1000 resultados para Doenças Cardiovasculares, prevenção
Resumo:
OBJETIVO: Observar, num grupo de pacientes na forma indeterminada da doença de Chagas, o aparecimento de doenças cardiovasculares e sua possÃvel relação com a doença de base. MÉTODOS: Foram seguidos, prospectivamente, 160 pacientes por até 177 meses com avaliações clÃnicas trimestrais. RESULTADOS: Tornaram-se hipertensos 23 (14,4%) pacientes, sendo 21 (13,2%) com pressão arterial diastólica <110mmHg. Duas pacientes (1,2%) hipertensas tiveram acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI). Uma (0,6%) paciente teve hemorragia menÃngea por ruptura de aneurisma cerebral. Quatro (2,4%) pacientes apresentaram arritmia clinicamente, dois (1,2%) extra-sÃstoles ventriculares, um (0,6%) extra-sÃstoles supraventriculares e um (0,6%) fibrilação atrial aguda. Dois (1,2%) pacientes desenvolveram coronariopatia comprovada angiograficamente, um (0,6%) com infarto agudo do miocárdio, outro com angina estável. Um (0,6%) paciente desenvolveu sinais e sintomas de insuficiência cardÃaca, juntamente com o aparecimento de hipertensão arterial sistêmica (HAS). CONCLUSÃO: A doença cardiovascular mais freqüente foi a HAS. Duas hipertensas apresentaram AVCI. As arritmias observadas não foram mais freqüentes que na população normal e a coronariopatia também ocorreu raramente, confirmando um bom prognóstico clÃnico a longo prazo desse grupo de pacientes.
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OBJETIVO: Analisar o perfil lipÃdico e sua correlação com fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) em estudantes de medicina. MÉTODOS: Foram avaliados 153 estudantes, independente do sexo, com idade entre 18 e 31 anos, submetidos à análise do perfil lipÃdico, incluindo nÃveis séricos de colesterol total (CT), fração de colesterol das lipoproteÃnas de baixa (LDLc), alta (HDLc) e muito baixa densidade (VLDLc) e triglicérides (TG), além de hábitos de vida e dados antropométricos. Aplicou-se análise estatÃstica, incluindo teste de Mann Whitney, qui-quadrado, correlação de Pearson e análise multivariada, admitindo-se nÃvel de significância para valor p<0,05. RESULTADOS: Destacaram-se sedentarismo (43,1%) e antecedentes familiais para DCV, particularmente hipertensão arterial (74,5%). O perfil lipÃdico mostrou-se desejável, embora nÃveis alterados de CT, LDLc e TG foram detectados em 11,8%, 9,8% e 8,5% dos estudantes, respectivamente, e nÃveis reduzidos de HDLc em 12,4% deles. As mulheres apresentaram valores significativamente reduzidos para LDLc e elevados para HDLc comparado aos homens (p=0,031 e p<0,0001, respectivamente). Houve associação significante entre perfil lipÃdico e, preferencialmente, Ãndice de massa corpórea (IMC), sedentarismo, ingesta de álcool, uso de anticoncepcional, antecedentes familiais de acidente vascular cerebral e dislipidemia. CONCLUSÃO: Antecedentes familiais para DCV, sedentarismo e uso de anticoncepcional entre os estudantes de medicina mostram-se freqüentes e associados ao perfil lipÃdico, assim como ingesta de álcool e IMC. Embora com perfil lipÃdico desejável, independente do sexo, nÃveis mais elevados de LDLc e reduzidos de HDLc no sexo masculino conferem aos homens desvantagem comparado à s mulheres.
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OBJETIVO: Avaliar comparativamente a evolução das mortalidades por doenças do aparelho circulatório (DAC), doenças isquêmicas do coração (DIC) e cerebrovasculares (DCBV), no estados do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Rio Grande do Sul (RS), e suas capitais, no perÃodo 1980-1999. MÉTODOS: Os dados relativos a óbitos por DAC provieram do Datasus, e os das populações, do IBGE. Calcularam-se taxas de mortalidade brutas e ajustadas, por sexo e idade, pelo método direto (população padrão: maiores de vinte anos do Estado do RJ, em 2000). Em razão do crescimento relevante da mortalidade por causas mal definidas no municÃpio e no Estado do RJ, a partir de 1990, procedeu-se à compensação dos óbitos preliminares aos ajustamentos. As tendências foram analisadas com regressões lineares. RESULTADOS: Os declÃnios anuais da mortalidade, compensados e ajustados, variaram de -11,3 óbitos por DAC, por cem mil habitantes, no municÃpio e no Estado do RJ, até -7,4 no municÃpio de SP. As DIC foram semelhantes no Estado e municÃpio do RJ e em Porto Alegre, sendo menores no municÃpio de SP (-2,5 óbitos por cem mil habitantes). Nas DCBV, a variação observada foi de -6,0 a -2,8 óbitos por cem mil habitantes, no Estado do RJ e em Porto Alegre, respectivamente. CONCLUSÃO: Observaram-se declÃnios das taxas de mortalidade compensadas e ajustadas por DAC, DIC e DCBV, no perÃodo 1980-1999, nos três estados e capitais. No RJ, Estado e municÃpio, os declÃnios das DIC foram nÃtidos a partir de 1990, enquanto as DCBV mostraram quedas em todo o perÃodo.
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OBJETIVO: Analisar os indicadores de mortalidade para doenças cardiovasculares em São José do Rio Preto, no estado de São Paulo e no Brasil e avaliar os coeficientes de mortalidade segundo nÃveis socioeconômicos da população do municÃpio. MÉTODOS: Utilizaram-se informações sobre mortalidade por doenças cardiovasculares e de população do Sistema de Informações de Mortalidade e do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde. Calcularam-se coeficientes padronizados de mortalidade e mortalidade proporcional por doenças cardiovasculares. Gerou-se mapa temático dos setores censitários da área urbana do municÃpio agrupados segundo nÃveis socioeconômicos, apresentado com os respectivos coeficientes. RESULTADOS: Os coeficientes de mortalidade para o municÃpio, o estado e o paÃs decresceram de 1980 a 2002. Em 2003, o coeficiente do municÃpio foi de 195,9 óbitos por 100.000 habitantes, a mortalidade proporcional foi de 31,3% e as três principais causas de morte foram a doença cerebrovascular, o infarto e a doença hipertensiva. O coeficiente de mortalidade da população correspondente ao grupo de setores censitários com o pior nÃvel socioeconômico foi 40% superior ao com o melhor nÃvel. CONCLUSÃO: O coeficiente de mortalidade por doenças cardiovasculares decresceu nas três áreas geográficas analisadas. Do total de óbitos ocorridos em São José do Rio Preto em 2003, aproximadamente um terço foi por este grupo de doenças. A área com nÃvel socioeconômico menos favorecido apresentou o maior coeficiente de mortalidade.
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FUNDAMENTO: A influência da vacinação contra o vÃrus da gripe na mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) é controversa. OBJETIVO: Analisar a mortalidade por DCV antes e depois do inÃcio da vacinação contra a gripe na cidade de São Paulo. MÉTODOS: Analisou-se a mortalidade por doenças isquêmicas do coração (DIC), doenças cerebrovasculares (DCbV) e por causas externas (CE) na população da região metropolitana de São Paulo com idade > 60 anos, antes e depois do programa de vacinação contra a gripe. As estimativas da população e os dados de mortalidade foram, respectivamente, obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE; www.ibge.gov.br) e do Ministério da Saúde (www.datasus.gov.br) para o perÃodo entre 1980 e 2006. O risco de morte foi ajustado pelo método direto, em que se utilizou a população padrão (mundial) referente a 1960. RESULTADOS: As comparações entre as inclinações das linhas de regressão foram semelhantes para as DCbV (p = 0,931) e CE (p = 0,941), porém, para as DIC (p = 0,022), observou-se significativa redução da linha do perÃodo pós-vacina quando comparada com a linha do perÃodo pré-vacina. Mudança na tendência da mortalidade após 1996 foi significativa somente para as DIC (p = 0,022), permanecendo inalterada para as DCbV (p = 0,931) e CE (p = 0,941). CONCLUSÃO: A vacinação contra a gripe associou-se a significativa redução da mortalidade por DIC.
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FUNDAMENTO: A redução da morbi-mortalidade pelas doenças do aparelho circulatório (DAC) é um dos maiores desafios da atenção básica, e a atuação da Saúde da FamÃlia possibilita o acesso à s medidas multissetoriais e integrais que a abordagem dessas doenças exige. OBJETIVO: Analisar a mortalidade e a internação hospitalar, por DAC, antes e após a implantação da Saúde da FamÃlia em Londrina-PR. MÉTODOS: Estudo de agregados, comparando-se os coeficientes de mortalidade e de internação hospitalar pelo SUS, por DAC, doença cerebrovascular (DCbV) e doença isquêmica do coração (DIC), de residentes em Londrina, em dois quadriênios: 1997 a 2000 e 2002 a 2005. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações sobre Mortalidade e no Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Foram calculadas razões entre as taxas nos dois perÃodos e os respectivos intervalos de 95% de confiança. RESULTADOS: As DAC mantiveram-se como a primeira causa de morte no municÃpio nos dois quadriênios. As DCbV e as DIC responderam por mais de 63% das mortes por DAC. Na comparação dos dois quadriênios, observou-se a redução das taxas de mortalidade por DCbV, significativa apenas em maiores de 59 anos, em ambos os sexos, e o aumento da internação em 10%. Para as DIC não houve alteração significativa na mortalidade e ocorreu um aumento de 40% na taxa de internação. CONCLUSÃO: A redução significativa apenas na mortalidade por DCbV em idosos sugere a necessidade de ampliar a cobertura assistencial aos diferentes grupos populacionais e o desenvolvimento de ações de caráter preventivo e de promoção à saúde.
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FUNDAMENTO: A redução da mortalidade por doenças cardiovasculares é observada no Brasil há anos, atribuÃda à queda nos fatores de risco, melhora na terapêutica e diminuição da mortalidade hospitalar. OBJETIVO: Comparar a mortalidade populacional, o coeficiente de internação e a mortalidade hospitalar em unidades do Sistema Único de Saúde, para doença isquêmica do coração (DIC), doenças cerebrovasculares (DCBV) e insuficiência cardÃaca (IC), no municÃpio de Niterói, entre 1998 e 2007. MÉTODOS: Foram utilizados o número de óbitos e o de internações e mortalidade hospitalar de residentes em Niterói para o capÃtulo IX do CID10 e causas especÃficas disponÃveis no Datasus, na população de 30 anos e mais. A diferença entre a magnitude dos indicadores foi calculada para homens e mulheres considerando a média do primeiro triênio menos a média do segundo triênio. RESULTADOS: Houve queda dos coeficientes de mortalidade populacional em homens e mulheres, para todas as faixas etárias, nos três grupos de causas e para o capÃtulo IX. A tendência à queda dos coeficientes diminuiu com a idade. Para DIC houve queda na mortalidade hospitalar. Para DCBV e IC, aumento. Os coeficientes de internação hospitalar por DIC diminuÃram, com exceção de algumas faixas. CONCLUSÃO: O presente estudo permitiu esclarecer alguns aspectos da morbimortalidade cardiovascular em Niterói. A redução da mortalidade populacional e hospitalar por DIC indica haver melhor qualidade na abordagem dessa condição. O aumento da mortalidade hospitalar por DCBV e IC aponta para a necessidade de se dar maior atenção à qualidade do cuidado hospitalar para esses grupos de doenças.
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FUNDAMENTO: As doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de morte na população brasileira. Observou-se redução progressiva da mortalidade por tais doenças até o ano de 2005. OBJETIVO: Atualizar as tendências da mortalidade das DCV no Brasil e na região metropolitana de São Paulo (RMSP) de 1990 a 2009. MÉTODOS: Dados populacionais e de mortalidade foram obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica e do Ministério da Saúde. O risco de morte foi ajustado pelo método direto, tendo como referência a população mundial de 2000. RESULTADOS: Observou-se progressiva redução do risco de morte por doenças isquêmicas do coração (DIC) e por doenças cerebrovasculares (DCbV) no Brasil e na RMSP. De 1990 a 2009, constatou-se redução da mortalidade por DIC e DCbV em mulheres e homens no Brasil e na RMSP. Observou-se maior redução da mortalidade por DIC nos homens na RMSP do que no Brasil (36,24% vs. 23,35%; p < 0,001) e nas mulheres na RMSP (44,55% vs. 29,5%; p < 0,001). Foi registrada maior redução da mortalidade por DCbV nos homens na RMSP que no Brasil (42,43% vs. 34,9%; p = 0,036) e igual redução nas mulheres na RMSP e no Brasil (42,98% vs. 36,15%; p = 0,082). A redução da mortalidade foi significativa para todas as faixas etárias analisadas. CONCLUSÃO: Observamos uma progressiva redução na mortalidade por DCV, DIC e DCbV no Brasil e na RMSP. Apesar dessa redução, ainda apresentamos taxas elevadas de morte por tais doenças.
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Existe um aumento no conjunto de pacientes que utilizam a internet em busca de informações que possam melhorar suas condições de saúde. Nele, distinguem-se pacientes que procuram ambientes virtuais para expor experiências, dúvidas, opiniões, emoções e inclusive criar relacionamentos visando dar ou receber apoio. Nesse sentido, há uma crescente necessidade de estudar como estes ambientes podem repercutir na saúde dos pacientes. Este artigo tem por objetivo identificar na literatura cientÃfica estudos sobre a proliferação e impacto das comunidades virtuais conhecidas como Redes Sociais de Saúde ou Grupos de Suporte Online, voltados para doenças cardiovasculares, que podem ser úteis aos pacientes com determinadas doenças, permitindo-lhes obter informação e apoio emocional. Para o levantamento bibliográfico, foi realizada revisão sistemática da literatura com artigos publicados entre 2007-2012, nas bases de dados PubMed, Association for Computing Machinery e Institute of Electrical and Electronic Engineer, que se encontram relacionados com o tema proposto, e foram selecionados quatro artigos, segundo os critérios de inclusão dos métodos. Os resultados encontrados revelam dados interessantes, relevantes segundo o aspecto de saúde, os quais podem trazer alguns benefÃcios terapêuticos, destacando: provisão de suporte emocional, maior adesão ao tratamento, compartilhamento de informação sobre as doenças e obtenção de experiências de vida.
Resumo:
Resumo não disponÃvel.