59 resultados para Dasypus novemcintus
Resumo:
São apresentados dados de atualização epidemiológica, clínica, diagnóstica e terapêutica relativos à paracoccidioidomicose. Discute-se a importância epidemiológica resultante do isolamento do Paracoccidioides brasiliensis a partir do tatu (Dasypus novemcinctus) em regiões do Brasil e Colômbia, assim como dos resultados de inquéritos soroepidemiológicos em cães e do surgimento do primeiro caso de paracoccidioidomicose doença em cão. As dificuldades de isolamento do fungo a partir do solo são correlacionadas com novos informes de investigação epidemiológica. São apresentados aspectos clínicos das manifestações da forma aguda da doença, assim como das manifestações da neuroparacoccidioidomicose e da enfermidade associada à infecção pelo HIV. Discute-se o papel da sorologia e da técnica da PCR no diagnóstico e dos possíveis avanços no tratamento da paracoccidioidomicose com os novos derivados triazólicos.
Resumo:
Os Autores analisaram soros de 47 Cannis familiaris, de 9 Felis cattus, de 64 Didelphis marsupialis aurita, de 9 Dasypus novemcinctus, de 4 Cabassous tatouay e de 29 Rattus rattus, através da reação de imunofluorescência indireta, para pesquisar a presença de anticorpos anti Toxoplasma gondii. Estes foram encontrados apenas em C. familiaris (63,8%) e em D. m. aurita (4,7%). Frente aos resultados obtidos, os Autores sugerem que novas pesquisas nesta área sejam realizadas, para que se conheça melhor a importância epidemiológica de várias espécies animais na disseminação da toxoplasmose.
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The habitat of the mycelial saprobic form of Paracoccidio ides brasiliensis, which produces the infectious propagula, has not been determined and has proven difficult for mycologists to describe. The fungus has been rarely isolated from the environment, the disease has a prolonged latency period and no outbreaks have been reported. These facts have precluded the adoption of preventive measures to avoid infection. The confirmation of natural infections in nine-banded armadillos (Dasypus novemcinctus) with P. brasiliensis, in high frequency and wide geographic distribution, has opened new avenues for the study and understanding of its ecology. Armadillos belong to the order Xenarthra, which has existed in South America ever since the Paleocene Era (65 million years ago), when the South American subcontinent was still a detached land, before the consolidation of what is now known as the American continent. on the other hand, strong molecular evidence suggests that P. brasiliensis and other dimorphic pathogenic fungi - such as Blastomyces dermatitidis, Coccidioides immitis and Histoplasma capsulatum - belong to the family Onygenaceae sensu Into (order Onygenales, Ascomycota), which appeared around 150 million years ago.P. brasiliensis ecology and relation to its human host are probably linked to the fungal evolutionary past, especially its long coexistence with and adaptation to animal hosts other than Homo sapiens, of earlier origin. Instead of being a blind alley, the meaning of parasitism for dimorphic pathogenic fungi should be considered as an open two-way avenue, in which the fungus may return to the environment, therefore contributing to preserve its teleomorphic (sexual) and anamorphic (asexual) forms in a defined and protected natural habitat. (c) 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The biosynthesis of chondroitinase and hyaluronidase by different isolates of Paracoccidioides brasiliensis was investigated in 20 strains isolated from patients (17 strains), a penguin (Pygocelis adeliae, one strain), an armadillo (Dasypus novemcinctus, one strain) and the environment (dog food, one strain). All the P. brasiliensis isolates studied had the ability to produce chondroitinase and hyaluronidase, although differences in colony morphology and enzyme production were detected among them. These results suggest that further investigations should be carried out in the clinical field in order to clarify the potential role of P. brasiliensis enzyme production in the pathogenesis of paracoccidioidomycosis.
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Background. Several pathogens that cause important zoonotic diseases have been frequently associated with armadillos and other xenarthrans. This mammal group typically has evolved on the South American continent and many of its extant species are seriously threatened with extinction. Natural infection of armadillos with Paracoccidioides brasiliensis in hyperendemic areas has provided a valuable opportunity for understanding the role of this mammal in the eco-epidemiology of Paracoccidioidomycosis (PCM), one of the most important systemic mycoses in Latin America. Findings. This study aimed to detect P. brasiliensis in different xenarthran species (Dasypus novemcinctus, Cabassous spp., Euphractus sexcinctus, Tamandua tetradactyla and Myrmecophaga tridactyla), by molecular and mycological approaches, in samples obtained by one of the following strategies: i) from road-killed animals (n = 6); ii) from naturally dead animals (n = 8); iii) from animals that died in captivity (n = 9); and iv) from living animals captured from the wild (n = 2). Specific P. brasiliensis DNA was detected in several organs among 7/20 nine-banded armadillos (D. novemcinctus) and in 2/2 anteaters (M. tridactyla). The fungus was also cultured in tissue samples from one of two armadillos captured from the wild. Conclusion. Members of the Xenarthra Order, especially armadillos, have some characteristics, including a weak cellular immune response and low body temperature, which make them suitable models for studying host-pathogen interaction. P. brasiliensis infection in wild animals, from PCM endemic areas, may be more common than initially postulated and reinforces the use of these animals as sentinels for the pathogen in the environment. © 2009 Bagagli et al; licensee BioMed Central Ltd.
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Taking into account that paracoccidioidomycosis infection occurs by inhalation of the asexual conidia produced by Paracoccidioides spp. in its saprobic phase, this work presents the collection of aerosol samples as an option for environmental detection of this pathogen, by positioning a cyclonic air sampler at the entrance of armadillo burrows. Methods included direct culture, extinction technique culture and Nested PCR of the rRNA coding sequence, comprising the ITS1-5.8S-ITS2 region. In addition, we evaluated one armadillo (Dasypus novemcinctus) as a positive control for the studied area. Although the pathogen could not be isolated by the culturing strategies, the aerosol sampling associated with molecular detection through Nested PCR proved the best method for discovering Paracoccidioides spp. in the environment. Most of the ITS sequences obtained in this investigation proved to be highly similar with the homologous sequences of Paracoccidioides lutzii from the GenBank database, suggesting that this Paracoccidioides species may not be exclusive to mid-western Brazil as proposed so far. © 2013 ISHAM.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Doenças Tropicais - FMB
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Os Xenarthra são o grupo de mamíferos que inclui os tatus, os tamanduás e as preguiças. A América do Sul serviu de cenário para a história natural do grupo que, somente no fim do Cenozóico, dispersou-se para a América Central e, com uma perda de variedade, chegou à América do Norte e à algu-mas ilhas do Caribe. Trinta e uma espécies estão descritas dentro da linha-gem dos Xenarthra. Elas estão classificadas em 13 gêneros, quatro famílias (Bradypodidae, Megalonychidae, Myrmecophagidae e Dasypodidae) e duas ordens (Cingulata e Pilosa). A filogenia deste grupo tem sido alvo de diver-sas pesquisas que analisaram tanto dados morfológicos, quanto moleculares. Delsuc et al. (2003) analisaram seqüências de genes mitocondriais e nucleares e confirmaram a monofilia das três subfamílias (Dasypodinae, Euphacti-nae e Tolypeutinae) inclusas na família Dasypodidae. Delsuc et al. (2003) geraram a seguinte árvore: (((Bradypus, Choloepus)100, ((Myrmecophaga, Tamandua)100, Cyclopes)100), ((D. kappleri, D. novemcinctus)100, (Toly-pentes, (Priodontes, Cabassous)54)100, (Zaedyus, (Euphractus, Chaetophrac-tus)60)100)). Gaudin (2005) apresentou um trabalho que reviu e ampliou as análises morfológicas apresentadas até então, concluindo que os tatus atu-ais estão divididos em dois grupos, um mais basal (Dasypodinae) e outro mais derivado (Euphractinae), de acordo com o seguinte arranjo: (Bradypus, Tamandua), (Dasypus, (Priodontes, (Cabassous, (Tolypeutes, (Euphractus, Chaetophractus, (Zaedyus, Chlamyphorus)42)36)72)72)40)85). Neste traba-lho utilizou-se parte do gene mitocondrial rRNA 16S de 12 táxons atu-ais de Xenarthra para analisar a filogenia do grupo através do critério de máxima verossimilhança. Nossos resultados são apresentados analisando-se o gene 16S e analisando o banco de dados do 16S mais o de Delsuc et al. (2003). Nas duas situações, as filogenias apresentadas apóiam os resulta-dos de Delsuc et al. (2003): (Bradypus, (Choloepus, ((Cyclopes, (Myrme-cophaga, Tamandua)100)100, (Dasypus, (((Cabassous, Priodontes)68, Toly-peutes)100,((Chaetophractus, Euphractus)65, Zaedyus)100)100)100)100)100). Uma melhora nos valores de bootstrap nos ramos dentro das sub-famílias da família Dasypodidae é percebida em relação ao trabalho de Delsuc et al. (2003). Acreditamos que Elementos de Transposição do tipo (LINES) são os marcadores moleculares mais adequados para confirmar o arranjo obtido com as seqüências de genes mitocondriais e nucleares.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)