714 resultados para Dialectic materialism
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
O presente trabalho teve como objeto de estudo a práxis dos trabalhadores da Cooperativa Agrícola Resistência Tocantina/CART. Dessa forma, buscou-se responder as seguintes questões: de que forma a cooperativa, como realidade objetiva, apresenta-se ao trabalhador como elemento da contradição, ou seja, como a objetividade criada pelos trabalhadores forja a práxis dos trabalhadores? De que forma a objetividade criada se relaciona com a estrutura econômica e superestrutura política e ideológica? E como essa relação reflete na práxis do trabalhador organizado na CART? Com isso, objetivou-se analisar a dinâmica da formação social do trabalhador, tomando por base a categoria da práxis. A metodologia ocorreu a partir da revisão bibliográfica e entrevista semi-estruturada, tendo como método de análise o materialismo histórico-dialético. A pesquisa chegou às seguintes conclusões: A práxis dos trabalhadores no interior da cooperativa forja-se a partir das diversas situações vividas pelo coletivo, seja de natureza econômica, política, técnica, ou científica; Os interesses externos (do capital) se materializam na CART pelo condicionamento da formação empreendida pelas ONGs, as quais fornecem uma formação restrita ao processo produtivo (assistência técnica e comercial); Ocorre também pelo condicionamento do planejamento anual da CART que obedece às exigências das parceiras comerciais (qualidade e quantidade e o tipo de produto que irá fornecer). Esse fato contribui para o desenvolvimento e reprodução da práxis utilitária, a qual se caracteriza por não proporcionar ao homem a compreensão das coisas e da realidade. No entanto, a práxis utilitária, no percurso histórico, produz objetivamente a sua contradição. Isso, porque, ela não se constitui simplesmente como um saber prático, mas se sustenta pela realização concreta; o que a torna elemento das relações econômicas e sociais. Assim, ela oportuniza ao trabalhador/associado um “novo” movimento dialético. Possibilitando, pela atividade cognoscitiva do sujeito, a apreensão da contradição a partir dessa realidade concreta; o que poderá refletir na qualidade da elaboração, ainda que no plano ideal, da atividade teleológica, caracterizada pela exigência prática. Esse processo denomina-se como: a dialética da práxis.
Resumo:
Essa tese doutoral procurou entender a precarização do trabalho e o adoecimento docente em instituições de ensino superior privadas. E partiu de uma opção teórica que considera o trabalho fundamental para o processo de hominização e humanização do homem e adotando como método investigativo o materialismo histórico dialético. Nesse sentido, procurou investigar o seguinte problema: que relação pode ser estabelecida entre a precarização do trabalho e a saúde do docente em instituições da rede privada de ensino superior? A partir do problema levantado algumas questões norteadoras surgiram diante da necessidade de orientar melhor a coleta e análise de dados: a) as principais manifestações de doenças ocorridas entre os trabalhadores docentes em IES privadas possuem relação com a precarização do trabalho dos mesmos? e b) que fatores relacionados ao exercício do magistério podem estar associados ao desenvolvimento de determinadas doenças nos professores? Essas questões configuraram a tese aqui defendida: o trabalho docente, em razão de sua precarização, tem uma relação bem íntima com o processo de adoecimento dos professores. Para a efetivação do estudo realizou-se uma pesquisa empírica junto a docentes de uma instituição de ensino superior da rede privada, localizada no município de Belém, mediante o emprego de entrevistas semiestruturadas cujos objetivos perseguidos eram: a) identificar as principais manifestações de doenças ocorridas entre os trabalhadores docentes em IES privadas e b) analisar se as doenças que acometem os docentes de IES privadas têm relação com a precarização do trabalho dos mesmos. De um modo geral, os dados revelaram que há, realmente, uma forte relação entre o tipo de exercício laboral dos professores e o desenvolvimento de um latente processo de adoecimento. Algo percebido durante a identificação de diversas manifestações de doenças verificadas entre os trabalhadores docentes. No que tange as doenças físicas, destaca-se como a principal manifestada pelos docentes problemas relativos à corda vocal, algo que parece ser comum ao grupo de profissionais que utilizam com muita frequência, sem descanso e de forma inadequada, a voz. No que concerne especificamente às doenças mentais, encontrou-se forte indícios da presença de estresse e também da síndrome de burnout, fatores que tornam o trabalho docente algo embrutecedor e incompatível com a ativação de uma vida saudável e plena. Concluindo, entende-se então que, de um modo geral, os dados indicam pistas e sinais de que há uma relação muito próxima entra a precarização do trabalho e o desenvolvimento de processos de adoecimento entre os docentes envolvidos na pesquisa empírica.
Resumo:
O estudo teve por objetivo analisar o modelo brasileiro de expansão da educação superior (ES) a partir das reformas e políticas públicas destinadas a essa educação, ocorridas no Brasil, com atenção às décadas de 1980 e 1990, a fim de compreender a dinâmica do processo de instalação, materialização e consolidação da interiorização da UFPA, no período do estudo, com vista a identificar e desvelar possíveis repercussões dessa experiência no trabalho dos docentes da Rede Estadual de Ensino no Estado do Pará. A expansão da ES é tema central e as repercussões da Interiorização da UFPA, no trabalho dos docentes da Rede de Educação Pública no Pará, o objeto amplo de estudo. O lócus da investigação foi o Campus Universitário da UFPA instalado no Município de Santarém, na Região Oeste do Pará, na Amazônia Brasileira. Buscou-se saber: como se apresentava a expansão da ES pública no Brasil no período do estudo? Quais eram os seus condicionantes? Quais fatores contribuíram para a UFPA tornar o acesso à ES pública realidade no Pará? Quais as repercussões da Interiorização da UFPA no trabalho dos docentes da Rede Estadual de Ensino? O estudo envolveu pesquisa bibliográfica e empírica, seu caráter é teórico-analítico exploratório e os pressupostos teórico-metodológicos se pautaram no materialismo histórico dialético. Para capturar, analisar e desvelar os indicadores que dão materialidade ao objeto de estudo, procurou-se articular o conhecimento teórico já produzido com o conteúdo de documentos oficiais e os dados coletados a partir dos depoimentos concedidos pelos quinze sujeitos entrevistados. A coleta de dados abrangeu Santarém, Óbidos, Alenquer e Itaituba, primeiros Núcleos vinculados ao Campus. O estudo mostrou que há uma estreita relação entre as mudanças ocorridas no mundo capitalista e as reformas políticas públicas, educacionais e trabalhistas, no país, influenciando a Educação Brasileira, o trabalho docente e a decisão da UFPA em expandir e consolidar suas atividades no interior do Pará, desde a experiência inicial. Em função dos condicionantes estruturais, a Interiorização da UFPA recebeu muitas críticas pertinentes, em função do modelo adotado no país que impôs e interpôs limitações à ES Brasileira e seu processo de expansão/interiorização, contudo, como mostram os depoimentos, repercutiu favoravelmente no trabalho dos docentes da Rede Estadual de Ensino no Oeste Paraense, nas décadas de 1980 e 1990, em relação à formação em nível de graduação; aquisição de novos conhecimentos; definição de uma nova postura profissional; melhorias salariais; possibilidade de ascensão de profissionais da educação para outros níveis de ensino; além de representar condição inicial para instalação e consolidação da oferta de ES (pública e privada) na região. A própria UFPA foi criada na primeira experiência formal de interiorização ocorrida no país, decretada pelo presidente Getúlio Vargas, sob a influência da Reforma Francisco Campos, na década de 1930. A expansão de sua atuação para o interior ocorreu a partir de acordos locais, regionais, nacionais e internacionais firmados a partir do final da década de 1960, como parte das políticas de expansão da ditadura militar ocorrida no país (1964-1985).
Resumo:
In this article, we discuss the contributions of Didactics for intentional pedagogical action of teachers devoted to children education. In this sense, we initially say to be essential the reflections which aim to search for foundations focused on the mobilization of future teachers for the action-reflection-action about the educational phenomena, aiming at the unveiling, with rigor and objectivity, of its multiple determinations within the capitalist relations . We believe that such unveiling is only possible in the light of a world view, a method and a praxis constituted in unison with historical materialism and its dialectic. Afterwards, we reflect on some of the principles of the Historical-Cultural Theory to understand of the active and mediator role teachers have in the process of humanization of young children and contributions of dialectical materialism to this reflection. Finally are detailed some aspects of a Didactics focused on training teachers for Children and early elementary school years’ education, which have guided our actions as teachers of the Pedagogy Course and reiterated by teachers’ narratives about their experience both in life and teaching, in search of new systematization modes, targeting an educational praxis due to the redefinition (theorization) and on the teaching practice by its very subjects.
Resumo:
Pós-graduação em Filosofia - FFC
Resumo:
While it is only in recent decades that scholars have begun to reconsider and problematize Buddhist conceptions of “freedom” and “agency,” the thought traditions of Asian Buddhism have for many centuries struggled with questions related to the issue of “liberation”—along with its fundamental ontological, epistemological and ethical implications. With the development of Marxist thought in the mid to late nineteenth century, a new paradigm for thinking about freedom in relation to history, identity and social change found its way to Asia, and confronted traditional religious interpretations of freedom as well as competing Western ones. In the past century, several attempts have been made—in India, southeast Asia, China and Japan—to bring together Marxist and Buddhist worldviews, with only moderate success (both at the level of theory and practice). This paper analyzes both the possibilities and problems of a “Buddhist materialism” constructed along Marxian lines, by focusing in particular on Buddhist and Marxist conceptions of “liberation.” By utilizing the theoretical work of Japanese “radical Buddhist” Seno’o Girō, I argue that the root of the tension lies with conceptions of selfhood and agency—but that, contrary to expectations, a strong case can be made for convergence between Buddhist and Marxian perspectives on these issues, as both traditions ultimately seek a resolution of existential determination in response to alienation. Along the way, I discuss the work of Marx, Engels, Gramsci, Lukàcs, Sartre, and Richard Rorty in relation to aspects of traditional (particularly East Asian Mahāyāna) Buddhist thought.
Resumo:
The role of matter has remained central to the making and the thinking of architecture, yet many attempts to capture its essence have been trapped in a dialectic tension between form and materiality, between material consistency and immaterial modes of perception, between static states and dynamic processes, between the real and the virtual, thus advancing an increasing awareness of the perplexing complexity of the material world. Within that complexity, the notion of agency – emerging from and within ecological, politico-economic and socio-cultural processes – calls for a reconceptualization of matter, and consequently processes of materialisation, offering a new understanding of context and space, approached as a field of dynamic relationships. In this context, cutting across boundaries between architectural discourse and practice as well as across the vast trans-disciplinary territory, this dissertation aims to illustrate a variety of design methodologies that have derived from the relational approach. More specifically, the intention is to offer new insights into spatial epistemologies embedded within the notion of atmosphere – commonly associated with the so-called New Phenomenology – and to reflect upon its implications for architectural production. In what follows, the intended argumentation has a twofold dimension. First, through a scrutiny of the notion of atmosphere, the aim is to explore ways of thinking and shaping reality through relations, thus acknowledging the aforementioned complexity of the material universe disclosed through human and non-human as well as material and immaterial forces. Secondly, despite the fact that concerns for atmospherics have flourished over the last few decades, the objective is to reveal that the conceptual foundations and procedures for the production of atmosphere might be found beneath the surface of contemporary debates. Hence, in order to unfold and illustrate previously advocated assumptions, an archaeological approach is adopted, tracing a particular projective genealogy, one that builds upon an atmospheric awareness. Accordingly, in tracing such an atmospheric awareness the study explores the notoriously ambiguous nature and the twofold dimension of atmosphere – meteorological and aesthetic – and the heterogeneity of meanings embedded in them. In this context, the notion of atmosphere is presented as parallactic. It transgresses the formal and material boundaries of bodies. It calls for a reevaluation of perceptual experience, opening a new gap that exposes the orthodox space-bodyenvironment relationships to questioning. It offers to architecture an expanded domain in which to manifest itself, defining architectural space as a contingent construction and field of engagement, and presenting matter as a locus of production/performance/action. Consequently, it is such an expanded or relational dimension that constitutes the foundation of what in the context of this study is to be referred to as affective tectonics. Namely, a tectonics that represents processual and experiential multiplicity of convergent time and space, body and environment, the material and the immaterial; a tectonics in which matter neither appears as an inert and passive substance, nor is limited to the traditionally regarded tectonic significance or expressive values, but is presented as an active element charged with inherent potential and vitality. By defining such a relational materialism, the intention is to expand the spectrum of material attributes revealing the intrinsic relationships between the physical properties of materials and their performative, transformative and affective capacities, including effects of interference and haptic dynamics – i.e. protocols of transmission and interaction. The expression that encapsulates its essence is: ACTIVE MATERIALITY RESUMEN El significado de la materia ha estado desde siempre ligado al pensamiento y el quehacer arquitectónico. Sin embargo, muchos intentos de capturar su esencia se han visto sumergidos en una tensión dialéctica entre la forma y la materialidad, entre la consistencia material y los modos inmateriales de la percepción, entre los estados estáticos y los procesos dinámicos, entre lo real y lo virtual, revelando una creciente conciencia de la desconcertante complejidad del mundo material. En esta complejidad, la noción de la operatividad o capacidad agencial– que emerge desde y dentro de los procesos ecológicos, políticos y socio-culturales– requiere de una reconceptualización de la materia y los procesos inherentes a la materialización, ofreciendo una nueva visión del contexto y el espacio, entendidos como un campo relacional dinámico. Oscilando entre el discurso arquitectónico y la práctica arquitectónica, y atravesando un extenso territorio trans-disciplinar, el objetivo de la presente tesis es ilustrar la variedad de metodologías proyectuales que emergieron desde este enfoque relacional. Concretamente, la intención es indagar en las epistemologías espaciales vinculadas a la noción de la atmósfera– generalmente asociada a la llamada Nueva Fenomenología–, reflexionando sobre su impacto en la producción arquitectónica. A continuación, el estudio ofrece una doble línea argumental. Primero, a través del análisis crítico de la noción de atmósfera, el objetivo es explorar maneras de pensar y dar forma a la realidad a través de las relaciones, reconociendo la mencionada complejidad del universo material revelado a través de fuerzas humanas y no-humanas, materiales e inmateriales. Segundo, a pesar de que el interés por las atmósferas ha florecido en las últimas décadas, la intención es demostrar que las bases conceptuales y los protocolos proyectuales de la creación de atmósferas se pueden encontrar bajo la superficie de los debates contemporáneos. Para corroborar e ilustrar estas hipótesis se propone una metodología de carácter arqueológico, trazando una particular genealogía de proyectos– la que se basa en una conciencia atmosférica. Asimismo, al definir esta conciencia atmosférica, el estudio explora tanto la naturaleza notoriamente ambigua y la dimensión dual de la atmósfera– meteorológica y estética–, como la heterogeneidad de significados derivados de ellas. En este contexto, la atmósfera se entiende como un concepto detonante, ya que sobrepasa los limites formales y materiales de los cuerpos, llevando a la re-evaluación de la experiencia perceptiva y abriendo a preguntas la ortodoxa relación espacio- cuerpo-ambiente. En consecuencia, la noción de la atmósfera ofrece a la arquitectura una dimensión expandida donde manifestarse, definiendo el espacio como una construcción contingente, performativa y afectiva, y presentando la materia como locus de producción/ actuación/ acción. Es precisamente esta dimensión expandida relacional la que constituye una base para lo que en el contexto del presente estudio se define como una tectónica afectiva. Es decir, una tectónica que representa una multiplicidad procesual y experiencial derivada de la convergencia entre el tiempo y el espacio, el cuerpo y el entorno, lo material y lo inmaterial; una tectónica en la que la materia no aparece como una substancia pasiva e inerte, ni es limitada al significado considerado tradicionalmente constructivo o a sus valores expresivos, sino que se presenta como elemento activo cargado de un potencial y vitalidad inherentes. A través de la definición de este tipo de materialismo afectivo, la intención es expandir el espectro de los atributos materiales, revelando las relaciones intrínsecas entre las propiedades físicas de los materiales y sus capacidades performativas, transformativas y afectivas, incluyendo efectos de interferencias y dinámicas hápticas– o dicho de otro modo, protocolos de transmisión e interacción. Una expresión que encapsula su esencia vendría a ser: MATERIALIDAD ACTIVA
Resumo:
Interleaved with unnumbered pages of manuscript notes.
Resumo:
Mode of access: Internet.
Resumo:
Mode of access: Internet.