63 resultados para Dicksonia sellowiana
Resumo:
The objective of this work was to select indigenous vegetal species for restoration programs aiming at the regeneration of ombrophilous dense forest. Thirty-five spoil piles located in the county of Sideropolis, Santa Catarina, that received overburden disposal for 39 years (1950-1989) were selected for study because they exhibited remarkable spontaneous regrowth of trees compared to surrounding spoil piles. Floristic inventory covered the whole area of the 35 piles, whereas survey on phytosociology and natural regeneration studies were conducted in 70 plots distributed along the 35 piles. Floristic inventory recorded 83 species from 28 botanical families. Herbaceous terricolous plants constituted the predominant species (47.0%), followed by shrubs (26.5%), trees (19.3%), and vines (7.2%). Results from surveys on phytosociology and natural regeneration, focused on shrubs and trees, recorded incipient ecological succession. In addition, the most adapted species recorded on the overburden piles, as ranked by index of natural regeneration (RNT) plus importance value index (IVI), were as follows: Clethra scabra (RNT = 23.93%; IVI = 17.28%), Myrsine coriacea (RNT = 20.93%, IVI = 11.26%), Eupatorium intermedium (RNT 7.56%, IVI 0.40%), Miconia ligustroides (RNT 5.84%, IVI 2.37%), Ossaea amygdaloides (RNT 3.84%, IVI 1.30%), Tibouchina sellowiana (RNT 3.29%, M 1.94%), Eup. inulaefolium (RNT = 2.65%, IVI = 0.80%), and Baccharis dracunculifolia (RNT = 2.28%; IVI = 0.56%). High values of IVI and RNT exhibited by the exotic species Eucalyptus saligna (IVI = 21.73%, RNT = 51.41%) indicated strong competition between exotic and indigenous species. Severe chemical (acidic pH and lack of nutrients) and physical (coarse substrate and slope angle of 40-50 degrees) characteristics displayed by the overburden piles constituted limitations to floristic diversity and size of indigenous trees, indicating the need for substrate reclamation prior to forest restoration.
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In this study we report the screening of the in vitro trypanocidal activity of 20 extracts obtained from 10 different plant species growing in the Brazilian Cerrado: Aspidosperma macrocarpum Mart. (Apocynaceae), Aegiphila sellowiano Cham. (Verbenaceae), Byrsonima intermedia Juss. (Malpighiaceae), Cyperus rotundus L. (Cyperaceae), Leandra lacunosa Cogn. (Melastomataceae), Miconia ligustroides (DC.) Naudin. (Melastomataceae), Miconia sellowiana Naudin.(Melastomataceae),Myrcia variabilis Mart.ex DC. (Myrtaceae), Solanum lycocarpum St. Hil. (Solanaceae), and Tibouchina stenocarpa Cogn. (Melastomataceae). The most active extracts were submitted to phytochemical analyses. High-resolution gas chromatography analysis of the n-hexane extract of T. stenocarpa (IC(50) = 23.6 mu g/mL), the most active extract amongst all the tested samples, allowed the identification of beta-amyrin, alpha-amyrin, lupeol, friedelin, beta-friedelanol, campesterol, stigmasterol, and beta-sitosterol. Oleanolic and ursolic acids were isolated from the methylene chloride extract of T stenocarpa (IC(50) = 51.5 mu g/mL), while ursolic acid was isolated from the methylene chloride extract of M. variabilis (IC(50)=38.4 mu g/mL). Solasonine and solamargine were identified as major compounds by mass spectrometry analysis in the hydroalcoholic extract of the fruits of S. lycocarpum (IC(50)=57.1 mu g/mL).The results showed that the trypanocidal activity may be related to the major compounds identified in the crude active extracts.
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After verifing the presence of the cupuliform organ on the seedlings from 105 species of Eucalyptus (ACCORSI, 1955-56), the author concluded that it is a morphological characteristic of the genus, which is peculiar to the plants only in first stages of their life. In this paper, the author resumes his study carried out on 20 species of Myrtaceae, distributed among 13 genus and he could certify, until now, that, in relation to the cupuliform organ, they may divided in three groups: 1.° Group - Without cupuliform organ 1. Campomanesia aurea Berg 2. Eugenia campestris DC. 3. Eugenia tomentosa Camb. 4. Eugenia uniflora L. 5. Myrciaria edulis Berg 6. Myrciaria trunciflora Berg 7. Pitangueira-gigante - As it was difficulty to identify this species, I use its common name. 2.° Group - With rudiment of cupuli orm organ 1. Eugenia uvalha Camb. 2. Jambosa vulgaris DC. 3. Myrciaria cauliflora Berg 3.° Group - With full cupuliform organ 1. Amomyrtus luma (Mol) Legr. et Kaus. 2. Blepharocalyx angustifolius Berg 3. Britoa acida Berg 4. Callistemon speciosus DC. o. Callistemon viminalis Cheel. 6. Feijoa sellowiana Berg 7. Myrceugenia glaucescens (Camb.) Legrand 8. Myrrhinium rubriflorum Berg 9. Psidium guayava Raddi 10. Psidium littorale Raddi During his observations, he could identify also in many, seeds an "operculum", further observations about it will be published opportunely.
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A variância ambiental costuma ser bastante significativa em características de produção e de frutos, a maioria de herança quantitativa. Este estudo teve por objetivo avaliar o efeito de anos e determinar o número de anos necessários para avaliação precisa do peso do fruto, peso de casca, comprimento, diâmetro, relação comprimento/diâmetro, rendimento de polpa e sólidos solúveis totais dos frutos de goiabeira-serrana (Acca sellowiana), em três anos de avaliação. Com exceção de sólidos solúveis totais, o efeito de anos representou grande parte da variância total. A partir do coeficiente de repetibilidade, determinou-se que seriam necessários no mínimo de quatro a seis anos de avaliação para seleção das plantas, com precisão de 80%.
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O presente estudo teve por objetivo avaliar o potencial de armazenagem de goiabas serranas em temperaturas de 23 ºC e 4 ºC. Os frutos foram colhidos em pomar comercial, localizado no município de São Joaquim-SC, e armazenados nas temperaturas de 23 ± 1 ºC (75±5% UR, durante quinze dias) e 4 ± 1 ºC (90±5% UR, durante quatro semanas). Durante o armazenamento, foram feitas avaliações de respiração, produção de etileno, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), cor da epiderme (ângulo hue; hº) e ocorrência de escurecimento da polpa, manchas escuras na epiderme e podridões. Durante o armazenamento a 23 ºC, os frutos exibiram um padrão climatérico, com pico respiratório entre o 4º e o 5º dia. Nos frutos armazenados a 4 ºC, houve redução na respiração e na produção de etileno. Em frutos a 23 ºC, foi mais acentuada a redução nos valores de SS, AT e h° da epiderme, e aumento na incidência de manchas escuras na epiderme e de podridões, em relação aos frutos armazenados a 4 ºC. O armazenamento a 4 ºC mostrou-se eficiente na redução do metabolismo respiratório e de produção de etileno, na preservação dos atributos de qualidade (SS, AT e hº da epiderme) e na diminuição da severidade das manchas na epiderme e podridões sem, contudo, evitar o desenvolvimento de escurecimento da polpa. O potencial de armazenagem de goiabas serranas a 23 ºC é inferior a uma semana e limitado principalmente pelo desenvolvimento de distúrbios de escurecimento da polpa, manchas na epiderme, bem como podridões.
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Foi avaliada a manutenção da qualidade pós-colheita dos frutos em cultivares brasileiras de goiabeira-serrana. Frutos das cultivares Alcântara, Helena, Mattos e Nonante foram colhidos na maturação comercial, no município de São Joaquim-SC, e armazenados a 4±1 ºC (90±5% UR), durante 21 dias, seguido de 8 e 48 h a 23±1 ºC (75±5% UR). Foram avaliadas a composição mineral (N, K, Mg e Ca) na colheita e a qualidade dos frutos na colheita e após o armazenamento. Frutos da cultivar Nonante apresentaram na colheita maiores valores de acidez titulável (AT) pH e de atributos de textura, e menores valores de pH e da relação sólidos solúveis/acidez titulável (SS/AT), sendo que, após o armazenamento refrigerado, este comportamento foi reduzido, com menores diferenças em relação às demais cultivares. Frutos de 'Nonante' apresentaram também maiores teores de K na casca e polpa, e menores teores de N na polpa e, após o armazenamento refrigerado, cor verde menos intensa na casca e menor escurecimento de polpa. Em relação aos dados de colheita, após o armazenamento refrigerado, houve maior redução na AT (41%) do que no teor de SS (8,6%), o que ocasionou acentuado aumento na relação SS/AT (52,5%), considerando valores médios das quatro cultivares. Isto evidencia que, em goiaba-serrana, os ácidos orgânicos representam o principal substrato respiratório durante o armazenamento, o que compromete a qualidade sensorial pelo aumento na relação SS/AT. Frutos de 'Alcântara' foram também avaliados quanto aos efeitos do dano mecânico na colheita e do retardo no armazenamento refrigerado, na qualidade após o armazenamento. O dano mecânico na colheita (dano por queda, a uma altura de 50 cm, sobre uma superfície rígida) ocasionou mínimo comprometimento da qualidade após o armazenamento refrigerado. Frutos desta cultivar apresentaram redução na AT (31%), textura da periderme (33%) e força para a compressão (13%), e aumento no pH (20%) e na relação SS/AT (48%), com o retardo no armazenamento refrigerado (de 0h para 48h a 18±2 ºC/70±5% UR).
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RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade e o vigor das sementes de dois genótipos de Acca sellowiana sob diferentes condições e tempos de armazenamento. As sementes foram obtidas a partir de duas plantas (G1 e G2) localizadas em quintais da área urbana de Vacaria-RS. O experimento foi realizado em esquema trifatorial (2 x 3 x 2), sendo duas condições de armazenamento (temperatura ambiente: 20-25ºC; e refrigerado: 4-8ºC), três períodos de armazenamento (zero, um e dois anos), e dois genótipos (G1 e G2), conduzidos em blocos casualizados, com quatro repetições de 50 sementes. As sementes foram postas para germinar sobre papel absorvente umedecido em caixas tipo “gerbox”, mantidas em câmara de crescimento com temperatura de 25 ± 2 °C e fotoperíodo de 16 h. Avaliaram-se o índice de velocidade de germinação, a porcentagem de germinação e o tempo médio de germinação, por meio da contagem de sementes germinadas a cada dois dias, por 44 dias após o início da germinação. Os genótipos apresentaram desempenhos significativamente diferentes na taxa germinativa e no vigor das sementes. Quando armazenadas em temperatura ambiente, as sementes perderam o poder germinativo drasticamente no primeiro ano e completamente no segundo ano. Conclui-se que é possível manter 80% de poder germinativo das sementes de Acca sellowiana por dois anos em armazenamento refrigerado (4 a 8 ºC).
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Como estratégia de reabilitação de área minerada foram realizados, no ano agrícola 1982/1983, hidrossemeadura de gramíneas e leguminosa e o plantio puro de Mimosa scabrella Bentham em Poços de Caldas, MG. Em 1997 foi implantado um conjunto de 19 parcelas permanentes de 50 m² nessa área, para caracterização inicial do processo de regeneração natural. Em 2000, foi realizado o segundo inventário nas parcelas, para caracterização do processo de dinâmica da regeneração natural, que é o objeto deste trabalho. O processo de dinâmica da regeneração natural foi caracterizado mediante análises quantitativas e qualitativas da composição florística e da estrutura horizontal e vertical. O povoamento florestal do Retiro-Branco está sobre intensa atividade de estruturação, caracterizando o estágio inicial do processo de sucessão. O declínio do povoamento puro de Mimosa escabrella está modificando a ordem anteriormente estabelecida para o processo de sucessão da área, provocando a diversificação de condições de sítio e, assim, selecionando a ocupação deste em função dos grupos ecológicos, sendo as espécies pioneiras as mais favorecidas. As espécies secundárias são as de maior dominância nas maiores classes de altura e de diâmetro, sendo as principais responsáveis pela edificação do estrato superior, em especial a espécie Miconia sellowiana. As espécies que apresentaram melhor desempenho na colonização e estruturação da regeneração natural do Retiro-Branco, nos dois inventários, foram Miconia sellowiana, Psychotria sessilis, Leandra melastomoides, Clethra scabra, Myrsine umbellata, Miconia pepericarpa, Tibouchina candolleana, Cordia superba, Cestrum amictum, Alchornea triplinervia, Casearia sylvestris, Blepharocalyx salicifolius, Myrcia rostrata e Schinus terebinthifolius, sendo indicadas como espécies para uso nos programas de reabilitação de áreas mineradas em condições semelhantes sobre a estratégia sucessional.
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Este estudo avaliou as associações espaciais de indivíduos pertencentes a todas as espécies arbóreas do gênero Miconia presentes no sub-bosque de um plantio experimental de espécies dos gêneros Eucalyptus e Corymbia. Como o gênero Miconia possui a maioria das espécies pioneiras, a hipótese testada foi de que os pares de espécies analisadas apresentam indivíduos com sobreposição total ou parcial de habitat. Considerando o histórico da área, é possível supor que todos os indivíduos se regeneraram a partir da chuva e do banco de sementes. Foi estabelecido um transecto cruzando a área de estudo no sentido de seu maior comprimento, a partir do qual foram determinadas as coordenadas dos indivíduos do gênero Miconia com DAS (diâmetro medido na altura do solo) maior ou igual a 1 cm. As associações espaciais entre os indivíduos das diferentes espécies foram analisadas por meio da função K de Ripley bivariada. Foram amostrados indivíduos de Miconia pepericarpa DC., Miconia sellowiana Naudin, Miconia albicans Triana, Miconia argyrophylla DC., Miconia chartacea Triana e Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin. De forma geral, os resultados demonstraram ausência de associação espacial negativa entre os pares das espécies, indicando que os indivíduos de Miconia spp. compartilham parcial ou totalmente o mesmo espaço no sub-bosque de um plantio de eucalipto. Os resultados obtidos, apesar de não poderem ser extrapolados para outras espécies, corroboram a ideia de que algumas espécies pioneiras tendem a coexistir, em florestas tropicais, em áreas onde há maior disponibilidade de luz.
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Os objetivos deste trabalho foram analisar e representar a distribuição espacial dos indivíduos de três espécies da Floresta Ombrófila Mista (FOM), sob distúrbio ocasionado por ações antrópicas, utilizando geoestatística e interpolações por krigagem, bem como verificar a influência das alterações da floresta no resultado obtido com essa metodologia. Os dados foram obtidos de levantamento fitossociológico realizado em 2007, contendo 45 unidades amostrais (ua) de 500 m², em que foram mensurados indivíduos com DAP > 10 cm. O fragmento, localizado em General Carneiro, PR, passou por ciclos de exploração de madeira, erva-mate, xaxim, pastoreio e coleta de sementes, que causaram abertura de grandes clareiras, contendo alta densidade de taquaras. Posteriormente, a área foi transformada em Reserva Particular do Patrimônio Natural. A condição de floresta alterada interferiu nos resultados para distribuição espacial dos indivíduos de D. sellowiana, M. scabrella e I. paraguariensis (xaxim, bracatinga e erva-mate) por ua. Apesar de ser detectada alta dependência espacial (>75%), foi também observada quebra da continuidade espacial para distribuição dessas espécies. Conclui-se que, nessa condição, geoestatística e krigagem não são indicadas devido aos usos inadequados dado à floresta, podendo ser utilizadas outras técnicas de interpolação para evitar as extrapolações de médias obtidas na amostragem da área total do fragmento. No entanto, por apresentar sensibilidade às alterações das florestas, análises geoestatísticas devem ser experimentadas quanto à sua utilização na avaliação da capacidade de resposta da floresta a eventos impactantes de grande magnitude.
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O principal objetivo deste trabalho foi demonstrar a possibilidade da separação taxonômica das seis espécies estudadas, baseada nas características morfológicas externas das unidades de dispersão associadas com a forma, o tipo e a posição do embrião em relação ao tecido de reserva. Foram também usadas as estruturas associadas, das unidades de dispersão, as quais são da maior importância na classificação e identificação das espécies desta família. Foram feitas ilustrações e descrições das plantas e unidades de dispersão pertencentes às espécies de: Carex sororia Kunth., Cyperus ferax L.C. Rich. , Eleocharis genicu lata (L. ) Roem. et Schult., Eleochar is sellowiana Kunth., Fimbristylis autumnalis (L.) Roem. et Schult. e Fimbristylis diphylla (Retz.) Vahl. Além das descrições morfológicas foram feitas duas chaves dicotômicas para auxiliar na identificação das plantas e das unidades de dispersão das espécies estudadas. Para cada espécie foi levantado o nome vulgar, foi feita uma descrição quanto ao habitat, ao ciclo, afenologia, ao tipo de reprodução, a área de distribuiçã o geográfica, as culturas nas quais é considerada planta invasora, as sementes agrícolas onde a unidade de dispersão aparece como "impureza" e outras informações.
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O objetivo deste trabalho foi identificar as plantas aquáticas e os níveis de infestação de cada espécie em Porto Primavera antes do enchimento final do reservatório. Foram avaliados todos os focos de vegetação aquática no reservatório (72 pontos), sendo os pontos demarcados com um aparelho de GPS. As espécies foram identificadas e estimouse visualmente (tamanho da área) a distribuição proporcional das plantas no foco de infestação. Após a identificação, foram encontradas 18 espécies de plantas aquáticas vegetando no reservatório, das quais foram determinadas a frequência de espécie de planta aquática e a distribuição dentro do sistema de geração de energia. As espécies encontradas no reservatório foram: Eichhornia crassipes, Eichhornia azurea, Pistia stratiotes, Paspalum repens, Cyperus brevifolius, Paspalum conspersum, Echinochloa polystachya, Egeria densa, Egeria najas, Polygonum hidropiperoides, Polygonum lapathifolium, Alternanthera philoxeroides, Eleocharis sellowiana, Nymphaea ampla, Pontederia cordata, Salvinia auriculata, Salvinia rotundifolia e Typha angustifolia. As maiores frequências relativas foram observadas em: E. azurea (36,11%), E. crassipes (16,67%), P. stratiotes (13,89%), S. auriculata (13,89%), C. brevifolius (11,11%) e P. lapathifolium (6,94%).
Resumo:
No Brasil ocorrem 22 espécies de Stipa, com maior diversidade no Rio Grande do Sul, onde todas estão presentes, 12 destas atingindo Santa Catarina, sete o Paraná e apenas uma espécie, S. sellowiana Nees ex Trin. & Rupr., alcançando os campos de altitude da Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, limite norte de distribuição do gênero e da tribo Stipeae no Brasil. O trabalho apresenta uma análise da distribuição geográfica destas espécies, fornecendo mapas com os diferentes padrões de distribuição encontrados.
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Neste trabalho foram investigados os sistemas reprodutivos de espécies de Melastomataceae ocorrentes em formações florestais da Serra do Japi. Esta investigação foi baseada em polinizações controladas e em análises de viabilidade de pólen e de crescimento de tubo polínico. Entre as populações de 13 espécies estudadas, sete mostraram produção de frutos apomíticos (Leandra australis, L. melastomoides, L. purpurascens, Miconia latecrenata, M. petropolitana, Ossaea amygdaloides e O. confertiflora). Entre as seis espécies não apomíticas, apenas uma apresentou mecanismo de auto-incompatibilidade (Miconia pusilliflora), enquanto que as demais se mostraram auto-compatíveis (Leandra dasytricha, L. regnellii, Tibouchina cerastifolia, T. sellowiana e T. semidecandra). A análise de pólen mostrou que as espécies apomíticas produzem uma proporção de grãos viáveis significativamente menor do que aquelas que não são apomíticas.
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As sinúsias herbáceas e arbustivas são componentes de comunidades florestais pouco pesquisados nas regiões tropicais e subtropicais. Neste trabalho foram estudadas a composição florística e a estrutura fitossociológica destas sinúsias em uma floresta arenosa (restinga) da Planície Costeira do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados fitossociológicos foram obtidos em 30 parcelas de 2 x 2 m. Em cada parcela anotou-se a presença e a altura máxima das espécies herbáceas e arbutivas, e a cobertura foi estimada pela escala de Causton. A composição florística total da área compreende 61 espécies, 52 gêneros e 33 famílias. As famílias que apresentaram mais de duas espécies foram: Poaceae, Commelinaceae, Orchidaceae, Piperaceae, Rubiaceae e Asteraceae. As formas de vida hemicriptófita e caméfita foram as mais representativas. A amostragem fitossociológica resultou em 26 espécies herbáceas e 10 arbustivas, pertencentes a 31 gêneros e 24 famílias. As espécies mais importantes foram Carex sellowiana Schlecht., Oplismenus hirtellus (L.) P. Beauv., Spathicarpa hastifolia Hook. (herbáceas), Pavonia sepium St.-Hil. e Justicia brasiliana Roth (arbustos). A diversidade e eqüidade específica, segundo os índices de Shannon (H') e Pielou (J) estimados pela freqüência, foram 2,98 e 0,84, respectivamente.