1000 resultados para Discurso político brasileiro


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As ainda muito raras e incipientes experiências brasileiras de democratização da gestão, bem como, quiçá, a nossa tendência para uma retórica progressista sem, entretanto, o compromisso de sua efetiva con cretização, são as motivações que determinaram o enfoque deste ensaio. A pesquisa (documental) real izada abrange as formas clássi cas do discurso oficial, isto é: a política, a jurídica e a econômicosocial. l Assim~ a amostra estudada compreende os seis textos constitucio nais pátrios, a Emenda N~ à Carta de 1967 (atualmente em vigor) e o Anteprojeto da Const"ituição proposto pela Comissão Provisória de Estudos Constitucionais (1986) - como peças representativas da retórica jurídl ca, num recorte que cobre toda a História de nosso País como estado poll ticamente independente -; os Programas e Manifestos dos partidos polítl cos regularmente inscritos (5) à época da pesquisa - como manifestações do discurso politico-partidário - e, finalmente, o Plano de Desenvolvi mento Econômico e Social do Estado do Rio de Janeiro (1984-1987) como documento representativo da palavra econômico-social oficial. Na fundamentação da investigação o texto situa nas teorias da igualdade das pessoas, no Contrato Social e nas diversas concepçoes do socialismo o referencial teórico dos dois modelos mais difundidos de democratização do trabalho (a autogestão iugoslava e a co-gestão da Rep~ blica Federal da Alemanha) à luz dos quais é anal isado o discurso brasi leiro. Em conclusão, o estudo sugere que a tese de um discurso ofi cial progressista e de uma retórica falaciosa quando cotejada com a prática de nossa vida organizacional - parece ser um traço cultural da história de nossa gente.

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Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas

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O objetivo deste trabalho é investigar como as representações discursivas do locutor e dos alocutários são construídas no discurso de renúncia ao mandato de senador, proferido por Antonio Carlos Magalhães (ACM), na 62ª sessão deliberativa ordinária, em 30/5/2001. A perspectiva teórica que adotamos situa-se no campo da Linguística do Texto, com foco na abordagem da Análise Textual dos Discursos ATD (Adam, 2011). A noção de representação discursiva apresentada pela ATD constitui um dos aspectos da dimensão semântica do texto e baseia-se parcialmente nos trabalhos de Grize sobre a esquematização (1990, 1996). Complementamos as categorias de análise com contribuições que nos permitem detalhar a expressão linguística, textual, e discursiva das representações discursivas (Neves, 2006; Castilho 2010; Rodrigues, Passeggi, Silva Neto, 2010; Rodrigues et al. 2012; Passeggi, 2012). O enfoque metodológico é qualitativo, descritivo e interpretativista (Minayo, 1994; Trivinõs; 1987; Gil, 2002). Os procedimentos de análise utilizam as categorias semânticas de referenciação, predicação, modificação (de referentes e predicações), localização espacial e temporal, conexão e comparação. A representação discursiva do locutor (ACM) é constituída pelo conjunto de representações mais específicas, expressas nas referenciações e nas suas modificações: vítima; político; sigla; baiano, nordestino; presidente do senado; senador confiante; condenado. ACM, como protagonista, assume sempre a sua voz no discurso, manifesta seus pontos de vista e posiciona-se como sujeito ativo, consciente da importância do seu papel político e social, que o torna alvo e vítima das ações dos adversários. Complementando essa referenciação, as predicações e suas modificações se expressam através de verbos de ação, em especial, verbos na 1ª pessoa do singular que marcam o tempo presente, real e conclusivo de ações que constroem um cenário positivo para si mesmo. A localização temporal e espacial, indica as ações realizadas pelos participantes nas diversas etapas temporais selecionadas pelo texto, articuladas a três espaços principais: o Senado Federal, o Brasil e, naturalmente, a Bahia. Por sua vez, conectores adversativos (sobretudo, mas ), explicativos e condicionais acompanham e estruturam o ritmo argumentativo do discurso de renúncia de ACM

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Este trabalho de pesquisa, com enfoque interdisciplinar, transita nos campos político e midiático no intuito de mostrar o teor dos discursos nas proposições, ações e entrevistas dos membros da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR), da Câmara dos Deputados do Brasil. Ao indicar se os eixos temáticos ‘Desenvolvimento’ e ‘Sustentabilidade’ estão inseridos ou não nas políticas públicas construídas no âmbito deste fórum, o principal objetivo desta tese é responder que tipo de desenvolvimento se defende nesta comissão e como a Amazônia é retratada por seus membros. Através de um minucioso levantamento de projetos, requerimentos, documentos discursos e ações dos parlamentares que compuseram a comissão durante a 52ª Legislatura (2003-2006), como também da produção midiática associada a determinadas ações e proposições apresentadas na CAINDR durante esse período, partiu-se para a Análise de Discurso. Mais do que uma ferramenta metodológica, a Análise de Discurso constitui-se uma abordagem teórico-metodológica essencialmente interdisciplinar que possibilita a compreensão das estratégias discursivas em um determinado campo social. Analisar os sentidos das falas, as marcas ou pistas deixadas na produção de sentidos, como também elucidar o lugar social desta produção (relações) e as vozes convocadas pelos discursos dos atores desse fórum permitem identificar o que estes priorizam para a região e como a retratam - resultado que fica ainda mais interessante ao se cruzar com o noticiário em questão, situando a relação entre os campos político e midiático. Nesse sentido, adotou-se a Teoria dos Campos Sociais como referencial teórico para esta pesquisa, não somente por buscar compreender as relações e representações do mundo social, mas também por ajudar a localizar, na disputa do poder simbólico, o eixo organizador dos interesses e estratégias dos atores do campo social em foco. O resultado deste trabalho foi compensador e permitiu confirmar a sua hipótese central: a de que o modelo de desenvolvimento defendido na CAINDR prioriza o avanço de fronteiras e de mercado em detrimento ao caráter ambiental – dando continuidade ao modelo espoliativo e concentrador que há muito vigora na Amazônia brasileira.

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Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Procura-se aqui difundir uma proposta de análise do discurso político elaborada pelo germanista Hans Dieter Zimmermann. Partindo do pressuposto de que é necessário observar o objetivo do discurso político, o autor oferece um esquema que permite dividir tais discursos segundo as perspectivas da superestimação, da subestimação ou da conciliação, construídas por meio de um conjunto de figuras retóricas que cataloga.

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Fil: Licata, Rosa.

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El siguiente trabajo presenta los inicios de una tesis de maestría de la Universidad de Buenos Aires en Análisis del Discurso bajo el título El futuro de los políticos. Un estudio de la variación morfosintáctica en el empleo de los tiempos de futuro en el discurso político. El marco teórico describe qué se entiende por lenguaje y por discurso desde la concepción de la Escuela de Columbia (Diver, W. 1995; Contini-Morava 1995) que sostiene que la sintaxis no es autónoma. Se basa también en la definición de discurso político de corte institucional-funcionalista de Mangone & Warley (1994). El corpus abarca 160 casos/ejemplos de expresiones futuras tomadas de discursos reales. El propósito es develar el significado del tiempo verbal futuro elegido por los políticos argentinos en sus discursos, concentrándonos en el futuro imperfecto (lograré) y el futuro perifrástico (voy a lograr), que están en la variación del español de Argentina. Nuestro interés es hacer un estudio etnopragmático (García, E. 1990, 1995; Martínez, A. 1995, 1999, 2000, 2009; Mauder 2000) que combine los análisis cuantitativo y cualitativo del uso de cada una de estas formas partiendo del foco problemático ¿Por qué los políticos argentinos emplean el futuro imperfecto en sus discursos cuando en el discurso cotidiano se impone el uso del futuro perifrástico para expresar lo que se tiene intención de concretar? Observamos en las primeras conclusiones parciales que si bien las formas de futuro estudiadas conservan el mismo significado respecto del uso general del español, se manifiesta una extensión paradigmática del empleo del futuro morfológico ligado a la posibilidad de control sobre la acción proclamada y al mensaje apodíctico

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El presente trabajo propone un estudio del decir femenino en la cumbia villera bonaerense de principio de milenio, y focaliza en el disco de La Piba titulado ¿Y nosotras qué? (2002) desde un enfoque sociosemiótico: Se retomarán las nociones de estereotipo (Amossy y Herscheberg Pierrot: 1998) y de signo ideológico (Bajtín/Voloshinov: 1929) para abordar las producciones discursivas -las letras de las canciones- y su relación con la doxa. La propuesta es observar qué particularidades y posibilidades despliega este disco, si lo entendemos como un discurso político que tiene como ejes de sus reclamos a la clase y al género