008 e 2009, enviada ao nosso hospital para Consulta de DPN. Foi internada às 17+3 semanas para IMG por alteração do cariótipo fetal (Trissomia 21). Iniciou-se o protocolo para IMG aplicando-se unicamente 100 microg de misoprostol;24 horas após, a doente encontrava-se agitada e hipotensa, com episódio de lipotímia. Realizou-se laparotomia com visualização de ruptura uterina fúndica, corrigida com histerorrafia sem intercorrências Conclusão: Dada amorbi/mortalidade materno-fetal associada à ruptura uterina é fundamental reconhecer os factores de risco e os sintomas associados a esta, tal como o seu diagnóstico atempado e resolução imediata, minimizando os riscos materno-fetais.
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Introduction: Heterotopic pregnancy (HP) is defined as two gestational sacs simultaneously present in two different locations, being the uterus and the fallopian tubes the more common. Sporadic HP is a very rare condition (1:30,000 pregnancies). With the use of medically assisted reproduction the prevalence is significantly higher(1:7,000). Considering spontaneous pregnancy, HP is associated with risk factors, being prior inflammatory pelvic disease the most common. The clinical presentation is similar to that of ectopic pregnancy or spontaneous miscarriage although it is usually a more late diagnosis. Case report: 25 year-old pregnant woman, OI 0000, previously healthy; admitted at the Emergency Department (ED) with acute pelvic pain mainly at the right iliac fossa and moderate vaginal bleeding confirmed by speculum examination. She was hemodynamically stable and the bimanual palpation was painful; no prior medically assisted reproduction technique had been performed. The haemoglobin value was within normal range and the serum β-hCG was 2,763mUI/mL. The ultrasonography at the ED showed an in uterus gestational sac and another one inside the right fallopian tube; in both gestational sacs cardiac activity was absent. HP diagnosis was then established and the patient was admitted at the Obstetrics Ward for surveillance and ultrasonographic/laboratorial reassessment; complete miscarriage of the uterine pregnancy occurred but methotrexate was necessary for the treatment of persistent tubarian pregnancy. Conclusion: When evaluating a pregnant woman with pelvic pain and vaginal bleeding one should always be aware of several differential diagnosis amongst which HP should be considered. If the patient has in uterus viable pregnancy the treatment of the ectopic concomitant gestational sac should be as conservative as possible; methotrexate should not be used in that situation as it leads to uterine pregnancy miscarriage in about one third of the patients.
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Os autores descrevem um caso clínico de baço supranumerário em mulher de 16 anos referenciada à consulta de ginecologia geral por dor pélvica e massa anexial.
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A defecografia é exame de imagem valioso no estudo da fisiologia anorretal e, portanto, com extensa aplicação na avaliação e diagnóstico de diversas afecções coloproctológicas que cursam com sintomas de constipação, sensação de evacuação incompleta, incontinência fecal, dor pélvica obscura, proctalgia e tenesmo, entre outras. Além disso, em algumas situações após cirurgia anorretocólica, pode ser utilizada como método de avaliação do resultado e acompanhamento pós-operatório. Nas últimas décadas tem-se observado aumento do interesse da comunidade médica pelo exame, em parte, pelo melhor entendimento da fisiopatologia dos distúrbios colorretais e, também, pelo aprimoramento da técnica, como é o exemplo da videodefecografia dinâmica computadorizada, que permitiu maior difusão e melhora na qualidade do exame. Diversos aspectos da defecografia são discutidos neste artigo, desde indicações para o exame, metodologia, até interpretação dos resultados. A técnica do exame, incluindo princípios básicos e os avanços mais recentes, também foi abordada.
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O objetivo deste estudo foi investigar as alterações menstruais e os efeitos psíquicos decorrentes da laqueadura tubária - síndrome pós-laqueadura. Os autores acompanharam prospectivamente 300 mulheres do Setor de Endoscopia Ginecológica e Planejamento Familiar do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP), durante um, três e cinco anos após o procedimento cirúrgico de laqueadura. Diferentes parâmetros foram analisados após a laqueadura, tais como: intervalo do ciclo menstrual, duração e intensidade do fluxo menstrual, dismenorréia, dor pélvica, taxa de arrependimento e outros, comparando-se com os padrões prévios ao procedimento. Nossos achados sugerem que a maioria das mulheres estudadas não apresentaram alterações pós-laqueadura. Tais achados não negam ou diminuem a importância e os benefícios da esterilização tubária, mas servem como ponto de partida para futuras investigações.
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Objetivos: avaliar a correlação entre os aspectos laparoscópicos e os achados histológicos estromais incluindo, a profundidade da lesão endometriótica peritoneal, e na relação com a teoria evolutiva da endometriose. Métodos: foram selecionadas para o estudo 67 pacientes submetidas à laparoscopia por algia pélvica, infertilidade, tumor anexial e outras indicações. A avaliação laparoscópica baseou-se no aspecto visual do implante suspeito de endometriose peritoneal, o qual foi biopsiado. De acordo com o aspecto laparoscópico, as lesões foram agrupadas em: grupo V - lesões vermelhas, grupo N - lesões negras e grupo B - lesões brancas. Os parâmetros histológicos estudados foram: profundidade da lesão, presença de hemossiderina no estroma, vascularização estromal e presença de fibrose no estroma. Resultados: a profundidade da lesão mostrou diferenças estatisticamente significantes entre os grupos de estudo. As lesões vermelhas mostraram-se superficiais em 100% dos casos. As lesões negras apresentaram-se superficiais em 55,6%, intermediárias em 38,9% e profundas em 5,5%. As lesões brancas mostraram-se superficiais em 28%, intermediárias em 68% e profundas em 4%. A presença de hemossiderina no estroma se mostrou equivalente nos 3 grupos. A presença de vasos no estroma da lesão endometriótica, que foi classificada de I a III de acordo com a quantidade, demonstrou diferenças significantes entre os 3 grupos, sendo que a vascularização exuberante (grau III) esteve presente em 60% das lesões vermelhas e em 10% das lesões brancas. A presença de tecido fibrótico na lesão endometriótica apresentou diferenças estatisticamente significantes nos 3 grupos de estudo, sendo mais freqüente no grupo B (lesões brancas), com 70,6%. Conclusão: as variáveis analisadas nos diferentes grupos de estudo demostraram diferença significantes entre os grupos, reforçando a teoria evolutiva da endometriose peritoneal.
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OBJETIVO: avaliar a concordância entre os métodos não invasivos - queixa de dor pélvica, ultra-sonografia transvaginal (US-TV) e histerossalpingografia (HSG) e a endoscopia ginecológica no diagnóstico de fatores tubo-peritoneais responsáveis por infertilidade conjugal. MÉTODOS: foi realizado estudo do tipo corte transversal incluindo 149 pacientes inférteis submetidas à avaliação clínica, ultra-sonografia transvaginal, histerossonografia, histeroscopia e laparoscopia. Na avaliação de dor pélvica foram consideradas anormais a queixa de dor pélvica tipo dispareunia, dismenorréia ou dor acíclica e dor à mobilização do colo uterino e palpação de anexos. O exame ultra-sonográfico foi considerado alterado com os achados de alterações morfológicas anexiais ou uterinas (hidrossalpinge, miomas ou malformações uterinas). A histerossalpingografia foi considerada anormal na presença de alteração anatômica tubária e obstrução unilateral ou bilateral. Avaliou-se a concordância diagnóstica individual entre os diversos métodos não invasivos e a endoscopia por meio da análise kappa. RESULTADOS: a concordância entre dor pélvica, US-TV e HSG e avaliação endoscópica foi, respectivamente, de 46,3% (kapa=0,092; IC 95%: -0,043 a 0,228), 24% (kapa=-0,052; IC 95%: -0,148 a 0,043) e 46% (kapa=0,092; IC 95%: -0,043 a 0,228). Quando se considerou pelo menos um método não invasivo positivo, a concordância com a avaliação endoscópica foi de 63% (kapa=-0,014; IC 95%: -0,227 a 0,199). A sensibilidade e especificidade em predizer achados na endoscopia foram de 39,5 e 80% na presença de dor pélvica, de 14,5 e 72% na presença de alteração na US-TV, de 39,5 e 80% na presença de alteração na HSG e de 70,2 e 28% na presença de ao menos uma alteração na avaliação não invasiva. CONCLUSÃO: há fraca concordância diagnóstica entre os diversos métodos não invasivos e a endoscopia na investigação de infertilidade conjugal secundária a fatores tubo-peritoneais.
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OBJETIVO: Avaliar a associação entre sintomas clínicos e malignidade em mulheres com tumores anexiais, submetidas à cirurgia. MÉTODOS: Estudo de corte transversal com coleta prospectiva, no qual foram incluídas 105 mulheres, atendidas em um hospital de ensino do Estado de São Paulo de novembro de 2009 a março de 2011, devido ao tumor anexial e à indicação de laparotomia/laparoscopia. Todas foram submetidas a uma entrevista estruturada sobre a ocorrência de 18 sintomas associados ao câncer de ovário. A entrevista incluiu gravidade, frequência e duração dos sintomas nos 12 meses prévios à primeira consulta. Também foram avaliados os níveis de CA125 e a classificação ultrassonográfica. Foi calculada para cada sintoma a razão de prevalência com intervalo de confiança de 95%. O padrão-ouro foi o resultado do exame anatomopatológico das peças cirúrgicas. RESULTADOS: Das 105 mulheres incluídas, 75 (71,4%) apresentaram tumores benignos e 30 (28,6%), malignos. Em mulheres com tumores malignos, os sintomas foram mais frequentes, dentre eles: inchaço abdominal (70%), aumento do volume abdominal (67%), dor pélvica (60%), irregularidade menstrual (60%), empachamento (53%), dor abdominal (50%), dor nas costas (50%) e saciedade precoce (50%). As mulheres com tumores benignos apresentaram essencialmente dor pélvica (61%), irregularidade menstrual (61%) e inchaço abdominal (47%). Os sintomas significativamente associados com malignidade foram: sensação de inchaço abdominal (RP=2,0; IC95% 1,01 - 3,94), aumento objetivo do volume abdominal (RP=2,16; IC95% 1,12 - 4,16), dor nas costas (RP=1,97; IC95% 1,09 - 3,55), empachamento (RP=2,25; IC95% 1,25 - 4,07), saciedade precoce (RP=2,06; IC95% 1,14 - 3,70), massa abdominal (RP=1,83; IC95% 1,01 - 3,30), dificuldade para deglutir (RP=1,98; IC95% 1,10 - 3,56) e sangramento pós-menopausa (RP=2,91; IC95% 1,55 - 5,44). A presença de dor pélvica, constipação, dispareunia, fadiga, dor abdominal, náusea e/ou vômito, irregularidade menstrual, perda de peso, diarreia e sinusorragia foram semelhantes nos dois grupos. CONCLUSÕES: Em mulheres com tumores anexiais com indicação cirúrgica, a avaliação pré-operatória dos sintomas pode auxiliar na predição da malignidade.
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Primary dysmenorrhea is pelvic pain during the menstrual cycle. The A delta and C fibers aresensitized by the increased release of prostaglandins and leukotrienes, thus causing pain. TransElectric Nerve Stimulation (TENS) is a physiotherapeutic strategy that mitigatespain sensation. Objective: The aim of this paper is to present six cases of women in childbearingage who were diagnosed with primary dysmenorrhea and received transcutaneous electricnerve stimulation. Materials and methods: A type of study, case report, was conducted with sixwomen between 15 and 25 years of age with medical diagnosis of primary dysmenorrhea. Weassessed pain intensity utilizing the visual analogue pain scale and located the pain by usinga pain test map. Results: Pain intensity decreased in all treated women. Conclusion: Transcutaneouselectric nerve stimulation (TENS) is a physiotherapeutic strategy that mitigates painsensation. We conclude that high frequency TENSis a safe noninvasive modality to achievereduction of pain in primary dysmenorrhea.
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Este estudo trata-se de revisão integrativa da literatura com objetivo de sintetizar o conhecimento produzido em artigos sobre os cuidados de enfermagem aos pacientes em pós-operatório de prostatectomia. Para seleção dos artigos foram consultadas cinco bases de dados – SCOPUS, CINAHL, PUBMED, LILACS e Cochrane – sendo incluídos dezenove artigos. Os resultados mostram estudos que se enquadram nos níveis II, IV, V, VI e VII de evidência, a maioria realizada nos Estados Unidos durante os anos de 1999 a 2011. Os cuidados de enfermagem identificados foram agrupados em seis categorias: acompanhamento psicológico, orientações pós-operatórias, tratamento da disfunção erétil, tratamento da incontinência urinária, tratamento da dor e tratamento da hiponatremia. Conclui-se que os estudos com maior nível de evidência identificado recomendam cuidados de enfermagem centrados no acompanhamento psicológico, nas orientações do período pós-operatório e no tratamento da disfunção erétil. Destaca-se ainda que tais recomendações concentram-se, sobretudo, nas ações de apoio emocional e educativo
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Este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de interfaces com o usuário para aplicativo móvel smartphones com intuito de contribuir para a eficiência das atividades de profissionais e pesquisadores da área de fisioterapia ao oferecer suporte ao acompanhamento clínico da dor no tratamento de pacientes fibromiálgicos. Utilizando a abordagem de Design Centrado no Usuário - DCU, foram realizadas entrevistas e uma investigação contextual para a identificação inicial dos problemas e necessidades dos usuários. Verificou-se que as atividades de monitoramento e acompanhamento das sessões do tratamento de pacientes fibromiálgicos são, tradicionalmente, realizadas por meio de manipulando de formulários e fichas em papel (registro das condições de saúde do paciente) e escalas de classificação da dor em formato impresso (apresentadas ao paciente para indicação de sua dor percebida para cada ponto pré-determinado do corpo). Os procedimentos envolvidos nestas atividades dificultam o gerenciamento do desempenho do tratamento, o que, segundo relatos, reflete no comprometimento dos pacientes na adesão e frequência as sessões. A partir da observação e do levantamento das necessidades desses profissionais diante de suas atividades, foi proposto um aplicativo para smartphone com a intenção de minimizar os problemas ocasionados pelo uso das ferramentas convencionais e de prover informações rápidas acerca dos dados coletados. Então, seguindo a abordagem do DCU foi elaborado um modelo conceitual durante a etapa de concepção de soluções, o qual guiou a criação dos protótipos. A avaliação das interfaces do protótipo foi realizada com o envolvimento dos usuários a partir da técnica de avaliação cooperativa. Seus resultados proporcionaram o refinamento das interfaces e o desenvolvimento de uma nova proposta do design das interfaces em protótipo de alta fidelidade, produzido para o ambiente Android. Assim, esse trabalho faz parte do processo de desenvolvimento de um produto de software personalizado com foco na concepção e avaliação das interfaces com o usuário. Por meio da metodologia aplicada, observaram-se indícios os quais sugerem que as interfaces propostas apresentaram-se como um recurso facilitador e capaz de contribuir para eficiência das atividades no acompanhamento do tratamento de pacientes fibromiálgicos