795 resultados para Demographic policies
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Frailty is a syndrome that leads to practical harm in the lives of elders, since it is related to increased risk of dependency, falls, hospitalization, institutionalization, and death. The objective of this systematic review was to identify the socio-demographic, psycho-behavioral, health-related, nutritional, and lifestyle factors associated with frailty in the elderly. A total of 4,183 studies published from 2001 to 2013 were detected in the databases, and 182 complete articles were selected. After a comprehensive reading and application of selection criteria, 35 eligible articles remained for analysis. The main factors associated with frailty were: age, female gender, black race/color, schooling, income, cardiovascular diseases, number of comorbidities/diseases, functional incapacity, poor self-rated health, depressive symptoms, cognitive function, body mass index, smoking, and alcohol use. Knowledge of the complexity of determinants of frailty can assist the formulation of measures for prevention and early intervention, thereby contributing to better quality of life for the elderly.
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The aim of the present study was to identify factors associated with the occurrence of falls among elderly adults in a population-based study (ISACamp 2008). A population-based cross-sectional study was carried out with two-stage cluster sampling. The sample was composed of 1,520 elderly adults living in the urban area of the city of Campinas, São Paulo, Brazil. The occurrence of falls was analyzed based on reports of the main accident occurred in the previous 12 months. Data on socioeconomic/demographic factors and adverse health conditions were tested for possible associations with the outcome. Prevalence ratios (PR) were estimated and adjusted for gender and age using the Poisson multiple regression analysis. Falls were more frequent, after adjustment for gender and age, among female elderly participants (PR = 2.39; 95% confidence interval (95% CI) 1.47 - 3.87), elderly adults (80 years old and older) (PR = 2.50; 95% CI 1.61 - 3.88), widowed (PR = 1.74; 95% CI 1.04 - 2.89) and among elderly adults who had rheumatism/arthritis/arthrosis (PR = 1.58; 95% CI 1.00 - 2.48), osteoporosis (PR = 1.71; 95% CI 1.18 - 2.49), asthma/bronchitis/emphysema (PR = 1,73; 95% CI 1.09 - 2.74), headache (PR = 1.59; 95% CI 1.07 - 2.38), mental common disorder (PR = 1.72; 95% CI 1.12 - 2.64), dizziness (PR = 2.82; 95% CI 1.98 - 4.02), insomnia (PR = 1.75; 95% CI 1.16 - 2.65), use of multiple medications (five or more) (PR = 2.50; 95% CI 1.12 - 5.56) and use of cane/walker (PR = 2.16; 95% CI 1.19 - 3,93). The present study shows segments of the elderly population who are more prone to falls through the identification of factors associated with this outcome. The findings can contribute to the planning of public health policies and programs addressed to the prevention of falls.
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Brazilian epidemiological studies on rheumatoid arthritis are scarce, mainly in the northeast; thus many data currently available originate from the international literature. To describe demographic, clinical and serological characteristics of patients with rheumatoid arthritis (RA) followed-up by the same physician, in state of Piauí, Brazil. Data were collected between August 2010 and March 2013, in three health services of Piauí that provided health care in Rheumatology: a university-affiliated hospital, a public outpatient clinic and a private clinic. The numbers represent mean ± SD or percentage: 47.5±11.03 years-old non-Caucasian woman, non-smoker (59.2%), low educational level, mean disease duration of 7.7 years ± 7.6, and major extra-articular manifestations were rheumatoid nodules (19.4%) and sicca syndrome (46.9%). Features of rheumatoid arthritis obtained in this study are similar to those found in some national and international studies, but we observed higher female preponderance and illiteracy rate, in addition to a moderately severe erosive disease on average, with frequent sicca and other extra-articular manifestations.
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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
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This paper reviews the historical development of public health policies in Brazil and the insertion of oral health in this context. Since 1988, Brazil established a Unified National Health System ("Sistema Único de Saúde" - SUS), which was conceived to assure access to health actions and services, including oral health. However, a history of lack of access to health services and the health problems faced by the Brazilian population make the process of building and consolidating the SUS extremely challenging. Since 2004, the Oral Health National Policy has proposed a reorientation of the health care model, supported by an adaptation of the working system of Oral Health teams so that they include actions of health promotion, protection and recovery. Human resources should be prepared to act in this system. The qualifying process must take in consideration knowledge evolution, changes in the work process and changes in demographical and epidemiological aspects, according to a perspective of maintaining a balance between technique and social relevance.
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O envelhecimento da população mundial é um fato concreto e de conhecimento público. O Brasil inicia seu processo de transição demográfica seguindo o padrão mundial: o aumento do número de idosos com possibilidade de atingir elevadas faixas etárias, o que traz a necessidade de pesquisas nesse campo, devido à demanda apresentada por essa nova parcela da população. A questão da violência doméstica contra idosos tem se ampliado e sugere necessidade de maior campo de investigação nessa área, dado o risco suposto ao qual essa população mais idosa está submetida. O objetivo deste artigo é verificar os estudos relacionados ao tema já realizados no Brasil e em diferentes países, com enfoque epidemiológico. O trabalho apresenta diversos pontos de abordagem da violência contra idosos, considerando questões relacionadas à cultura do envelhecimento, ações de políticas públicas, atuação de equipes de saúde, definição do termo abordado, aspectos legais e éticos da violência contra o idoso. Tal estudo permite ao pesquisador analisar os diferentes aspectos que envolvem a temática, demonstrando a necessidade de pesquisas específicas direcionadas ao tema.
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OBJETIVO: Descrever as prevalências de consumo abusivo e dependência de álcool em população adulta de 20 a 59 anos no Estado de São Paulo, e suas associações com variáveis demográficas e socioeconômicas. MÉTODOS: Inquérito domiciliar do tipo transversal (ISA-SP), em quatro áreas do Estado de São Paulo: a) Região Sudoeste da Grande São Paulo, constituída pelos Municípios de Taboão da Serra, Itapecerica da Serra e Embu; b) Distrito do Butantã, no Município de São Paulo; c) Município de Campinas e; d) Município de Botucatu. Foi considerado consumo abusivo de álcool a ingestão em dia típico de 30 gramas ou mais de etanol para os homens, e 24 gramas ou mais para as mulheres. A dependência de álcool foi caracterizada pelo questionário CAGE. Análises bivariadas e multivariadas dos dados foram realizadas a partir de Modelos de Regressão de Poisson. Todas as análises foram estratificadas por sexo. RESULTADOS: Em 1.646 adultos entrevistados, a prevalência de consumo abusivo de álcool foi de 52,9% no sexo masculino e 26,8% no sexo feminino. Quanto à dependência de álcool, foram observadas duas ou mais respostas positivas no teste CAGE em 14,8% dos homens e em 5,4% das mulheres que relataram consumir álcool. Isto corresponde a uma prevalência populacional de dependência de 10,4% nos homens e 2,6% nas mulheres. O consumo abusivo de álcool no sexo masculino apresentou associação inversa à faixa etária e associação direta à escolaridade e ao tabagismo. No sexo feminino, observou-se associação direta do consumo abusivo de álcool com a escolaridade e o tabagismo, e com as situações conjugais sem companheiro. A dependência de álcool no sexo masculino associou-se a não exercer atividade de trabalho e à baixa escolaridade. No sexo feminino não houve associação do CAGE com nenhuma das variáveis estudadas. CONCLUSÕES: Pela alta prevalência de consumidores e dependentes, é essencial a identificação dos segmentos sociodemográficos mais vulneráveis ao consumo abusivo e dependência de álcool. As associações entre a dependência/abuso e não estar exercendo atividade de trabalho, no sexo masculino, e a maior prevalência em mulheres de escolaridade universitária, sugerem componentes para programas de intervenção e controle.
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INTRODUÇÃO: A prevalência da obesidade vem aumentando entre adultos nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil, a obesidade entre adultos atingiu entre 2008 a 2009 pelo menos 10% da população. OBJETIVOS: Com base nos dados do VIGITEL, neste trabalho, serão estimadas a incidência e a persistência da obesidade entre brasileiros adultos no período de 2006 a 2009. MÉTODOS: Nas amostras de 2006 a 2009, foram utilizados casos com registros demográficos, socioeconômicos e antropométricos completos. As estimativas foram expandidas para a população brasileira em 2007. A estimativa do risco relativo (RR) para incidência e persistência da obesidade ou excesso de peso entre homens e mulheres foi feita com regressão múltipla de Poisson, e ajustada para hábito de fumar, idade e atividade física. RESULTADOS: A incidência do excesso de peso entre indivíduos com peso baixo ou normal, aos 20 anos, é estimada em 40%, no sexo masculino, e em 30%, no feminino. A persistência da obesidade, por sua vez, é estimada em 65%, no sexo masculino, e em 47%, no feminino. O gradiente da obesidade como função da escolarização é virtualmente nulo no sexo masculino. Entre mulheres, o gradiente é negativo, com associações lineares e estatisticamente significantes. CONCLUSÃO: Essas características, associadas à forte expansão da obesidade entre adultos jovens detectada em outros estudos, apontam a urgência da utilização de políticas públicas mais incisivas e efetivas, que reduzam a exposição da população à alimentação com má qualidade nutricional e desenvolvam ações voltadas à promoção da atividade física.
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Ao longo dos últimos vinte e cinco anos, a organização do sistema de saúde na Espanha vem adotando diversas medidas que reorientaram seu gerenciamento, melhoraram sua eficiência e aprimoraram seu sistema de financiamento, resultado de profundas reformas e da introdução de novos instrumentos de gestão. Este artigo é resultado de uma análise documental que objetivou descrever a trajetória de conformação do sistema de saúde espanhol e sua organização na contemporaneidade. Apresenta alguns determinantes históricos que tornaram possíveis as reformas no setor sanitário, como a descentralização para o nível das Comunidades Autônomas, a incorporação de mecanismos de coordenação e a integração e o financiamento dos novos e distintos formatos organizativos coexistentes no país. Além disso, identifica desafios que emergem no cenário atual do Sistema Nacional de Saúde, como o fenômeno da imigração, o avançado processo de transição demográfica, a crescente demanda por melhorias na qualidade da atenção e de incorporação tecnológica. Todos esses fatores influem na sustentabilidade do sistema, o que motivou a criação de mais um espaço para estabelecimentos de consensos sobre o papel fundamental do sistema sanitário para o Estado de Bem-Estar espanhol.
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OBJETIVO: Estabelecer a evolução da prevalência de desnutrição na população brasileira de crianças menores de cinco anos de idade entre 1996 e 2007 e identificar os principais fatores responsáveis por essa evolução.MÉTODOS: Os dados analisados procedem de inquéritos "Demographic Health Surveys" realizados no Brasil em 1996 e 2006/7 em amostras probabilísticas de cerca de 4 mil crianças menores de cinco anos. A identificação dos fatores responsáveis pela variação temporal da prevalência da desnutrição (altura-para-idade inferior a -2 escores z; padrão OMS 2006) considerou mudanças na distribuição de quatro determinantes potenciais do estado nutricional. Modelagem estatística da associação independente entre determinante e risco de desnutrição em cada inquérito e cálculo de frações atribuíveis parciais foram utilizados para avaliar a importância relativa de cada fator na evolução da desnutrição infantil. RESULTADOS: A prevalência da desnutrição foi reduzida em cerca de 50%: de 13,5% (IC 95%: 12,1%;14,8%) em 1996 para 6,8% (5,4%;8,3%) em 2006/7. Dois terços dessa redução poderiam ser atribuídos à evolução favorável dos quatro fatores estudados: 25,7% ao aumento da escolaridade materna; 21,7% ao crescimento do poder aquisitivo das famílias; 11,6% à expansão da assistência à saúde e 4,3% à melhoria nas condições de saneamento.CONCLUSÕES: A taxa anual de declínio de 6,3% na proporção de crianças com déficits de altura-para-idade indica que em cerca de mais dez anos a desnutrição infantil poderia deixar de ser um problema de saúde pública no Brasil. A conquista desse resultado dependerá da manutenção das políticas econômicas e sociais que têm favorecido o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e de investimentos públicos que permitam completar a universalização do acesso da população brasileira aos serviços essenciais de educação, saúde e saneamento
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OBJECTIVE: To review the effectiveness of school food and nutrition policies world wide in improving the school food environment, student's dietary intake, and decreasing overweight and obesity. METHODS: Systematic review of published and unpublished literature up to November 2007 of three categories of nutrition policy; nutrition guidelines, regulation of food and/or beverage availability, and price interventions applied in preschools, primary and secondary schools. RESULTS: 18 studies met the inclusion criteria. Most evidence of effectiveness was found for the impact of both nutrition guidelines and price interventions on intake and availability of food and drinks, with less conclusive research on product regulation. Despite the introduction of school food policies worldwide few large scale or national policies have been evaluated, and all included studies were from the USA and Europe. CONCLUSION: Some current school policies have been effective in improving the food environment and dietary intake in schools, but there is little evaluation of their impact on BMI. As schools have been proposed worldwide as a major setting for tackling childhood obesity it is essential that future policy evaluations measure the long term effectiveness of a range of school food policies in tackling both dietary intake and overweight and obesity.
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Previous studies found students who both work and attend school undergo a partial sleep deprivation that accumulates across the week. The aim of the present study was to obtain information using a questionnaire on a number of variables (e.g., socio-demographics, lifestyle, work timing, and sleep-wake habits) considered to impact on sleep duration of working (n=51) and non-working (n=41) high-school students aged 14-21 yrs old attending evening classes (19:00-22:30 h) at a public school in the city of So Paulo, Brazil. Data were collected for working days and days off. Multiple linear regression analyses were performed to assess the factors associated with sleep duration on weekdays and weekends. Work, sex, age, smoking, consumption of alcohol and caffeine, and physical activity were considered control variables. Significant predictors of sleep duration were: work (p < 0.01), daily work duration (8-10 h/day; p < 0.01), sex (p=0.04), age 18-21 yrs (0.01), smoking (p=0.02) and drinking habits (p=0.03), irregular physical exercise (p < 0.01), ease of falling asleep (p=0.04), and the sleep-wake cycle variables of napping (p < 0.01), nocturnal awakenings (p < 0.01), and mid-sleep regularity (p < 0.01). The results confirm the hypotheses that young students who work and attend school showed a reduction in night-time sleep duration. Sleep deprivation across the week, particularly in students working 8-10 h/day, is manifested through a sleep rebound (i.e., extended sleep duration) on Saturdays. However, the different roles played by socio-demographic and lifestyle variables have proven to be factors that intervene with nocturnal sleep duration. ) The variables related to the sleep-wake cycle naps and night awakenings proved to be associated with a slight reduction in night-time sleep, while regularity in sleep and wake-up schedules was shown to be associated with more extended sleep duration, with a distinct expression along the week and the weekend. Having to attend school and work, coupled with other socio-demographic and lifestyle factors, creates an unfavorable scenario for satisfactory sleep duration
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The State Reform processes combined with the emergence and use of Information and Communication Technology (ICT) originated electronic government policies and initiatives in Brazil. This paper dwells on Brazilian e-government by investigating the institutional design it assumed in the state's public sphere, and how it contributed to outcomes related to e-gov possibilities. The analyses were carried out under an interpretativist perspective by making use of Institutional Theory. From the analyses of interviews with relevant actors in the public sphere, such as state secretaries and presidents of public ICT companies, conclusions point towards low institutionalization of e-gov policies. The institutional design of Brazilian e-gov limits the use of ICT to provide integrated public services, to amplify participation and transparency, and to improve public policies management.
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We describe the effect of influenza-like illness (ILI) during the outbreak of pandemic (H1N1) 2009 on health care worker (HCW) absenteeism and compare the effectiveness and cost of 2 sick leave policies for HCWs with suspected influenza. We assessed initial 2-day sick leaves plus reassessment until the HOW was asymptomatic (2-day + reassessment policy), and initial 7-day sick leaves (7-day policy). Sick leaves peaked in August 2009: 3% of the workforce received leave for ILI. Costs during May October reached R$798,051.87 (approximate to US $443,362). The 7-day policy led to a higher monthly rate of sick leave days per 100 HCWs than did the 2-day + reassessment policy (8.72 vs. 3.47 days/100 HCWs; p<0.0001) and resulted in higher costs (US $609 vs. US $1,128 per HCW on leave). ILI affected HCW absenteeism. The 7-day policy was more costly and not more effective in preventing transmission to patients than the 2-day + reassessment policy.