161 resultados para Distrust
Resumo:
A literatura atribui a confiança e a desconfiança no Congresso Nacional ao resultado da avaliação do desempenho dos parlamentares. Pondera que, desde que associada ao crescimento da escolarização, da renda e da adesão à democracia, a desconfiança nas instituições democráticas pode refletir maior exigência de cidadãos críticos, ou democratas insatisfeitos, advindos de melhoria social. Nesta perspectiva, a reprovação é positiva, contanto que fenômeno específico, e potencialmente propulsora do engajamento cívico dos cidadãos, fundamental para a democracia nas chaves representativa e participativa. Na busca de uma cidadania crítica à brasileira, a pesquisa que origina o artigo analisou as segmentações de escolaridade e de renda da avaliação de desempenho parlamentar do Datafolha entre 2005 e 2008, período em que os cidadãos tiveram grande oferta de informação (no caso, negativa)sobre o Congresso Nacional e que concentrou dois dos três piores índices de reprovação da história da pesquisa, associados a eventos do escândalo do mensalão. Acabou por evidenciar que, além dos cidadãos críticos, nossas desigualdades parecem ter forjado outros dois tipos de cidadania, muitas vezes relevados pela literatura: a crente e a oculta, potencialmente prejudiciais ao regime, pela associação à baixa escolaridade e à baixa renda, pelo reforço à exclusão e pela própria invisibilidade. Preteridos na academia, não podem sê-lo pela "Casa de todos os brasileiros" em um País que vislumbra alcançar indicadores sociais próximos às democracias centrais na próxima década.
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Analisa o letramento político infantojuvenil com base em sondagem de opinião. Utiliza-se como método a análise de conteúdo e a teoria fundamentada nos dados. Conceitos da educomunicação e da cultura política, no contexto brasileiro, são abordados como perspectiva teórica. Verifica-se um baixo nível de letramento político e uma desconfiança quanto à política, como já estudado entre adultos.
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Some 25 to 30 yr ago, when we as students were beginning our respective careers and were developing for the first time our awareness of marine mammals in the waters separating western North America from eastern Asia, we had visions of eventually bridging the communication gap which existed between our two countries at that time. Each of us was anxious to obtain information on the distribution, biology, and ecological relations of "our" seals and walruses on "the other side," beyond our respective political boundari~s where we were not permitted to go to study them. We were concerned that the resource management practices on the other side of the Bering and Chukchi Seas, implemented in isolation, on a purely unilateral basis, might endanger the species which we had come to know and were striving to conserve. At once apparent to both of us was the need for free exchange of biological information between our two countries and, ultimately, joint management of our shared resources. In a small way, we and others made some initial efforts to generate that exchange by personal correspondence and through vocal interchange at the annual meetings of the North Pacific Fur Seal Commission. By the enabling Agreement on Cooperation in the Field of Environmental Protection, reached between our two countries in 1972, our earlier visions at last came true. Since that time, within the framework of the Marine Mammal Project under Area V of that Agreement, we and our colleagues have forged a strong bond of professional accord and respect, in an atmosphere of free intercommunication and mutual understanding. The strength and utility of this arrangement from the beginning of our joint research are reflected in the reports contained in this, the first compendium of our work. The need for a series of such a compendia became apparent to us in 1976, and its implementation was agreed on by the regular meeting of the Project in La Jolla, Calif., in January 1977. Obviously, the preparation and publication of this first volume has been excessively delayed, in part by continuing political distrust between our governments but mainly by increasing demands placed on the time of the contributors. In this period of growing environmental concern in both countries, we and our colleagues have been totally immersed in other tasks and have experienced great difficulty in drawing together the works presented here. Much of the support for doing so was provided by the State of Alaska, through funding for Organized Research at the University of Alaska-Fairbanks. For its ultimate completion in publishable form we wish to thank Helen Stockholm, Director of Publications, Institute of Marine Science, University of Alaska, and her staff, especially Ruth Hand, and the numerous referees narned herein who gave willingly oftheir time to review each ofthe manuscripts critically and to provide a high measure of professionalism to the final product. (PDF file contains 110 pages.)
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Trata-se de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa cujo objeto é o processo de interação da mulher com as características do relacionamento estável, a partir dos significados por ela atribuídos no contexto da aids. Os objetivos são: identificar os significados das características de relacionamento estável para as mulheres; Descrever o processo de interação social da mulher em relacionamento estável no contexto da aids, a partir dos significados por ela atribuídos; Analisar e interpretar o processo de interação social feminina com base nos princípios do interacionismo Simbólico e elaborar um modelo teórico explicativo do processo de interação social da mulher em relacionamento estável no contexto da epidemia da aids. O estudo foi realizado no Município do Rio de Janeiro, em lugares de grande circulação de pessoas. A escolha deste cenário se deu em função do local ser rico na diversidade de mulheres, de diferentes raças, condições socioeconômicas, idades, religiões e comportamentos, que frequentaram e transitaram por estes espaços durante os meses de novembro de 2011 a março de 2012. Para responder os objetivos foram formados quatro grupos amostrais com mulheres que se auto-declaram em um relacionamento estável, com idade acima de 18 anos, sem predeterminação de ocupação e raça. Foram atendidas todas as exigências preconizadas na Resolução 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde. As entrevistas foram gravadas em aparelho de mp4, seu conteúdo foi transcrito o mais rápido possível para análise concomitante dos dados. O processo de coleta e análise dos dados foi guiado pela amostragem teórica, que consiste em definir quais dados coletar e onde localizá-los. Este é um dos elementos essenciais do processo de construção da teoria. O processo de análise foi baseado nos pressupostos teórico-metodológicos do Interacionismo Simbólico e da Grounded Theory. Os dados foram organizados em 3 categorias e mostraram que as mulheres valorizam e idealizam as características do relacionamento estável pautadas pelo amor romântico. A aids incluiu novas concepções de insegurança/ desconfiança/ dúvida, porém demonstra ser um objeto social de pouca influência para tomada de decisão para autoproteção contra a aids. Para as mulheres, a lógica de prevenção ainda se dá na crença nos valores inerentes ao relacionamento estável e com cuidados de saúde. Assim, a mulher decide não se proteger contra aids devido às construções culturais de gênero e aos aspectos afetivos do relacionamento.
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A presente dissertação tem como objetivo analisar as relações internacionais no Leste Asiático tendo como foco principal a pesquisa do fenômeno da integração regional e da disputa pela liderança na região através dos mecanismos de integração, por suas principais potências locais, China e Japão. A Associação dos Países do Sudeste Asiático (ASEAN) e seu desdobramento estrutural, a ASEAN+3 que inclui os dez países membros da associação além dos três países mais influentes do Nordeste Asiático, China, Japão e Coréia do Sul, são o objeto da pesquisa, uma vez que por serem os principais mecanismos de integração da região, estão mais sujeitos a vivenciar a concorrência chinesa e japonesa pelo papel de principal ator e líder regional. A crescente importância dos mecanismos de integração do Leste Asiático decorrente da maior integração que vem adquirindo, uma integração com particularidades únicas e bem distintas da União Europeia, traz o aumento da representatividade da região no mundo e de seus países membros dentro da região. Este tipo de destaque adquirido por este padrão de arcabouço regional, que proporciona crescimento das trocas comerciais na região e de seu desenvolvimento, passou a atrair as potências regionais por se constituir em um importante e interessante instrumento de política regional. Os Estados japonês e chinês possuem problemas históricos de longa data, o que traz maior desconfiança e instabilidade para a região, e aumenta a competição entre os dois atores por maior influência nos grupos de integração regional, acreditando ser possível através desta manobra alcançar a liderança regional. Deste modo, o que esta dissertação pretende mostrar é: a forma como japoneses e chineses se utilizam dos mecanismos de integração regional com a ASEAN e a ASEAN+3 em evidência para perpetuar sua política na região como forma de alcançar o poder; apresentar quais os objetivos, benefícios e interesses em se tornar o líder regional; e apontar qual país tem maior potencial em se tornar líder e através de que tipo de liderança.
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[ES]Este trabajo tiene como objetivo fundamental, valorar si podría haber sido distinto el transcurso de la crisis actual de haber existido mayor transparencia. Al mismo tiempo, también se tratan de observar tanto las medidas actuales como futuras tomadas al respecto. Para ello, se plantean una serie de objetivos secundarios con la finalidad de conseguir de esta manera guiar el desarrollo ordenado de los acontecimientos. Uno de estos objetivos es ver cuál ha sido el origen y desarrollo de la crisis. Para ello, se ha planteado el surgimiento de las hipotecas subprime, base de un sistema que empezó a fallar cuando muchas de estas fueron insolventes. Además, la globalización del sistema financiero contribuyó a que el número de afectados por la titulización de estas hipotecas, un procedimiento muy habitual entonces, fuese mayor. De esta manera, la crisis que surgió originariamente en Estados Unidos pasó a afectar prácticamente a todos los demás países. Otros de los objetivos, están centrados alrededor de la falta de transparencia, sus consecuencias y las medidas paliativas tomadas tanto presentes como futuras. Todo esto se ha planteado acerca de varios aspectos, pero quizás los más importante son los que tratan acerca de la transparencia de los procedimientos bancarios, los cuales debido a su opacidad contribuyeron a generar desconfianza en el sistema interbancario, derivando en un colapso del mismo y en crisis de liquidez.
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O transtorno de pânico é uma das questões preocupantes em termos de saúde coletiva. Pensamos que tal transtorno se configura como uma nova forma de adoecimento psíquico, categoria que tem penetrado em diferentes espaços sociais, e suas descrições vêm sendo incorporadas ao arcabouço identitário dos sujeitos. Problematizar as matrizes culturais da emergência e difusão deste transtorno, no campo da construção de subjetividade e de identidade, é o objetivo deste estudo. Na pós-modernidade, por um lado, nos centramos nas características do que se denomina sociedade de risco, (BECK, 1998) a qual gera sentimentos de imprevisibilidade, desenraizamento e desfiliação; por outro, juntamente com o desprestígio do ideal da interioridade, observa-se um recurso a se recorrer ao registro do corpo e da biologia como âncora subjetiva. (COSTA, 2005). Com a predominância de um cenário de incerteza e de risco permanente, cria-se uma atmosfera em que a previsibilidade e a confiabilidade são constantemente ameaçadas, Ou seja, o valor da confiança no registro da ontologia refere-se à existência de um ambiente suficientemente confiável e previsível para que os sujeitos experienciem uma constância dos ambientes de ação social e material circundante (WINNICOTT, 1963). Verificaremos, em meio a um cenário de risco ambiente, como o pânico emerge e é difundido com base em matrizes desviantes. O transtorno de pânico, pretensamente radicado no cérebro e determinado pela genética, parece ser uma das entidades às quais as pessoas aderem e ao redor das quais se agregam. Nesse sentido, defendendo que os tipos de patologia, nos quais se inclui o transtorno de pânico, podem servir também como redes de pertencimento, formas de sociabilidade que se organizam em torno de predicados físicos, tanto na esfera da normalidade quanto da patologia, entre as quais o corpo anatomofisiológico se destaca como fenômeno identitário, denominado por alguns autores de bioidentidade (ORTEGA, 2000). Humanizar o conceito transtorno de pânico, portanto, é afirmar que tais sintomas já conheceram outras utilizações. Entendendo o sujeito como um conjunto de crenças podem ser alteradas, revistas, repensadas, redimensionadas (COSTA, 1994). Ao sair da esfera da universalidade e essencialidade, típicas de classificações reducionistas no campo da psiquiatria, para a perspectiva de que existem jogos de linguagem diferentes para se referir ao pânico, percebemos que em vez de o transtorno de pânico existem os pânicos, ou seja, são plurais e diversificadas as diferentes gramáticas para se falar daquilo a que se reduz hoje essa classificação psiquiátrica.
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A presente dissertação tem como objetivo observar as representações construídas pelo jornal Folha de S. Paulo sobre o conjunto de protestos de rua, ocorrido nos meses de agosto e setembro de 1992, que influenciou o processo de impeachment do presidente Collor. A pesquisa também questionou o interesse e atuação do jornal em relação a Collor desde as eleições de 1989 até o impeachment. Para responder a tais problemas, o trabalho mobilizou os conceitos de hegemonia e imprensa como partido político, propostos por Gramsci, o conceito de campo jornalístico, de Bourdieu, e o de agenda-setting, delineado por McCombs e Shaw. A historiografia consultada abordou o contexto histórico anterior ao governo Collor, as relações entre o presidente e os grandes veículos de imprensa do país, a história do periódico e o papel dos movimentos sociais no processo de impeachment. A revisão bibliográfica, apoiada pela leitura de editoriais do jornal, constatou que ele apoiava medidas neoliberais, como as privatizações das empresas públicas e o fim de mecanismos protecionistas do Estado à indústria nacional, que foram implementadas por Collor. Porém, o periódico fazia oposição ao presidente devido ao fracasso da sua política econômica e a sua postura autoritária em relação às críticas jornalísticas. Para perceber a visão da Folha de S. Paulo sobre os movimentos sociais, a pesquisa examinou textos editoriais e o conteúdo publicado no caderno Folhateen, voltado ao público jovem, durante os meses de julho a setembro de 1992. As análises mostraram que, em um primeiro momento, o jornal viu as manifestações com desconfiança. Posteriormente, com o seu crescimento, ele passou a apoiá-las e procurou influenciar a sua direção, diminuindo a importância dos partidos e entidades sindicais e estudantis de esquerda nas suas narrações dos protestos.
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BACKGROUND: A public that is an informed partner in clinical research is important for ethical, methodological, and operational reasons. There are indications that the public is unaware or misinformed, and not sufficiently engaged in clinical research but studies on the topic are lacking. PARTAKE - Public Awareness of Research for Therapeutic Advancements through Knowledge and Empowerment is a program aimed at increasing public awareness and partnership in clinical research. The PARTAKE Survey is a component of the program. OBJECTIVE: To study public knowledge and perceptions of clinical research. METHODS: A 40-item questionnaire combining multiple-choice and open-ended questions was administered to 175 English- or Hindi-speaking individuals in 8 public locations representing various socioeconomic strata in New Delhi, India. RESULTS: Interviewees were 18-84 old (mean: 39.6, SD ± 16.6), 23.6% female, 68.6% employed, 7.3% illiterate, 26.3% had heard of research, 2.9% had participated and 58.9% expressed willingness to participate in clinical research. The following perceptions were reported (% true/% false/% not aware): 'research benefits society' (94.1%/3.5%/2.3%), 'the government protects against unethical clinical research' (56.7%/26.3%/16.9%), 'research hospitals provide better care' (67.2%/8.7%/23.9%), 'confidentiality is adequately protected' (54.1%/12.3%/33.5%), 'participation in research is voluntary' (85.3%/5.8%/8.7%); 'participants treated like 'guinea pigs'' (20.7%/53.2%/26.0%), and 'compensation for participation is adequate' (24.7%/12.9%/62.3%). CONCLUSIONS: Results suggest the Indian public is aware of some key features of clinical research (e.g., purpose, value, voluntary nature of participation), and supports clinical research in general but is unaware of other key features (e.g., compensation, confidentiality, protection of human participants) and exhibits some distrust in the conduct and reporting of clinical trials. Larger, cross-cultural surveys are required to inform educational programs addressing these issues.
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Trust is a complex concept that has increasingly been debated in academic research (Kramer and Tyler, 1996). Research on 'trust and leadership' (Caldwell and Hayes, 2007) has suggested, unsurprisingly, that leadership behaviours influence 'follower' perceptions of leaders' trustworthiness. The development of 'ethical stewardship' amongst leaders may foster high trust situations (Caldwell, Hayes, Karri and Bernal, 2008), yet studies on the erosion of teacher professionalism in UK post-compulsory education have highlighted the distrust that arguably accompanies 'new managerialism', performativity and surveillance within a climate of economic rationalisation established by recent deterministic skills-focused government agendas for education (Avis, 2003; Codd, 1999, Deem, 2004, DFES, 2006). Given the shift from community to commercialism identified by Collinson and Collinson (2005) in a global economic environment characterised by uncertainty and rapid change, trust is, simultaneously, increasingly important and progressively both more fragile and limited in a post compulsory education sector dominated by skills-based targets and inspection demands. Building on such prior studies, this conference paper reports on the analysis of findings from a 2007-8 funded research study on 'trust and leadership' carried out in post-compulsory education. The research project collected and analysed case study interview and survey data from the lifelong learning sector, including selected tertiary, further and higher education (FE and HE) institutions. We interviewed 18 UK respondents from HE and FE, including principals, middle managers, first line managers, lecturers and researchers, supplementing and cross-checking this with a small number of survey responses (11) on 'trust and leadership' and a larger number (241) of survey responses on more generalised leadership issues in post-compulsory education. A range of facilitators and enablers of trust and their relationship to leadership were identified and investigated. The research analysed the ways in which interviewees defined the concept of 'trust' and the extent to which they identified that trust was a mediating factor affecting leadership and organisational performance. Prior literature indicates that trust involves a psychological state in which, despite dependency, risk and vulnerability, trustors have some degree of confident expectation that trustees will behave in benevolent rather than detrimental ways. The project confirmed the views of prior researchers (Mayer, Davis and Schoorman, 1995) that, since trust inevitably involves potential betrayal, estimations of leadership 'trustworthiness' are based on followers' cognitive and affective perceptions of the reliability, competence, benevolence and reputation of leaders. During the course of the interviews it also became clear that some interviewees were being managed in more or less transaction-focused, performative, audit-dominated cultures in which trust was not regarded as particularly important: while 'cautious trust' existed, collegiality flourished only marginally in small teams. Economic necessity and survival were key factors influencing leadership and employee behaviours, while an increasing distance was reported between senior managers and their staff. The paper reflects on the nature of the public sector leadership and management environment in post-compulsory education reported by interviewees and survey respondents. Leadership behaviours to build trust are recommended, including effective communication, honesty, integrity, authenticity, reliability and openness. It was generally felt that building trust was difficult in an educational environment largely determined by economic necessity and performativity. Yet, despite this, the researchers did identify a number of examples of high trust leadership situations that are worthy of emulation.
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This article examines W.B. Yeats's affiliation to a counter-revolutionary tradition that had its origins in the works of Edmund Burke and incorporated a range of later writers from Alexis de Tocqueville to Hippolyte Taine. This tradition possesses significant internal differences and contradictions, but it derives its general structure and coherence from a shared distrust of particular kinds of theoretical abstraction. Placed against this background, Yeats's extravagant campaign against the abstract develops political substance and form. The article demonstrates how Yeats's general denunciation of abstraction in politics drives his attacks on both nationalism and democracy in Ireland.
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Information systems professionals must pay attention to online customer retention. Drawing on the relationship marketing literature, we formulated and tested a model to explain B2C user repurchase intention from the perspective of relationship quality. The model was empirically tested through a survey conducted in Northern Ireland. Results showed that online relationship quality and perceived website usability positively impacted customer repurchase intention. Moreover, online relationship quality was positively influenced by perceived vendor expertise in order fulfillment, perceived vendor reputation, and perceived website usability, whereas distrust in vendor behavior negatively influenced online relationship quality. Implications of these findings are discussed. © 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Commentators and scholars alike recognize the important role political dissatisfaction plays in the process of regime change. A considerable body of literature has used dissatisfaction with a regime and distrust in political institutions to explain political dynamics during democratization's initial phase, yet these indicators are rarely used to assess disaffection with politics in established democratic regimes. Recent research on the post-communist region has established that citizens demonstrate high levels of political alienation, and that ethnic minority communities in particular are widely dissatisfied with democratic politics, institutions and regimes. This paper uses the 2004 data from the New Baltic Barometer to analyse individual-level disaffection with politics among the minorities in the Baltic States and explores the structural roots of such disaffection. The paper draws upon interviews with political representatives of minority communities in order to understand their perceptions of opportunities to participate in decision-making. Building on quantitative and qualitative analysis, the paper concludes that disaffection with politics among both the mass of ethnic minorities and their elite groups is best explained by the misrepresentation of minority interests in post-communist Baltic polities.
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Northern Ireland is emerging from violence but still living with conflict. The recent flags protests in Belfast represent a challenge to public administration to transcend the contested politics of local government in Northern Ireland and to navigate a way through a symbolic legacy issue. This article draws on a longitudinal hermeneutic analysis of empirical research conducted on Northern Ireland local government over a decade, where these concerns dominated much debate. Additional analysis of the research findings reveals broader problems applicable to any public administration faced with managing situations in which good governance in public participation and procedural correctness operates alongside fundamental political disagreement and distrust. These conclusions are particularly pertinent for local administrations in societies transitioning from conflict.
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The conventional wisdom in the transitional justice literature is that there is no one-size-fits-all approach. This article suggests that this may also be true within a given state. The current paper reports on quantitative and qualitative data from 184 participants in a survey conducted in the Caribbean coast of Colombia. Results suggest widespread support for transitional justice mechanisms – such as perpetrator accountability, public acknowledgement and structural change – but dissatisfaction with national-level initiatives, specifically the 2005 Justice and Peace Law. Yet, despite a distrust of the national government and protracted conflict, individuals report social trust, community cohesion and reliance on local government institutions. These attitudes and behaviours suggest that decentralised transitional justice mechanisms may be more effective in meeting victims' needs. Moreover, analyses indicate that individual preferences are influenced by community factors, such as the presence of demobilised paramilitaries, which can be addressed through more localised approaches to promote peacebuilding. The paper concludes with best practices derived from the findings.